domingo, 17 de maio de 2020

IMMANUEL KANT E AS CIÊNCIAS: UM DIÁLOGO FILOSÓFICO


Acrescentando aqui, nas leituras dos próximos dias, publicação de 2011, pela "Editions Vrin", organizado por Sophie Grapotte e outros estudiosos. Seguindo com as leituras; sempre em conjunção com as ciências em geral. E, com o cuidado de, mesmo variando os temas, não sair das delimitações.

Após conferir o "sumário" percebi o quanto é um livro com alguns tópicos bem interessantes, que vou ler, exatamente, porque analisa não somente "a definição kantiana de ciência, conhecimento e cientificidade em geral mas [...] os vários tipos de conhecimento com os quais Kant conseguiu lidar. Através de uma série de estudos dedicados a várias ciências em um contexto kantiano, este volume estuda como Kant atribui a cada ciência uma unidade ideal, uma região ôntica (um domínio de objetos), um método, até uma epistemologia, bem como uma modo histórico de constituição e progressão adequada, com a preocupação constante (resultante de críticas) de distinguir as ciências, para nunca confundir seus limites. Este volume revela, assim, um Kant, não apenas teórico da ciência, mas um teórico, praticante mesmo das ciências em sua pluralidade. Kant aparece como sendo ele próprio um Naturforscher, físico, cientista, cientista das ciências naturais no sentido mais amplo. Este volume destaca a contribuição de Kant para um grande número de ciências de seu tempo (matemática, física, química, biologia, geografia física, cosmologia, astronomia, mas também ciências qualificadas hoje como ciências do espírito ou homem, como antropologia ou psicologia), como evidenciado pelos numerosos folhetos científicos a que Kant se dedicou, de 1754 a 1794, a vários assuntos da ciência física ou história natural (terremotos, vulcões, marés, climas, ventos, influência da Lua na Terra, modificação da velocidade de rotação da Terra, meteoros, cometas, etc.).”

(só os grifos destaques meus)

...

Sinopse da editora: “Le présent volume analyse, non plus en amont la définition kantienne de la science, du savoir, de la scientificité en général, mais cette fois en aval la place des divers savoirs dont Kant a pu traiter. Par une série d’études consacrées à diverses sciences en contexte kantien, le présent volume étudie comment Kant assigne à chaque science une unité idéale, une région ontique (un domaine d’objets), une méthode, voire une épistémologie, ainsi qu’un mode historique de constitution et de progression propres, avec le constant souci (issu du criticisme) de distinguer les sciences, de ne jamais confondre leurs limites. Ce volume révèle ainsi un Kant, non pas seulement théoricien de la science, mais théoricien, voire praticien des sciences en leur pluralité. Kant y apparaît comme étant lui-même un Naturforscher, physicien, scientifique, savant dans les sciences de la nature au sens le plus large. Ce volume souligne l’apport de Kant à un grand nombre de sciences de son temps (mathématique, physique, chimie, biologienaissante, géographie physique, cosmologie, astronomie, mais aussi sciences qualifiées aujourd’hui de sciences de l’esprit ou de l’homme, comme anthropologie ou psychologie), comme en attestent les nombreux opuscules scientifiques que Kant consacre, de 1754 à 1794, à divers sujets de science physique ou d’histoire naturelle (séismes, volcans, marées, climats, vents, influence de la Lune sur la Terre, modification de la vitesse de rotation axiale de la Terre, météores, comètes, etc.).”

______.

GRAPOTTE, Sophie (Org.); LEQUAN, Mai; RUFFING, Margit. Kant et les sciences: un dialogue philosophique avec la pluralité des savoirs. Paris: Vrin, 2011.

Para saber mais sobre a obra, antes li:

No Link da editora:

http://www.vrin.fr/book.php?code=9782711624010

E, a Resenha, no "scielo":

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662013000400010&lng=pt&nrm=iso

 




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