(Esboço)
O texto
em que me empenho, doravante, como exigência de um curso e preparação para
o próximo Colóquio, ainda em 2018, sobre o autor. Não estudamos sistematicamente o autor, o
interesse surgiu por nos sentirmos na necessidade de visitar uma crítica
daquilo a que nos últimos anos estamos nos dedicando e aprender com o
contrário. O fato de que o autor investigou os conceitos de medo,
angústia, nada e morte na filosofia da existência é que me levou até sua obra.
Ou seja, não é meu objetivo ir muito longe nos estudo da obra de Heidegger, a
não ser o quanto for preciso para um leitor de Kiekegaard, na busca de quanto
de influência e afastamento da obra kierkegaardiana há no interior de Ser e
Tempo. Também é bom dizer que o autor sempre dialoga com Kant, motivo para estudá-lo, portanto.
Pretendo compreender o papel destes conceitos em relação aos fenômenos existenciais na passagem do ser-aí a partir da inautenticidade até a autenticidade do seu ser.
Pretendo compreender o papel destes conceitos em relação aos fenômenos existenciais na passagem do ser-aí a partir da inautenticidade até a autenticidade do seu ser.
Examina-se,
portanto, os conceitos de angústia, de nada e
de morte na analítica da existência de Heidegger, e em que
medida estes conceitos tem um papel preponderante e estratégico na obra de
Heidegger. A obra Ser e Tempo, recoloca a questão do sentido do
ser, alegando um esquecimento do ser provocado pela metafísica ocidental.
Assim, o percurso seguirá dois momentos:
- compreender a proposta de Heidegger de uma filosofia da existência, seus principais momentos.
- estudar, na analítica da existência, os temas da angústia, do nada e da morte. Aproximações e distanciamentos em relação à obra de Kierkegaard, principalmente na questão da angústia.
A obra em que se pretende examinar a filosofia de Heidegger como “filosofia da existência”, na forma como tratam os especialistas é Ser e Tempo, de 1927. No entanto, ressaltado já, de início, uma vez que estamos pensando no “existencialista” Kierkegaard, o fato de que Heidegger se recusava a se definir como um “existencialista”.
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HEIDEGGER,
M. Sein und Zeit. Tübingen: M. Niemeyer, 1986.
______. Ser
e Tempo. Trad. Fausto Castilho. Campinas - SP: Ed. Unicamp, 2012
______.Que
é metafisica? Trad. Ernildo Stein. São Paulo: Abril Cultural, 1989.
(Os Pensadores).
______. Kant
y el Problema de la Metafísica. 3. ed. México: Fondo de Cultura
Econômica, 1996.
______. A questão da técnica. Scientiæ & Studia. São Paulo, v. 5, n. 3, p. 375-98, 2007.
______. A questão da técnica. Scientiæ & Studia. São Paulo, v. 5, n. 3, p. 375-98, 2007.
KIERKEGAARD. O conceito de angústia. 3. ed. Trad. Alvaro Valls. Petrópolis, RJ, Vozes, 2015.
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