Blog criado para breves reflexões sobre: Filosofia, Metafísica; Ética, Bioética (Relações entre ciência, tecnologia e impactos éticos), Deontologia (Kant). Filosofia clássica alemã: herança kantiana. Ciência x Religião. Espiritualidade e saúde. “Problema mente-corpo" (Frontiers of the mind-brain). Memória. Subjetividade. História e Filosofia da Psicologia e da Biologia. Ênfase no estudo das obras de Immanuel Kant, Hegel, Epicteto, Kierkegaard, Schleiermacher, Jaspers; Habermas.
sábado, 29 de setembro de 2018
A ATUALIDADE DO IDEALISMO ALEMÃO
"A atualidade do idealismo
alemão” (Robert B. Pippin) conecta duas afirmações: primeiro, a de que as inovações conceituais das grandes figuras da tradição
filosófica alemã, especialmente Kant e Hegel, continuam a ser de interesse
filosófico excepcional. Por outro lado, a de que uma série de interpretações
clássicas destes termos não alcançaram a sua radicalidade ainda; todo o seu
potencial filosófico. Para apontar, precisamente, este déficit e para
solucioná-lo Pippin apresenta essa obra.”
"Die Aktualität des Deutschen
Idealismus":
Robert B. Pippin verbindet zwei
Behauptungen: Zum einen, dass die begrifflichen Neuerungen, die die großen
Figuren der deutschen philosophischen Tradition, allen voran Kant und
Hegel, entwickelt haben, nach wie vor von herausragendem philosophischem
Interesse sind. Zum anderen, dass eine Reihe klassischer Deutungen dieser
Begriffe weder deren Radikalität noch deren philosophisches Potenzial in den
Blick bekommen. Dieses Manko präzise zu benennen und zu beheben ist das Ziel
dieses Bandes:
LINK: http://shrk.vg/RPippin-Idealismus
______.
______.
Robert B. Pippin, geboren
1948, ist Professor für Philosophie an der Universität Chicago sowie
Mitglied des dortigen Committee on Social Thought. Er lehrte u. a. in San
Diego, Amsterdam und Berlin, wo er auch Fellow am Wissenschaftskolleg war. 2011
hatte er den Schiller-Lehrstuhl der Universität Jena inne.
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
SOBRE O QUE ESTÁ SOB NOSSO CONTROLE E O QUE NÃO ESTÁ
Como sempre, tenho escolhido um tema para reflexão da manhã, da noite, da tarde ou em qualquer momento do dia. Tem sido de grande valia reforçar-me à medida que retorno aos antigos textos da minha formação básica, donde venho me apoiando para fincar as bases de um pensamento próprio, sem a pretensão da originalidade, ao que eu possa fazer essa base autêntica, minha. Sempre, com isso, me aproximo dos grandes clássico.
Aqui, uma reflexão de Epictetus:
“[1.1] Das coisas existentes, algumas
são encargos nossos; outras não. São encargos nossos o juízo, o impulso, o
desejo, a repulsa – em suma: tudo quanto seja ação nossa. Não são encargos
nossos o corpo, as posses, a reputação, os cargos públicos – em suma: tudo
quanto não seja ação nossa.
[1.2] Por natureza, as coisas que são
encargos nossos são livres, desobstruídas, sem entraves. As que não são
encargos nossos são débeis, escravas, obstruídas, de outrem.
[1.3] Lembra então que, se pensares
livres as coisas escravas por natureza e tuas as de outrem, tu te farás
entraves, tu te afligirás, tu te inquietarás, censurarás tanto os deuses como
os homens. Mas se pensares teu unicamente o que é teu, e o que é de outrem,
como o é, de outrem, ninguém jamais te constrangerá, ninguém te fará
obstáculos, não censurarás ninguém, nem acusarás quem quer que seja, de modo
algum agirás constrangido, ninguém te causará dano, não terás inimigos, pois
não serás persuadido em relação a nada nocivo.
[1.4] Então, almejando coisas de
tamanha importância, lembra que é preciso que não te empenhes de modo comedido,
mas que abandones completamente algumas coisas e, por ora, deixes outras para
depois. Mas se quiseres aquelas coisas e também ter cargos e ser rico, talvez
não obtenhas estas duas últimas, por também buscar as primeiras, e
absolutamente não atingirás aquelas coisas por meio das quais unicamente
resultam a liberdade e a felicidade.
[1.5] Então pratica dizer prontamente
a toda representação bruta: “És representação e de modo algum o que se
afigura”. Em seguida, examina-a e testa-a com essas mesmas regras que possuis,
em primeiro lugar e principalmente se é sobre coisas que são encargos nossos ou
não. E caso esteja entre as coisas que não sejam encargos nossos, tem à mão
que: “Nada é para mim”.”
______.
EPICTETO. Encheirídion. (Edição Bilíngue).
Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão:
Universidade Federal de Sergipe, 2012. 96 p
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
PAZ E SERENIDADE
Meus grandes temas nas reflexões atuais.
Longe de mim perseverar em estratégias antigas, que faziam de mim um indivíduo pessimista! Difícil corrigir isso senão com passos firmes na constituição de paz e serenidade, aparando arestas; pois que...:
Retraçando de vez um caminho novo, é imperativo "Matar o homem velho". As ideias que se arregimentam e são defendidas pelos "integrados" afastam-me cada vez cada vez mais ao convívio comigo! Não há projeto mais digno que ser um Só!
Nem é novidade que os grandes sempre foram os esquecidos, os enganados, pouco ouvidos, até atacados; mas que fazem muita falta nos dias de hoje. É a esses grandes e seus nobres ideais que me filiei de tempos para cá, ou que a eles retornei ... Estudar a mente e ação desses gigantes da moral me faz convicto de que não quero mais "ir por aí". E, aconteça o que acontecer, ideias antigas eu as estraçalhei, com projetos que já eram meus, que até os havia abandonado em favor de influências tacanhas, tão pueris e até más ou inconsequentes. Nada de revolução que não esteja fincada num projeto de pura reforma interior. O Bem! Ah, o Bem!
Nem é novidade que os grandes sempre foram os esquecidos, os enganados, pouco ouvidos, até atacados; mas que fazem muita falta nos dias de hoje. É a esses grandes e seus nobres ideais que me filiei de tempos para cá, ou que a eles retornei ... Estudar a mente e ação desses gigantes da moral me faz convicto de que não quero mais "ir por aí". E, aconteça o que acontecer, ideias antigas eu as estraçalhei, com projetos que já eram meus, que até os havia abandonado em favor de influências tacanhas, tão pueris e até más ou inconsequentes. Nada de revolução que não esteja fincada num projeto de pura reforma interior. O Bem! Ah, o Bem!
Preparando um Adeus!
Armando-me do silêncio!
Só de coisas elevadas tenho alimentado o Espírito.
...
Neste sentido, como tenho investido neste projeto pessoal acima descrito em linhas gerais; também tenho anotado alguns ensinamentos destes grandes sábios. São brevíssimos textos, mas sempre com muita profundidade. Alguns sintetizam aprendizados perenes, para a vida toda! Como este, um dos "Fragmentos" traduzidos pelo professor Aldo Dinucci, abaixo:
“Não se vive belamente o dia que nasce sem propô-lo como o último”
______.FRAGMENTO 22 (ESTOBEU 3.1.48 = 3.1.77 - CAPÍTULO 1: SOBRE A VIRTUDE).
“Fragmentos" traduzidos pelo professor Aldo Dinucci.
sábado, 22 de setembro de 2018
E, QUANTO AOS "MAUS ARGUMENTOS"?
Um dos melhores livros que li e reli
recentemente, sobre o tema "discussões na internet" (até divertido):
"Diante das discussões cada vez
mais absurdas nas redes sociais, Ali Almossawi resolveu resgatar uma dose –
necessária e urgente – de lógica para a era da internet. O resultado é este
livro acessível, que explica, com divertidas ilustrações, as 19 principais
falácias que tornam insustentáveis tantos argumentos e debates.Você aprenderá a
reconhecer frequentes abusos da razão, como a falácia do espantalho (em que se
deturpa o argumento do outro para poder atacá-lo com mais facilidade), o apelo
a uma autoridade irrelevante e a bola de neve (em que uma proposição é
desacreditada sob a alegação de que levará inevitavelmente a uma sequência de
eventos indesejáveis). Os desenhos mostram animais cometendo erros de
argumentação. O coelho acha que uma estranha luz no céu só pode ser um disco
voador porque ninguém consegue provar o contrário (apelo à ignorância). O leão
não acredita que a emissão de gases do gado prejudica o planeta porque, se isso
fosse mesmo verdade e tivéssemos que eliminar as vacas, ele teria que comer
grama, um resultado altamente indesejável (argumento a partir das
consequências). Assim, ficará mais fácil escapar das armadilhas da lógica que
se espalham por todos os lugares, dos debates no Congresso aos comentários no
Facebook. Indispensável para qualquer pessoa que cultive o hábito de ter uma
opinião, este livro é um antídoto contra raciocínios fracos."
______.
ALMOSSAWI, ALI. O livro ilustrado dos maus argumentos. Rio de Janeiro: Ed. Sextante, 2017.
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
AFERINDO CONCEITOS: BREVES INTRODUÇÕES
Recentemente, em meio às viagens de estudo, tenho aproveitado para ler ou reler alguns livros fora dos exigidos para a bibliografia da pesquisa. Aos que já inseri aqui, acrescento estes. Sem nunca sair dos temas que habitualmente leio ou releio (e, que em alguma medida se interconectam aos interesses maiores). São livros curtos, mas que me trouxeram momento de reflexão.
Valem sempre a leitura para pausar as leituras mais sistemáticas.
Valem sempre a leitura para pausar as leituras mais sistemáticas.
1. 2.
ABOUT THE SERIES: The Very Short Introductions series from Oxford University Press contains hundreds of titles in almost every subject area. These pocket-sized books are the perfect way to get ahead in a new subject quickly. Our expert authors combine facts, analysis, perspective, new ideas, and enthusiasm to make interesting and challenging topics highly readable.”
1. “Against the backdrop of unprecedented concern for the future of health care, this Very Short Introduction surveys the history of medicine from classical times to the present. Focussing on the key turning points in the history of Western medicine, such as the advent of hospitals and the rise of experimental medicine, Bill Bynum offers insights into medicine's past, while at the same time engaging with contemporary issues, discoveries, and controversies.
1. “Against the backdrop of unprecedented concern for the future of health care, this Very Short Introduction surveys the history of medicine from classical times to the present. Focussing on the key turning points in the history of Western medicine, such as the advent of hospitals and the rise of experimental medicine, Bill Bynum offers insights into medicine's past, while at the same time engaging with contemporary issues, discoveries, and controversies.
2. "No passado, aqueles que tinham
acesso procuravam a medicina que estava disponível e acreditavam que existiam
bons e maus médicos. Eles queriam que um bom médico cuidasse deles. Assim como
nós. O que mudou é a definição do que constitui um 'bom' médico." Entre os vários campos do conhecimento humano que mais avanços registraram nas
últimas décadas, a medicina abre o século XXI com níveis quase inimagináveis de
sofisticação que não raro lembram filmes de ficção científica. Resgatando a
trajetória desta área do saber, William Bynum, professor emérito da University
College, de Londres, refaz o caminho da história da prática médica salientando
alguns dos seus momentos-chave, como os primeiros procedimentos cirúrgicos, o
aparecimento dos hospitais, a introdução da anestesia, do raio X, das vacinas -
sem deixar de lado polêmicas e debates éticos. História da
medicina causará tanto deslumbramento quanto os mais modernos avanços
médicos, que incessantemente redefinem os limites da vida e da morte.”
..........................................................................................................
3. 4.
..........................................................................................................
3. 4.
3. “Why do we remember events from our
childhood as if they happened yesterday, but not what we did last week? Why
does our memory seem to work well sometimes and not others? What happens when
it goes wrong? Can memory be improved or manipulated, by psychological
techniques or even 'brain implants'? How does memory grow and change as we age?
And what of so-called 'recovered' memories?
This book brings together the latest
research in neuroscience and psychology, and weaves in case-studies, anecdotes,
and even literature and philosophy, to address these and many other important
questions about the science of memory - how it works, and why we can't live
without it.
4. “Sem [a memória], não seríamos
capazes de falar, ler, identificar objetos, orientar-nos no nosso ambiente ou
manter relacionamentos pessoais.”
A memória é essencial para quase tudo
o que fazemos; sem ela não poderíamos, por exemplo, aprender a andar. Neste
livro, Jonathan K. Foster, renomado pesquisador da área, apresenta as novidades
nos campos da neurociência e da psicologia e o histórico do desenvolvimento das
pesquisas científicas desde o final do século XIX. Lançando mão de casos
verídicos e de citações da literatura e da filosofia, ele explica o
funcionamento dos diferentes tipos de memória, o desenvolvimento da memória ao
longo da vida de um indivíduo, a ocorrência de falhas e distúrbios, entre os
quais o mal de Alzheimer, e ainda fornece dicas práticas de como melhorar e
conservar essa faculdade, tão essencial à vida humana.”
______.
1. BYNUM,
William. The history of medicine: A
very short introduction (Very Short Introductions). Oxford University
Press, 2008.
2. ______. A historia da medicina. Tradução
de Flávia Souto Maior. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.
3. FOSTER, Jonathan
K. Memory: A very short
introduction (Very Short Introductions). Tradução de Flávia Souto Maior. Porto
Alegre, RS: L&PM, 2011.
4.
______. Memória: Tradução
de Camila Werner. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.
domingo, 16 de setembro de 2018
sábado, 15 de setembro de 2018
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
REFLEXÕES HERMENÊUTICAS
Só uma brevíssima reflexão...
“A filosofia brota desse enigma, sem
ignorar que a religião trata de responde-lo...”
"A Filosofia da religião tem como tarefa principal refletir sobre o
sentido da resposta que se dá à pergunta fundamental: Por que vivemos?, bem como o lugar que essa resposta ocupa na
existência humana, seja individual, seja coletiva. O autor defende que a filosofia
surge desse enigma existencial, ao qual a religião também busca oferecer
respostas. Nesse sentido, o autor recorda que a religião oferece as respostas
mais sólidas, antigas e fidedignas à questão do sentido da vida. O próprio
objeto supremo da maioria das religiões, ou seja, Deus, é uma das melhores
respostas à questão filosófica de saber por que há o ser e não o nada. Por
isso, a religião não pode deixar de interessar à filosofia em sua própria busca
de sabedoria."
"[...] A filosofia da religião pretende, portanto, ser uma reflexão sobre a essência da religião e suas razões, ou até sua desrazão. Com efeito, de que depende essa força religiosa que a atualidade está longe de desmentir."
"[...] A filosofia da religião pretende, portanto, ser uma reflexão sobre a essência da religião e suas razões, ou até sua desrazão. Com efeito, de que depende essa força religiosa que a atualidade está longe de desmentir."
______.
GRONDI. Jean. Que saber sobre filosofia da religião. Editora Ideias e Letras, 2012.
O autor: Professor de filosofia na
Universidade de Montreal.
sábado, 8 de setembro de 2018
AS IDEIAS E SUAS CONSEQUENCIAS
Após breve pausa, retomando os trabalhos...
Mantidas as referências básicas de sempre, acabo de abrir esse livro; não conhecia o autor mas num outro livro, o autor o recomenda e decidi por ler... e, pelo que li até agora, muito bom para as minhas reflexões pessoais e, na fase pessoal atual!
...
Mantidas as referências básicas de sempre, acabo de abrir esse livro; não conhecia o autor mas num outro livro, o autor o recomenda e decidi por ler... e, pelo que li até agora, muito bom para as minhas reflexões pessoais e, na fase pessoal atual!
...
Em sua segunda edição "[...] revista e
ampliada, o livro que se tornou um clássico, Richard M. Weaver diagnostica
impiedosamente as doenças de nossa época, oferecendo uma solução realista. Ele
afirma que o mundo é inteligível e que o homem é livre. As catástrofes de nossa
época não são produto da necessidade, mas de decisões pouco sábias. Uma cura,
ele sugere, é possível. Ela encontra-se no uso correto da razão, na renovada
aceitação de uma realidade absoluta e no reconhecimento de que as ideias – como
as ações – têm consequências.”
______.
WEAVER, Richard M. As ideias tem consequencias. 2. ed. Revista e ampliada. São Paulo: É Realizações, 2016.
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
VONTADE DE SENTIDO NA OBRA DE FRANKL
“Da confusão nascia o sentimento de falta de sentido
da vida. A compensação financeira ou, dentro de certos limites, a segurança
social não bastam. O homem não vive apenas de bem-estar material” (FRANKL, 2005, p.
23)
“O homem procura sempre um significado para a sua vida. Ele está sempre movendo-se em busca de sentido de seu viver; em outras palavras, devemos considerar aquilo que chamo de ‘vontade de sentido’ como um interesse primário do homem [...]” (Idem; Ibidem, p. 29)
A maneira peculiar com que Viktor E. Frankl
(1905 – 1997), investigou a questão do "sentido" ultrapassa em grande medida,
uma mera especulação; pelo contrário: é possível extrair de sua posição uma boa
reflexão filosófica. Parte do problema expresso pelo “sentimento de vazio de
sentido” que leva as pessoas a procurar o psicólogo
e o psiquiatra; um “vazio existencial”
e a “depressão”, há muito discutidas nas áreas de saúde, apresentam-se cada vez
mais como “doenças do século XXI”; ponto alto da investigação de Frankl em seu
livro. O fato de o homem, na maioria das vezes, não saber o que quer deveria,
segundo ele, servir para que tal ignorância a respeito de tal "sentido" fosse substituída por uma profunda reflexão sobre a Vida.
Ou seja, a discussão “terapêutica” de Frankl coloca o problema da “busca de sentido” como um tema de
fundamental interesse humano, não somente como reflexão que
aumente o sentido da existência mas como algo segundo o qual seria impossível
viver sem. Buscar sentido em Viver constitui, portanto, para Frankl, a questão existencial primeira.
Dado que é um sobrevivente de “campos de
concentração” torna-se mais intenso o que ele pretende com a sua proposta:
quase que num sentido kantiano de que viver é um dever. A busca pelo sentido, portanto, é imprescindível: viver bem.
“Em ‘Um sentido para a vida’, Viktor Frankl retorna ao humanismo que
fez de Man’s Search for Ultimate Meaning um
bestseller no mundo todo. Em nossa época de falta de sentido para a vida e de
despersonalização, o Dr. Frankl levantou uma voz solitária e forte contra a
falta de dimensão humana na psicoterapia. Neste livro, ele refuta o ‘pseudohumanismo’ que invadiu a
psicologia popular e a psicanálise. E, pela explicitação das mais
significativas características humanas, ele revigora a área com muito humanismo,
ao mesmo tempo que preserva as tradições inestimáveis tanto da análise
freudiana como do comportamento.”
(Grifos são meus)
(Grifos são meus)
______.
FRANKL, Viktor. Um sentido para a vida: psicoterapia e
humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
DIGNITAS PERSONAE: ÉTICA E BIOÉTICA
1. 2.
Relendo, a mesma temática a partir de
outra fonte, bastante comum em diversos momentos nessa página. Ainda na esteira de algumas reflexões que fiz e estudei entre 2010 e 2012, inclusive acompanhando a posição abaixo (Cardeal Ratzinger) e a de Jürgen Habermas, filósofo alemão.
1. “A Instrução Dignitas Personae: sobre
algumas questões de Bioética é um texto
atual e de extrema importância para os católicos e pessoas que acreditam na
dignidade da pessoa humana. O presente texto está dividido em três partes mais
a conclusão: começa apresentando os aspectos antropológicos, teológicos e
éticos da vida e da procriação humana, analisa os novos problemas em matéria de
procriação e também as novas propostas terapêuticas que comportam a manipulação
do embrião ou do patrimônio genético humano. Tudo sempre manifestando a posição
da Igreja e de como o fiel deve se comportar.”
2. “Dois dos pensadores da atualidade
que representam mundos intelectuais opostos procuram responder à pergunta pelos
fundamentos de uma ordem social baseada na liberdade e na paz. O livro é fruto
do histórico encontro promovido pela Academia
Católica da Baviera em 2004 entre um dos filósofos mais importantes da
atualidade e o então prefeito da Congregação
para a Doutrina da Fé, do Vaticano, o atual Papa Bento XVI. Trata-se de um importante documento que debate a
situação espiritual do nosso tempo e abre perspectivas para o futuro. O tema do
diálogo gira em torno das “bases morais
pré-políticas de um Estado liberal”. Para Jürgen Habermas, esse último fundamento só pode ser a razão prática
de um pensamento secular pós-metafísico; para Ratzinger trata-se da realidade do ser humano como criatura sob a
perspectiva de seu criador, uma realidade anterior a qualquer determinação
racional por parte da comunidade. A grande vantagem do presente livro, frente a
tratados mais detalhados e volumosos, é aquela de reunir textos densos e pouco
extensos. Aqui, o leitor pode confrontar duas formas de argumentação sólidas
que se concentram no essencial.”
______.
1. BENTO XVI. Instrução Dignitas Personae: sobre
algumas questões de Bioética. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2009.
2. HABERMAS, Jürgen. . Dialética da secularização: sobre razão e religião. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2007.
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
ENTRE KANT E HEGEL: ESTUDOS
1. 2.
______.
1. BECKENKAMP, Joãosinho. Entre Kant e Hegel. Porto Alegre: Edipucrs, 2004, 288 p.
"O livro de Beckenkamp preenche uma lacuna na literatura filosófica brasileira. Trata-se de
leitura necessária para todos aqueles que desejam conhecer melhor o idealismo alemão no
período específico que compreende Kant e Hegel, e também para aqueles que desejam ser
introduzidos nesse momento instigante do pensamento filosófico ocidental." (NOVELLI, Pedro Geraldo Aparecido. In: Rev. Simbio-Logias. V.1, n.1, mai/2008)
2. BECKENKAMP, Joãosinho. O Jovem Hegel: formação de um sistema pós-kantiano.
SãoPaulo: Loyola, 2009.
“A obra retoma os textos
juvenis de Hegel, para que possa ser mais bem compreendido o desenvolvimento do
sistema hegeliano, desde suas origens. O livro revela, nos textos de Hegel, a recepção direta e indireta do pensamento
crítico de Kant, vindo desse ponto a inspiração para o subtítulo do livro.”
LINK:
Reason, Right, and Revolution - “Practical
Philosophy between Kant and Hegel”
Workshop
1. “Morality after Kant” - University of York, UK.
8th-9th December 2017.
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O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)
Recentemente, acrescentei, uma obra de Alvin Plantinga que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo: onde está o ...
-
Retomando os estudos, com novos inícios, superações. Estudando hoje, durante um excelente curso em andamento , conforme o link que acresc...
-
REFLEXÃO MATINAL CLXII: UMA INTERPRETAÇÃO KANTIANA DA MORAL CRISTÃ EM "CONFRONTO" COM ÉTICAS ANTIGASDado o percurso que iniciei há alguns anos, hoje estudando as referências básicas para as pesquisas aqui acrescentei esse artigo às obras qu...