“Nosso filosofar afastou-se cada vez mais do elementar, perdendo a conexão com as questões primeiras que o homem tem a fazer sobre a vida e o mundo. Cada vez mais se tornou cativo de questões secundárias.” (Albert Schweitzer)
Nesse sentido, sempre desviando o foco; por manutenção da Serenidade [εὐροίας], e a Paz [Ἀταραξία] (EPICTETO. D. II.XVIII.28-29)”, postei já, mais de uma vez, este que hoje estou relendo entre outros, um "fragmento" traduzido pelo professor Aldo Dinucci:
"E, caso
escolheres ater-te sobretudo ao que é útil, não sintas aborrecimento diante das
dificuldades, ponderando quantas coisas na vida já te ocorreram não como
desejavas, mas como era útil." (Fragmento
27 - "ESTOBEU" 3.7.22 - Capítulo 7: "Sobre a
Coragem").
E, foi assim, a meditação da
manhã, continuo estudando e escrevendo um capítulo de livro e revisando dois
outros textos para submissão; enquanto aproveitei uma pausa com a pesquisa
principal, e anotei esses trechos de obras em que se nota um convite a estarmos
atentos a um mod simples de reflexão, um modo que realmente esteja ao nosso
alcance e que não estamos exercitando, perdendo tempo com inutilidades.
Necessário que façamos opções e prossigamos. Convite sempre reiterado, nessa
linha de interpretação em que estamos desenvolvendo esse texto. Tudo o que
temos lido tem mostrado e exigido isso. Então, bem observado que a prática
visada concernente à filosofia moral, numa perspectiva estoica, por
exemplo, tem sempre como motivação a busca
individual pela Virtude.
Ressalto isso, para mim, principalmente, anotando essa referência à um grande pensador da simplicidade. Falta-nos longa caminhada ainda.
"Todos devemos
estar preparados para o fato de a vida querer nos arrebatar a fé no Bem e na
Verdade, e o entusiasmo por elas. Entretanto, nada nos força a sacrificar esses
Valores."[1]
Prossigamos...
______.
SCHWEITZER, Albert. Filosofia da civilização: queda e reconstrução da civilização - civilização e ética. São Paulo: Ed. Unesp, 2013.
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