terça-feira, 19 de dezembro de 2017

REFLEXÃO MATINAL (V)

Capa

DAVIS, P. J. aSeneca: Thyestes. Companions to Greek and Roman Tragedy. Bloomsbury Academic (Universidade de Michigan), 2003.


À maneira estóica, essa foi a meditação matinal de hoje...

"A morte paira sobre mim, pesada, eu, que fui conhecido excessivamente bem por todos, mas que morro estranho a mim mesmo." ( Sêneca em Thyestes)

Muitos somos os que de alguma forma procuramos preservar nosso conjunto de valores e sustentar princípios para orientarmo-nos no mundo.

À medida em me aprofundo na leitura atenta dos estóicos percebo a preocupação deles com a filosofia na prática.  Ao agirmos, assim o fazemos fundamentados nos valores e princípios que acreditamos?

Perceptível que a Filosofia para eles é uma forma “um método" para ação, não para falar, como já defendia Sêneca. As nossas ações ratificam, endossam a Verdade contida nas nossas premissas básicas?

Se, por repetidas vezes nos deparamos agindo em oposição àquelas premissas, temos um trabalho de reeducação a implementar. Educarmo-nos; a nós mesmos... Rever as nossas crenças e o quanto elas destoam ou se harmonizam com as nossa ações.

Devemos opor, para nossa reflexão e corrigenda, o feito e o pensado, de forma que essa conjunção possa guiar nossa Vida prática, cotidiana.

Por trás de tamanho projeto estaria o “conhece-te a ti mesmo”, bastante conhecido e atribuído a Sócrates.

Mas somente enfrenta-se como desafio fazendo-o ponto de partida quem se obriga admitir essa necessidade. Ora, ou fazemos ou perdemos... outra vez, colocando a culpa em algo estranho e exterior a nós.

Tarefa a ser iniciada...

“Para o alto e avante”

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