quarta-feira, 28 de maio de 2025

LEITURA FUTURA PLANEJADA

Para Estudar (já em andamento): 
"Sobre este livro: (será publicado em outubro de 2025 como Vol. 231 da KSEH)

Este volume contém ensaios comentadores sobre todo o texto do tratado de Kant "Sobre o ditado popular: isto pode ser correto na teoria, mas não é adequado para a prática" (1793) e sobre sua recepção.

Neste breve ensaio, Kant não apenas defende sua filosofia moral contra as objeções de seus contemporâneos, mas também publica seu primeiro texto sobre teoria do direito. Assim, ele assume uma posição especial para uma compreensão adequada tanto do conteúdo quanto do desenvolvimento das reflexões de Kant sobre moral e direito. As contribuições comentam as reflexões de Kant no contexto das discussões contemporâneas e apresentam seu conteúdo substantivo, levando em consideração outros escritos críticos de Kant.

Como o ensaio sobre o Ditado popular também serviu de ponto de partida para futuras discussões críticas sobre a relação entre teoria e prática, especialmente entre teoria do direito e ação política, dois ensaios adicionais abordam as reações de Friedrich Gentz ​​e August Wilhelm Rehberg. Este volume, portanto, preenche uma lacuna na interpretação de Kant e concentra-se em um texto que, de forma única, fornece pistas essenciais para uma avaliação adequada da filosofia kantiana da moral, do direito e da história.

Informações sobre os autores/editores:

P.-A. Hirsch, Instituto Max Planck de Filosofia Comparada (MPI-CSL), Freiburg; D. Hüning, Universidade de Trier; S. Klingner, Universidade de Göttingen; G. Sadun Bordoni, Universidade de Teramo.

...

Über dieses Buch (erscheint im Oktober 2025 als Bd. 231 der KSEH)

Der Band enthält kommentierende Aufsätze zum gesamten Text von Kants Schrift „Über den Gemeinspruch: Das mag in der Theorie richtig sein, taugt aber nicht für die Praxis“ (1793) sowie zu deren Rezeption. In dieser kleinen Schrift verteidigt Kant nicht nur seine Moralphilosophie gegen Einwände seiner Zeitgenossen, sondern publiziert auch seinen ersten Text zur Rechtstheorie. Ihr kommt damit eine besondere Stellung für ein angemessenes Verständnis sowohl des Gehalts als auch der Entwicklung von Kants Überlegungen zu Moral und Recht zu. Die Beiträge kommentieren Kants Überlegungen vor dem Hintergrund zeitgenössischer Diskussionen und präsentieren ihren sachlichen Gehalt unter Berücksichtigung der anderen kritischen Schriften Kants.

Da der Gemeinspruch-Aufsatz nach seinem Erscheinen zudem der Ausgangspunkt für weitere kritische Diskussionen um das Verhältnis ‚Theorie und Praxis‘, besonders von Rechtstheorie und politischem Handeln, war, thematisieren zwei weitere Aufsätze die
Reaktionen von Friedrich Gentz und August Wilhelm Rehberg. Damit schließt der Band eine Lücke in der Kant-Interpretation und rückt einen Text in den Fokus, der in einzigartiger Weise wesentliche Hinweise für eine angemessene Einschätzung von Kants Moral-, Rechts- und Geschichtsphilosophie bereithält.

Information zu Autoren / Herausgebern
:
P.-A. Hirsch, MPI-CSL, Freiburg; D. Hüning, Univ. Trier; S. Klingner, Georg-August-Univ. Göttingen; G. Sadun Bordoni, Univ. Teramo."

segunda-feira, 26 de maio de 2025

REFLEXÃO MATINAL CLXVIII: REFLEXÕES SOBRE SOBRE CORPO E ALMA, ANTIGO PROBLEMA DA FILOSOFIA (II)

Acabei de assistir o vídeo que anexei aqui em que o próprio Frankl fa fala de "manuscrito" que escreveu antes de  ir para Auschwitz e que foi a base de sua teoria: a Logoterapia.

Registro aqui essa obra que li em 2017, com certeza, é um livro que volto a reler. Já há anos o autor está constando nas minhas leituras durante as pausas dos estudos.

"O Médico e a Alma" (em alemão: ("Ärztliche Seelsorge: Grundlagen der Logotherapie und Existenzanalyse") e em inglês: (The doctor and soul:  from psycotherapy to logotherapy.") é um livro de Viktor E. Frankl, psiquiatra vienense e fundador da logoterapia . O livro explora tópicos sobre o significado da vida em geral, bem como o significado de áreas específicas da vida de cada um, como trabalho e relacionamentos pessoais.

Link em que Viktor Frankl cita o livro e a história do “manuscrito”:

https://www.youtube.com/watch?v=lD09bO0Ht00

______.

FRANKL, Viktor. Prisoners of our thoughts: Viktor Frankl's Principles for Discovering Meaning in Life and Work. Berrett-Koehler Publishers, 2017.

______. Ärztliche Seelsorge: Grundlagen der Logotherapie und Existenzanalyse. München: dtv Verlagsgesellschaft mbH & Co. KG, 2007.

______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

______. Yes to Life: In spite of everything. Beacon Press, 2020.

______. Em busca de sentido. 25. ed. - São Leopoldo, RS: Sinodal; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. O Sofrimento Humano: Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Trad. Bocarro, Karleno e Bittencourt, Renato. Prefácio, Marino, Heloísa Reis. São Paulo: É Realizações, 2019.

______. The doctor and the soul: from psycotherapy to logotherapy. New york: Bantam Books, 1955.

______. Psycotherapy and existencialism: selected papers on logotherapy. New York: Simon and Schuster, 1970.

______. Angst und Zwang. Acta  Psychotherapeutica, I, 1953, pp. 111-120.

______. Teoria e terapia das neuroses: introdução à logoterapia e à análise existencial. São Paulo: É Realizações, 2016.


BIBLIOGRAFIA E SUGESTÕES DE LEITURA

 

BECK, Aaron T; Alford, Brad A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegra, RS: Artmed, 2000.

BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre, RS, 2997.

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Trad. Milton Moulin. São Paulo: Companhia de bolso, 2007.

COELHO, Humberto Schubert. O pensamento crítico: história e método. Juiz de Fora, MG: Editora UFJF, 2022.

DESCARTES, René.  As paixões da alma. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016.

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flávio Fontenelle Loque, Loraine Oliveira. São Paulo: É Realizações, Coleção Filosofia Atual, 2014.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

______. Silêncio: o poder da quietude em um mundo barulhento. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins, 2018.

HUIZINGA, Johan. Nas sombras do amanhã: um diagnóstico da enfermidade espiritual de nosso tempo . - Trad. Sérgio Marinho, Goiânia-GO: Editora Caminhos, 2017.

INWOOD, Brad. Reading Seneca: stoic philosophy at Rome. Oxford, Reino Unido: Clarendon Press, 2005.

IRVINE, William B. A Guide to the Good Life: the ancient art of Stoic joy. New York: Oxford University Press, 2009.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica) Trad. Guillon Ribeiro. Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 907-912: "paixões"; 893-906: “virtudes . “vícios” e 920-933: "felicidade").

KING, C. Musonius Rufus: Lectures and Sayings. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2011.

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixãoIn: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

LUTZ, C. Musonius Rufus: the Roman Socrates. Yale Classical Studies 10 3-147, 194

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

MASSI, C. D. As leis naturais e a verdadeira felicidade. Curitiba: Kardec Books, 2020.

RANGÉ, Bernard. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Um Diálogo com a Psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Grupo A - Selo: Artmed, RS, 2011.

ROBERTSON, Donald. The Philosophy of Cognitive Behavioural Therapy (CBT): stoic philosophy as rational and Cognitive Psychotherapy. Londres  :Karnac Books, 2010.

______. Pense como um imperador. Trad. Maya Guimarães. Porto Alegre: Citadel Editora, 2020.

______. How to think Like a roman emperor: the stoic philosophy of Marcus Aurelius. New York: St. Martin's Press, 2019.

SELLARS, J. The Art of Living: The Stoics on the Nature and Function of philosophy. Burlington: Ashgate, 2003.

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

______. Edificar-se para a morte: das cartas morais a Lucílio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

____. Sobre a clemência. Introdução, tradução e notas de Ingeborg Braren. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

____. Sobre a ira. Sobre a tranquilidade da alma. Tradução, introdução e notas de José Eduardo S. Lohner. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2014.

____. Tragedies I: Hercules, Trojan women, Phoeniciam women, Medea, Phaedra. Tradução de J. G. Fitch. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 2002.  https://www.loebclassics.com/.

____. Tragedies II: Oedipus, Agamemnon, Thyestes, Hercules on Oeta, Octavia. Tradução de J. G. Fitch. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 2004.  https://www.loebclassics.com/.

____. Moral Essays. Tradução de John W. Basore. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 1985.  https://www.loebclassics.com/.

______. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre, RS: L&PM, 2007.

VEILLARD, Christelle. Le souffle de la raison: le défi des stoïciens. Plon, 2023.

REFLEXÃO MATINAL CLXVII: "AHIPÓTESE DA FELICIDADE"



Para leitura nas pausas diárias. Em andamento:

1. Sobre o  livro: "O que não mata, fortalece", "Faça aos outros o que gostaria que fizessem com você", "A felicidade vem de dentro", são todos ditados que, certa vez, filósofos criaram e nossas avós retraduziram e acabaram virando senso comum. Porém, seriam essas "verdades" realmente verdade? Hoje em dia, parecemos preferir nos apegarmos à noção que um pouco mais de dinheiro, amor e sucesso poderá nos fazer realmente felizes. Estamos errados? Em A Hipótese da Felicidade , o psicólogo Jonathan Haidt mostra a sabedoria tradicional sob o escrutínio da ciência moderna, trazendo insights brilhantes. Nós acreditamos que a virtude, geralmente, não é uma recompensa em si; o porquê de os extrovertidos serem realmente mais felizes do que introvertidos; e o porquê de o pensamento consciente não ser tão importante quanto gostaríamos de acreditar…Baseado tanto em filosofia quanto em ciência, criando uma rica inspiração, A Hipótese da Felicidade é um livro inesquecível, original e provocativo ― uma sabedoria antiga em nossos tempos.

2. SINOPSE: "As afirmações dos filósofos são feitas em casa pelas nossas avós e entram no nosso senso comum: «o que não nos mata torna-nos mais fortes»; «faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti»; «a felicidade vem de dentro»…

Mas serão estas verdades realmente verdadeiras? Atualmente, todos parecemos preferir agarrar-nos à noção de que um pouco mais de dinheiro, de amor ou de sucesso nos fará mais felizes.

Estaremos certos?

Em A Hipótese da Felicidade, o psicólogo Jonathan Haidt expõe a sabedoria tradicional ao escrutínio da ciência moderna, apresentando conclusões surpreendentes sobre aquilo que consideramos recompensas e aquilo que nos define enquanto pessoas.

Baseando-se nos ricos ensinamentos da filosofia e nas certezas da ciência, A Hipótese da Felicidade é um livro notável, original e provocador — sabedoria antiga aplicada ao nosso tempo. (by João Carlos Silva)"

______.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1987 (col. Os Pensadores).

______. Ethica Nicomachea - III 9 - IV 15: As virtudes morais. Trad. Marco Zingano. São Paulo: Odysseus Editora, 2019.

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012).

CÍCERO. On ends (The Finibus). Tradução de H. Rackham. Harvard: https://www.loebclassics.com, 1914.

DESCARTES, R. Oeuvres. Org. C. Adam e P. Tannery. Paris: Vrin, 1996. 11v. [indicadas no texto como Ad & Tan]

_______. Descartes: oeuvres et lettres. Org. André Bidoux. Paris: Gallimard, 1953. (Pléiade).

______. Discursos do Método; Meditações metafísicas; Objeções e Respostas; As Paixões da Alma; Cartas. (Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas de Gerard Lebrun; Trad. de J. Guinsberg), Bento Prado J. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Os Pensadores).

EPICTÉTE. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue).

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

FOOT, Philippa. Natural goodness. Clarendon Press, 2003.

______. Moral dilemmas: and other topics in moral philosophy. Oxford University Press, 2003)

______. Virtues and Vices: and other essays in moral philosophy. OUP Oxford; Reprint, 2003). Informações sobre a a autora:https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippa_Foot

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

HAIDT, Jonathan. A hipótese da felicidade: encontrando a verdade moderna na sabedoria antiga. LVM Editora, 2022.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

HUME, David. História natural da religião. Trad. apres. e notas Jaimir Conte. São Paulo: Ed. Unesp, 2005.

______. Trtatado da natureza humana. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.

______. Uma investigação sobre os princípios da moral. Trad: José Oscar de Almeida Marques. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1995, p.19.

______. A arte de escrever Ensaios. São Paulo: Ed. Unesp, 2008.

______. Dissertação sobre as paixões: seguida de História natural da religião. Trad. Pedro Paulo Pimenta. São Paulo: Iluminuras, 2021.

______. Dissertação sobre as paixões Trad. Jaimir Conte. In: Revista Princípios. Natal, v.18, n.29, jan./jun. 2011, p. 371-399.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. "Do ideal de Sumo Bem como um fundamento determinante do fim último da razão puraSegunda seção". (A805, 806 - B833, 834). Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Lições de Ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Feldhaus. São Paulo: Unesp, 2018.

______. Crítica da razão prática. Trad. Monique Hulshof. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

______. Sobre a Pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontenella. Piracicaba, SP: Editora Unimep, 1996.

______. Sobre a Pedagogia. Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2021.

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Tradução Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

______. Cursos de Antropologia: a faculdade de conhecer (Excertos). Seleção, tradução e notas de Márcio Suzuki. São Paulo: Editora Clandestina, 2017.

______. Resposta à pergunta: o que é “esclarecimento”?. In: Immanuel Kant textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica) Trad. Guillon Ribeiro. Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 907-912: "paixões"; 893-906: “virtudes . “vícios” e 920-933: "felicidade")

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixãoIn: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Livro II. 1).

NUSSBAUM, Martha C. A fragilidade da bondade: fortuna e ética na tragédia e na filosofia grega. São Paulo, Martins Fontes, 2009.

PORTA, Mario Ariel González. Psicologia e filosofia: estudos sobre a querela em torno ao psicologismo (Psychologismusstreit). São Paulo: Edições Loyola, 2020.

PRICE, A. W. Conflito mental. Campinas, SP: Ed. Papirus, 1998.

______. Mental conflict. London: Ed. Routledge, 1995.

QUEVEDO, J. ; IZQUIERDO, I. (Orgs.). Neurobiologia dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed, 2020. 388 p.

ROBERTSON, Donald. The Philosophy of Cognitive Behavioural Therapy (CBT): stoic philosophy as rational and Cognitive Psychotherapy. Londres: Karnac Books, 2010.

______. Pense como um imperador. Trad. Maya Guimarães. Porto Alegre: Citadel Editora, 2020.

______. How to think Like a roman emperor: the stoic philosophy of Marcus Aurelius. New York: St. Martin's Press, 2019.

SELLARS, J. The Art of Living: The Stoics on the Nature and Function of philosophy. Burlington: Ashgate, 2003.

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 14. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gubekian, 2014 (Carta LXXX).

SCHLEIERMACHER, F. D. E. Introdução aos Diálogos de Platão. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2018.

______. Sobre a religião. São Paulo: Fonte Editorial, 2020.

SCHNEEWIND, Jeromé. Obligation and virtue: an overwien of Kant's moral philosophy. The Cambridge Companio to Kant. United Kingdom. Cambridge University Press, 1992.

______. Aristotle, Kant and the stoics: rethinnking happiness and duty. Cambridge University Press; Edição: Reprint, 1998.

THEIS, Robert; AICHELE, AlexanderHandbuch Christian WolffSpringer vs 2018.

THOUREAU, Henry David. Andar a pé: um ritual interior de sabedoria e liberdade. Loures: Editora Alma dos livros, 2021.

TEIXEIRA, L. Ensaio sobre a Moral de Descartes. 222p. Tese (Cátedra) – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras. São Paulo, 1955.


 

sábado, 24 de maio de 2025

REFLEXÕES KANTIANAS SOBRE LIBERDADE: "KANT ON FREEDOM AND RATIONAL AGENCY"

Leitura e estudos da tarde em andamento:

Encontrei, esse material, recentemente, em meio aos estudos regulares que, apesar de tudo, não interrompi totalmente. Apareceu-me esse autor e esta obras que destaco aqui; já estou lendo com atenção; acrescentada à bibliografia, e leitura e estudos em andamento.

Kant on Freedom and Rational Agency’ " oferece uma nova interpretação e reconstrução racional da doutrina kantiana da liberdade. Markus Kohl mostra como Kant defende a crença de que somos livres de causas externas (naturais e sobrenaturais) como pressuposto de toda atividade humana significativa. Embora essa interpretação se concentre no papel essencial que a liberdade da vontade desempenha em nossa ação moral, ela também examina como nosso status como agentes cognitivos racionais depende de nossa liberdade de pensamento e por que nosso engajamento estético com a beleza requer nossa liberdade de imaginação. Kohl, assim, apresenta uma compreensão convincente da avaliação de Kant de que a liberdade é um "ponto cardeal" — até mesmo a "pedra angular" — de toda a sua filosofia crítica. A doutrina kantiana da liberdade surge nessa abordagem como uma crítica sistemática de uma visão de mundo naturalista que considera todas as nossas capacidades, representações e ações como o resultado causal de leis e forças naturais. Kant sustenta que a visão de mundo naturalista mina fatalmente nossa autoconcepção como agentes racionais. Essa crítica ao naturalismo culmina no argumento de que os conhecedores naturalistas não podem explicar nossa liberdade em relação às forças naturais porque eles devem pressupor tal liberdade em seus próprios esforços cognitivos para elaborar teorias naturalistas racionalmente válidas.

...

“ ‘Kant on Freedom and Rational Agency’ provides a novel interpretation and rational reconstruction of Kant's doctrine of freedom. Markus Kohl shows how Kant defends the belief that we are free from foreign (natural and super-natural) causes as a presupposition of all meaningful human activity. While this interpretation focuses on the essential role that freedom of will plays in our moral agency, it also examines how our status as rational cognitive agents hinges on our freedom of thought, and why our aesthetic engagement with beauty requires our freedom of imagination. Kohl thereby gives a compelling sense of Kant's estimation that freedom is a "cardinal point"--even the "keystone"--of his entire critical philosophy. Kant's doctrine of freedom emerges in this account as a systematic critique of a naturalistic worldview which regards all our capacities, representations, and actions as the causal upshot of natural laws and forces. Kant holds that the naturalistic worldview fatally undermines our self-conception as rational agents. This critique of naturalism culminates in the argument that naturalistic cognizers cannot explain away our freedom from natural forces because they must presuppose such a freedom in their own cognitive efforts to devise rationally valid naturalistic theories.”

LINK da resenha (Reviewed by Frederick Rauscher, Michigan State University 2025.05.7):

https://ndpr.nd.edu/reviews/kant-on-freedom-and-rational-agency/?fbclid=IwY2xjawKe69xleHRuA2FlbQIxMABicmlkETFBQjhKV2NzcnpQak85dVBFAR5PT5L7ZvoM82dPRxkQUorMsvWoi3VkGnUgEcWTyc7yNSaeQ51r7jOOJ5hLYA_aem_drjt_hmAAwqbizlybX7_tA

______.

HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.

______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão pura. 3. ed. Trad. Fernando Costa Matos. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco, 2013.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

______. Crítica da razão prática. Tradução de Monica Hulshof. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982

______. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984.

______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Tradução e estudo de Vinicius de Figueiredo. São Paulo: Editora Clandestina, 2018.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.

KOHL, MARKUS. Kant on Freedom and Rational AgencyOxford University Press, 2023, 399pp.

TEMPO DE ESTUDOS: EUCLIDES E A GEOMETRIA

Continuo estudando, ainda, sobre a Estética Transcendental de Kant (KrV). Lembro de Newton e Euclides.

"Espaço - Tempo"; "Geometria"; "Condições de possibilidade para o conhecimento"; "sensibilidade e limites".

Relendo os Elementos - de Euclides, acrescento esse pequeno vídeo (com essa edição dso Elementos de 1570): https://fb.watch/ug1otijexn/

...

Sobre a Estética Transcendental:  "In this episode, I explain Immanuel Kant's notion of the Transcendental Aesthetic from the Critique of Pure Reason":  https://www.youtube.com/watch?v=nc6zAU0jI2c

...

Aqui, duas referências sobre Euclides e a geometria. Um pouquinho mais de boa Filosofia. E, porque isso me leva sempre à "Estética transcendental", na KrV de Immanuel Kant.

. ' .

1. EUCLIDES E A GEOMETRIA

Por que a geometria foi o modelo para o desenvolvimento de toda a ciência? Como ela deixou de ser uma disciplina empírica para se tornar uma "disciplina demonstrativa"? Qual a relação entre matemática e filosofia? O que é uma construção axiomática? Qual o significado profundo dos cinco axiomas de Euclides? Que fissura permitiu a criação das geometrias não euclidianas no século XIX? O que elas significam? Como Newton e Kant se relacionaram com a obra de Euclides? Como o questionamento de Kant foi superado no século XX?

São algumas questões de que tratei em "Euclides e a geometria", resenha da primeira edição dos Elementos no Brasil. Pessoas que não têm formação específica em matemática podem compreender todo o texto. Ele está no link, abaixo. Boa leitura!

Abraços,

Cesar Benjamin

Link para o texto: https://www.contrapontoeditora.com.br/artigos.php?id=106

2. A Geometria: a matemática implica figuras. In: Revista National Geografic, 2015.

 ImagemEuclides com o rosto de Bramante, grande arquiteto, amigo e protetor de Rafael) expõe seus conhecimentos geométricos, segurando um compasso. Os alunos ao seu redor parecem estar empolgados”, na obra de Rafael Sanzio: "Escola de Athenas":  (In: “História & Arte”).

______.

BAIASU, Sorin; TIMMONS, Mark (eds.). The Kantian Mind. Routledge, 2023.

BECKENKAMP, Joãosinho. Introdução à filosofia crítica de Kant. Editora UFMG,  2017.

BOHR, Niels. Física atômica e conhecimnto humano. Rio de Janeiro, RJEd. Contraponto, 2007.

BRAGA, Ruben. A apercepção originária de Kant na física do século XX. Brasília, DF, 1991.

EUCLIDES. Os elementos. Trad. Irineu Bicudo. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.

FEYMANN, Richard. Lições de física: a edição do novo milênio. Porto Alegre, RS: Bookman, 2019.

______. Lecciones de física. Primera edición de 1971; primera reimpresion en Mexico: Addison Wesley Longman de Mexico S.A.1998.

______; Robbins(editor); MEDINA, Maria Beatriz de (tradutor); Dyson, Freeman (prefácio). Os melhores textos de Richard P. Feynman. São Paulo: Ed. Blucher, 2015.

GRAPOTTE, Sophie (Org.); LEQUAN, Mai; RUFFING, Margit. Kant et les sciences: un dialogue philosophique avec la pluralité des savoirs. Paris: Vrin, 2011.

______; PRUNE-BRETINNET. Tinca, (dir.). Kant et Wolff: héritages et ruptures. Paris: Vrin, 2011.

______. RUFFING, Margit; TERRA, Ricardo. (dir.).  Kant - la raison pratique: concepts et héritages. Paris: Vrin, 2015.

GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.

HAWKING, Stephen; MLODNOV, Leonard. The Grand Design. ‎New York Bantam. 2010

HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.

______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982

______. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984.

______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Tradução e estudo de Vinicius de Figueiredo. São Paulo: Editora Clandestina, 2018.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.

KOYRÉ, Alexandre. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

______. Estudos de história do pensamento filosófico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

______. Do mundo fechado ao universo infinito.  Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2009.

LAKATOS, Imre. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científicaIn: LAKATOS, I. e MUSGRAVE, A. (org.) A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, 1979.

_____. History of science and its rational reconstructionsIn: HACKING, I. (org.) Scientific revolutions. Hong-Kong: Oxford University, 1983.

______. Matemática, ciencia y epistemología. Madrid: Alianza, 1987.

______. La metodología de los programas de investigación científica. Madrid: Alianza, 1989.

LEFÈVRE, Wolfgang. (Editor) Between Leibniz, Newton, and Kant: Philosophy and Science in the Eighteenth Century

LEITE, Patrícia Kauark. Teoria quântica e filosofia transcendental: diálogos possíveis. Belo Horizonte, MG, 2022.

______. Théorie quantique et philosophie transcendantale: dialogues possibles. Hermann, 2012.

MARQUES, Ubirajara Rancan de Azevedo (Org.) Kant e a biologia. São Paulo: Editora Barcarola, 2012.

PHILONENKO, Alexis. Études kantiennes. Librairie philosophique J. Vrin, Paris, 1982.

______. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I et II. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

POINCARÉ, Henri. O valor da ciência. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2007.

______. Ensaio fundamentais. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2008.

______. A ciência e a hipótese. Brasília, DF: Unb, 1988.

PORTA, Mário Ariel González. O pensamento de Immanuel Kant. Academia Monergista, 2023.

SILVA, Jairo José da. O que é e para que serve a Matemática. São Paulo: Ed. Unesp, 2022.

WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.

TEMPO DE ESTUDOS DA ESTÉTICA TRANSCENDENTAL: KANT, A INTUIÇÃO E A INFINITUDE DOS SENTIDOS

  “A INTUIÇÃO EM KANT: A INFINITUDE DOS SENTIDOS” Dando continuidade aos estudos, ainda uma vez revisito a Estética Transcendental de Kant (...