A FACULDADE ESTÉTICA APLICADA A APURAR A TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM
Na base, o grande Friedrich Schiller ... brevíssima reflexão.
Sobre "os elementos MORAIS e os ESTÉTICOS":
Texto
do prof. Luciano Carlos Uteich, divulgado no facebook, em 28 de novembro de 2016 pelo prof. Humberto Schubert Coelho...
In: "A filosofia transcendental e
sua crítica"...:
"Na
tarefa de adequar a faculdade estética aplicada a apurar a transformação do
homem no reconhecimento de haver nele a índole de afetos desinteressados,
vinculados à sua destinação (alcançar o ideal da humanidade), Schiller propôs
menos o descrédito na faculdade da razão prática que a transformação harmônica
dos afetos e da sensibilidade. Menos que promover uma atração entre os
elementos morais e os elementos estéticos, como associação entre o fundamento
da lei moral (dignidade), conservada de modo intransigente pela razão pura, e o
fundamento estético (graça) da faculdade de julgar, cuja atividade reflexiva é
transitiva entre as faculdades teórica e prática da razão, Schiller reitera que
os elementos morais e os estéticos, no fundo, não se rejeitam mutuamente. Assim
como se pressupõe o sentimento de respeito à lei como móbil da ação moral,
também se tem de pressupor um afeto desinteressado como móbil da reflexão
estética, que atua em conjunto com a perspectiva moral, mas sem ofuscá-la nem
substituir a sua perspectiva necessariamente intransigente."
(grifos meus)
______.
(grifos meus)
______.
UTTEICH, Luciano Carlos. Harmonia e autonomia da aparência em
Schiller: o transcendental revisitado. In: FERRER, Diogo; UTTEICH, L. C. (orgs.) A filosofia transcendental e sua crítica: idealismo,
fenomenologia e hermenêutica. Coimbra: Imprensa da Universidade de
Coimbra/Coimbra University Press, 2015. (p. 83-130)
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