Li, reli e gostei muito à época de graduação!
Não resisti, reli mais uma vez!
Evidente que estava relendo a crítica que Arthur Schopenhauer faz à Filosofia de Kant em “Crítica da filosofia kantiana” (apêndice da obra Mundo como vontade de representação), mas não resisti essa crítica que ele faz à alienante "vida universitária".
Isso posto, importante lembrar que faz antes e é muito conhecido pela crítica que faz ao idealismo hegeliano. Para mim, quase um libertário ao destacar a importância da liberdade de pensamento que o filósofo deve perseverar em presevar . Reli exatamente por isso mesmo, só por isso!
Mas, antes e voltar a Kant, destaco:
"Ressaltando a importância da reflexão individual, crítica e livre dos vícios escolares, este ensaio torna patente quão equivocado é esse tipo de comparação que, ao privilegiar nomes consagrados, enfraquece a força de um pensamento ainda hoje tão instigante e não enxerga a originalidade de uma filosofia tão antidogmática quanto a de Arthur Schopenhauer, marcada pela recusa de todo sistema fechado."
Link e o primeiro parágrafo do livro: Sobre a filosofia universitária - Arthur Schopenhauer.
“Os fins estatais da filosofia universitária foram, porém, os que propiciaram à Hegelharia um favor ministerial tão impar. Pois, para ela, o Estado era o “organismo ético absolutamente perfeito”, e ela fazia com que todo o fim da existência humana se absorvesse no Estado. Poderia haver uma melhor orientação para os futuros referendários e, em breve, funcionários do Estado do que aquela segundo a qual toda a sua essência e ser, como corpo e alma, pertencera completamente ao Estado, como a abelha à colmeia, e do que aquela, segundo a qual eles não teriam de buscar outra coisa, nem neste nem num outro mundo, a não ser cooperar como engrenagens úteis para manter em funcionamento a grande máquina do Estado, este ultimus finis bonorum [1]? Portanto, o referendário e o homem eram um e o mesmo. Essa era uma autêntica apoteose do filisteísmo”.
______.
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* “A coleção Os Pensadores reúne as maiores obras dos mais significativos ícones do pensamento humano. Neste volume, estão reunidas as obras "Crítica da Filosofia Kantiana", "Parerga e Paralipomena (Capítulos V, VIII, XII e XIV)" e "O Mundo Como Vontade e Representação (III Parte)". Bela oportunidade para conhecer ou iniciar a leitura da obra do filósofo Schopenhauer.”
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