domingo, 28 de abril de 2024

CONFERÊNCIA SOBRE ÉTICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: "CONTRA A PERFEIÇÃO: A ÉTICA NA ERA DA ENGENHARIA GENÉTICA"

Revisitando a estante e aproveitando que, no dia 06 de maio Michael J. Sandel falará sobre o tema tratando no livro acima!

E, destacando que numa recente conversa, como já escrevi aqui, inspirei-me a retornar à estrada há algum tempo percorrida, numa fase de bastante entusiasmo sobre o tema. À época do mestrado, no caso. O interesse em retornar aos textos se deu, principalmente, pelo retorno e aumento do meu interesse pelo tema e pela publicação de novos textos relacionados abaixo, de autores com quem contato pessoal e com as suas obras (livros ou artigos).

Hoje, como em tudo, a moderação agigantou-se por aqui. Uma nova maneira de pensar me levou, em tempo, novamente aos clássicos. Donde não pretendo sair. 

Assim, notório que não estou nem pretendo me incluir entre os entusiastas da forma "contemporânea" de se pensar sobre o assunto, daí o retorno constante aos velhos textos, procurando preservar um certo referencial.

Para isso, portanto, sigo mais cuidadoso; principalmente à medida que me deparo com as tentativas atuais de impor-se recursos "presentistas".

Ainda que se persista em reafirmar mundo afora que são novos tempos, não compreendo os "novos" métodos de reflexão como avanços, mas de simplificação muito grosseira e abertura a relativismos!

Já à época da redação de um trabalho acadêmico, percebia que as soluções tecnológicas, por exemplo, nesse campo sobre o qual estudei, traziam à tona problemas novos piores que os que prometiam resolver.

Mas, como prossigo refletindo sobre o tema e, recentemente num seminário me empolguei a ponto de retomá-lo e rascunhar um esboço de texto que pretendo submeter em breve.

Enfim, de retorno ao tema, às releituras, leituras dos textos novos recém lançados, acrescentei as duas obras abaixo, também para releituras: uma, a de Dworkin"Domínio da vida", lida ainda por ocasião da redação do texto acadêmico supra citado; a outra obra, de Michael Sandel“Contra a perfeição” é a que, junto com os lançamentos dos livros da profa. Camila e o livro dos profs. Cohen e Reinaldo Ayer, me animaram mais a retomar o tema e redigir um texto. 

Além desse evento com Michal J. Sandel sobre seu livro, acrescentei as obras enumeradas abaixo, portanto, compõem uma bibliografia que estou retomando, aproveitando a ocasião e pretensão, como disse acima, de submeter para publicação. 

...

"Uma concisa discussão sobre questões éticas nos debates acerca da engenharia genética e da pesquisa com células-tronco

Os avanços da ciência genética nos apresentam uma promessa e um dilema. A promessa é que em breve poderemos ser capazes de tratar e prevenir uma série de doenças debilitantes. O dilema é que apesar destes e outros benefícios, nosso repertório moral ainda está mal equipado para enfrentar as perguntas mais complexas suscitadas pela engenharia genética. Contra a perfeição explora este e outros dilemas morais relacionados com a busca por aperfeiçoar a nós mesmos e a nossos filhos. Michael Sandel argumenta, de forma brilhante, que a revolução genética vai mudar a forma como filósofos discutem a ética e vai colocar as questões espirituais de volta na agenda política."

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“Na próxima segunda-feira, 6 de maio, o professor de Harvard Michael J. Sandel, Filósofo e Princesa Prémio das Astúrias para as Ciências Sociais 2018, proferirá a conferência "Contra a perfeição: a ética na era da engenharia genética".

A conferência será seguida de uma Mesa Redonda na qual participarão a Professora Stella Villarmea, Professora de Filosofia da Universidade Complutense de Madrid e Professora Associada da Faculdade de Filosofia da Universidade de Oxford e Carlos Martinez Alonso, Imunologista e Professor do CSIC.

A sessão terá lugar na sede da Fundação Ramón Areces, Rua Vitruvio 5, Madrid, às 19h00.

É necessária inscrição prévia. Mais informações no cartaz.”

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“Next Monday, May 6, Harvard Professor Michael J. Sandel, Philosopher and Princess Prize of Asturias for Social Sciences 2018, will deliver the Conference "AGAINST PERFECTION: Ethics in the Age of Genetic Engineering".

The conference will be followed by a Round Table in which Professor Stella Villarmea, Professor of Philosophy at the Complutense University of Madrid and Associate Professor at the Faculty of Philosophy of the University of Oxford and Carlos Martinez Alonso, Immunologist and Professor of CSIC will participate.

The session will take place at the headquarters of the Ramón Areces Foundation, 5 Vitruvio Street, Madrid at 19:00.

Prior Registration is required. More information on the poster”:

Link do evento:

https://www.facebook.com/FILOSOFIAUCM/posts/pfbid0cBPj6C5v889tGJJTszdtfWuHo1ECrzMgPDtpTiDwJqPc8eDbeA1uG1aqXvTcPAv2l

 

______.

BENTO XVI. Instrução Dignitas Personae: sobre algumas questões de Bioética. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2009.

COHEN, Cláudio; OLIVEIRA, Reinaldo Ayer. Bioética, direito e medicina. São Paulo: Ed. Manole, 2019. 

DURAND, Guy. Inrodução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 5. ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo: Loyola, 2014.

DWORKIN, Ronald. Domínio da vida: aborto, eutanásia e liberdades individuais. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. 

FRIAS, Lincoln. A ética do uso e da seleção de embriões. Florianópolis, Edufsc, 2012.

HABERMAS, Jürgen. O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

______. Dialética da secularização: sobre razão e religião. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2007.

PERINI, Carla Corradi; PESSINI, Leo. Bioética, humanização e fim de vida: novos olhares - Série Bioética Volume 8. Curitiba, PR: Editora CRV, 2018.

SANDEL, Michael. Contra a perfeição: ética na era da engenharia genética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 20013.

______. Justiça: o que é fazer a coisa certa. 13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

SANTANA, Júlio César Batista; PESSINI, Leo; SÁ, Ana Cristina de. (Orgs.) Cuidados paliativos: uma reflexão bioética. CURITIBA, PR, 2018.

VAN RENSELAER POTTER. Bioética: ponte para o futuro. São Paulo: Edições Loyola, 2015.

ZATZ, Mayana. GenÉtica: escolha que nossos avós não faziam. Rio de Janeiro: Globo, 2011.

REFLEXÃO MATINAL CLXVIII: O "HEGEMONICON" COMO "PODER INTERIOR" QUE DOMINA E COMANDA AS AÇÕES

(IMAGEM: "Pinterest")
 

CÓLERA E "HEGEMONICON"- ἡγεμονικόν

Voltando ao corpo ("Modê Ani"). Consciência tranquila!

E, não podem faltar: um livro, o cafezinho e a Esperança!

E, continuando a caminhada, refletindo um pouquinho, cito de Séneca (2014) um breve texto que já usei várias vezes aqui:

"Sempre que queiras saber qual a atitude a evitar ou a assumir, regula-te pelo bem supremo, pelo objetivo de toda a tua vida. Todas as nossas ações devem conformar-se com o bem supremo: somente é capaz de determinar as ações individuais o homem que possui a noção do objetivo supremo da vida".

Assim, diante de momentos de irritação, de cólera, revolta, mesmo que ainda nossas pretensões em evitar ou vencer esses momentos, por sermos imperfeitos, inconstantes, irascíveis e quase tudo esteja por ser realizado, cabe a nós a difícil decisão do primeiro passo na direção de mudanças de hábitos que precisa ser dado.

O problema:

"O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? — Entregai-vos à cólera.

Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar." (ESE, cap. IX, item 9: A cólera)

...

Um primeiro passo:

Somadas a nossas dificuldades na decisão do primeiro passo no equilíbrio das paixões, acrescento o que, para mim, tem se transformado com os “exercícios” um esforço constante no Primeiro passo... para avançar ainda um pouquinho mais.  

Sendo assim,

"Se você não deseja perder a cabeça, não alimente o hábito. Tente, como primeiro passo, manter-se calmo e conte os dias que você não se irritou. Eu costumava me irritar todos os dias, depois a cada dois dias, então a cada três ou quatro dias… Se você chegar a 30 dias, agradeça aos deuses! Porque primeiro um hábito é enfraquecido e depois obliterado. Quando você puder dizer: 'Eu não perdi minha calma hoje, ou no próximo dia, ou nos próximos três ou quatro meses, mas me mantive sereno enquanto sofria provocações', você saberá que está com a saúde melhor." (Epictetus)

Ainda mais um reforço na reflexão. Tendo aqui como base o Hegemonikon.

Hegemonikon: para os estoicos, o que dá unidade a toda vida psíquica humana, a fonte da vida da alma e do conjunto psicofísico, da consciência e das faculdades cognitivas superiores, como capacidade representativa, julgamento e razão.

E, partindo dessa palavra: Hegemonicon - ἡγεμονικόν, que acrescento na reflexão desta manhã sobre o que pode ser tomado como “verdadeira liberdade”; tentando uma aproximação com a noção de “cidadela interior” e tenho acrescentado reflexões sobre as “leis naturais”.

E, mais, por estar trabalhando nesse sentido, de reviravolta, de compreensão racional das “Leis naturais”, o Hegemonicon - ἡγεμονικόν passou a servir como uma referência fundamental a um poder interior que se posiciona como quem domina e comanda as ações a partir dessa “compreensão racional” das “leis naturais”; uma atividade embasada na razão e especificamente humana.

Portanto, foi um momento nessa manhã; na vida, em que paramos e aplicamo-nos no esforço em fazer a coisa certa, a escolha certa; a melhor tomada de decisão, desviando (clinâmen) das absurdidades do presente "caótico" que se nos afigura "catastroficamente" (para alguns), mas que, sem desânimo, tentamos fazer disso momentos de recomeços, de refazimento.

A tarefa se insere numa meta mais ampla, portanto, fortalecermo-nos e nos sustentarmos na direção da tão almejada “tranquilidade” (ἀπάθεια – apatheia), e a “imperturbável paz de espírito” (Ἀταραξία - Ataraxia). É mais um momento de refletirmos estoicamente... ou, no mínimo, sermos coerentes na caminhada. Serena e solitária caminhada. 

Ademais:

Não comeces tu a fazer os teus males mais graves do que são e a afligires-te com queixumes. Toda dor é ligeira quando não a julgamos a partir da opinião comum. Se, pelo contrário, começares a exortar-te a ti mesmo e a dizer: “Isto não é nada, ou pelo menos não é nada de importância! O que é preciso é paciência [Duremus]! Isto passa já!” — pelo próprio fato de considerares ligeiras as tuas dores, já estás a torná-las de fato ligeiras. Todos os nossos juízos estão suspensos da opinião comum. Não são apenas a ambição, o luxo, a avareza que se regulam por ela: também sentimos as dores de acordo com a opinião [ad opinionem dolemus]. Cada um só é desgraçado na justa medida em que se considera tal. Em meu entender, há que pôr termo às lamentações por dores já passadas, e que evitar palavras como: “Nunca alguém esteve tão mal como eu! Que dores, que sofrimentos eu padeci! Ninguém imaginava que eu iria recuperar! Quantas vezes a família chegou a chorar-me e os médicos a abandonarem-me como morto! Os supliciados na mesa de tortura não sofrem tormentos iguais aos meus!”. Mesmo que tudo isto fosse verdade, pertence já ao passado. O que é que se ganha em re-sentir os sofrimentos passados, qual a vantagem de, por o ter sido uma vez, continuar a sentir-se desgraçado? E não é verdade que toda gente exagera consideravelmente os próprios males, mentindo, afinal, a si mesma?”  (Sêneca, L. A. Cartas a Lucílio, LXXVIII, 13-14, 2014.)

______.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

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______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016.

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KING, C. Musonius Rufus: Lectures and Sayings. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2011.

LONG, Georg. Discourses of Epictetus, with Encheiridion and fragments. Londres: Georg Bell and sons, 1890.

LONG, A. A. How to be free. Princeton, New Jersey:  Princeton University Press, 2018.

______. Epictetus: a stoic and socratic guide to life. New York: Oxford University Press. 2007.

LUTZ, C. Musonius Rufus: the Roman Socrates. Yale Classical Studies 10 3-147, 1947. Pritchard, M. “Philosophy for Children”. Stanford Encyclopedia of Philosophy, 2002. Acessado em 19 de agosto de 2016; fonte: http://plato.stanford.edu/entries/children/ .

MARCO AURÉLIO. Meditações. Trad. Aldo Dinucci. São Pulo: Penguin/Companhia, 2023.

SÉNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

UM TEMA EM VÁRIAS ABORDAGENS, PERSPECTIVAS E TRADIÇÕES

Estudando e aprendendo sobre o tema em diversas perspectivas, conforme Bibliografia. Desde Platão, por exemplo. 

Não conhecia essa abordagem apresentada por Delphine Horvilleur. Estou lendo e já acrescentei às minhas referências para futuras discussões e aprendizagens.

Sobre o tema: aqui tratado por uma Rabina, numa perspectiva judaica é somente um dos pontos de vista que tenho estudado há alguns anos, inclusive no "Estoicismo" de "Epicteto", Sêneca, Marco Aurélio; em Kant, Ferry, e um outro autor francês do século XIX: Allan Kardec.  E, também e principalmente, na Filosofia em geral conforme bibliografia lida e indicada abaixo.

A denominada "morte", portanto, a  quem me conhece mais de perto sabe o suficiente do meu interesse de há muitos anos. Aqui, uma oportunidade de reflexão da temática em nova chave: mais um desafio! Aparecem nos textos, em certa medida, também os temas sobre finitude, ética, bioética e fundamentalmente, claro, a Filosofia, com enfoque na obra de alguns autores que estão lista de referências.

A este destaque de hoje, adiciono um livro “escrito pela rabina reformista Delphine Horvilleur, este “pequeno tratado de reconforto” aborda o mistério da morte a partir de onze histórias vividas pela autora.

Histórias que ela nos conta com graça e sabedoria, entrelaçadas com referências bíblicas e lendas, tradições e até piadas judaicas.

O jornal Le Monde escreveu que se trata de “um livro sobre a morte que se lê com um sorriso nos lábios. Um poderoso hino à vida.” Não por acaso, está entre os mais vendidos na França.

"Neste maravilhoso livro", escreve Nilton Bonder, "a rabina Delphine Horvilleur nos toma pela mão e nos brinda com um tratado sobre o reconforto. Um livro para todos os leitores, de qualquer cultura e tradição."

O livro, uma reflexão sobre nossa relação com a morte, vendeu mais de 250.000 exemplares na França, uma raridade para uma obra de não-ficção. NEW YORK TIMES (N. York)

Um livro carregado de uma sutileza cômica que honra a existência (sabendo que as coisas não duram para sempre). LA VOZ (Argentina)

Um livro extraordinário. EL PAÍS (Madri)

Viver com nossos mortos é um livro único. Não, não é um livro, é uma canção. Uma canção deslumbrante e livre que afasta do céu as nuvens mais sombrias dos nossos medos. LIBÉRATION (Paris)

É, sem dúvida, um dos livros mais belos e impressionantes não só do último ano, mas dos últimos anos. ABC CULTURAL (Madri). Sobre o Autor

Sobre a autora:

Delphine Horvilleur é, essencialmente, uma comunicadora. Estudou medicina em Israel, trabalhou como jornalista e apresentadora de um telejornal antes de decidir mudar de vida e viajar a Nova Iorque para se preparar para o rabinato – percurso semelhante ao do rabino brasileiro liberal Nilton Bonder (que assina a apresentação do livro).”

A obra:

HORVILLEUR, Delphine. Viver com nossos mortos: pequeno tratado de reconforto. Paris: Garamond, 2023.

Acrescento uma matéria de 2022, na BBC:

Link: "A médica que quer mudar visão sobre a morte no século 21: 'Medicina não é suficiente' "

https://www.bbc.com/portuguese/geral-60959537?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR3bRqRfp_INj3rsB7ikC_ptwCJWi8LYwdIXz3ha-uk0ccp7cWLZLBJEQog_aem_88uZEKTj9yr_JN9WBAXGaA&sfnsn=wiwspmo 

(Grifos e Destaques são meus)

______.

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ARCHER-HIND, R. D. Phaedo. Introduction, notes and appendices. London, Macmillan and Co, 1883.

AZEVEDO, Maria Teresa Schiappa. Fédon: Introdução, tradução e notas. Coimbra, 1983. BURGER, Ronna. The Phaedo. A platonic labirynth. Yale University Press, 1984.

BURNET, John. Plato´s Phaedo. Oxford, 1986.

BUCHENAU, Stefanie (1969- ) Entre medicina e filosofia: Sulzer; Herder; Kant; Maimon. — São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 178 p.

COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 

CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

DICK, Corey. Early Modern German Philosophy (1690-1750). OUP. Oxford University Press, 2010.

DINUCCI, Aldo. Manual de estoicismo: uma visão estóica do mundo. São Paulo: Auster, 2023. 

______; TARQUÍNIO, Antonio. Introdução ao Manual de Epicteto. 3. ed, São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2012.

______; JULIEN, Alfredo. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

______; JULIEN, A. (Org.) Epicteto: fragmentos e testemunhos. Tradução dos fragmentos gregos e notas Aldo Dinucci e Alfredo Julien. Textos de Aldo Dinucci, Alfredo Julien e Fábio Duarte Joly. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2008.

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DIXSAUT, M. Phédon. Traduction, introduction et notes, Flammarion, Paris, 1991.

EPICTÉTE. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

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FERRY, Luc. La vie heureuse: sagesses anciennes et spiritualité laïque. Paris: Editions L’Observatoire, 2022

______. A vida feliz: sabedorias antigas e espiritualidade laica. Petrópolis, RJ: Vozes Nobilis, 2023.

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JASPERS, Karl. Il medico nell'età della técnica. Con un saggio introduttivo di Umberto Galimberti. Milano: Raffaello Cortina Editore, 1991.

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________. Teeteto. Trad. Adriana Manuela Nogueira e Marcelo Boeri. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.

________. Timeu. Trad. Maria José Figueredo. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.

ROWE, C. J. Plato. Phaedo. Cambridge Greek and Latin classics, 2001.

SANTANA, Júlio César Batista; PESSINI, Leo; SÁ, Ana Cristina de. (Orgs.) Cuidados paliativos: uma reflexão bioética. Curitiba, PR, 2018.

SIQUEIRA-BATISTA, R., SCHRAM, F. R. (2004). A filosofia de Platão e o debate bioético sobre o fim da vida: interseções no campo da Saúde Pública. Cad. Saúde Pública, 20(3), 855-865. Disponível em https://scielosp.org/article/csp/2004.v20n3/855-865/. Acesso em 17 de agosto de 2021.

TORRES, José Carlos Brum (Org.). Manual de ética: questões de ética teórica e aplicada. Petrópolis, RJ: Vozes; Caxias do sul: Universidade de Caxias do Sul: BNDES, 2014.

TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 5. ed. revista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

VERNANT, J. P. Entre Mito e Política. 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2002.

_____________. Mito e Sociedade na Grécia Antiga. Rio de Janeiro: José Olympio: 1999.

_____________. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva, 2011.

WATANABE, Lygia Araújo. Platão, por mitos e hipóteses. São Paulo: Moderna, 1995.

WOOD Allen (editor); DI GIOVANNI (editor). Religion and rational theology. (The cambridge edition of the works of immanuel Kant), 2006.

REFLEXÃO MATINAL CLXVII: DESCOBERTA DA SABEDORIA PRÁTICA ESTÓICA

 


“Publicação - Descobrindo a sabedoria estóica

Seguido do Manual

Descubra o Estoicismo, que se desenvolveu na Antiguidade porque oferecia paz de espírito em um mundo em crise. Não prometia felicidade na vida após a morte, mas serenidade imperturbável na vida cotidiana.

Venha descobrir a história improvável do estoicismo: a sua fundação em Atenas por Zenão, e o seu desenvolvimento por Sêneca, conselheiro do imperador Nero, ou mesmo pelo escravo Epicteto e até ao imperador Marco Aurélio. Como um grupo de personagens tão diferentes alimentou o estoicismo, uma filosofia aplicável a todos, dos mais humildes aos mais poderosos?

Conheça também o Manual de Epicteto, uma obra essencial que mantemos sempre à disposição. Esta versão atualizada fará com que você aprecie e viva o Estoicismo com facilidade.

Por fim, descubra como, ainda hoje, o estoicismo nos permite levar uma vida serena e harmoniosa em todas as circunstâncias, mesmo nas situações mais exigentes; como, neste mundo caótico e imprevisível, a filosofia estóica nos conduz a um modo de vida mais consciente, mais coerente e mais justo.

Descobrindo a Sabedoria Estóica, livro do Dr. Chuck Chakrapani, traduzido por Maël Goarzin e Michel Rayot e editado por Stoa Gallica .

https://lnkd.in/d7m5GswN

 

“Parution - A la découverte de la sagesse stoïcienne

Partez à la découverte du stoïcisme, qui s’est développé dans l’Antiquité parce qu’il offrait la tranquillité d’esprit dans un monde en crise. Il ne promettait pas la félicité dans l’au-delà mais une sérénité imperturbable dans la vie de tous les jours.

Venez découvrir l’histoire improbable du stoïcisme : sa fondation à Athènes par Zénon, et son développement par Sénèque, le conseiller de l’empereur Néron, ou encore par l’esclave Épictète et jusqu’à l’empereur Marc Aurèle. Comment un groupe de personnages aussi différents ont-ils nourri le stoïcisme, philosophie applicable par tous, des plus humbles aux plus puissants ?

Découvrez également le Manuel d’Épictète, ouvrage incontournable que l’on garde toujours à disposition. Cette version actualisée vous fera apprécier et vivre le stoïcisme en toute simplicité.

Enfin, découvrez comment, aujourd’hui encore, le stoïcisme permet de mener une vie sereine et harmonieuse en toutes circonstances, même dans les situations les plus exigeantes ; comment, dans ce monde chaotique et imprévisible, la philosophie stoïcienne nous conduit vers un mode de vie plus conscient, plus cohérent et plus juste.

A la découverte de la sagesse stoïcienne, un livre de Dr. Chuck Chakrapani, traduit par Maël Goarzin et Michel Rayot et édité par Stoa Gallica.

https://lnkd.in/d7m5GswN

______.

BECK, Aaron T; Alford, Brad A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegra, RS: Artmed, 2000.

BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre, RS, 2997.

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Trad. Milton Moulin. São Paulo: Companhia de bolso, 2007.

CHAKRAPANI, Chuck. Stoic Happiness: Seneca ‘On the Happy Life’, The Stoic Gym Publications 2019. (e-Book)

______. A la découverte de la sagesse stoïcienne: L'histoire improbable du stoïcisme suivie du Manuel de la vie bonne. Editions Stoa Gallica, 2023. (e-book)

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016.

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flávio Fontenelle Loque, Loraine Oliveira. São Paulo: É Realizações, Coleção Filosofia Atual, 2014.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

______. Silêncio: o poder da quietude em um mundo barulhento. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins, 2018.

HUIZINGA, Johan. Nas sombras do amanhã: um diagnóstico da enfermidade espiritual de nosso tempo . - Trad. Sérgio Marinho, Goiânia-GO: Editora Caminhos, 2017.

INWOOD, Brad. Reading Seneca: stoic philosophy at Rome. Oxford, Reino Unido: Clarendon Press, 2005.

IRVINE, William B. A Guide to the Good Life: the ancient art of Stoic joy. New York: Oxford University Press, 2009.

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LEBRUN, Gérard. O conceito de paixãoIn: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

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ROSSETI, Livio. O diálogo socrático. São Paulo: Paulua Editora, 2014.

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____. Sobre a clemência. Introdução, tradução e notas de Ingeborg Braren. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

____. Sobre a ira. Sobre a tranquilidade da alma. Tradução, introdução e notas de José Eduardo S. Lohner. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2014.

____. Moral Essays. Tradução de John W. Basore. Cambridge, EUA: Harvard University Press, 1985.  https://www.loebclassics.com/.

______. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre, RS: L&PM, 2007.

 

terça-feira, 16 de abril de 2024

A RELIGIÃO NOS LIMITES DA SIMPLES RAZÃO: PROSSEGUINDO COM OS TRABALHOS DESDE 2018 (IV)

 


Sobre "A religião nos limites da simples razão".

Na próxima sexta-feira, 19.04.2024, às 14h, os professores Bruno Cunha e Fernando Costa Matos farão uma discussão sobre "os desafios da tradução da obra de Kant".

Com transmissão pelo YouTube, no canal "Oficina de alemão":  https://www.youtube.com/@oficinadealemao


A obra:

"Em A religião nos limites da simples razão Kant se propõe investigar o núcleo racional da religião e sua relação com a religião histórica, desenvolvendo um discurso consistente sobre a “essência moral” do cristianismo, que culmina em um manifesto contra todo tipo de “entusiasmo” religioso. Ao fim, esse empreendimento revela-se, ao mesmo tempo, na perspectiva da filosofia crítico-transcendental, como uma investigação sobre as “condições de possibilidade” do progresso moral da humanidade e da realização do objeto último da razão, para o qual tanto a religião racional quanto a religião histórica desempenham um papel fundamental."

sábado, 13 de abril de 2024

POINCARÉ: SOBRE "CIÊNCIA E HIPÓTESE

 

Há pouco, relendo alguns trechos, numa pausa das leituras das obras de Kant e sobre Kant; estudando uma antiga tradução da obra “Religião nos limites da simples razão” soube que acabou de sair uma nova tradução que já acrescentei aqui para leitura assim que chegar (pedido feito).

Também, parei um pouquinho, para ler o anúncio de lançamento de uma outra obra, nova tradução também, do qual a editora da Associação Scientiæ Studia disponibilizou um capítulo que acabei de ler. Neste caso, trata-se da obra “Ciência e hipótese” de Henri Poincaré, que após encomenda espero receber em breve para iniciar a leitura da obra completa. Sobre Poincaré, após ter lido algumas de suas obras passei a me interessar mais pelo seu trabalho e acompanhar desde os "Ensaios fundamentais", "O valor da ciência" e “Últimos pensamentos”. 

Há muito tempo tenho interesse por esta da obra de Poincaré que esteve esgotada por muito tempo, e eu conheci alguns trechos do original francês. Meu principal interesse é entender melhor "[...] sua defesa do caráter convencional da métrica do espaço físico, que se opõe à visão kantiana de um sintético a priori e à visão empirista de algo extraído da experiência". 

Ou seja, dois Lançamentos recentes para leitura que farei, nas pausas da Oficina, assim que chegarem por aqui.

Segue abaixo um resumo da obra:

“A ciência e a hipótese, publicado em 1902, é o primeiro trabalho de Poincaré destinado a uma ampla audiência. O livro proporciona uma visão coesa da concepção do autor sobre o papel das hipóteses na ciência, em uma coleção de extratos de artigos organizados em um único volume. Poincaré defende que, tanto na matemática como na física, os cientistas se apoiam em hipóteses que não se enquadram nem como primeiros princípios a priori, nem como enunciados a posteriori derivados da experiência. Ele sugere que as hipóteses são convenções que não são completamente arbitrárias, mas antes guiadas pela experiência, embora sua adoção não seja exigida pela experiência. Um exemplo notável é sua defesa do caráter convencional da métrica do espaço físico, que se opõe à visão kantiana de um sintético a priori e à visão empirista de algo extraído da experiência. Poincaré também destaca a estrutura hierárquica das ciências, abordando primeiro as verdades lógicas e matemáticas, para depois considerar a mecânica e as ciências empíricas que fazem uso da indução e da teoria das probabilidades. Em resumo, A ciência e a hipótese oferece uma análise profunda da estrutura e da natureza da ciência do início do séc. XX, questionando pressupostos filosóficos estabelecidos e oferecendo uma perspectiva atual sobre a construção do conhecimento científico.”

Prossigamos!

______.

KANT Immanuel. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo,Abril Cultural, 1983.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis ataque inteligibilis forma et princípio. Akademie-Ausgabe. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad. apres. e notas de Leonel Ribeiro dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982.

POINCARÉ, Jules Henri. A ciência e a hipótese. Trad. Andersno Nakano. Prefácio João Príncipe. São Paulo Associação Scientiæ Studia, 2024.

______. O valor da ciência. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2007.

______. Ensaio fundamentais. Rio de Janeiro, RJ: Editora Contraponto, 2008.

______. A ciência e a hipótese. Brasília, DF: Unb, 1988.

______. Últimos pensamentos. Biguaçu, SC: Editora 93, 2023.


O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)

Recentemente, acrescentei, uma obra de  Alvin Plantinga  que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo:  onde está o ...