Inspirei-me a revisitar o tema a
partir de uma conversa com um colega psicólogo, outro dia, na Universidade.
Li esse texto: "43 de Abril ou: o drama ridículo de Aksenti Ivanovitch", em 1991, publicado na revista USP (link abaixo). À época, leitor assíduo dos suplementos de cultura de jornais, vi esse mesmo texto publicado no "suplemento de cultura", do "Estadão" e, posteriormente adicionado ao livro "O divã a passeio" (Fabio Hermann, 1992). Sempre fui também leitor de autores russos e aqui o autor faz uma análise de um texto e obra de Gogol "Diário de um louco", medeando a distância entre nós e a loucura. Mas, chamou-me à atenção esse texto à época que, a bem da verdade, não entendi muito bem naquele tempo. Mas como todo bom leitor, sempre retorno às leituras que não entendi, passe o tempo que passar. Nesse caso, vão-se mais de 20 anos e a passagem por uma graduação em que recebi orientação sobre as primeiras leituras da obra de Freud que, naquele tempo me despertavam muita curiosidade. A professora Carmen B. Milidoni (In Memoriam) deu-me as primeiras trilhas para tal leitura que mais tarde em função de ter mantido foco nos estudos da obra Immanue Kant, foram sendo substituídas.
Mas, dito isso, ressalto que em
função de interesses da época terem permanecido, sempre retorno. O autor, incluiu o
texto no seu livro num capítulo que chamou de "psicopatologia". Ou
seja, por estar envolvido há anos na leitura desse tema, mantido sempre o
objetivo desse blog, voltei ao texto. Ademais, há uma discussão sobre 'método'
que sempre permeia a obra deixada por Hermann.
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______. O divã a passeio. São Paulo: Brasiliense, 1992.
______. Andaimes do real: o método da psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
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