Há pouco tempo atrás, não me lembro bem em que mês mas o ano, estou certo: 2015, visitando uma livraria; quando podia fazer isso mais frequência, encontrei o livro que adiciono. Aqui, tem sido um espaço de não muitas pretensões, a não ser a possibilidade de registrar algumas leituras em consonância com as leituras obrigatórias - às quais me obrigo, eu diria. Trata-se de um livro soberbamente escrito por Émile Boutroux, a meu ver. Li a tradução, não cotejei com o original mas valeu a leitura.
"Uma união entre ciência e arte é o gérmen mesmo da filosofia socrática. Sócrates não inicia por cultivar separadamente a ciência e a arte, para em seguida fazer que uma sirva a outra. Ele considera que as duas dispersam quando pretendem caminhar sozinhas. É em seu concurso íntimo, e em sua mútua penetração, que reside a condição de sua existência e de seu êxito."
Em "Sócrates, Fundador da Ciência Moral" (1883), Émile Boutroux demonstra como Sócrates foi o primeiro pensador do Ocidente a buscar uma base sólida para discernir entre o certo e o errado. Observando o que físicos e sofistas faziam, Sócrates vislumbrou as possibilidades de aproveitar aspectos de suas especulações e de aplicá-las à pesquisa de um novo e surpreendente objeto: a moral. Pela primeira vez desde sua publicação, o leitor brasileiro tem em mãos esta obra simples e didática por que mergulhar no pensamento do grande filósofo, um dos homens mais sábios da história da humanidade."
(FONTE: https://www.amazon.com.br) - (grifos meus)
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