As virtudes morais.
Em meio às pausas,
revisitando a obra de Aristóteles: Ética a Nicômaco que serviu como o “manual” de filosofia moral
por mais de um milênio. Aristóteles e sua “ética
da virtude”, ainda hoje estudada. De minha parte, bastante fundamental a
correlação com o que venho estuando, recentemente.
É fundamental a
manutenção do “princípio diretor”!
"Apaga
a imaginação; acalma o impulso; extingue o desejo: domina a tua alma." (MARCO
AURÉLIO. Meditações. IX : 7)
Como escrevi em outa
postagem, nesse mesmo blog, apesar da crítica de vários filósofos, como a de
Pascal, por exemplo, que considerava bastante difícil estabelecer um perfeito controle das paixões, visto que isso
não levaria em conta fatores sobre a ação e sobre o próprio pensamento. Por
isso, teria afirmado que “o coração
tem razões que a própria razão desconhece”
Ora, como aqui,
nessa página, este é um dos temas a que me dedico; estudando-o como resultante
natural do persistente problema filosófico da "relação mente e corpo”, reli, em Descartes, numa carta
que ele encaminhou à Elisabeth, rainha da Suécia:
“Parece-me que a diferença existente entre as grandes almas e aquelas
que são baixas e vulgares consiste, principalmente, no fato de que as almas
vulgares deixam-se levar por suas paixões e são felizes ou infelizes se as
coisas que lhes acontecem são agradáveis ou desagradáveis. Em vez disso, as
outras almas [as grandes] têm pensamentos tão fortes e tão potentes que, embora
também tenham paixões, e mesmo frequentemente mais violentas do que as paixões
do homem comum, sua razão permanece sempre sua mestra e faz que as aflições até
lhes sirvam e contribuam para a perfeita felicidade de que eles, as grandes
almas, tiram proveito”.
....
"Mantenha-se forte; mantenha-se Bem!"
______.
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