"O Estado atual das ciências naturais exige uma nova reflexão metafísica acerca de alguns de seus pressupostos básicos e sobre as mudanças de perspectiva filosófica que eles parecem demandar. Este livro não pretende dar uma visão panorâmica do estado atual das ciências, mas recuperar alguns princípios reguladores na reflexão sobre a atividade científica. O autor defende, por um lado, a metafísica clássica contra interpretações errôneas da ciência moderna e contra a ideologia cientificista; e por outro lado, advoga a favor da ciência, contra um tipo de neo-sofística que, baseada em construções não-euclideanas da geometria ou não-newtonianas da física, pretende negar que a mente humana possa alcançar a verdade."
Blog criado para breves reflexões sobre: Filosofia, Metafísica; Ética, Bioética (Relações entre ciência, tecnologia e impactos éticos), Deontologia (Kant). Filosofia clássica alemã: herança kantiana. Ciência x Religião. Espiritualidade e saúde. “Problema mente-corpo" (Frontiers of the mind-brain). Memória. Subjetividade. História e Filosofia da Psicologia e da Biologia. Ênfase no estudo das obras de Immanuel Kant, Hegel, Epicteto, Kierkegaard, Schleiermacher, Jaspers; Habermas.
sábado, 26 de junho de 2021
REFLEXÕES SOBRE "METAFÍSICA" E "CIENTIFICISMO"
sexta-feira, 25 de junho de 2021
EVENTO NUPES-UFJF 2021: CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
sábado, 19 de junho de 2021
MEDICINA, RELIGIÃO E SAÚDE MENTAL
Relendo este livro que li
em 2015. Do autor, tenho lido muito do que tem produzido sobre o tema “espiritualidade e saúde” e sempre
cito aqui no blog...
“Em Medicina, religião e saúde, Dr. Harold
G. Koenig, a maior autoridade mundial no campo da espiritualidade e sua
influência sobre a saúde, apresenta um panorama das últimas pesquisas na área,
mostrando a importância que as emoções têm sobre os sistemas de cura do corpo.
De maneira abrangente, objetiva e acessível aos não especialistas e leitores em
geral, Dr. Koenig recupera a história deste relativamente novo campo de estudo,
destaca as maiores tendências e explora as grandes polêmicas. Medicina,
religião e saúde lança uma nova luz sobre esta fascinante discussão e será
bem-vindo nas estantes de quem busca uma explicação para esses fenômenos,
enfocados agora sob o olhar da ciência.
Dr. Harold G. Koenig é
diretor do Centro para Teologia, Espiritualidade e Saúde e Professor de
Psiquiatria e Ciências do Comportamento da Duke University, nos Estados Unidos.
Fez sua formação na Universidade de Stanford e graduou-se em medicina na
Universidade da Califórnia, em São Francisco. Dr. Koenig é o maior especialista
no campo da espiritualidade e sua influência sobre a saúde, com mais de 40
livros, 300 artigos científicos e 60 capítulos de livros publicados. Suas
contribuições demonstram cada vez mais o encontro da ciência com a
espiritualidade.”
______
KOENIG, Harold. Handbook of Religion and Mental Health. Academic
Press, 1998.
______. Handbook of Religion and Mental Health. 2.
ed. Oxford University Press, 2012.
______. Medicina, religião e saúde: o
encontro da ciência e da espiritualidade. Porto Alegre, RS: L&PM,
2015.
quinta-feira, 17 de junho de 2021
ÉTICA, BIOÉTICA, FILOSOFIA E CUIDADOS: REFLEXÕES SOBRE "FINITUDE" (II)
Desde os primeiros apontamentos, para um texto em construção.
Aqui, acrescentando bibliografia:
Mais uma vez, voltando ao
tema; após ter relido Platão e alguns de seus comentadores sobre o tema
da "finitude" em
Filosofia; e em seguida, passando, claro, por Montaigne, Descartes, Kant, Kierkegaard, Heidegger, Frankl reli
alguns outros livros, recentemente, tratando da necessidade de reflexões sobre
a importância da abordagem de temas centrais em Ética, Bioética, Saúde e
temas correlatos, como por exemplo: “diretivas antecipadas de vontade” e “espiritualidade e saúde”, em relação a pacientes nas condições
tratadas nos livros, como um convite para desenvolvimento da ciência no sentido
dessas reflexões: "o fim da
vida" e o "processo
da morte". Mantidas minhas posições em relação ao tema, sempre
procurando os “contrapontos” para aprofundamento.
E, mais:
Sem fugir jamais dos
temas que tenho estudado e comentado aqui, hoje o tema, de enormes implicações
filosóficas e até éticas; que aqui destaco, partindo das notícias que me chegam
através das várias publicações de resultados nas ciências.
Enfim, a ciência, como já se sabe, desde que surgiu, na era moderna, tem
avançado e são inúmeras as conquistas na área. São perceptíveis na sua
evolução, várias conquistas e tem se somado um número crescente de “evidências
empíricas”. O que se espera com o avanço cada vez maior nas pesquisas, com a
melhoria de recursos e novas "descobertas" e abordagens é que seja um
campo em que predomine o debate aberto, sem intransigências.
O que aparece nesse breve texto que pretendo desenvolver aqui, nada mais que anotações de leitura que tenho feito, apontando os avanços na ciência e um certo vínculo com investigações recentes na área de saúde mental; algumas desde o final do século XIX e início do século XX, juntam-se às anteriores ou as superam e corrigem; e são crescentes e bastante significativas.
O que ressalto do que tenho lido, desde há algum tempo; são tópicos que discutem a necessidade de compreensão das pesquisas atuais, dos avanços, das constatações e revisão de alguns percursos a serem retomados e repensados no sentido de destacar uma transição que alguns já defendem e tem pesquisas bem consolidadas na área, e com resultados positivos abrindo mesmo possibilidades para inserção de temas sobre “espiritualidade e saúde”.
O foco fundamental, portanto, é uma análise (em andamento) das discussões sobre o modelo materialista de ciência que sempre foi a tônica dominante, mas que não conseguiu explicações para alguns avanços e novos achados empíricos no domínio da "consciência" e da "espiritualidade", e no que se refere à "finitude", por exemplo. Nesse sentido, alguns desses autores que tenho estudado, entre eles o que citei abaixo; procurando entender o que eles trazem de novidade e postando aqui brevíssimas “resenhas” a partir do que li, estou lendo ou relendo o tempo todo e vou aferindo o que tem sido publicado.
______.
ABDALA, Almir. A morte em Heidegger. São Paulo: Paco
Editorial, 2017.
ARCHER-HIND, R. D. Phaedo. Introduction, notes and
appendices. London, Macmillan and Co, 1883.
AZEVEDO, Maria Teresa
Schiappa. Fédon: Introdução,
tradução e notas. Coimbra, 1983. BURGER, Ronna. The Phaedo. A
platonic labirynth. Yale University Press, 1984.
BURNET, John. Plato´s Phaedo. Oxford, 1986.
BUCHENAU, Stefanie (1969- ) Entre medicina e filosofia: Sulzer; Herder; Kant; Maimon. —
São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 178 p.
CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São
Paulo: Editora LiberArs, 2017.
DICK, Corey. Early Modern German Philosophy (1690-1750).
OUP. Oxford University Press, 2010.
DINUCCI, Aldo. A bela morte é o fim da bela vida de
Sócrates. Aisthe, 1(2), 155-159, 2008. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/Aisthe/article/view/5172.
Acesso em 17 de junho de 2021.
COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.
DIXSAUT, M. Phédon. Traduction, introduction et
notes, Flammarion, Paris, 1991.
FRANKL, Viktor. Um sentido para a vida: psicoterapia
e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.
______. Yes to life: in spite of
everything. Beacon Presss, 2020.
______. Em busca de sentido. 25. ed. - São
Leopoldo, RS: Sinodal; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
______. O Sofrimento humano: Fundamentos
antropológicos da psicoterapia. Trad. Bocarro, Karleno e Bittencourt, Renato.
Prefácio, Marino, Heloísa Reis. São Paulo: É Realizações, 2019.
______. The doctor and the soul: from
psycotherapy to logotherapy. New york: Bantam Books, 1955.
______. Psycotherapy and existencialism: selected
papers on logotherapy. New York: Simon and Schuster, 1970.
______. Angst und Zwang. Acta
Psychotherapeutica, I, 1953, pp. 111-120.
GALENO. On the passions and errors of the soul. Translated
by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese.
Ohio State University Press, 1963.
GALLOP, D. Phaedo. Oxford University Press, 1975.
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Rachel. O ofício do filósofo
estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo,
1999.
GOLDSCHIMIT,
Victor. A religião de Platão. São
Paulo: Difusão Européia do livro, 1963.
HACKFORTH, R. Plato´s Phaedo. Translation with
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______. Kant y el Problema de la Metafísica. 3.
ed. México: Fondo de Cultura Econômica, 1996.
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José Cavalcante de Souza, Jorge Paleikat e João Cruz Costa. São Paulo: Abril
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Críton, Fédon. Trad. Edson Bini. Bauru, SP: Edipro, 2008.
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...
quinta-feira, 3 de junho de 2021
KANT SOBRE AUTOCONHECIMENTO E AUTOFORMAÇÃO: A NATUREZA DA EXPERIÊNCIA INTERIOR
Como tem acontecido de
tempos para cá; aliás desde que iniciei os estudos da obra de Immanuel
Kant, tenho reunido um conjunto de leituras sobre os principais temas que mais
me interessam e que anoto aqui, nessa página, para mais fácil localização e
retomada dos mesmos. Sempre mantendo o referencial básico para tais leituras, como é o caso aqui.
Recentemente, num dia
como hoje, durante os estudos, tive acesso ao livro escrito por Katharina Kraus. Uma autora que estuda
a obra de Immanuel Kant, que não conhecia e produziu essa obra focada numa
abordagem da história da filosofia moderna, especialmente, na filosofia da mente e psicologia. Sua pesquisa atual diz respeito à concepção de autoconhecimento empírico de Kant, bem como à perspectiva da primeira pessoa, incluindo questões como seu status epistêmico especial, sua relação com a racionalidade e sua relevância para a psicologia científica. Além disso, ela também está interessada em filosofia da ciência, epistemologia e psicologia moral. Isso me fez ter
interesse em acompanhar mais de perto essa produção.
Aos estudos, portanto! Que seja proveitosa para a pesquisa mais esse contato. Ou pelo menos, para produção de um texto.
O livro:
KRAUS, Katharina. Kant
on Self-Knowledge and Self-Formation. Cambridge University Press, 2020.
"Como um proeminente
filósofo da Aufklärung , Kant - é sabido - convoca todos os humanos a
formarem suas próprias opiniões, independentemente das restrições impostas a
eles por outros. Dito isso, Kant enfoca a razão humana universal e pouco
nos diz sobre o que nos torna pessoas individuais. Neste livro, Katharina
T. Kraus explora a concepção especificamente kantiana de personalidade
psicológica, explicando como, de acordo com Kant, passamos a nos conhecer como
tais pessoas. Baseando-se nas obras críticas de Kant, bem como em
seus Vorlesungen e Reflexionen, Kraus desenvolve a primeira
concepção textualmente completa e sistematicamente coerente de nossa capacidade
de fazer o que Kant chama de “experiência interna”. A concepção original
de Kant de conhecimento e autoconstituição que ela propõe aborda questões
atuais na filosofia da mente e será relevante para os debates filosóficos
contemporâneos. Será do interesse de especialistas em história da
filosofia, bem como de especialistas em filosofia da mente e psicologia.”
A autora: KATHARINA
KRAUS
"Seus interesses de
pesquisa estão centrados na história da filosofia
moderna, especialmente Immanuel Kant, e na filosofia da mente e psicologia.
Sua pesquisa atual diz respeito à concepção de autoconhecimento empírico de
Kant, bem como à perspectiva da primeira pessoa, incluindo questões como seu
status epistêmico especial, sua relação com a racionalidade e sua relevância
para a psicologia científica. Além disso, ela também está interessada em filosofia da ciência, epistemologia e psicologia moral."
Mesa redonda: “Table ronde "Kant on Self-Knowledge and Self-Formation", de Katharina Kraus, 7 juin 2021, 18 h-20 h (en ligne)”
...
Link 2:
Sugestão:
Link 3: "Mundos alemães da EA: história das ideias e representações. Universidade de Paris 8 - Saint-Denis."
O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)
Recentemente, acrescentei, uma obra de Alvin Plantinga que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo: onde está o ...
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Retomando os estudos, com novos inícios, superações. Estudando hoje, durante um excelente curso em andamento , conforme o link que acresc...
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REFLEXÃO MATINAL CLXII: UMA INTERPRETAÇÃO KANTIANA DA MORAL CRISTÃ EM "CONFRONTO" COM ÉTICAS ANTIGASDado o percurso que iniciei há alguns anos, hoje estudando as referências básicas para as pesquisas aqui acrescentei esse artigo às obras qu...