(ou Da ciência)
Neste diálogo, numa conversa entre Sócrates
e o jovem discípulo do geômetra Teodoro de Cirene, Teeteto aparece numa lembrança escrita por Euclides de Megara (chefe da escola megárica) e que é
lida por um escravo com a presença de Tépsion.
Teeteto, dotado de grande astúcia, inteligência e excelente memória defende, no texto, a ideia de que
o conhecimento é a sensação. Para Sócrates, tal defesa é tratada como
se fosse a tese de Protágoras do homem-medida; a ciência dos meus sentidos,
como saber de um só, e não pode constituir-se como ciência, de igual maneira, a
ciência não é opinião.
A ciência pode ser iniciada pela
opinião verdadeira.
Haveria uma distância entre sonho
e razão ao se considerar a verdade, que marcaria uma distância entre o
que sinto e o que eu sei.
Ou seja: uma excelente reflexão platônica
sobre epiteme.
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