sábado, 20 de agosto de 2022

ÉTICA DAS VIRTUDES: AINDA SOBRE VIRTUDES E VÍCIOS E CONTROLE DAS PAIXÕES (II)

 


Sobre virtudes morais; Ética das virtudes e demais temas recorrentes por aqui:

Pois, em meio às pausas, revisitando a obra de Aristóteles: Ética a Nicômaco que serviu como o “manual” de filosofia moral por mais de um milênio. Aristóteles e sua “ética da virtude”, ainda hoje estudada. De minha parte, bastante fundamental a correlação com o que venho estuando, recentemente.

É fundamental a manutenção do “princípio diretor”!

"Apaga a imaginação; acalma o impulso; extingue o desejo: domina a tua alma." (MARCO AURÉLIO. Meditações. IX : 7)

Como escrevi em outa postagem, nesse mesmo blog, apesar da crítica de vários filósofos, como a de Pascal, por exemplo, que considerava bastante difícil estabelecer um perfeito controle das paixões, visto que isso não levaria em conta fatores sobre a ação e sobre o próprio pensamento. Por isso, teria afirmado que “o coração tem razões que a própria razão desconhece

Ora, como aqui, nessa página, este é um dos temas a que me dedico; estudando-o como resultante natural do persistente problema filosófico da "relação mente e corpo”, reli, em Descartes, numa carta que ele encaminhou à Elisabeth, rainha da Suécia:

Parece-me que a diferença existente entre as grandes almas e aquelas que são baixas e vulgares consiste, principalmente, no fato de que as almas vulgares deixam-se levar por suas paixões e são felizes ou infelizes se as coisas que lhes acontecem são agradáveis ou desagradáveis. Em vez disso, as outras almas [as grandes] têm pensamentos tão fortes e tão potentes que, embora também tenham paixões, e mesmo frequentemente mais violentas do que as paixões do homem comum, sua razão permanece sempre sua mestra e faz que as aflições até lhes sirvam e contribuam para a perfeita felicidade de que eles, as grandes almas, tiram proveito”.

....

"Mantenha-se forte; mantenha-se Bem!"

Aqui, acrescento "Obra importante na construção de uma Ética das Virtudes: "Este volume reúne uma seleção de ensaios de Rosalind Hursthouse sobre Aristóteles, ética da virtude e filosofia social. Esses artigos fornecem contexto e esclarecimentos valiosos para muitos de seus trabalhos mais famosos, ao mesmo tempo em que chamam a atenção para novos caminhos de investigação filosófica que Hursthouse buscou"

Virtue and Action: selected papers

“Rosalind Hursthouse

Edited by Julia Annas and Jeremy Reid

A collection of Rosalind Hursthouse's most influential essays on Aristotle, virtue ethics, and social philosophy

Provides valuable context for her famous work while highlighting new avenues of philosophical investigation that Hursthouse pursued

Covers a range of topics from the development of virtue in children, animlal ethics, environmental ethics, and how human nature and ethical naturalism could provide the foundation for a virtue ethical system”

 Link: (com sugestões de obras, em certa medida relacionadas ao tema) https://global.oup.com/academic/product/virtue-and-action-9780192895844?cc=us&lang=en&&fbclid=IwAR0vyr50QqtE72avKPTXN2whPMDAtba_oadXA0fFIR6cXIsWpVH48Gw11ZM

______.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1987 (col. Os Pensadores).

______. Ethica Nicomachea - III 9 - IV 15: As virtudes morais. Trad. Marco Zingano. São Paulo: Odysseus Editora, 2019.

FOOT, Philippa. Natural goodness. Clarendon Press, 2003.

______. Moral dilemmas: and other topics in moral philosophy. Oxford University Press, 2003)

______. Virtues and Vices: and other essays in moral philosophy. OUP Oxford; Reprint, 2003). Informações sobre a a autora: https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippa_Foot

MACINTYRE, Alasdair. Depois da virtude: um estudo sobre teoria moral. Campinas, SP: Vide Editorial, 2021.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012).

BORGES, Maria. Borges. Razão e emoção em Kant. Pelotas, RS: Editora e Gráfica Universitária, 2012.

______. Emotion, Reason, and Action in Kant. Bloomsbury Academic, 2019.

CÍCERO. On ends (The Finibus). Tradução de H. Rackham. Harvard: https://www.loebclassics.com, 1914.

CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

DESCARTES, R. Oeuvres. Org. C. Adam e P. Tannery. Paris: Vrin, 1996. 11v. [indicadas no texto como Ad & Tan]

_______. Oeuvres et lettres. Org. André Bidoux. Paris: Gallimard, 1953. (Pléiade).

______. Discursos do Método; Meditações metafísicas; Objeções e Respostas; As Paixões da Alma; Cartas. (Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas de Gerard Lebrun; Trad. de J. Guinsberg), Bento Prado J. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Os Pensadores).

EPICTÉTE. Entretiens. Livres I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue).

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime. Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 19993.

______. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

______. Anthropology from a pragmatic point of view. Carbondale, III: Southern Illinois University Press. 1996. eBook., Base de dados: eBook Collection (EBSCOhost).

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

______. Crítica da razão prática. Tradução de Valério Rohden. São Paulo, Martins Fontes, 2002.

______. A metafísica dos costumes. Trad., apresentação e notas de José Lamego. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. ("As virtudes e os vícios": Q. 893-906).

KIRK, Russel. The conservative mind: from Burke to Eliot. São Paulo: É Realaizaçõea, 2020.)

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixão. In: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Livro II. 1).

NUSSBAUM, Martha C. A fragilidade da bondade: fortuna e ética na tragédia e na filosofia grega. São Paulo, Martins Fontes, 2009. 486 páginas. 

PLATÓN. Carta VII. In: Diálogos VII (Dudosos, Apócrifos, Cartas). Madrid: Gredos, 1992.

SANTOS, Bruno Aislã Gonçalves dos (Org.) Textos selecionados de filosofia das virtudes. [recurso eletrônico] Pelotas, RS: NEPFIL Online, 2022. 244p. - (Série Investigação Filosófica).

RICOUER, Paul. Ser, essência e substância em Platão e Aristóteles. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

SÉNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014. (Carta LXXV)

SCHLEIERMACHER, F. D. E. Introdução aos Diálogos de Platão. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2018.

TEIXEIRA, L. Ensaio sobre a Moral de Descartes. Tese (Cátedra) – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras. São Paulo, 1955.

ZINGANO, Marco. Aristóteles: tratado da virtude moral. I.13 - III.8. São Paulo: Odysseus Editora, 2008.

sábado, 13 de agosto de 2022

 


Meu desafio será apresentar um trabalho em 28 de setembro sobre "Sangue de Volsungos". In: MANN, Thomas. Contos. Companhia das Letras, 2020.
______.

IVALDO Marco. Sul male: Kant, Fichte, Schelling, Hegel. Edizioni ETS, 2021.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

LEIBNIZ. Ensaios de teodicéia. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.

MANN, Thomas. Contos. Companhia das Letras, 2020.

______; WOLFF, C; EULER, L.P; BUFFON, G.-L; LAMBERT, J. H; KANT, I. Espaço e pensamento: textos escolhidos. Organização de Márcio Suzuki (Org.). Tradução de Márcio Suzuki e Outr

MENDELSSOHN, tr. A. Arkush, intr. A. Altmann - Jerusalem, or, on religious power and Judaism. 1983. ISBN 0-87451-263-8

PINKARD, Terry. German philosophy 1760-1780: the lagacy of Idealism. Cambridge University Press.

HEINRICH HEINE E A QUESTÃO JUDAICA NA ALEMANHA

                                                                                                                  


Relendo, entre outros de Heine e sobre o assunto, o volume "História da Religião e da Filosofia na Alemanha" apresenta uma visão geral da história intelectual da Alemanha feita por uma figura central em seu desenvolvimento - Heinrich Heine (1797-1856). Ele discute a história da religião, da filosofia e da literatura de seu tempo, vista de sua perspectiva. Este trabalho é apresentado aqui baseado em uma nova tradução de Howard Pollack-Milgate. A obra também apresenta alguns apontamentos que pretendo usar na "comunicação" do Evento do Grupo de Pesquisas: "Heinrich Heine e a questão judaica na Alemanha"

Inscrições: labo@pucsp.br


 

______.

IVALDO Marco. Sul male: Kant, Fichte, Schelling, Hegel. Edizioni ETS, 2021.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

LEIBNIZ. Ensaios de teodicéia. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.

MANN, Thomas. Contos. Companhia das Letras, 2020.

______; WOLFF, C; EULER, L.P; BUFFON, G.-L; LAMBERT, J. H; KANT, I. Espaço e pensamento: textos escolhidos. Organização de Márcio Suzuki (Org.). Tradução de Márcio Suzuki e Outr

MENDELSSOHN, tr. A. Arkush, intr. A. Altmann - Jerusalem, or, on religious power and Judaism. 1983. ISBN 0-87451-263-8

PINKARD, Terry. German philosophy 1760-1780: the lagacy of Idealism. Cambridge University Press.


segunda-feira, 8 de agosto de 2022

REFLEXÃO MATINAL CXXXIII: SEGUIR A LEI



A tal "sociedade" é tal qual se apresenta. Não me admira, portanto, o não se desejar serem os "últimos". Por outro lado, ser "primeiro", destacar-se nesse contexto, nesse mundinho, para quê? 
(Marquinhos, 2017)
. ' .
Consequência:

Fogem do mais difícil, mas é o que deveria ser o mais fundamental, pois:

"Diferente é o propósito dos declamadores que pretendem ganhar o aplauso da assistência, diferente é também o dos conferencistas que atraem a atenção dos jovens e dos ociosos pela variedade dos temas ou pela elegância da exposição; a filosofia, essa, ensina a agir, não a falar, exige de cada qual que viva segundo as suas leis, de modo que a vida não contradiga as palavras, nem sequer se contradiga a si mesma; importa que todas as nossas ações sejam do mesmo teor. O maior dever — e também o melhor sintoma — da sabedoria é a concordância entre as palavras e os atos, o sábio será em todas as circunstâncias igual a si próprio. “Mas quem será capaz de atingir um tal nível?. 'Poucos, decerto, mas mesmo assim alguns'."
______.
(SÊNECA. Cartas a Lucílio. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian. 2014. Carta XX: 2)
(IMAGEM: "Pinterest")

domingo, 7 de agosto de 2022

A LEI , O IMPERATIVO CATEGÓRICO E ALGUNS DESDOBRAMENTOS

PROSSEGUINDO, RELENDO UMA PESQUISA SOBRE "AS ORIGENS DO INCONSCIENTE E DA PSIQUE MODERNA"

  1. Acrescentando “imperativo categórico” e “superego”. 
  2. A Lei. 
  3. Formulação da lei como imperativo categórico e outras perspectivas.

Li, reli e estudo juntamente com autores e pesquisadores listado abaixo, o livro, resultasdo da pesquisa de Matt Ffytche, em 2012, traduzido em 2014. Estou, numa das pausas de hoje, relendo alguns de seus capítulos, a partir de pontos de contato com as minhas pesquisas costumeiras. Guardo sempre dessas releituras a formação e adequação às pesquisas que, em certa medida, demonstram muitas vezes, as verdadeiras origens de determinados "conceitos", como é este o caso!

Acrescentei, mais recentemente, claro, tenho adotado há anos uma outra "visão de mundo" sobre sono e sonhos, e outros conceitos que aparecem nesse tipo de pesquisa e publicações, sempre lendo, relendo mas mantendo-me distante das costumeiras visões materialistas, (ue, mais não são que apenas mais uma outra "visão metafísica da realidade"). Fujo também de "visões" pessimistas ou céticas radicais.

Aqui destaco do que tenho lido e estudado atentamente, entre outros: "inconsciente", "superego", "alma", "psique", "imperativo categórico", "Lei moral".

“The unconscious, cornerstone of psychoanalysis, was a key twentieth-century concept and retains an enormous influence on psychological and cultural theory. Yet there is a surprising lack of investigation into its roots in the critical philosophy and Romantic psychology of the early nineteenth century, long before Freud. Why did the unconscious emerge as such a powerful idea? And why at that point? This interdisciplinary study traces the emergence of the unconscious through the work of philosopher Friedrich Schelling, examining his association with Romantic psychologists, anthropologists and theorists of nature. It sets out the beginnings of a neglected tradition of the unconscious psyche and proposes a compelling new argument: that the unconscious develops from the modern need to theorise individual independence. The book assesses the impact of this tradition on psychoanalysis itself, re-reading Freud's The Interpretation of Dreams in the light of broader post-Enlightenment attempts to theorise individuality.”

“Há muito tempo se reconhece que Freud não descobriu o inconsciente e que o conceito moderno se originou na filosofia e não na psicologia. Mas, até hoje, não existia uma pesquisa sobre suas raízes no início do século XIX. Por que o inconsciente surgiu como uma ideia tão poderosa? E por que naquele momento? Neste meticuloso trabalho interdisciplinar, o autor encontra novos caminhos ao investigar o surgimento do inconsciente por meio da obra do filósofo Friedrich Schelling, examinando sua associação com psicólogos românticos, antropólogos e teóricos da natureza. Ele esquematiza os primórdios de uma tradição negligenciada da psique inconsciente e avalia o impacto dessa tradição na própria psicanálise, reinterpretando o clássico A Interpretação dos Sonhos, de Freud.”

E, hoje 07 de agosto de 2022, iniciando e acrescentando esta obra citada abaixo nas referências “Kant a Freud: o imperativo categórico e o superego”, escrito por: Leyserée Adriene Fritsch Xavier, busco ampliar as reflexões para o artigo que já vai ganhando forma.


“SINOPSE

O imperativo categórico como expressão de uma lei moral objetiva e incondicionada foi formulado por Immanuel Kant no contexto de sua filosofia prática. Mais tarde, Sigmund Freud fez referência em sua obra ao imperativo kantiano, relacionando-o ao conceito psicanalítico de superego que então nascia, inserido na estrutura do aparelho psíquico junto ao ego e ao id. Porém, o tratamento dado ao conceito filosófico pela psicanálise destaca um aspecto destrutivo e sádico da lei, aspecto esse que na filosofia prática se enquadra no âmbito da heteronomia, distanciando-se, desta forma, da lei moral kantiana.

O objetivo deste trabalho é refletir sobre o sentido da apropriação do conceito kantiano de imperativo categórico na formulação do superego freudiano. Desta forma, pretende-se apontar para o deslizamento semântico que ocorre quando o imperativo categórico deixa de ter um sentido específico dentro de uma cadeia de significação e passa a se localizar fora dessa cadeia, tornando-se um significante isolado. Além de sair da dimensão consciente e racional para se localizar no plano inconsciente, o imperativo adquire um novo estatuto, isto é, o conceito passa do plano de uma lei que determina objetivamente a máxima moral para um ordenamento de gozo cego e destrutivo.
É importante ter em mente que se trata da instância psicanalítica e da fórmula imperativa, dois conceitos concebidos em diferentes âmbitos do saber, um pesquisando o inconsciente e o outro buscando a autonomia da razão. Quer dizer, residem em diferentes áreas semânticas com significados próprios e interpretações distintas. Estas distinções devem estar presentes todo o tempo ao estudioso, considerando que inconsciente e razão não são equivalentes, tendo cada qual seus próprios princípios de funcionamento.”

AUTOR

Leyserée Adriene Fritsch Xavier é Psicóloga, Mestre em Filosofia pela PUCPR; e Especialista em Psicologia Clínica – Abordagem Psicanalítica pela PUCPR, membro correspondente da Escola Brasileira de Psicanálise – Delegação Paraná.

______.

ALLERS, Rudolf. O que há de errado com Freud? ‎ Rio de Janeiro, RJ: Editora CDB, 2023.

ARISTÓTELES. Obras Completas. - Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. Lisboa: INCM - Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa:  2005.

BECK, Aaron T; ALFORD, Brad A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegra, RS: Artmed, 2000.

______, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre, RS, 2997.

BORCH-JACOBSEN, Mikkel; SHAMDASANI, Sonu. The Freud files: an inquiry into the history of psychoanalysis. Cambridge University Press, 2012.

BORSCH-JACOBSEN, Mikkel. Os pacientes de Freud files: destinos. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2012.

CHALMERS, David. Philosophy of mind: classical and contemporary readings. Oxford: OUP, 2002.

CHALMERS, The councious mind: the Conscious Mind in Search of a Fundamental Theory. Oxford: OUP, 1997. (432p.)

CREWS, Frederick. (Ed.). Unauthorized Freud: doubters confront a legend. New York: Penguin, 1999. 

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______. Out of my System: psychoanalysis, ideology, and critical method. Oxford University Pres, 1975.

______. O gênio da retórica. In: Folha de São Paulo (Caderno Mais+). São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2000. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2210200012.htm. Acesso em: 25 de fevereiro de 2022.

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______. Descriptor revision: belief change through direct choice.  Springer; Softcover reprint of the original, 2018)

IZQUIERDO, Ivan. A arte de esquecer: cérebro, memória e esquecimento. 2. ed.  Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2010.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. 22. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/1).

______. O eu e seu inconsciente. 27. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/2).

______. Estudos psiquiátricos. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 1)

______. Estudos experimentais. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 2)

______. Psicogênese das doenças mentais. 6.ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 3)

______. Freud e a psicanálise. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 4)

______. Presente e futuro. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes,2011. (Obras completas, Vol. 10/1)

KANT, Immanuel. Gesammelte Schriften. Vol. I-XXIX. Berlim: Reimer (DeGruyter) 1910-1983.

_________. Lições de Ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Feldhaus. São Paulo: Unesp, 2018.

_________. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/ São Francisco, 2019.

_________. Lições de Metafísica. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

______. Crítica da razão prática. Tradução Valerio Rohden. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2002a. (pp. 255-256).

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KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 400-412: “O sono eos sonhos”).

MEYER, Catherine; MEDINA, Maria Beatriz; (Trad.); PERELSON, Simone (Trad.). O livro negro da psicanálise: Viver e pensar melhor sem Freud. 5.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

NAGEL, Thomas. Mind and Cosmos: Why the materialist neo-darwinian conception of nature is almost certainly false. Oxford University Press, OUP, 2016.

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PHILONENKO, Alexis. Études kantiennes. Librairie philosophique J. Vrin, Paris, 1982.

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SCHELLING, F. W. J. Investigações Filosóficas sobre a essência da liberdade humana: e os assuntos com ela relacionados. Edições 70, 2018.

SILVA, Thiago Delaíde da. Dignidade e Autonomia na Filosofia Moral de Kant. Edições 70, 2022.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA LI: (ÉTICA KANTIANA); DEONTOLOGIA, OU...

(IMAGEM: "Pinterest")

“Numa pequena seleção das notas kantianas sobre ética... nas 'Reflexões de Filosofia Moral', já se articula um discurso consistente acerca de uma moral puramente racional, atenuam-se, do mesmo modo, as críticas kantianas à doutrina do sentimento moral.”.

...

Refl.6907.1776-78. Pr XIII (Immanuel Kant)

“A felicidade constitui-se de duas maneiras: ou aquela que é efeito do livre arbítrio de um ser racional em si, ou aquela que é um efeito contingente e externo dependente da natureza. Os seres racionais podem criar a felicidade verdadeira que é, sobretudo, independente da natureza, através de ações que estão dirigidas a eles mesmos e a outros reciprocamente. E sem isso a natureza não pode conceder felicidade genuína. Esta é a felicidade do mundo do entendimento. Por isso a representação da perfeição moral também nos comove. A saber, vemos que uma felicidade tão grande se baseia meramente na vontade. Não posso dizer que gostaria de ser demasiadamente bom apenas se os demais também quisessem, pois nesse caso alcançar o propósito não é possível. Eu devo buscar, da minha parte, alcançar o modelo da perfeição em um possível mundo bom. É bom em si mesmo aquilo que não depende meramente de condições contingentes, mas de meu arbítrio (AA 19:202-3).”

Ademais, se o assunto for ainda a “verdadeira felicidade”, faz-se necessária a referência ou optar-se, na mesma direção sob outra perspectiva, por um outro foco, oiutras referências:

[23.1] Ἐάν ποτέ σοι γένηται ἔξω στραφῆναι πρὸς τὸ βούλεσθαι ἀρέσαι τινί, ἴσθι ὅτι ἀπώλεσας τὴν ἔνστασιν. ἀρκοῦ οὖν ἐν παντὶ τῷ εἶναι φιλόσοφος εἰ δὲ καὶ δοκεῖν βούλει, σαυτῷ φαίνου καὶ ἱκανὸς ἔσῃ.

[23] Se alguma vez te voltares para as coisas exteriores por desejares agradar alguém, sabe que perdeste o rumo. Basta que sejas filósofo em todas as circunstâncias. Mas se desejares também parecer, exibe-te para ti mesmo – será o suficiente.

Ou, numa outra perspectiva, que em Kant é diferente em seu “Lições de ética” em relação ao texto abaixo, mas este também apresenta elementos interessantes para uma autoeducação:

"A Prece"

[...]

659. Qual o caráter geral da prece?

“A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?

“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?

“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na lonjura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

______.

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O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)

Recentemente, acrescentei, uma obra de  Alvin Plantinga  que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo:  onde está o ...