Em meio às leituras costumeiras, retomei como sempre faço a leitura ou releitura dos moralistas ingleses. Em meio a isso ocorreu-me retomar a releitura de Adam Smith em "A teoria dos sentimentos morais" sem fugir nunca do objeto a que me atenho sempre, claro.
"Publicado em 1759, "Teoria dos
sentimentos morais é, do ponto de vista filosófico, a obra-prima. Os interesses especulativos do autor se concentravam na busca de uma resposta à
questão 'De que modo o homem, como indivíduo ou espécie, chegou a ser o que é'
e em mostrar a condição atual do homem como o resultado de alguns fatores,
poucos e simples. As duas partes de seu sistema são a teoria dos sentimentos
morais e a célebre riqueza das nações. A primeira pretende reduzir a conduta
moral dos homens a uma fonte única. Seu princípio fundamental é que o objeto
primeiro de nossas percepções morais é representado pelas ações dos 'outros'
homens que nós julgamos segundo a nossa capacidade maior ou menor de simpatizar
com elas e, em segundo lugar, que nossos juízos morais sobre nossa própria
conduta são apenas aplicações dos julgamentos que já fizemos da conduta dos
outros e que elevamos à categoria de deveres."
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