sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O EXISTENCIALISMO DE KIERKEGAARD

Resultado de imagem para duvidar de tudoOu-Ou: Um Fragmento de Vida - Primeira Parte

Fazendo aqui algumas leituras e anotações sobre a obra de Kierkegaard; dadas as minhas limitações, sempre na mesma linha do que frequentemente leio e estudo. Já li outras obras dele, essas só recentemente. Trazem um desafio "existencial" em cada uma de suas linhas.
  
1. É preciso duvidar de tudo.

“Filósofo religioso e crítico do racionalismo, é considerado o fundador do existencialismo, que se assumiu como uma das mais profundas e renovadoras correntes filosóficas do século XX. Dinamarquês, nasceu em Copenhague em 1813 e morreu nesta cidade em 1855. Segundo Kierkegaard, o homem tem que renunciar a si mesmo para superar as limitações que a realidade lhe impõe e assim aceder ao transcendente, a Deus e à verdadeira individualidade. Neste sentido, realçou o existir concreto de um homem que anseia pela transcendência focando, consequentemente, os sentimentos de angústia e desespero inerentes a tal condição.”

A obra é dividida em quatro partes, com a introdução. Abra com uma citação de Espinosa no seu “Tratado sobre a reforma do intelecto” sobre a “dúvida real” e uma recomendação de que ninguém deve desperdiçar sua juventude dão a tonalidade da obra; uma tensa reflexão sobre a dúvida existencial e a história de um jovem filósofo Johannes Clímacus com suas frustrações. Aproxima essas duas imagens para apontar os equívocos da tentativa da filosofia moderna em superar a Filosofia Antiga sem mesmo entender-se a si mesmo. A dúvida como elemento moderno não se caracterizaria como existencial e por isso tende a tornar-se um “dogma”. A única saída dessa dificuldade segundo a obra é tentar pensar por si mesmo, com todas as dores daí advindas. Aventurar-se nessa perspectiva causa ansiedade. Um grande desafio.

Outra sugestão, obra do mesmo autor:

2. Ou – ou: um fragmento de vida


“Uma obra ímpar dentro da literatura e da filosofia ocidentais, a todos os níveis e vista de todos os ângulos; não fosse a circunstância de, na Europa de então, como na actual, a língua dinamarquesa ficar submersa por outros idiomas dominantes, e certamente que teria sido reconhecida universalmente como um clássico da literatura e da filosofia.” (Da Introdução).

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