Li uma obra de Collin McGinn em
2017, logo depois de um Congresso sobre “Relação mente-cérebro” indicado
por um dos conferencistas. Por ser um tema tão importante para as minhas
pesquisas, minhas leituras, hoje retomei para releitura da semana, sem
interromper as atividades obrigatórias e cumprimento dos inúmeros prazos.
Naquela obra o meu foco foi na tese
dele de que há problemas demais que foram criados na busca de soluções!
Alguns, para ele, sem solução.
Aqui,
a discussão parte da reflexão sobre o que é a “mente?”
Portanto,
“O que caracteriza a mente? Esta é a questão que percorre todo o livro.
O autor procura a resposta com uma ousadia e um arrojo raras vezes encontrados
na escrita filosófica, cobrindo os principais tópicos da filosofia da mente
numa introdução acessível e estimulante: o corpo e a mente, a natureza do
conhecimento, a relação entre pensamento e linguagem, a acção, o ser e, em
particular, a consciência e a dificuldade de conjugar as duas perspectivas
muito diferentes geradas pela introspecção e pela observação das outras
pessoas.
Nesta edição revista e actualizada do livro que já é um clássico acrescentaram-se três capítulos: a consciência, a ciência cognitiva e o conteúdo mental, incorporando os desenvolvimentos filosóficos mais recentes nestas áreas. É adoptado um ponto de vista particular que acentua a consciência, mas a intenção continua a ser compreender os problemas filosóficos e formalizar de modo acessível as dificuldades profundas da teorização sobre a mente.”
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