Recentemente, tive acesso
a esse livro de Béatrice Longuenesse,
em inglês, já tinha anotado na "wishlist"
para que, no futuro pudesse ler. Com grande surpresa, vi que saiu uma
tradução, pela Editora da Unicamp; ficou mais curto o meu
caminho até esta próxima leitura.
"Kant
e o poder de julgar é um marco na recepção da obra de Kant. Béatrice Longuenesse explora a concepção
kantiana da lógica (mais próxima de Port-Royal que de Frege) e mostra
seu alcance nas três Críticas,
em especial na Crítica da razão pura.
Seu ponto de partida é uma investigação da origem das categorias a partir das
formas do juízo. Essa perspectiva contraria a maioria das interpretações
tradicionais – desde o pós-kantismo
(Hegel) até o neokantismo (Cohen), da
tradição fenomenológica (Heidegger) à
tradição analítica (Strawson). Ao
mostrar como a razão, a faculdade do
juízo e o entendimento são modos
do que Kant denomina “poder de julgar”,
Longuenesse reconstitui também de modo inédito a conexão entre a Crítica da razão pura e a Crítica da faculdade do juízo. O leitor
tem em mãos um dos clássicos da literatura sobre Kant no século XX. (Luciano Codato).¹
Tradutores: João Geraldo Martins da Cunha e Luciano Codato
Sobre o Autor:
Béatrice Longuenesse é professora e pesquisadora na New York University (NYU) e membro da Academia Americana de Artes e Ciências. Suas áreas de pesquisa são filosofia moderna e filosofia da mente. Nos Estados Unidos lecionou também na Princeton University; na França, na École Normale Supérieure (Paris), na Université de Paris-Sorbonne (Paris IV) e na Université de Clermont-Ferrand. Dentre outros livros publicou Kant on the Human Standpoint (2005), Hegel’s Critique of Metaphysics (2007) e I, Me, Mine: Back to Kant, and Back Again (2017)."
______.
1. (Grifos e destaques meus)
______.
LONGUENESSE,
Béatrice. Kant e o poder de julgar. Tradutor:
João Geraldo Martins da Cunha e Luciano Codato. Campina, SP: Ed. da Unicamp,
2019.
______. Kant and the capacity to judge: sensibility
and discursivity in the transcendental analytic of the Critique of Pure
Reason. Princeton University Press, 2001.
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