DAVIS, P. J. aSeneca: Thyestes. Companions to Greek and Roman Tragedy. Bloomsbury Academic (Universidade de Michigan), 2003.
À maneira estóica, essa
foi a meditação matinal de hoje...
"A morte paira sobre
mim, pesada, eu, que fui conhecido excessivamente bem por todos, mas que morro
estranho a mim mesmo." ( Sêneca em Thyestes)
Muitos somos os que de
alguma forma procuramos preservar nosso conjunto de valores e sustentar princípios para
orientarmo-nos no mundo.
À medida em me aprofundo na leitura atenta dos estóicos percebo a preocupação deles com a filosofia na prática. Ao agirmos, assim o fazemos fundamentados nos valores e princípios que acreditamos?
Perceptível que a Filosofia para eles é uma forma “um método" para ação, não para falar, como já defendia Sêneca. As nossas ações ratificam, endossam a Verdade contida nas nossas premissas básicas?
Se, por repetidas vezes nos deparamos agindo em oposição àquelas premissas, temos um trabalho de reeducação a implementar. Educarmo-nos; a nós mesmos... Rever as nossas crenças e o quanto elas destoam ou se harmonizam com as nossa ações.
Devemos opor, para nossa reflexão e corrigenda, o feito e o pensado, de forma que essa conjunção possa guiar nossa Vida prática, cotidiana.
Por trás de tamanho projeto estaria o “conhece-te a ti mesmo”, bastante conhecido e atribuído a Sócrates.
Mas somente enfrenta-se como desafio fazendo-o ponto de partida quem se obriga admitir essa necessidade. Ora, ou fazemos ou perdemos... outra vez, colocando a culpa em algo estranho e exterior a nós.
Tarefa a ser iniciada...
“Para o alto e avante”
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