quarta-feira, 22 de maio de 2019

DE RETORNO A VELHAS ESTRADAS: RECUAR... AVANÇAR

Numa recente conversa, inspirei-me a retornar a estrada há pouco percorrida, numa fase de bastante entusiasmo sobre o tema. Hoje, como em tudo, a moderação agigantou-se por aqui. Uma nova maneira de pensar me levou, em tempo, novamente aos clássicos. Donde não pretendo sair. No entanto, não estou nem pretendo me incluir entre os entusiastas da forma contemporânea de se pensar; portanto, sigo cuidadoso. Ainda que se persista em reafirmar mundo afora que são novos tempos. Não compreendo os novos métodos de reflexão como avanços, mas de simplificação e relativismos! Já à época da redação de um trabalho acadêmico, percebia que as soluções tecnológicas, por exemplo, nesse campo sobre o qual estudei, traziam à tona problemas novos piores que os que prometiam resolver.

Sempre mantendo como pano de fundo, os grandes textos clássicos sobre Ética, Física e Lógica, e aqui, revisitando a obra de Léo Pessini sobre “cuidados paliativos”, fui remetido a retornar às antigas leituras, sem, no entanto, deixar a rota que atualmente percorro. Como os temas, ora revisitados, se interconectam a partir do que já estudei há alguns anos para redação de um trabalho acadêmico que, apesar do entusiasmo do início, apontado acima; interrompi depois os projetos que almejava. Bem simples!

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“Estamos diante de um texto escrito por autores, amigos morais (segundo Engelhardt) que trabalham juntos as questões de Bioética há mais de duas décadas, um percurso iniciado em 1995, e que têm distintos backgrounds em termos de conhecimento, formação científica e trabalho profissional. Longe de antagonismos em virtude dessas diferenças, nutrimos ao longo desse tempo uma sintonia e um sincronismo em assuntos de interesse da Bioética, como a promoção, proteção e defesa dos valores éticos relacionados com a vida, no sentido mais amplo possível, e os cuidados humanizados na esfera do sistema de saúde e do exercício profissional das diferentes profissões da saúde. Hossne tinha formação em ciências médicas, tendo sido médico-cirurgião, e em humanidades médicas. Homem público, serviu em inúmeras instituições de prestígio nacional e em universidades públicas brasileiras. Pessini tem formação em ciências humanas (filosofia e teologia), é camiliano e realizou seus estudos bioéticos nos EUA no início da década de 1980, quando a Bioética ainda engatinhava, em sua infância histórica, com apenas 12 anos de idade. Barchifontaine é camiliano; profissionalmente, é enfermeiro e administrador universitário. Consideramos os anos de 1970 e 1971 referência de data do surgimento da Bioética, que aconteceu quase que simultaneamente em dois locais: Madison (WI), com V. R. Potter, e Washington D.C., na Georgetown University, no Instituto Kennedy. Este texto celebra 20 anos de reflexão, militância, amizade e caminhada nas sendas desafiadoras da Bioética contemporânea. Nossa condição humana e profissional representa, desse modo, a característica fundamental da Bioética: um saber de cunho inter, multi e transdisciplinar. Leo Pessini”
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Por Leo Pessini e Luciana Bertachini organizadores do livro Humanização e Cuidados Paliativos está organizado em duas partes fundamentais, como anuncia seu próprio título. Na primeira, abordamos a temática da humanização dos cuidados em saúde: o desafio de cuidar do ser com competência humana e científica; na segunda, o conceito e a importância dos cuidados paliativos: uma necessidade emergente e urgente na área da saúde brasileira. Trata-se de uma coletânea de trabalhos originais, de autores nacionais e internacionais de reconhecida competência e pioneirismo na área da saúde, publicados recentemente na revista O mundo da saúde, do Centro Universitário São Camilo, publicação científica que já tem uma história de 28 anos ininterruptos de circulação. É nosso desejo que a leitura e a reflexão desta obra nos ajudem a aliar ternura à nossa competência profissional, bem como sabedoria para desfrutar a vida com dignidade."

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"Por Leo Pessini e Christian de Paul de Barchifontaine organizadores do livro Bioética e Longevidade Humana é um convite à reflexão e ao aprofundamento de questões éticas que são vitais para o ser humano na contemporaneidade. Os avanços tecnocientíficos no âmbito das ciências da vida e da saúde criaram novas realidades, que pensávamos ser possíveis somente como ficção científica. Perante essas novidades tecnocientíficas, convivem posturas de fascínio acrítico, que endeusam tudo o que a tecnociência propõe, com atitudes de inquietação e preocupação angustiante, que facilmente “satanizam” toda e qualquer novidade que altere o ritmo de vida humano no seu contexto cósmico-ecológico. O que poderia mudar e o que nunca deveria ser mudado? A natureza humana ficou obsoleta? Poderemos conquistar a “imortalidade” e permanecer sempre jovens? Essas são algumas das interrogações em pauta. Não existem respostas simples e fáceis. Somos provocados a refletir e discernir possíveis alternativas e/ou diretrizes éticas balizadoras das ações que interferem na vida cósmico-ecológica, em especial na vida do ser humano."
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