domingo, 30 de junho de 2019

INBORN KNOWLEDGE: COLIN McGINN E AS ORIGENS DO CONHECIMENTO


Li essa obra em 2017, logo depois de um Congresso sobre “Relação mente-cérebro” indicado por um dos conferencistas. Por ser um tema tão importante para minhas pesquisas, minhas leituras, hoje retomei para releitura da semana, sem interromper as atividades obrigatórias e cumprimento dos inúmeros prazos.

Foco sempre na tese dele de que há problemas demais que foram criados na busca de soluções! Alguns, para ele, sem solução.

“Neste livro, Colin McGinn apresenta um argumento conciso, claro e convincente de que as origens do conhecimento são inatas - que o inatismo, e não o empirismo, está correto em sua teoria de como os conceitos são adquiridos. McGinn considera o caso particular das qualidades sensíveis - ideias de cor, forma, gosto e assim por diante. Ele argumenta que estes, que ele uma vez considerou como o caso mais forte para a posição empirista, na verdade não são bem explicados pelo relato empirista que eles derivam de interações com objetos externos. Em vez disso, sustenta ele, as ideias de qualidades sensíveis oferecem o argumento mais forte para a posição inatista - que uma ampla gama de nosso conhecimento é inata, não adquirida através dos sentidos. No entanto, McGinn adverte, como isso pode ser, é profundamente problemático. Não temos boas teorias sobre como o conhecimento inato é possível. O conhecimento inato é um mistério, embora seja um fato.
McGinn descreve o tradicional debate entre empirismo e inatismo; oferece uma série de argumentos contra o empirismo; constrói um argumento em favor do inatismo; e considera as consequências filosóficas da adoção da posição inatista, discutindo a percepção, o problema mente-corpo, o inconsciente, a metafísica e a epistemologia.”

(grifos são meus)

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