Fazendo aqui algumas leituras e anotações sobre a obra de Kierkegaard; dadas as minhas limitações, sempre na mesma linha do que frequentemente leio e estudo. Já li outras obras dele, essas só recentemente. Trazem um desafio "existencial" em cada uma de suas linhas.
1. “É preciso duvidar de tudo.”
1. “É preciso duvidar de tudo.”
“Filósofo religioso e
crítico do racionalismo, é considerado o fundador do existencialismo, que se
assumiu como uma das mais profundas e renovadoras correntes filosóficas do
século XX. Dinamarquês, nasceu em Copenhague em 1813 e morreu nesta cidade em
1855. Segundo Kierkegaard, o homem tem que renunciar a si mesmo para superar as
limitações que a realidade lhe impõe e assim aceder ao transcendente, a Deus e
à verdadeira individualidade. Neste sentido, realçou o existir concreto de um
homem que anseia pela transcendência focando, consequentemente, os sentimentos
de angústia e desespero inerentes a tal condição.”
A obra é dividida em quatro partes, com a introdução. Abra com uma citação de Espinosa no seu “Tratado sobre a reforma do intelecto” sobre a “dúvida real” e uma recomendação de que ninguém deve desperdiçar sua juventude dão a tonalidade da obra; uma tensa reflexão sobre a dúvida existencial e a história de um jovem filósofo Johannes Clímacus com suas frustrações. Aproxima essas duas imagens para apontar os equívocos da tentativa da filosofia moderna em superar a Filosofia Antiga sem mesmo entender-se a si mesmo. A dúvida como elemento moderno não se caracterizaria como existencial e por isso tende a tornar-se um “dogma”. A única saída dessa dificuldade segundo a obra é tentar pensar por si mesmo, com todas as dores daí advindas. Aventurar-se nessa perspectiva causa ansiedade. Um grande desafio.
Outra sugestão, obra do mesmo autor:
2. “Ou – ou: um fragmento de vida”
“Uma obra ímpar dentro da
literatura e da filosofia ocidentais, a todos os níveis e vista de todos os
ângulos; não fosse a circunstância de, na Europa de então, como na actual, a
língua dinamarquesa ficar submersa por outros idiomas dominantes, e certamente
que teria sido reconhecida universalmente como um clássico da literatura e da
filosofia.” (Da Introdução).
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