O texto abaixo, contendo uma "prece" e "quatro pedidos", tem forte ligação com a “cultura grega”, portanto, leia-se como tal; retenha-se o que seja bom:
(No FEDRO)
"Fedro — [...] Mas vamos embora, porque o calor já não está tão forte.
3. Terceiro pedido: “[...] não é o ouro (e a riqueza em geral) o verdadeiro Bem [...] a Sabedoria tem muito mais valor que este.”
4. Quarto pedido: “[...] o filósofo sabe que não pode pedir [...] todo o ouro da sabedoria [...] mas pode [...] ter o mais possível [...] desde que não ultrapasse o justo limite.”
Seria esse o temperante...
Sócrates — Não convém que façamos uma prece a esses deuses, antes de seguir o caminho?
Fedro — Por que não?
Sócrates — Querido Pã e outros deuses que estais neste lugar, concedei-me a beleza interior e fazei que meu exterior se harmonize com tudo o que carrego dentro de mim. Que eu possa considerar rico o sábio e possa ter uma quantidade de ouro que só o temperante conseguiria tomar para si ou levar consigo. Precisamos de outras coisas, Fedro? Creio que pedi o suficiente.
Fedro — Esta oração é também a minha, pois os amigos têm tudo em comum.
Sócrates — Vamos, então!"
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(PLATÃO. In: Fedro, 279 B-C, apud REALE, G. O saber dos antigos: terapia para os tempos atuais. 3. ed. São Paulo: Loyola. p. 251-261)
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(PLATÃO. In: Fedro, 279 B-C, apud REALE, G. O saber dos antigos: terapia para os tempos atuais. 3. ed. São Paulo: Loyola. p. 251-261)
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Sobre os quatro pedidos...:
1. Primeiro pedido: “[...] beleza interior” [...]
2. Segundo pedido: “[...] concordância que o homem deve realizar entre o ‘interior’ e o ‘exterior’ [...] o que é ‘espiritual' e o que está ligado ao corpo”
3. Terceiro pedido: “[...] não é o ouro (e a riqueza em geral) o verdadeiro Bem [...] a Sabedoria tem muito mais valor que este.”
4. Quarto pedido: “[...] o filósofo sabe que não pode pedir [...] todo o ouro da sabedoria [...] mas pode [...] ter o mais possível [...] desde que não ultrapasse o justo limite.”
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