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Em "Além da revolução copernicana",
o autor toma como diretriz a crítica husserliana à revolução copernicana de
Kant: se, para Kant, o ser dos objetos é regulado pelas estruturas a priori do
sujeito transcendental, na fenomenologia, ao contrário, cada categoria
essencial de objetos prescreve em forma de espelho uma estrutura reguladora do
sujeito constitutivo. O presente trabalho estende essa abordagem: longe de o
sistema de objetos ser fechado de uma vez por todas, o campo dos objetos e
ideais culturais está, ao contrário, em perpétua evolução; Isso não implica,
por parte do sujeito, uma plasticidade e relatividade histórica de sua essência
e de suas faculdades? Além disso, se considerarmos as estruturas da razão
científica, devemos concordar com Husserl que elas são desprovidas de
permanência a-histórica e que a história é marcada por rupturas epistemológicas
nas quais o estilo da racionalidade e as categorias da razão científica são
redefinidas. Qual é a instância que produz tais mutações da racionalidade? O
sujeito transcendental ou uma dimensão a-subjetiva é mais original que o
próprio sujeito?
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“En "Más allá de la revolución copernicana", el autor tomó como pauta la crítica husserliana a la revolución copernicana de Kant: si, para Kant, el ser de los objetos está regulado por las estructuras a priori del sujeto trascendental, en la fenomenología, por el contrario, cada categoría esencial de los objetos prescribe en forma de espejo una estructura reguladora del sujeto constitutivo. El presente trabajo amplía este planteamiento: lejos de que el sistema de los objetos esté cerrado de una vez por todas, el ámbito de los objetos culturales e ideales está, por el contrario, en perpetuo devenir; ¿no implica esto, por parte del sujeto, una plasticidad y relatividad históricas de su esencia y sus facultades? Además, si consideramos las estructuras de la razón científica, debemos estar de acuerdo con Husserl en que están desprovistas de permanencia anhistórica y que la historia está marcada por rupturas epistemológicas en las que se redefinen el estilo de racionalidad y las categorías de la razón científica. ¿Cuál es la instancia que produce tales mutaciones de la racionalidad? ¿Es el sujeto trascendental o una dimensión a-subjetiva más original que el propio sujeto?”
______.
PRATELLE, Dominique. Généalogie de la raison: essai sur l'historicité du sujet. Paris: Presses Universitaires France 2013.
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