1. 2.
Deveria ter sido, em bom tom "estóico", a reflexão matinal; deu-se à tarde, porém. A vida contemplativa deve conduzir-se em silêncio reflexivo. A luta por aperfeiçoamento é uma condição humana, que só pode ser buscada na temporalidade do pensamento próprio. O inefável, apontado por Sêneca, seus fundamentos, podem ser alcançados e apreendidos em partes, nos limites de cada um e de forma sempre fragmentada; no entanto, estes pequenos encontros dão-nos oportunidade à busca de si mesmo, a cada homem, do encontro com seu lugar no universo. São o caminhos na luta pela aquisição das virtudes.
Deveria ter sido, em bom tom "estóico", a reflexão matinal; deu-se à tarde, porém. A vida contemplativa deve conduzir-se em silêncio reflexivo. A luta por aperfeiçoamento é uma condição humana, que só pode ser buscada na temporalidade do pensamento próprio. O inefável, apontado por Sêneca, seus fundamentos, podem ser alcançados e apreendidos em partes, nos limites de cada um e de forma sempre fragmentada; no entanto, estes pequenos encontros dão-nos oportunidade à busca de si mesmo, a cada homem, do encontro com seu lugar no universo. São o caminhos na luta pela aquisição das virtudes.
Ou seja: Sêneca, ao tratar do ócio como um estado de contemplação legítima esclarece:
“Há demais três gêneros de vida, entre os quais se procura saber qual seria o
melhor: uma consagra-se ao prazer, outro a contemplação, um terceiro
a ação. Primeiro, abandonados a polêmica
e o ódio que implacavelmente temos impingido aos que seguem doutrinas
contrarias, vejamos se todas elas, sob um outro título, não chegam ao mesmo
resultado. Nem aquele que aprecia o prazer renuncia à contemplação, nem aquele
que se dedica a contemplação renuncia o prazer, nem aquele cuja vida se destina
a ações renuncia a contemplação”
Não haveria, portanto, impedimento
para que o homem fosse útil a sociedade, mesmo optando pelo recolhimento. Não lhe faltariam ocasiões
para ação.
______.
SÊNECA. Sobre a tranqüilidade da alma (A) - Sobre o ócio. (B). São Paulo: Nova Alexandria, 1994.
______. A tranqüilidade da alma. A
vida retirada. São Paulo: Escala, 2000.
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