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Exercitando com
prudência; (σωφροσύνη):
Após cada "meditação da manhã",
relendo Séneca e demais estoicos.
Anotei hoje, estes trechos que
seguem abaixo. São brevíssimas anotações em que se convida a afastar-se do convívio
social e em quase toda a "Carta
10" o convite é reiterado. Podemos observar que a prática
visada concernente à filosofia moral, segundo Séneca, tem
como motivação uma busca individual pela Virtude.
Como prokópton; (προκόπτον), comprometido em
sempre exercitar alguns preceitos e regras de conduta, segue também, abaixo, anotações
a partir destes ensinamentos, fundamentais nessa empreitada em
andamento:
“Queres
saber qual é a coisa que com maior empenho deves evitar? A multidão! Ainda não
estás em estado de frequentá-la em segurança. Eu confesso-te sem rodeios a
minha própria fraqueza: nunca regresso com o mesmo caráter com que saí de casa;
algo que já pusera em ordem é alterado, algo do que já conseguira eliminar, regressa!” (SÉNECA.
Carta a Lucílio. 7, 1).
Esforçando-se ainda:
“Fique
em silêncio a maior parte do tempo, ou, se falar, diga somente o necessário, e
em poucas palavras. Fale, mas raramente e se a ocasião assim o pedir, mas não
fale de coisas triviais — de gladiadores, corridas de cavalo, atletas, ou de
comidas e bebidas — assuntos que aparecem em todo lugar. Porém, acima de tudo,
não fale de homens com reprovações, elogios ou comparações. Se puder, mude a
conversa de sua companhia para um assunto adequado; contudo, se porventura você
estiver sozinho entre desconhecidos, mantenha-se em silêncio. (Epicteto, “Encheirídion”, 33: 1-3)
E, dada a dificuldade
inicial e o processo de autoeducação, acrescentaria ainda; do grande professor
de Epictetus:
“De modo global, podemos julgar os objetos da casa bons ou ruins determinando o que é necessário para adquiri-los, usá-los e mantê-los em segurança. Coisas difíceis de adquirir, usar ou guardar são inferiores; coisas fáceis de adquirir, prazerosas de usar e guardadas sem problemas são superiores. (Musônio Rufo, Diatribes, XX).
______.
BIBLIOGRAFIA SEMPRE CONSULTADA:
DINUCCI,
A.; JULIEN, A. O Encheiridion de
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DIÓGENES
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Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.
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______. O Encheirídion de Epicteto. Trad.
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EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by
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SÉNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014 (Cartas VII e X).
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