(IMAGEM: "Pinterest")
Acabei de ler um pequeno livrinho;
não o conhecia! Decidi por lê-lo, assim que terminou uma palestra (on-line) aqui, no
domingo (26.07), sobre “Fílon de
Alexandria”, promovida pela “Cátedra
Libre de Estudios Judíos "Moses Mendelssohn", de Buenos Aires, Argentina.
O contexto em que o texto surge, pelo
que aprendi durante a exposição da professora, e constatei com a leitura é o das disputas teóricas na Academia de Platão (427-347 a. C.). Este pequeno livro, o Protrepticus de Aristóteles, teria sido
escrito e dedicado ao rei Temisonte de
Chipre.
É um obra em que Aristóteles apresenta, numa forma pedagógica, argumentos dialéticos a serem discutidos mesmo com não-filósofos. O método que Aristóteles usa é a busca por uma demonstração final com as conclusões preliminares.
Protrepiticus (Protrepticus), é “gênero literário” em que objetivo principal é a exortação à virtude, (conforme o grego: e, podendo se traduzir como: “incentivar, ir adiante”, ou pode ser entendida ainda
como um como convite.
Podendo ser entendido como um convite
à vida contemplativa, para exercitar
o uso do entendimento e sabedoria que, como o fim natural do homem é o bem
maior a que se pode aspirar e tudo o que realmente torna a vida digna de se
viver.
Assim. A razão mesma do próprio filosofar
é da “própria natureza do homem, porque a
sabedoria vem da última das faculdades da alma”.
Ou seja, a própria sabedoria
constitui-se como fim da atividade da “alma”. O fim último do homem, porém, não
está em mera contemplação da realidade das coisas, mas
está mesmo, nos resultados alcançados através dessa “contemplação”.
Prossigo com a leitura.
ARISTÓTELES. Protréptico: uma exhortación a la
filosofia. Madrid: Abada Editores, 2006. (edição bilíngüe em grego e
espanhol)
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