domingo, 29 de junho de 2025

TEMPO DE ESTUDOS DA ESTÉTICA TRANSCENDENTAL: KANT, A INTUIÇÃO E A INFINITUDE DOS SENTIDOS

 

“A INTUIÇÃO EM KANT: A INFINITUDE DOS SENTIDOS”

Dando continuidade aos estudos, ainda uma vez revisito a Estética Transcendental de Kant (KrV). Acrescento hoje esse npvo livro.

"Espaço - Tempo"; "Geometria"; "Condições de possibilidade para o conhecimento"; "sensibilidade e limites" e agora um estudo sobre a “intuição.

Sobre o livro: Neste livro, Daniel Smyth oferece uma visão abrangente da concepção de intuição de Immanuel Kant em todas as suas espécies – divina, receptiva, sensível e humana. Kant considera a percepção sensorial um paradigma da intuição, mas afirma que podemos representar infinitos na intuição, apesar da finitude da percepção sensorial. Smyth examina essa combinação heterodoxa de compromissos e argumenta que as várias características que Kant atribui à intuição visam remediar deficiências cognitivas específicas que surgem da discursividade do nosso intelecto. A intuição atua como parceira cognitiva do intelecto para tornar o conhecimento possível. Ele reconstrói a concepção de intuição de Kant e seu papel em sua filosofia da mente, epistemologia e filosofia da matemática, e mostra que a concepção kantiana de sensibilidade é tão inovadora e revolucionária quanto sua muito debatida teoria do entendimento.

...

In this book Daniel Smyth offers a comprehensive overview of Immanuel Kant's conception of intuition in all its species – divine, receptive, sensible, and human. Kant considers sense perception a paradigm of intuition, yet claims that we can represent infinities in intuition, despite the finitude of sense perception. Smyth examines this heterodox combination of commitments and argues that the various features Kant ascribes to intuition are meant to remedy specific cognitive shortcomings that arise from the discursivity of our intellect Intuition acting as the intellect's cognitive partner to make knowledge possible. He reconstructs Kant's conception of intuition and its role in his philosophy of mind, epistemology, and philosophy of mathematics, and shows that Kant's conception of sensibility is as innovative and revolutionary as his much-debated theory of the understanding.

RESENHA: 

https://ndpr.nd.edu/reviews/intuition-in-kant-the-boundlessness-of-sense/?fbclid=IwY2xjawLOITNleHRuA2FlbQIxMQBicmlkETFSNVZPY1pVektyOVMxS3VnAR7F9hKILnPhc6iSEJXzn94YEuFVFS1nOO3gAW_Ooj_JxCzQGoPfx_UyH6NT6Q_aem_77OyH9YNt9D2O08sHwB7Dw

______.

BAIASU, Sorin; TIMMONS, Mark (eds.). The Kantian Mind. Routledge, 2023.

BECKENKAMP, Joãosinho. Introdução à filosofia crítica de Kant. Editora UFMG,  2017.

BOHR, Niels. Física atômica e conhecimnto humano. Rio de Janeiro, RJEd. Contraponto, 2007.

BRAGA, Ruben. A apercepção originária de Kant na física do século XX. Brasília, DF, 1991.

EUCLIDES. Os elementos. Trad. Irineu Bicudo. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.

FEYMANN, Richard. Lições de física: a edição do novo milênio. Porto Alegre, RS: Bookman, 2019.

______. Lecciones de física. Primera edición de 1971; primera reimpresion en Mexico: Addison Wesley Longman de Mexico S.A.1998.

______; Robbins(editor); MEDINA, Maria Beatriz de (tradutor); Dyson, Freeman (prefácio). Os melhores textos de Richard P. Feynman. São Paulo: Ed. Blucher, 2015.

GRAPOTTE, Sophie (Org.); LEQUAN, Mai; RUFFING, Margit. Kant et les sciences: un dialogue philosophique avec la pluralité des savoirs. Paris: Vrin, 2011.

______; PRUNE-BRETINNET. Tinca, (dir.). Kant et Wolff: héritages et ruptures. Paris: Vrin, 2011.

______. RUFFING, Margit; TERRA, Ricardo. (dir.).  Kant - la raison pratique: concepts et héritages. Paris: Vrin, 2015.

GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.

HAWKING, Stephen; MLODNOV, Leonard. The Grand Design. ‎New York Bantam. 2010

HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.

______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982

______. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984.

______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Tradução e estudo de Vinicius de Figueiredo. São Paulo: Editora Clandestina, 2018.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.

KOYRÉ, Alexandre. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

______. Estudos de história do pensamento filosófico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

______. Do mundo fechado ao universo infinito.  Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2009.

LAKATOS, Imre. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científicaIn: LAKATOS, I. e MUSGRAVE, A. (org.) A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, 1979.

_____. History of science and its rational reconstructionsIn: HACKING, I. (org.) Scientific revolutions. Hong-Kong: Oxford University, 1983.

______. Matemática, ciencia y epistemología. Madrid: Alianza, 1987.

______. La metodología de los programas de investigación científica. Madrid: Alianza, 1989.

LEFÈVRE, Wolfgang. (Editor) Between Leibniz, Newton, and Kant: Philosophy and Science in the Eighteenth Century

LEITE, Patrícia Kauark. Teoria quântica e filosofia transcendental: diálogos possíveis. Belo Horizonte, MG, 2022.

______. Théorie quantique et philosophie transcendantale: dialogues possibles. Hermann, 2012.

MARQUES, Ubirajara Rancan de Azevedo (Org.) Kant e a biologia. São Paulo: Editora Barcarola, 2012.

PHILONENKO, Alexis. Études kantiennes. Librairie philosophique J. Vrin, Paris, 1982.

______. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I et II. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

POINCARÉ, Henri. O valor da ciência. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2007.

______. Ensaio fundamentais. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2008.

______. A ciência e a hipótese. Brasília, DF: Unb, 1988.

PORTA, Mário Ariel González. O pensamento de Immanuel Kant. Academia Monergista, 2023.

SILVA, Jairo José da. O que é e para que serve a Matemática. São Paulo: Ed. Unesp, 2022.

WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.


domingo, 22 de junho de 2025

IV SEMINÁRIO DE FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ 2025

 

IV Seminário de filosofia clássica alemã do Núcleo de pesquisas sobre Filosofia Clássica Alemã.

A ser realizado nos dias 18 e 19 de agosto de 2025, em Juiz de Fora.

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - PPG FILOSOFIA UFJF

Aguardando o Link para inscrições!





sexta-feira, 20 de junho de 2025

COMING SOON: THE ROUTLEDGE HANDBOOK OF THE HISTORY OF PHILOSOPHY OF SCIENCE AFTER KANT

 

LANÇAMENTO e leitura prevista para 2026:

The Routledge Handbook of the History of Philosophy of Science After Kant

Edited By Flavia PadovaniAdam Tamas Tuboly

Copyright 2026

1. Primeiro manual sobre história e filosofia da ciência, um campo interdisciplinar em rápido crescimento na filosofia.

2. Apresenta abordagens diversas dentro da história e filosofia da ciência e abrange uma ampla gama de reflexões filosóficas sobre a natureza, os métodos e o objeto de estudo da ciência em seus contextos históricos.

3. Inclui uma lista internacional de colaboradores, que fornecem um primeiro e diversificado panorama completo da disciplina.

4. É leitura essencial para estudantes e pesquisadores em filosofia da ciência, história da ciência, sociologia da ciência e estudos científicos. Também será de interesse para aqueles nas ciências que buscam uma perspectiva filosófica e histórica em áreas centrais como matemática, física e biologia.

______.

(Na página da editora): "COMING SOON: THE ROUTLEDGE HANDBOOK OF THE HISTORY OF PHILOSOPHY OF SCIENCE AFTER KANT.

  • First handbook on history and philosophy of science, a fast-growing and interdisciplinary field in philosophy.
  • Features diverse approaches within the history and philosophy of science and encompasses a wide range of philosophical reflections on the nature, methods, and subject matter of science within their historical contexts.
  • Includes an international roster of contributors, who provide a diverse first full survey of the discipline.
  • Is essential reading for students and researchers in philosophy of science, history of science, the sociology of science and science studies. It will also be of interest to those in the sciences seeking a philosophical and historical perspective on core areas such as mathematics, physics and biology.

______.

BAIASU, Sorin; TIMMONS, Mark (eds.). The Kantian Mind. Routledge, 2023.

BECKENKAMP, Joãosinho. Introdução à filosofia crítica de Kant. Editora UFMG,  2017.

BOHR, Niels. Física atômica e conhecimnto humano. Rio de Janeiro, RJEd. Contraponto, 2007.

BRAGA, Ruben. A apercepção originária de Kant na física do século XX. Brasília, DF, 1991.

FEYMANN, Richard. Lições de física: a edição do novo milênio. Porto Alegre, RS: Bookman, 2019.

______. Lecciones de física. Primera edición de 1971; primera reimpresion en Mexico: Addison Wesley Longman de Mexico S.A.1998.

______; Robbins(editor); MEDINA, Maria Beatriz de (tradutor); Dyson, Freeman (prefácio). Os melhores textos de Richard P. Feynman. São Paulo: Ed. Blucher, 2015.

GRAPOTTE, Sophie (Org.); LEQUAN, Mai; RUFFING, Margit. Kant et les sciences: un dialogue philosophique avec la pluralité des savoirs. Paris: Vrin, 2011.

______; PRUNE-BRETINNET. Tinca, (dir.). Kant et Wolff: héritages et ruptures. Paris: Vrin, 2011.

______. RUFFING, Margit; TERRA, Ricardo. (dir.).  Kant - la raison pratique: concepts et héritages. Paris: Vrin, 2015.

GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.

HAWKING, Stephen; MLODNOV, Leonard. The Grand Design. ‎New York Bantam. 2010

HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.

______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982

______. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984.

______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Tradução e estudo de Vinicius de Figueiredo. São Paulo: Editora Clandestina, 2018.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.

KOYRÉ, Alexandre. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

______. Estudos de história do pensamento filosófico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

______. Do mundo fechado ao universo infinito.  Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2009.

LAKATOS, Imre. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científicaIn: LAKATOS, I. e MUSGRAVE, A. (org.) A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, 1979.

_____. History of science and its rational reconstructionsIn: HACKING, I. (org.) Scientific revolutions. Hong-Kong: Oxford University, 1983.

______. Matemática, ciencia y epistemología. Madrid: Alianza, 1987.

______. La metodología de los programas de investigación científica. Madrid: Alianza, 1989.

LEFÈVRE, Wolfgang. (Editor) Between Leibniz, Newton, and Kant: Philosophy and Science in the Eighteenth Century

LEITE, Patrícia Kauark. Teoria quântica e filosofia transcendental: diálogos possíveis. Belo Horizonte, MG, 2022.

______. Théorie quantique et philosophie transcendantale: dialogues possibles. Hermann, 2012.

MARQUES, Ubirajara Rancan de Azevedo (Org.) Kant e a biologia. São Paulo: Editora Barcarola, 2012.

PHILONENKO, Alexis. Études kantiennes. Librairie philosophique J. Vrin, Paris, 1982.

______. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I et II. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

POINCARÉ, Henri. O valor da ciência. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2007.

______. Ensaio fundamentais. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2008.

______. A ciência e a hipótese. Brasília, DF: Unb, 1988.

PORTA, Mário Ariel González. O pensamento de Immanuel Kant. Academia Monergista, 2023.

SILVA, Jairo José da. O que é e para que serve a Matemática. São Paulo: Ed. Unesp, 2022.

WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.

 


terça-feira, 17 de junho de 2025

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA CLXIX: "RETENDO O QUE É BOM" DO ESTOICISMO (II)

Lançamento

Retomando uma antiga reflexão que já fiz aqui enquanto faço mais uma pequena pausa na Oficina dos planejamentos.

Foi essa, novamente, sublimando a dores intensas e elevando "[...] a resignação ao nível das provas" (ESE, cap. VI, item 6), a "meditação matinal" de hoje. 

Então, em meio a tanta confusão, intercalando momentos de profunda reflexão, donde sempre saímos recuperados e nos colocamos a pensar no hábito a que tantos se deixam seduzir (eu mesmo me deixei levar noutro tempo): do pessimismo, por um lado e do extremo esforço em "mudar o mundo" por outro lado.

Ora, na empreitada a que me dedico há algum tempo, é fundamental esquecer pessimismos e o desejo de mudar o que nos é externo, que está fora do nosso alcance. Como tenho postado aqui, e pratico: "medito andando" e decidi, há alguns anos, aprofundar sistematicamente uma intensa busca por "eustatheia" (tranquilidade) e "euthymia" (crença em si). É projeto em andamento “há séculos” que às vezes por descuido, foi interrompido. Mas, retomando sigo o conselho sugerido pelos estoicos; mais especificamente Sêneca, Epictetus e Marco Aurélio; entre os que vou acrescentando à medida que sigo nos estudos sobre o tema!

Com isso, estudando mudamos perspectivas e este livrinho que linuma outra edição acaba de sair pela Peguin/Companhia:"Conhecido como um mestre do estoicismo, e grande referência para Marco Aurélio e suas “Meditações”, Epicteto chegou a Roma como um servo, onde aprendeu filosofia e ganhou a liberdade. A partir de então, procurou mostrar como esta disciplina nos ensina a viver. Este livro sintetiza suas ideias fundamentais.

“Manual” significa algo que está “à mão”, e foi isto que Flávio Arriano, o compilador dos pensamentos do lendário Epicteto buscou: resumir em um pequeno livreto o pensamento estoico. Esta edição, traduzida diretamente do grego, traz, além do “Manual”, as famosas “Diatribes”, e fragmentos epictetianos, que refletem o alcance de seu pensamento, que atrai novos discípulos para a escola da filosofia estoica até hoje.

Tradução de Aldo Dinucci e Alfredo Julien; publicação da Penguin/ Companhia."

______.

BIBLIOGRAFIA E SUGESTÕES DE LEITURA

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion de Epicteto. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012 

BECK, Aaron T; Alford, Brad A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegra, RS: Artmed, 2000.

BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre, RS, 2997.

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Trad. Milton Moulin. São Paulo: Companhia de bolso, 2007.

DINUCCI, A; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

______. Manual do estoicismo. São Paulo: Penguin/Companhia das letras, 2025.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

Donadon, M. F., Lobo, B. O. M., & Neufeld, C. B. (2024, 01 abril). Questionamento socrático: o que é e como aplicar na psicoterapia cognitivo-comportamental. Blog da Artmed. 

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016.

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flávio Fontenelle Loque, Loraine Oliveira. São Paulo: É Realizações, Coleção Filosofia Atual, 2014.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

______. Silêncio: o poder da quietude em um mundo barulhento. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins, 2018.

HUIZINGA, Johan. Nas sombras do amanhã: um diagnóstico da enfermidade espiritual de nosso tempo . - Trad. Sérgio Marinho, Goiânia-GO: Editora Caminhos, 2017.

INWOOD, Brad. Reading Seneca: stoic philosophy at Rome. Oxford, Reino Unido: Clarendon Press, 2005.

IRVINE, William B. A Guide to the Good Life: the ancient art of Stoic joy. New York: Oxford University Press, 2009.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica) Trad. Guillon Ribeiro. Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 907-912: "paixões"; 893-906: “virtudes . “vícios” e 920-933: "felicidade").

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixãoIn: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

______. Meditações. Trad. Aldo Dinucci. São Paulo: Penguin/Companhia, 2023.

RANGÉ, Bernard. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Um Diálogo com a Psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Grupo A - Selo: Artmed, RS, 2011.

ROBERTSON, Donald. The Philosophy of Cognitive Behavioural Therapy (CBT): stoic philosophy as rational and Cognitive Psychotherapy. Londres  :Karnac Books, 2010.

______. Pense como um imperador. Trad. Maya Guimarães. Porto Alegre: Citadel Editora, 2020.

______. How to think Like a roman emperor: the stoic philosophy of Marcus Aurelius. New York: St. Martin's Press, 2019.

SELLARS, J. The Art of Living: The Stoics on the Nature and Function of philosophy. Burlington: Ashgate, 2003.

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

______. Edificar-se para a morte: das cartas morais a Lucílio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

____. Sobre a clemência. Introdução, tradução e notas de Ingeborg Braren. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

____. Sobre a ira. Sobre a tranquilidade da alma. Tradução, introdução e notas de José Eduardo S. Lohner. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2014.

____. Tragedies I: Hercules, Trojan women, Phoeniciam women, Medea, Phaedra. Tradução de J. G. Fitch. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 2002.  https://www.loebclassics.com/.

____. Tragedies II: Oedipus, Agamemnon, Thyestes, Hercules on Oeta, Octavia. Tradução de J. G. Fitch. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 2004.  https://www.loebclassics.com/.

____. Moral Essays. Tradução de John W. Basore. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 1985.  https://www.loebclassics.com/.

______. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre, RS: L&PM, 2007.

VEILLARD, Christelle. Le souffle de la raison: le défi des stoïciens. Plon, 2023.

WALTMAN, Scott H; CODD, R. Trent; McFARR; Lynn M; MOORE,  Bret A. Questionamento socrático para terapeutas: aprenda a pensar e a intervir como um terapeuta cognitivo-comportamental. Porto Alegre, RS, 2023.

______; ______; PIERCE, Kasey; NEUFELD, Carmem Beatriz. Manual do estoicismo: desenvolvendo resiliência e superando os desafios da vida com o questionamento socrático. Porto Alegre, RS, 2025.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

MEDITAÇÃO VESPERTINA CLXIV: EM BUSCA DE VIRTUDES

 

Para as meditações de hoje, tomei como base parte da obra Meditações“, do imperador Marco Aurélio; Livro IV : 24. Escritas em 167 d.C., Marco Aurélio (121-180), em 12 livros com máximas direcionadas a reflexões sobre o autoconhecimento; sobre crescimento pessoal, acrescentando excerto de EpictetoPierre Hadot, Donald Robertson. 

“‘Ocupa-te com pouco’, diz alguém, ‘se queres ter bom ânimo’ Mas não seria melhor se ocupar das coisas necessárias e das quantas coisas que a razão do animal político por  natureza escolhe? Pois assim não se obtém contentamento apenas a partir do ocupar-se belamente, mas também a partir do ocupar-se com pouco. Pois, sendo a maior parte do que falamos e do que nos ocupamos desnecessária, se alguém a eliminar, terá mais tempo livre e será mais tranquilo. Por essa razão, também é preciso, quanto a cada coisa, indagar -se: isso é necessário ou não? É preciso que ajas para eliminar não apenas o que é desnecessário, como também as representações desnecessárias. Pois assim não te dedicarás a inutilidades que decorrem de tais representações. (2023)"

Acrescentando um Lançamento 

Sinopse: Marco Aurélio - Cartas, discursos e ditos célebres

 

Poucos soberanos na história instigaram de tal modo o juízo de contemporâneos e pósteros, conquistando para si uma segura reputação de ter unido justiça e sabedoria na lida com os afazeres públicos e os assuntos privados. Tal foi o caso de Marco Aurélio Antonino, imperador romano de 161 a 180. Em Marco Aurélio: Cartas, discursos e ditos célebre, Aldo Dinucci (org.) e Cristóvão Santos Junior traduziram diligentemente textos sobre a vida pública do imperador, como suas cartas trocadas com Frontão — seu professor de retórica —, que refletem seu comprometimento com a filosofia estoica, além de demonstrar um líder sábio, justo e virtuoso. Os escritos do imperador-filósofo são resistentes ao tempo e ainda hoje encontram espaço em nossa cultura, inspirando gerações de leitores.”

______.

BIBLIOGRAFIA E SUGESTÕES DE LEITURA

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion de Epicteto. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012 

BECK, Aaron T; Alford, Brad A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegra, RS: Artmed, 2000.

BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre, RS, 2997.

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Trad. Milton Moulin. São Paulo: Companhia de bolso, 2007.

DINUCCI, A; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

Donadon, M. F., Lobo, B. O. M., & Neufeld, C. B. (2024, 01 abril). Questionamento socrático: o que é e como aplicar na psicoterapia cognitivo-comportamental. Blog da Artmed. 

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016.

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flávio Fontenelle Loque, Loraine Oliveira. São Paulo: É Realizações, Coleção Filosofia Atual, 2014.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

______. Silêncio: o poder da quietude em um mundo barulhento. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins, 2018.

HUIZINGA, Johan. Nas sombras do amanhã: um diagnóstico da enfermidade espiritual de nosso tempo . - Trad. Sérgio Marinho, Goiânia-GO: Editora Caminhos, 2017.

INWOOD, Brad. Reading Seneca: stoic philosophy at Rome. Oxford, Reino Unido: Clarendon Press, 2005.

IRVINE, William B. A Guide to the Good Life: the ancient art of Stoic joy. New York: Oxford University Press, 2009.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica) Trad. Guillon Ribeiro. Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 907-912: "paixões"; 893-906: “virtudes . “vícios” e 920-933: "felicidade").

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixãoIn: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

______. Meditações. Trad. Aldo Dinucci. São Paulo: Penguin/Companhia, 2023.

______. 

RANGÉ, Bernard. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Um Diálogo com a Psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Grupo A - Selo: Artmed, RS, 2011.

ROBERTSON, Donald. The Philosophy of Cognitive Behavioural Therapy (CBT): stoic philosophy as rational and Cognitive Psychotherapy. Londres  :Karnac Books, 2010.

______. Pense como um imperador. Trad. Maya Guimarães. Porto Alegre: Citadel Editora, 2020.

______. How to think Like a roman emperor: the stoic philosophy of Marcus Aurelius. New York: St. Martin's Press, 2019.

SELLARS, J. The Art of Living: The Stoics on the Nature and Function of philosophy. Burlington: Ashgate, 2003.

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

______. Edificar-se para a morte: das cartas morais a Lucílio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

____. Sobre a clemência. Introdução, tradução e notas de Ingeborg Braren. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

____. Sobre a ira. Sobre a tranquilidade da alma. Tradução, introdução e notas de José Eduardo S. Lohner. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2014.

____. Tragedies I: Hercules, Trojan women, Phoeniciam women, Medea, Phaedra. Tradução de J. G. Fitch. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 2002.  https://www.loebclassics.com/.

____. Tragedies II: Oedipus, Agamemnon, Thyestes, Hercules on Oeta, Octavia. Tradução de J. G. Fitch. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 2004.  https://www.loebclassics.com/.

____. Moral Essays. Tradução de John W. Basore. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 1985.  https://www.loebclassics.com/.

______. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre, RS: L&PM, 2007.

VEILLARD, Christelle. Le souffle de la raison: le défi des stoïciens. Plon, 2023.

WALTMAN, Scott H; CODD, R. Trent; McFARR; Lynn M; MOORE,  Bret A. Questionamento socrático para terapeutas: aprenda a pensar e a intervir como um terapeuta cognitivo-comportamental. Porto Alegre, RS, 2023.

______; ______; PIERCE, Kasey; NEUFELD, Carmem Beatriz. Manual do estoicismo: desenvolvendo resiliência e superando os desafios da vida com o questionamento socrático. Porto Alegre, RS, 2025.

TEMPO DE ESTUDOS DA ESTÉTICA TRANSCENDENTAL: KANT, A INTUIÇÃO E A INFINITUDE DOS SENTIDOS

  “A INTUIÇÃO EM KANT: A INFINITUDE DOS SENTIDOS” Dando continuidade aos estudos, ainda uma vez revisito a Estética Transcendental de Kant (...