Aqui, retomo, enquanto
termino revisão de dois pequenos textos que serão publicados sobre o assunto e "estoicismo", acrescentando
novamente nas releituras, instigado pela grande quantidade de comentários em
várias postagens nas "redes sociais" sobre o conceito de “doença” (voltei
a reler esse pequeno livro, nessa pausa, o livro do LeGoff: “As doenças têm
história", acrescidas claro, literatura específica; algumas já adicionadas aqui no blog em outros textos; como sempre faço nos breves intervalos das leituras referentes à
pesquisa.
E, tenho aprendido e
prossigo com a “meditação andando” (Hanh,
2000), apesar de, recentemente o ritmo ter sido necessariamente bem ponderado,
por trilhas da “filosofia prática” tanto
em Epicteto quanto em Sêneca, Hahn e Marco Aurélio que, uma das
tarefas práticas da filosofia dos antigos e dos estoicos, é a busca por
cultivar uma vida simples e sem apegos infundados ao que esteja lá fora, no
mundo externo. Já é natural uma certa dose de desprendimento aqui, embora fundamental
não desprezar o que nos seja útil ao aprendizado, claro.
Ademais, retornei a esse
tema por ser recorrente aqui. Por me conduzir à História e filosofia da
ciência; Filosofia da religião; Estoicismo, “problema mente-corpo” e “saúde e
espiritualidade”; todos temas filosóficos.
As doenças têm história:
“Escrito por historiadores e por médicos, este livro começa por relatar o difícil nascimento da medicina, através das práticas de magia na antiquíssima Babilónia, das lições de Hipócrates na Grécia e da medicina árabe na Idade Média, até à elaboração de uma medicina científica a partir da época de Pasteur.
Mas estuda também as
doenças mais mortíferas dos tempos modernos no seu contexto histórico e
enquanto fontes de angústia e sofrimento.”
A este, acrescento outros que tenho lido e adicionado aqui na página.
Entre estes que acrescento, alguns há que são de interpretações, interesses, especificidade e conclusões diferentes. Válido, portanto, pela diversidade teórica na compreensão aprofundamento das reflexões. Sempre o foco é de aprendizagem.
______.
GADAMER, Hans-Georg. O mistério da saúde: o cuidado da saúde e a arte da medicina. Lisboa: Edições 70, 1993. 165p.
______. Über die Verborgenheit der
Gesundheit. (O mistério da saúde). In: Erfahrungsheikunde,
Acta medica empirica: Zeitschrift für sie ärztliche Praxis, vol. 40, nº
11, 1991, 804-808.
______. O caráter oculto da saúde. Petrópolis:
Editora Vozes; 2006. In: FRAGELLI, Thaís
Branquinho Oliveira. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(10):2517-2522,
out, 2007.
GALENO. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.
HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
HARRISON, Peter. The Territories of Science and Religion. University
of Chicago Press, 2015.
______. (Org.) Ciência e religião. São Paulo: Ideias e Letras, 2014.
LE GOFF, Jacques. As doenças têm história. Editions du Seuil, 1985.
LINDBERG, David C; NUMBERS, Ronald. When Science and Christianity Meet. University of Chicago Press; Edição: Reprint 1, 2008.
NUMBERS, Ronald L. Galileo Goes to Jail: and other myths
about science and religion. Harvard University Press, 2009
PINSENT, Andrew.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=-39OweTCOLo&feature=c4-overview&list=UUBFbFwJHAdu6PAitK1_3gTw
STARK, Rodney. Bearing false witness: debuking
centuries of anti-catholic history. Templeton Press, 2016.
______. Why God?: explaining religious
phenomena. Templeton Press, 2017.
______. For the glory of God: how
monotheism led to refomations, science, witch-hunts and the end of slavery. New
Jersey: Princeton University Press, 2003.
TORREY, E. Fuller; MILLER, Judy. Invisible plague: the rise of mental illness from 1750 to the presente. Rutgers University Press, 2007.
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