sábado, 18 de setembro de 2021

A MÚSICA; O INEFÁVEL; A MENTE: REFLEXÕES

 

(IMAGEM: "Pinterest")

Enquanto não termino a "terrível" última revisão; ouço algumas partituras e releio alguns textos sobre o tema; sempre com foco em aspectos científicos das questões a que me dedico. Aprender sempre!

Aqui, ouvindo a "Chaconne em D, de J. S. Bach", algumas "Cantatas", seguindo pela obra Alfred Durr. Um pouquinho de Música Barroca para Oboé e, recentemente, após ter relido pela manhã "Alucinações musicais", cotejando, lembrei-me desta passagem na obra do Oliver Sacks:

"A música, única entre as artes, é completamente abstrata e profundamente emocional. Não tem poder de representar nada particular ou externo, mas tem um poder único de expressar estados ou sentimentos internos. A música pode perfurar o coração diretamente; não precisa de mediação. Não é preciso saber nada sobre Dido e Enéias para se comover com seu lamento por ele; quem já perdeu alguém sabe o que Dido está expressando. E há, finalmente, um paradoxo profundo e misterioso aqui, pois embora tal música faça a pessoa sentir dor e tristeza mais intensamente, ela traz consolo e consolo ao mesmo tempo."

Instigado, voltei a reler esse pequeno livro para uma pausa, um breve intervalo das leituras referentes à pesquisa, como sempre faço e principalmente, sobre estes temas.

______.

SACKS, Oliver. Alucinações musicais: relatos sobre a música e o cérbro, 2007.)

______. Musicophilia: Tales of Music and the Brain, 2016).

______. Um antropólogo em marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das letras, (edição de bolso), 2006.

______. O olhar da mente. São Paulo: Companhia das letras, 2010.

______. O rio da consciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

JANKÉLÉVITCH,  Vladimir. A música e o inefável. São Paulo: Editora Perspectiva, 2018.

______. La Musique et l'ineffable. Paris: Essais,  1961.

______. Die Musik und das Unaussprechliche. Suhrkamp Verlag, 2016.

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