(IMAGEM: "Ephraim Rubenstein, Book Pile XXXX - oil on linen 36" x 26" In: "Pinterest")
Revisitando a estante!
Numa recente conversa, como já escrevi aqui, inspirei-me a retornar à estrada há algum tempo percorrida, numa fase de bastante entusiasmo sobre o tema. À época do mestrado, no caso. O interesse em retornar aos textos se deu, principalmente, pelo retorno e aumento do meu interesse pelo tema e pela publicação de novos textos relacionados abaixo, de autores com quem contato pessoal e com as suas obras (livros ou artigos).
Hoje, como em tudo, a
moderação agigantou-se por aqui. Uma nova maneira de pensar me levou, em tempo,
novamente aos clássicos. Donde não pretendo sair.
Assim, notório que não estou nem
pretendo me incluir entre os entusiastas da forma "contemporânea" de se pensar
sobre o assunto, daí o retorno constante aos velhos textos, procurando preservar um certo referencial.
Para isso, portanto, sigo mais cuidadoso; principalmente à medida que me deparo com as tentativas atuais de impor-se recursos "presentistas".
Ainda que se persista em
reafirmar mundo afora que são novos tempos, não compreendo os "novos" métodos de
reflexão como avanços, mas de simplificação muito grosseira e abertura a relativismos!
Já à época da redação de
um trabalho acadêmico, percebia que
as soluções tecnológicas, por exemplo, nesse campo sobre o qual
estudei, traziam à tona problemas novos piores que os que prometiam
resolver.
Mas, como prossigo
refletindo sobre o tema e, recentemente num seminário me empolguei a ponto de
retomá-lo e rascunhar um esboço de texto que pretendo submeter em breve.
Enfim, de retorno ao tema, às releituras, leituras dos textos novos recém lançados, acrescentei as duas obras abaixo, também para releituras: uma, a de Dworkin, "Domínio da vida", lida ainda por ocasião da redação do texto acadêmico supra citado; a outra obra, de Michael Sandel: “Contra a perfeição” é a que, junto com os lançamentos dos livros da profa. Camila e o livro dos profs. Cohen e Reinaldo Ayer, me animaram mais a retomar o tema e redigir um texto.
As obras enumeradas abaixo, portanto, compõem uma bibliografia que estou retomando, aproveitando a
ocasião e pretensão, como disse acima, de submeter para publicação.
_______.
ANGOTTI NETO, Hélio. Bioética. Brasília,
DF: Ed. Monergismo, 2019.
BENTO XVI. Instrução
Dignitas Personae: sobre algumas questões de Bioética. 2. ed. São
Paulo: Loyola, 2009.
COHEN, Cláudio; OLIVEIRA,
Reinaldo Ayer. Bioética, direito e medicina. São Paulo: Ed.
Manole, 2019.
DURAND, Guy. Inrodução
geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 5. ed. São
Paulo: Centro Universitário São Camilo: Loyola, 2014.
DWORKIN, Ronald. Domínio
da vida: aborto, eutanásia e liberdades individuais. São Paulo: WMF
Martins Fontes, 2009.
FRIAS, Linoln. A
ética do uso e da seleção de embriões. Florianópolis, Edufsc, 2012.
HABERMAS, Jürgen. O
futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
______. Dialética
da secularização: sobre razão e religião. Aparecida, SP: Ideias &
Letras, 2007.
PERINI, Carla Corradi;
PESSINI, Leo. Bioética, humanização e fim de vida: novos
olhares - Série Bioética Volume 8. Curitiba, PR: Editora CRV, 2018.
SANDEL, Michael. Contra
a perfeição: ética na era da engenharia genética. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 20013.
______. Justiça: o
que é fazer a coisa certa. 13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2013.
SANTANA, Júlio César
Batista; PESSINI, Leo; SÁ, Ana Cristina de. (Orgs.) Cuidados
paliativos: uma reflexão bioética. CURITIBA, PR, 2018.
VAN RENSELAER POTTER. Bioética: ponte
para o futuro. São Paulo: Edições Loyola, 2015.
VASCONCELOS,
Camila. Direito médico e bioética: história e judicialização
da relação médico-paciente. São Paulo: Ed. Saraiva, 2020.
ZATZ, Mayana. GenÉtica: escolha que nossos avós não faziam. Rio de Janeiro: Globo, 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário