Outra importante obra de Kierkegaard
em que faz um exame do desejo do homem em entender Deus e faz profunda análise da
luta humana frente às angústias. Importante para compreensão de alguns
conceitos centrais na reflexão kierkegaardiana, obra que influenciou autores como Karl Jaspers, Albert Camus, Martin Heidegger e outros. Um mergulho necessário a quem se dedica a
estudar e refletir sobre a existência
humana.
De uma outra edição, da (Coleção: “Os Pensadores”) anoto a citação abaixo, que dá em grande medida, contornos bem
fortes da preocupação principal de Kierkegaard, desde início procurando definir o que é o homem:
“O
homem é espírito. Mas o que é espírito? É o eu. Mas, nesse caso, o eu? O eu é
uma relação, que não se estabelece com qualquer coisa de alheio a si, mas
consigo própria. Mais e melhor do que na relação propriamente dita, ele
consiste no orientar-se dessa relação para a própria interioridade. O eu não é
a relação em si, mas sim o seu voltar-se sobre si própria, o conhecimento que
ela tem de si própria depois de estabelecida. O homem é a síntese de infinito e
de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma,
uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto-de-vista, o
eu não existe ainda.
Leitura imprescindível.
______.
(KIEKEGAARD, S. A. O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979).
______. O desespero humano: São Paulo: Ed. UNESP, 2010.
______. O desespero humano: São Paulo: Ed. UNESP, 2010.
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