sexta-feira, 10 de maio de 2019

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA VIII: EM TUDO, SIMPLICA


Người bước về đây thăm góm ân Ta buồn người bảo khó thay cân Bàn tay người có đủ năm ngón Người đứng xa...ta tiến lại gần Ta thấy người mừng rỡ biết bao Trời xanh thơm lá ở trên cao Con chim nhảy nhót trên cành nhánh Người nắm tay ta rủ bước chào Ngôi nhà người dựng giữa rừng xanh Cửa gió bằng cây có nhánh thanh Để khép sơ sơ và cũng để Mở mời ta thị bước hành khanh ah... Sực nhớ rằng đây rừng rú thẳm Là quê thân thiết biết bao mừng ...
(IMAGEM: Pinterest)


Quando, em relação a algo, é entravado ou impedido, recrimina a si mesmo.” 
(Epictetus)



Após a longa jornada que se completou com a chegada da noite, nessa meditação reflexiva noturna, como tem sido no que se refere às reflexões matinais, anotei este trecho da obra de Marco Aurélio, em que nos convida a nos desfazer de ações e pensamentos inúteis. Pude observar que a prática visada é concernente à filosofia moral e tem como motivação fundamental a busca individual pela Virtude.

Ademais, importante acrescentar: 

"Não gastes o que te resta de vida em pensamentos relativos aos outros, a não ser que os refiras ao interesse geral. Senão, falharás a uma outra tarefa: com efeito, prenderás assim o teu espírito ao que faz este ou aquele, ao motivo por que o faz, ao que diz ou medita ou empreende as coisas em que se ocupa, e deste modo te deixarás distrair da vigilância que deves à tua própria alma. É, pois, necessário arrancar do encadeamento das tuas ideias, os pensamentos flutuantes, inúteis e sobretudo curiosos e malévolos. É preciso que os teus pensamentos sejam tais que, interrogando bruscamente sobre o objeto, possas responder sem hesitação e com verdade: 'Estava pensando nisto ou naquilo'. Deste modo, a tua alma alojará sentimentos simples, benévolos e dignos de um ser sociável que desdenha o gozo, as ideias meramente voluptuosas, o ódio, a inveja, a desconfiança ou qualquer outra paixão que te envergonharias de confessar."

(grifos meus)

Ora, se intentamos aplicar a filosofia prática, a dos estóicos, como em andamento por aqui, nada mais premente que aproveitarmos esses instantes que surgem a toda hora, em várias ocasiões durante um mesmo dia e, prosseguirmos, na aplicação dos "princípios":

“Alguém disse: ‘Empreende poucas coisas se queres viver em paz’[1]. Não seria melhor dizer: ‘faz o que for necessário e tudo o que te permitir a tua razão de ser sociável e como ela o permitir?’. Porque assim terás não só a satisfação de praticar o bem, mas igualmente a de empreender poucas coisas. Com efeito, como a maior parte das nossas palavras e das nossas ações não são necessárias, suprimi-las garante-nos mais tempo livre e maior tranquilidade. Por conseguinte, é preciso, perante cada circunstância que se apresenta, perguntar a nós mesmos: ‘Não será esta uma das coisas que não são necessárias?’. E é indispensável suprimir não só as ações inúteis, como igualmente os pensamentos, pois assim não subsistirão sequer as causas das ações supérfluas.”

(grifos meus)

E, à medida que avançamos na caminhada, desde que o dia começa até o fim da jornada, como agora, faz-se necessário aferirmos nossa aprendizagem. Na maioria das vezes constatamos o pouco ou nenhum avanço, mas o prokopton  deve impor-se mais esforços. 

______.
MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Livro IV: 24)
______.______. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Livro III : 4)
______. Meditações. IV : 24. (tradução de Virgínia de Castro e Almeida (cf. sugerido por Donato Ferrara em sua página no Youtube).




[1] Essa referência pode ser, segundo Donato Ferrara, atribuída a Demócrito.

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