PROJETOS DE LEITURA:
______.HENRICH, Dieter. Konstellationen: Probleme und Debatten am Ursprung der idealistischen Philosophie (1789-1795). Klett-Cotta /J. G. Cotta'sche Buchhandlung Nachfolger, 1991.
Blog criado para breves reflexões sobre: Filosofia, Metafísica; Ética, Bioética (Relações entre ciência, tecnologia e impactos éticos), Deontologia (Kant). Filosofia clássica alemã: herança kantiana. Ciência x Religião. Espiritualidade e saúde. “Problema mente-corpo" (Frontiers of the mind-brain). Memória. Subjetividade. História e Filosofia da Psicologia e da Biologia. Ênfase no estudo das obras de Immanuel Kant, Hegel, Epicteto, Kierkegaard, Schleiermacher, Jaspers; Habermas.
“Scruton argumenta que os
seres humanos não podem ser entendidos simplesmente como objetos
biológicos."
"In this short book,
acclaimed writer and philosopher Roger Scruton presents an original
and radical defense of human uniqueness. Confronting the views of evolutionary
psychologists, utilitarian moralists, and philosophical materialists such
as Richard Dawkins and Daniel Dennett, Scruton argues that
human beings cannot be understood simply as biological objects. We are not
only human animals; we are also persons, in essential relation with other
persons, and bound to them by obligations and rights. Scruton develops and
defends his account of human nature by ranging widely across intellectual
history, from Plato and Averroës to Darwin and Wittgenstein. The book begins
with Kant’s suggestion that we are distinguished by our ability to say
“I”―by our sense of ourselves as the centers of self-conscious reflection. This
fact is manifested in our emotions, interests, and relations. It is the
foundation of the moral sense, as well as of the aesthetic and religious
conceptions through which we shape the human world and endow it with meaning.
And it lies outside the scope of modern materialist philosophy, even though it
is a natural and not a supernatural fact. Ultimately, Scruton offers
a new way of understanding how self-consciousness affects the question of how
we should live. The result is a rich view of human nature that challenges some
of today’s most fashionable ideas about our species.”
...
“Neste livro, Roger
Scruton lança um olhar original sobre a natureza humana, sem
deixar de ter em conta os mais sólidos resultados científicos — da biologia à
ciência cognitiva e da psicologia à etologia — mas também o legado das artes e
da cultura em geral. E consegue fazê-lo com elegância e concisão, sem
tecnicismos nem referências gratuitas.
Ao defender que o ser
humano não é apenas um animal racional, Scruton procura,
de forma corajosa mas tranquila, mostrar como se pode fazer uma leitura do que
as ciências têm para nos contar muito diferente da que tem sido habitual. Nesse
sentido, Scruton rejeita não só as perspectivas de muitos
psicólogos evolucionistas, mas também as concepções morais utilitaristas e
sobretudo as abordagens materialistas da natureza humana — como as de Daniel
Dennett e Richard Dawkins —, argumentando que não
encontraremos a verdadeira natureza humana em animais racionais despojados dos
elos essenciais que, além da biologia e da racionalidade, nos definem como
seres que partilham um mesmo universo de valor. De acordo com Scruton,
é neste universo de fidelidades, obrigações, direitos e relações que se
descobre o eu que cada um de nós é e se revela a nossa natureza singular: a de
sermos pessoas. Isto, sustenta Scruton, é algo que nenhuma
categoria biológica permite compreender.
É no contexto dessa
concepção da natureza humana decididamente personalista que Scruton nos
fala do significado humano do riso, da sexualidade, do prazer, da culpa ou da
moral, transferindo para quem o lê uma enorme bagagem literária e cultural que,
mesmo quando defende pontos de vista não coincidentes com os do leitor, não
deixa de ser intelectualmente gratificante.
Este é um livro que,
apesar da relevância e centralidade do tema, não exige qualquer iniciação
filosófica prévia, pelo que certamente interessa a qualquer pessoa culta e com
os mais diversos interesses pessoais e profissionais.
______.
SCRUTON, Roger. Sobre
a natureza humana. Lisboa: Gradiva, 2017.
E, atualizando, em
07 de maio de 2020, saiu, recentemente, uma edição "Kindle", anotada
abaixo:
______. Sobre a
natureza humana. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2020.
______. A alma do mundo. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record, 2017.
______. Kant: a very short introduction. New
York: Oxford University Press, 2001.
ALFIERI, F. Pessoa humana e singularidade em Edith Stein. Perspectiva, 2014.
HUSSERL, Edmund,
1859-1938 Meditações cartesianos e Conferências de Paris: de acordo com
o texto de Husserliana. Edmund Husserl; editado por Stephan Strasser; tradução
Pedro M. S. Alves. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Forense universitária, 2013.
MELEAU-PONTY, Maurice. Merleau Ponty na Sorbonne: resumo de cursos Filosofia e Linguagem. Campinas, SP: Editora Papirus, 1990.
Foi essa a Reflexão Vespertina de hoje, terminada há pouco, ler ainda é possível! " O objetivo da filosofia consiste em dar forma e est...