quinta-feira, 16 de julho de 2020

SØREN KIERKEGAARD: “PHILOSOPHER OF THE HEART”

"FILÓSOFO DO CORAÇÃO"

Às obras de Søren A. Kierkegaard, apesar da sua crítica ao “idealismo”, sempre retorno a algum de seus textos. 

E, sem abandonar os textos da pesquisa, sempre releio um outro dos autores de minha predileção. Entre estes, chegou-me às minhas mãos, recentemente, assim que terminei de reler uma de suas obras, (e, prosseguindo com os trabalhos sobre Immanuel  Kant (1724-1804) e a filosofia clássica alemã, um artigo do professor Roni Ederson Krause de Oliveira, do Instituto Federal de Goiás (IFG), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). 

1. Link do Artigo: http://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/16064

E, hoje, chegou-me esta nova biografia de Kierkegaard, abordando um aspecto de sua obra que tenho lido e quero ler mais. 

Trata-se aqui, de “Philosopher of the heart: the restless life of Søren Kierkegaard”; já incluindo aqui; prossigo!

Dessa vez, um nova biografia de Søren A. Kierkegaard, um desafiador filósofo moderno, pai do existencialismo; que entre seus contemporâneos era descrito como um "filósofo do coração".

"Durante cerca de uma década, entre 1840 e 1850, surgiram escritos de sua caneta analisando amor e sofrimento, coragem e ansiedade, anseio e desafio religioso, e forjando um novo estilo filosófico enraizado no drama interior (Angústia) do ser humano.

Como o cristianismo parecia caminhar através de um mundo em mudança, Kierkegaard revelou deslumbrante seu poder espiritual enquanto expunha a pobreza da religião oficial. Sua criatividade inquieta foi estimulada por seus próprios fracassos: seu relacionamento com a jovem com quem ele prometeu se casar e depois se dedicou à escrita o assombrou por toda a vida.

Embora atormentado pelas pressões das celebridades, ele viveu deliberadamente entre as multidões em Copenhague, conhecidos por todos, mas que ele não entendeu ninguém. Quando ele entrou em colapso, exausto, aos 42 anos, ainda continuava a questão da existência: como ser um ser humano neste mundo?


A biografia inovadora e comovente de Clare Carlisle escreve a vida notável de Kierkegaard, o mais longe possível de sua própria perspectiva, transmitindo o que era se esse ‘Sócrates da Cristandade’ - como ele mesmo disse: vivendo a vida para a frente, mas apenas entendendo-a para trás."

___.

“This lucid and riveting new biography at once rescuses Kierkegaard from the scholars and shows why he is such an intriguing and useful figure' Observer

Søren Kierkegaard, one of the most passionate and challenging of modern philosophers, is now celebrated as the father of existentialism - yet his contemporaries described him as a philosopher of the heart. Over about a decade in the 1840s and 1850s, writings poured from his pen analysing love and suffering, courage and anxiety, religious longing and defiance, and forging a new philosophical style rooted in the inward drama of being human.

As Christianity seemed to sleepwalk through a changing world, Kierkegaard dazzlingly revealed its spiritual power while exposing the poverty of official religion. His restless creativity was spurred on by his own failures: his relationship with the young woman whom he promised to marry, then left to devote himself to writing, haunted him throughout his life.

Though tormented by the pressures of celebrity, he deliberately lived amidst the crowds in Copenhagen, known by everyone but, he felt, understood by no one. When he collapsed exhausted at the age of 42, he was still pursuing the question of existence: how to be a human being in this world?

Clare Carlisle's innovative and moving biography writes Kierkegaard's remarkable life as far as possible from his own perspective, conveying what it was like to be this Socrates of Christendom - as he put it, living life forwards yet only understanding it backwards.”

 

______.

CARLISLE, Claire. Philosopher of the heart: the restless life of Søren Kierkegaard. Londres: Penguin, 2020.

KIERKEGAARD, S. A. O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

______. O desespero humano: São Paulo: Ed. UNESP, 2010.

______. Do desespero silencioso ao elogio do amor desinteressado. (Org. Alvaro Valls). Escritos, 2004.

______. As obras do amor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

______. O conceito de angústia. 3. ed. Trad. Alvaro Valls. Petrópolis, RJ, Vozes, 2015.

OLIVEIRA, Roni Ederson Krause de. O dever de amar segundo Kant e Kierkegaard. In: Controvérsia, São Leopoldo, v. 14, n. 2, p. 25-39, mai.-ago. 2018. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/16064. Acesso em: 16.07.2020.

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