domingo, 30 de agosto de 2020

RELENDO UMA PESQUISA SOBRE "ORIGENS DO INCONSCIENTE E DA PSIQUE MODERNA"

Li, esse livro, pesquisa de Matt Ffytche, em 2012, traduzido em 2014. Estou, na pausa de hoje, relendo alguns de seus capítulos, a partir de pontos de contato com as minhas pesquisas costumeiras. Guardo sempre dessas releituras a formação e adequação às pesquisas que, em certa medida, demonstram muitas vezes, as verdadeiras origens de determinados "conceitos", como é este o caso!

Acrescentei, mais recentemente, claro, uma outra "visão de mundo" sobre sono e sonhos, distante das costumeiras visões materialistas, (Que, mais não é que apenas mais uma "visão metafísica da realidade").   

The Foundation of the Unconscious: Schelling, Freud and the Birth of the Modern Psyche (English Edition) por [Matt Ffytche]

“The unconscious, cornerstone of psychoanalysis, was a key twentieth-century concept and retains an enormous influence on psychological and cultural theory. Yet there is a surprising lack of investigation into its roots in the critical philosophy and Romantic psychology of the early nineteenth century, long before Freud. Why did the unconscious emerge as such a powerful idea? And why at that point? This interdisciplinary study traces the emergence of the unconscious through the work of philosopher Friedrich Schelling, examining his association with Romantic psychologists, anthropologists and theorists of nature. It sets out the beginnings of a neglected tradition of the unconscious psyche and proposes a compelling new argument: that the unconscious develops from the modern need to theorise individual independence. The book assesses the impact of this tradition on psychoanalysis itself, re-reading Freud's The Interpretation of Dreams in the light of broader post-Enlightenment attempts to theorise individuality.”

“Há muito tempo se reconhece que Freud não descobriu o inconsciente e que o conceito moderno se originou na filosofia e não na psicologia. Mas, até hoje, não existia uma pesquisa sobre suas raízes no início do século XIX. Por que o inconsciente surgiu como uma ideia tão poderosa? E por que naquele momento? Neste meticuloso trabalho interdisciplinar, o autor encontra novos caminhos ao investigar o surgimento do inconsciente por meio da obra do filósofo Friedrich Schelling, examinando sua associação com psicólogos românticos, antropólogos e teóricos da natureza. Ele esquematiza os primórdios de uma tradição negligenciada da psique inconsciente e avalia o impacto dessa tradição na própria psicanálise, reinterpretando o clássico A Interpretação dos Sonhos, de Freud.”

_______.

BORCH-JACOBSEN, Mikkel; SHAMDASANI, Sonu. The Freud files: an inquiry into the history of psychoanalysis. Cambridge University Press, 2012.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

______. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

ELLENBERGER, Henri F. A decoberta do inconsciente: história e evolução da psiquiatria. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2023.

FFYTCHE, Matt. The foundation of the unconscious: Schelling, Freud and the birth of the modern psyche. Cambridge University Press, 2011.

______. As origens do inconsciente: o nascimento da psique moderna. Cultrix; 1. ed., 2014.

FREUD, Sigmund. Interpretação do sonhos. In: Obras completas. vol 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

IZQUIERDO, Ivan. A arte de esquecer: cérebro, memória e esquecimento. 2. ed.  Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2010.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. 22. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/1).

______. O eu e seu inconsciente. 27. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/2).

______. Estudos psiquiátricos. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 1)

______. Estudos experimentais. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 2)

______. Psicogênese das doenças mentais. 6.ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 3)

______. Freud e a psicanálise. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 4)

______. Presente e futuro. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes,2011. (Obras completas, Vol. 10/1)

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 400-412: “O sono eos sonhos”).

SCHELLING, F. W. J. Investigações Filosóficas sobre a essência da liberdade humana: e os assuntos com ela relacionados. Edições 70, 2018.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA XL: AINDA A "CURA DAS PAIXÕES" E DIVULGANDO MATERIAL DE ESTUDOS


SOLILÓQUIO

Andei meditando, como diariamente tem sido:


"Quando o homem se acha, de certo modo, mergulhado na atmosfera do vício, o mal não se lhe torna um arrastamento quase irresistível?

“Arrastamento, sim; irresistível, não; porquanto, mesmo dentro da atmosfera do vício, com grandes virtudes às vezes deparas. São Espíritos que tiveram a força de resistir e que, ao mesmo tempo, receberam a missão de exercer boa influência sobre os seus semelhantes.”
______.

“Conhece bem pouco os homens quem imagine que uma causa qualquer os possa transformar como que por encanto. As ideias só pouco a pouco se modificam, conforme os indivíduos, e preciso é que algumas gerações passem, para que se apaguem totalmente os vestígios dos velhos hábitos. A transformação, pois, somente com o tempo, gradual e progressivamente, se pode operar. A cada geração uma parte do véu se dissipa.”
______.

Frequentemente o homem só é infeliz pela importância que liga às coisas deste mundo. Fazem-lhe a infelicidade a vaidade, a ambição e a cobiça desiludidas. Se se colocar fora do círculo acanhado da vida material, se elevar seus pensamentos para o infinito, que é seu destino, mesquinhas e pueris lhe parecerão as vicissitudes da Humanidade, como o são as tristezas da criança que se aflige pela perda de um brinquedo que fazia a sua felicidade suprema."

.’.

(Grifos meus)

Falconi Espiritismo | Espiritismo, Livros espiritas, Fatos sobrenaturais

______.
KARDEC, Allan. Le livre des Esprits. Éditions Dervy: Clamecy, 2002 - Q. 645, 800 e 933 e 800).

Elementos para reflexões em "filosofia moral"

Conheça:

Link 1: https://www.youtube.com/watch?v=XlMjuQfEXYA

Link 2: https://kardecpedia.com/


domingo, 16 de agosto de 2020

BIOÉTICA E O CONTEXTO DA "PANDEMIA"

 A imagem pode conter: 1 pessoa, texto que diz "LIVE: 24/08 08 às 19h GEPBio convida Prof. Dirceu Greco médico infectologista, Professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, membro efetivo do Internacional Bioethics Commission (IBC)e Presidente da Sociedade Brasileira de Bioética (SBB). Para falar sobre: Vacina da COVID-19 poder econômico (in)justiça GEPBio"

“Como garantir justiça e igualdade na distribuição de futura vacina contra a COVID-19? Ter uma vacina é garantia da erradicação da doença, principalmente quando consideradas as diferenças socioeconômicas existentes no Brasil e no mundo? Para refletir e discutir sobre estas questões, o GEPBio convidou o presidente da SBB, Dirceu Greco, para participar de um encontro virtual, com acesso pelo Instagram do Grupo.”


Link do evento:

http://www.sbbioetica.org.br/Noticia/838/COVID-19-vacina-e-injustica-Dirceu-Greco-participa-de-live-da-GEPBio-neste-2408

REFLEXÕES SOBRE "DECISÕES ÉTICAS" NA LITERATURA

1.  2.Personagens ou pacientes? 2: Mais Clássicos da Literatura Mundial ...

Já postei aqui, sobre esse livro (imagem 1) e como é um dos temas fundamentais da página e um dos que mais me interessam, volto a mencionar, dado que as leituras sobre o assunto continuam e se atualizam o tempo todo. Em tempos, como o que vivemos, tenho tido oportunidades diversas de participação em eventos virtuais sobre os temas a que me dedico; esse da ética e bioética; da relação literatura e medicina, inclusive.

Em 1994, trabalhando numa livraria, num determinado dia como este, mas chuvoso e numa segunda-feira, chega um cliente a procura de um livro à época esgotado. Chamou-me à atenção o assunto sobre o qual a obra tratava, meu interesse desde aquela época. Posteriormente, descobri ter sido transformado em filme. Procurei muito pelo livro, sem sucesso durante alguns anos. Em 2008, saiu uma reedição (de bolso) que publico aqui. Claro que, logo ao ter acesso cuidei de ler imediatamente... Livro bom. Segue abaixo a sinopse do livro e o trailer do filme. Reli, no mês que se passou. Ainda que se trate de um romance, foi uma excelente oportunidade de pensar sobre o tema.

1. "A cidadela: um clássico sobre a medicina do início do século XX".

Romance que consagrou Cronin no mundo literário. A cidadela marcou época ao ser transformado em filme por King Vidor. O escocês Archibald Joseph Cronin era médico e membro do Royal College of Physicians. respeitada associação da classe médica no Reino Unido. O autor descreve as condições de trabalho do início do século XX e relata de um modo estarrecedor as dificuldades e tragédias ocorridas nas minas de carvão inglesas. O protagonista é o jovem médico Andrew Manson. que inicia sua prática profissional numa pequena aldeia do País de Gales. Drineffy. Dr. Manson dedica-se de forma intensa aos seus doentes. pondo em prática todo o idealismo de um jovem médico. Casa-se com a professora Christine Barlow. e mais tarde o casal parte para Londres. Na cidade grande. Andrew entra em contato com a classe médica conceituada que atende exclusivamente aos mais ricos. O texto de Cronin evidencia o drama das escolhas éticas na prática da medicina. Um tema ainda muito atual: o confronto entre integridade profissional e as tentações materialistas."

E, mais recentemente, em meio às viagens de estudo, temporariamente interrompidas com o contexto atual, aproveitei para ler ou reler alguns livros fora dos exigidos para a bibliografia da pesquisa. Dos que já inseri aqui, revisito-os, numa pausa. Sem nunca sair dos temas que habitualmente leio ou releio (e, que em alguma medida se interconectam aos interesses maiores). Entre eles, li, (conforme imagem 2, acima), escrito por Táki Athanássios Cordás; Daniel Martins de Barros e Michele Oliveira Gonzalez, o livro: "Personagens ou pacientes? 2: mais clássicos da literatura mundial para refletir sobre a natureza humana", edição de 2019. 

São livros, alguns adicionei na bibliografia, que me trouxeram bons momentos de reflexão. Validas sempre a leitura ou releitura, para pausar as leituras mais sistemáticas, ou as mais urgentes.

E, portanto, prosseguindo com as leituras do período “pré-crítico” kantiano, acabei encontrando, li e já inseri aqui nesta página, essa obra: de Stefanie Buchena: "Entre medicina e filosofia: Sulzer; Herder; Kant; Maimon, também editado em 2019.

Ora, tendo estudado, há anos, os vínculos temáticos que sempre mantenho presente nas minhas leituras, esta obra, tem a vantagem essa vantagem: de estar focada num contexto kantiano “pré-crítico”.

______.

BARROS, Daniel Martins de. Machado de Assis: loucura e as leis. São Paulo: Brasiliense, 2010.

BUCHENAU, Stefanie (1969- ) Entre medicina e filosofia: Sulzer; Herder; Kant; Maimon. — São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 178 p.

BYNUM, William. The history of medicine: a very short introduction (Very Short Introductions). Oxford University Press, 2008.

______. A historia da medicina. Tradução de Flávia Souto Maior. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.

CORDÁS, Táki Athanássios; BARROS, Daniel Martins de; GONZALEZ, Michele Oliveira. Personagens ou pacientes? 2: mais clássicos da literatura mundial para refletir sobre a natureza humana. Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

FOSTER, Jonathan K. Memory: A very short introduction (Very Short Introductions). Tradução de Flávia Souto Maior. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.

______. Memória: Tradução de Camila Werner. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.

TCHÉCKOV Anton. Contos. Guerra N, Guerra F, tradutores. Lisboa: Relógio d’Água Editores; 2006. v. 6, p. 261-73.

______. A doctor’s visit. In: Coulehan J, editor. Tchékhov’s doctors: a collection of Tchékhov’s medical tales. Kent: Kent State University Press; 2003. p. 174-82.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

REFLEXÃO MATINAL XLVII: RETORNANDO POR CAMINHOS OUTRORA PERCORRIDOS (II)

: Foto

(IMAGEM: "Pinterest")

“[...] a alegria daqueles a quem os homens chamam de feliz é fingida, enquanto sua tristeza é pesada e supurada, e mais pesada, porque eles não podem, entretanto, exibir sua tristeza, mas devem fingir o papel da felicidade no meio das aflições que devoram seus próprios corações.” (SÊNECA, LXXX : 6)

Durante todo dia, todos os dias, a meta a que tenho me dedicado a empreender é uma disciplina interior, objetivo para quem se dedique a superar seus próprios conflitos. 

Nesse sentido, portanto, recuperado, em meio aos afazeres que se seguirão, pensando na reflexão matinal, reli, mais uma vez, uma referência de Epicteto a um certo “exercício”, típico da escola dos pitagóricos, em conformidade com o que Hadot chama de “exercícios espirituais”, que também já registrei aqui, a partir da releitura de um artigo e de uma apresentação do prof. Aldo Dinucci, num "Colóquio sobre Epicteto", em que discute essa expressão, que deve entendida como “O primeiro e mais necessário tópico da filosofia: a " [...] aplicação dos princípios [...]" (Encheirídion. LII:1).

Sempre retornando por caminhos antes percorridos, e por ser tarefa ainda a realizar, prossigo com mais uma reflexão. Partindo do Encherídion, temos que:

“Das coisas existentes, algumas são encargos nossos1; outras não. São encargos nossos o juízo, o impulso, o desejo, a repulsa – em suma: tudo quanto seja ação nossa. Não são encargos nossos o corpo, as posses, a reputação, os cargos públicos – em suma: tudo quanto não seja ação nossa.”  (Encheirídion, 2012. I:1)

Nesse sentido, lendo pela manhã sobre o tema, após grande e necessário intervalo por aqui, retomei esta passagem das "Paixões da alma", de René Descartes:

“Mas, como a maioria de nossos desejos se estende a coisas que não dependem de nós nem todas de outrem, devemos exatamente distinguir nelas o que depende apenas de nós, a fim de estender nosso desejo tão-somente a isso; e quanto ao mais, embora devamos considerar sua ocorrência inteiramente fatal e imutável, a fim de que nosso desejo não se ocupe de modo algum com isso, não devemos deixar de considerar as razões que levam mais ou menos a esperá-la, a fim de que essas razões sirvam para regular nossas ações” (Paixões da alma, 1983. § 146)

Somadas, portanto, o que se posso extrair destas citações, fica mesmo, bem clara a tarefa do Prokopton; o de esforçar-se em superar essa “dicotomia” íntima. E, nas “Paixões da alma”, § 148, Descartes propõe algo também, nesse sentido:

“Ora, visto que essas emoções interiores nos tocam mais de perto e têm, por conseguinte, muito mais poder sobre nós do que as paixões que se encontram com elas, e das quais diferem, é certo que, contanto que a alma tenha sempre do que se contentar em seu íntimo, todas as perturbações que vêm de outras partes não dispõem de poder algum para prejudicá-la. Servem, antes, para lhe aumentar a alegria, pelo fato de, vendo que não pode ser por elas ofendido, conhecer com isso a sua própria perfeição. E, para que a nossa alma tenha assim do que estar contente, precisa apenas seguir estritamente a virtude. Pois quem quer que haja vivido de tal maneira que sua consciência não possa censurá-lo de alguma vez ter deixado de fazer todas as coisas que julgou serem as melhores (que é o que chamo aqui seguir a virtude), recebe daí uma satisfação tão poderosa para torná-lo feliz que os mais violentos esforços da paixão nunca têm poder suficiente para perturbar a tranqüilidade de sua alma.”

Aliás, como já encontrei e citei aqui, em outro texto, o professor Valério Rohden, apresentou considerações sobre uma certa presença de elementos “estoicos” na obra de Immanuel Kant, a partir da leitura de Cícero. Aqui, relendo René Descartes, especificamente, sobre o tema do “controle das paixões” também encontrei relações, que depois verifiquei, outros já publicaram sobre esse tema também. Ora, tarefa a se pensar, a desenvolver, mas que vou deixar para o próximo texto: uma análise dessa questão, deste tema e o que se publicou, em relação a Kant e também Descartes.

“Mantenha-se forte! Mantenha-se bem” (Sêneca)

______.

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012).

CÍCERO, M.T. 1988. De finibus bonorum et malorum / Über die Ziele des menschlichen Handelns. Edição e tradução: Olof Gigon. München/Zürich: Ártemis.

DESCARTES, René.  Discursos do Método; Meditações; Objeções e Respostas; As Paixões da Alma; Cartas. (Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas de Gerard Lebrun; Trad. de J. Guinsberg), Bento Prado Jr. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Os Pensadores).

INUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

KANT, I 2003. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes.

_______.1983. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo,Abril Cultural.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992.

_______. 1902 ss. Reflexionen zur Moralphilosophie, In: KANT, Immanuel. Kants Werke, Ed. Königlich Preussischen Akademie der Wissenschaften, Berlin, Georg Reimer, <Akademie Text-Ausgabe, Berlin,Walter de Gruyter & Co.>, vol. XIX.

_______. Dissertação de 1770. Trad. Leonel R. Santos. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985.

_______. 1993. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques.

KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. 93. ed. 1. reimpressão. (edição histórica). Brasília: FEB, 2013 (907-912).

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixão. In: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.


MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Livro II. 1).

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 14. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gubekian, 2014 (Carta LXXX)

TEIXEIRA, L. Ensaio sobre a Moral de Descartes. 222p. Tese (Cátedra) – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras. São Paulo, 1955.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

"RACIONALIDADE KANTIANA" E FILOSOFIA DA CIÊNCIA: "KANTIAN RATIONALITY IN PHILOSOPHY OF SCIENCE"

A noção de razão ou racionalidade de Kant em relação às ciências. Um evento que acontecerá em Kaliningradro (Rússia)

....

KANTIAN RATIONALITY IN PHILOSOPHY OF SCIENCE

Online Conference

9-11 October, 2020

Immanuel Kant Baltic Federal University (IKBFU), Kaliningrad

Kant Research Group at Western - Photos | Facebook

(IMAGEM: Kant im Arbeitszimmer)


Kant’s notion of reason or rationality as related to the sciences is multifaceted. For instance, reason provides certain “ideas” for scientific research and for the integration of its results; it has methodological functions in theoretical explanation, experimentation (including thought experiments), or mathematical proof. Moreover, reason is the source of the “form” and “matter” of the so-called Vernunftwissenschaften, such as logic, mathematics, metaphysics, and pure natural science, but also plays theoretical roles in empirical sciences such as history and anthropology. In addition, reason guides the structured classification or “architectonic” of all sciences into one complete and consistent system. This diversity of aspects and activities of reason for the sciences needs to be understood; and one equally well needs to ask what, if anything, unifies that rich diversity. Last but not least, the conference also aims to take a fresh look at Kant’s impact for accounts of scientific rationality up until today. How has the concept of such rationality developed after Kant? Where did he have an influence, and where did new assumptions and agendas emerge and why? Where can current debates still profit from Kant’s account?”

Organized by:

 Prof. Dr. Thomas Sturm

Prof. Dr. Nina Dmitrieva

Dr. Andrey Zilber



Participation is free, but please register until September 30, 2020, with Andrey Zilber (azilber@kantiana.ru).

 

Program

(Kaliningrad time = Central European Time)

 

October 9

913:30 Welcome: Thomas Sturm & Nina Dmitrieva

Chair: Rudolf Meer

13:45 Thomas Sturm

A Pluralistic Account of Reason in Kant’s Philosophy of Science

14:45 Michiel Van Lambalgen

Kant’s Vision of Mathematical Structures Underlying the Critique of Pure Reason:

Completions and Completeness

15:45 Break

16:15 James Hebbeler (Philadelphia 10:15 a.m.)

Kant on Reason, Explanation, and Science

17:15 Hein Van den Berg & Boris Demarest

Kant on Scientific Hypotheses: Historical and Systematic Perspectives

18:15 Break

18:45 Michael Bennett McNulty (Twin Cities 11:45 a.m.)

The Unity of Reason and Its Varieties: Systematicity in Chemistry, Psychology, and Natural History

October 10

Chair: Martin Sticker

13:30 Rudolf Meer

Kant on Maupertuis and Teleology

14:30 Sergio Alberto Fuentes Gonzalez

Thought Experiments in Kant’s Philosophy: Types, Roles and Applications

15:30 Break

16:00 Lydia Patton (Virginia 10:00 a.m.)

Worlds and Powers: Reason in Kant’s Theory of Matter in the Metaphysical Foundations of Natural Science

17:00 David Hyder (Ottawa 11:00 a.m.)

Space, Time and Cause: The Rational Determination of Nature in Kant and Einstein

18:00 Break

18:30 Huaping Lu-Adler (San Jose, CA 09:30 a.m.)

“Your Honor, I Would Like to Call …”: Kant’s Theory and Use of Testimony 

October 11

Chair: Vadim Chaly

13:30 Valentin Bazhanov (Ulyanovsk 15:30)

The Concept of Number Through the Lens of the Kantian Research Program in Current Neuroscience

14:30 Alexey Zhavoronkov (Moscow 15:30)

Kant’s Pragmatic Reason in Contemporary Sociology: Third Way or Methodological Impasse?

15:30 Break

16:00 Karin De Boer & Pavel Reichl

Kantian Elements in Kuhn’s Theory of Science

17:00 Leonid Kornilaev

The Problem of Unity and Disunity of Science: Kant vs. Kuhn

18:00 Break

18:30 Angela Breitenbach (Cambridge 17:30)

Kant’s Normative Conception of Science

End of Conference

***

Speakers

Valentin Bazhanov – Ulyanovsk State University / Immanuel Kant Baltic Federal University (Kaliningrad)

Angela Breitenbach – King’s College, University of Cambridge

Karin De Boer – Catholic University of Leuven & Pavel Reichl – Heidelberg University

James Hebbeler – Saint Joseph’s University (Philadelphia)

Michael Bennett McNulty – University of Minnesota (Twin Cities)

Sergio Alberto Fuentes Gonzalez – Immanuel Kant Baltic Federal University (Kaliningrad)

David Hyder – University of Ottawa

Leonid Kornilaev – Immanuel Kant Baltic Federal University (Kaliningrad)

Huaping Lu-Adler – Georgetown University

Rudolf Meer - University of Graz / Immanuel Kant Baltic Federal University (Kaliningrad)

Lydia Patton – Virginia Polytechnic Institute and State University

Thomas Sturm – Universitat Autònoma de Barcelona & ICREA / Immanuel Kant Baltic Federal University (Kaliningrad)

Michiel Van Lambalgen – University of Amsterdam

Hein Van den Berg – University of Amsterdam & Boris Demarest – Heidelberg University

Alexey Zhavoronkov – Institute of Philosophy, Russian Academy of Sciences (Moscow) / Immanuel Kant Baltic Federal University (Kaliningrad)

This event is the first in a series of three international conferences organized by the Kantian Rationality Lab – an international research project located at the Immanuel Kant Baltic Federal University (Kaliningrad). The project, with currently 20 team members, focuses in study of Kantian rationality in philosophy of science, in ethics and in the project of Enlightenment.

Our conferences are supported by the Ministry of Science and Higher Education of the Russian Federation grant no. 075-15-2019-1929, project Kantian Rationality and Its Impact in Contemporary Science, Technology, and Social Institutions, Immanuel Kant Baltic Federal University (IKBFU), Kaliningrad.

(Grifos e destaques)

LINK DO EVENTO

http://www.kant-online.ru/en/?page_id=1244KANTIAN&fbclid=IwAR1loX11qINtuDwYS6XlRZx_XLMdM2fh5-e8E5A6SC1TEuemdzUibMbSGXg


domingo, 9 de agosto de 2020

LENDO KARL AMERIKS: "FILOSOFIA CRÍTICA COMO INTERPRETAÇÃO (DEUTUNG)"

 Kant and the Historical Turn: Philosophy as Critical ...

A proposta desse livro, interessou-me desde que tive primeiro contato, com o próprio título e por ser uma produção de um autor a quem venho acompanhando há algum tempo; iniciada a leitura... prossigo com os trabalhos...

“Apresentando numa forma bem simples: uma ideia de ciência que se pode fazer é de que esta consiste em  pesquisa; quanto à filosofia a ideia seria a interpretação [Deutung]. Nisto permaneceria o grande, talvez o eterno paradoxo: de que a filosofia, sempre com a pretensão da verdade, deve proceder interpretativamente sem nunca possuir uma chave de interpretação [...].”

"Plainly put: the idea of science is research; that of philosophy is interpretation [Deutung]. In this remains the great, perhaps the eternal paradox: philosophy, ever and always and with the claim of truth, must proceed interpretively without ever possessing a key to interpretation: nothing more is given to it than fleeting, disappearing traces within the ciphers [Ratselfiguren ¨ ] of what is and their wondrous entwinings. The history of philosophy is nothing other than the history of such entwinings. That is why it reaches so few ‘results’, why it must always begin anew, and why it cannot do without the slightest thread which earlier times have spun, and which perhaps completes the literature that might transform the ciphers into a text."

(Grifos e destaques meus)

______.

AMERIKS, Karl. Kant and the historical turn: philosophy as critical interpretation. Oxford: Oxford University Press, 2006.

sábado, 8 de agosto de 2020

SEMINÁRIO DE FILOSOFIA - "POLYTOPIA"

 A imagem pode conter: texto que diz "polytropi g armênides Prof.dr.Jo 16h-Por Socrates Pireu? Rio/CAPES) 16h40 dicotomia caráter diuturno 17h20- Xenófanes RoSares monismo Cólofão 15h pensamento "or pecado 15h10 mpedocles Friedrich funções χρόνος nos, fragmentos Desejo outro: formação personalidade 15h40 15h Perspectivas.p Melaph.O amirezCrvo( "Cidadão reflexão desobedecer 10 Engenheiro Melhor mandar Aristóteles 16h30 Felicidade Prazer: ristóteles 17h Aristóteles Estoicisme Romano: 15h10 introdução henologia lotiniana 16h20 problema CAPES) 10 onsiderações morte Ascese Origenes: mística antiguidade tardia"

PROGRAMAÇÃO

02 de Setembro (Quarta-feira)

15h - Parmênides sem "O Ser"
Dr. José Trindade dos Santos (ULisboa, UFPB, UFC)

16h - Por que Sócrates fica no Pireu? Notas sobre uma dicotomia imprecisa entre persuasão e compulsão em República I
Flora Mangini (PUC-Rio)

16h40 - Melisso e o caráter diuturno de seu monismo radical
Viviane Rodegheri (UFRRJ)

17h20 - Xenófanes de Cólofão e a crise do pensamento
Robson Soares (UERJ)

 

03 de Setembro (Quinta-feira)

15h - O Pecado da Terra: os titãs e a alma no Fedro
Felipe Ayres (PPGLM-UFRJ)

15h40 - Platão enquanto artista filosófico em Friedrich Schleiermacher
Pedro Rezende (UERJ)

16h20 - Usos e funções do termo χρόνος nos fragmentos de Empédocles
Luan Reborêdo (PPGF-UFRJ / Sorbonne Université)

17h - Desejo, Razão e o Outro: formação da personalidade em República IV
Dra Carolina Araújo (PPGLM-UFRJ)
Presidente da Associação Latino-America de Filosofia Antiga.

04 de Setembro (Sexta-feira)

15h - Perspectivas para Metaph.Θ
Bruno Thiago Cervo (PPGLM-UFRJ)

15h40 - "Cidadão, não! Engenheiro Civil! Melhor que você!": uma reflexão sobre quem pode mandar e desobedecer a partir da Política III de Aristóteles
Matheus Damião (PPGF-UFRJ)

16h30 - Felicidade e Prazer: Aristóteles hoje
Jefferson Belarmino (PUC-Rio)

17h - Democracia e Justiça em Aristóteles
Dr. Daniel Simão Nascimento (PPFLM-UFRJ)

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

AS "CRÍTICAS" DE IMMANUEL KANT: A DÉCADA 1760 E SEUS "DESDOBRAMENTOS"

Kant's Elliptical Path: Amazon.it: Ameriks, Karl: Libri in altre ...

A leitura dessa obra se fez necessária aqui, exatamente, porque explora conceitos-chave no desenvolvimento da filosofia Crítica de Immanuel Kant. E, mais importante, para o que temos estudado atualmente, o fao de que  desde o início da década de 1760 até a década de 1790, Karl Ameriks apresenta dados sobre as principais maneiras pelas quais as obras Críticas kantianas. Mostando como, depois de ler Rousseau, entre outros, na década de 1760, a obra ganhou certos contornos "definitivos". Inclusive, interessa-me aqui, o desdobramento posterior sobre a produção posteriores de Kant sobre história religião. 

...

"O Kant's Elliptical Path explora os principais estágios e conceitos-chave no desenvolvimento da filosofia Crítica de Kant, desde o início da década de 1760 até a década de 1790. Karl Ameriks fornece um relato detalhado e conciso das principais maneiras pelas quais as obras críticas posteriores fornecem uma defesa plausível da concepção do fim fundamental da humanidade que Kant procurou depois de ler Rousseau na década de 1760. Ensaios separados são dedicados a cada uma das três críticas, bem como notas e palestras anteriores e vários dos escritos posteriores de Kant sobre história e religião. Uma seção final dedica três capítulos aos desenvolvimentos pós-kantianos no romantismo alemão [...].

Os tópicos do livro incluem questões fundamentais em epistemologia e metafísica, com uma nova defesa da interpretação "moderada" de Amerik do idealismo transcendental. Outros ensaios avaliam o conceito de vontade de Kant e dependem de um "fato da razão" em sua filosofia prática, bem como de suas críticas às teodiceias tradicionais e do caráter histórico de sua defesa da religião e dos conceitos de criação e esperança dentro dos limites. da mera razão. O Kant's Elliptical Path será de valor para os historiadores da filosofia moderna e para os estudiosos de Kant, enquanto o tratamento de várias figuras e questões literárias em estética, política, história e teologia o torna relevante para os leitores fora da filosofia.”

______.

AMERIKS, Karl. Kant's Elliptical Path. Oxford: Oxford University Press, 2012.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

LEITURAS E RELEITURAS: "TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS" E "A TRAMA DA NATUREZA"

Teoria dos sentimentos morais por [Adam Smith, Lya Luft]

Teoria dos sentimentos morais ou Ensaio para uma análise dos princípios pelos quais os homens naturalmente julgam a conduta e o caráter, primeiro de seus próximos, depois de si mesmos. Acrescida de uma Dissertação sobre a origem das línguas"

Enfim, acabei de reler, sem nenhum desvio como sempre, da minha pesquisa, o meu foco principal: "Teoria dos sentimentos morais", de Adam Smith.

“Publicado em 1759, "Teoria dos sentimentos morais" é, do ponto de vista filosófico, a obra-prima de Adam Smith.

Os interesses especulativos do autor se concentravam na busca de uma resposta à questão "De que modo o homem, como indivíduo ou espécie, chegou a ser o que é?" e em mostrar a condição atual do homem como o resultado de alguns fatores, poucos e simples.

As duas partes de seu sistema são a teoria dos sentimentos morais e a célebre riqueza das nações. A primeira pretende reduzir a conduta moral dos homens a uma fonte única. Seu princípio fundamental é que o objeto primeiro de nossas percepções morais é representado pelas ações dos outros homens que nós julgamos segundo a nossa capacidade maior ou menor de simpatizar com elas e, em segundo lugar, que nossos juízos morais sobre nossa própria conduta são apenas aplicações dos julgamentos que já fizemos da conduta dos outros e que elevamos à categoria de deveres.⁠”

Enquanto, para situar-me o motivo de ter retornado ao texto, à época (tinha lido em 2016), ainda trabalhava num texto sobre ética/bioética retomando algumas reflexões da dissertação, vi passar a divulgação dessa publicação: “A trama da natureza: organismo e finalidade na época da ilustração”, de 2018. Tratei de acrescenta-la às futuras leituras; já reservando um tempinho. Sempre preservando o foco na pesquisa em andamento.

Hoje, 05 de agosto 2020, terminei essa leitura. Dediquei bom tempo a essa leitura, exatamente, por pontos de contato com a obra de Smith, de Hume, e claro, com a obra de Immanue Kant.

Na sinopse, lemos que: “O livro divide-se em duas partes. A primeira é dedicada aos modelos de organização propostos por filósofos que, na falta de um termo melhor, costumam ser chamados de “empiristas”, como Hume e Adam Smith, dentre os quais contamos também um materialista, Diderot, e dois naturalistas céticos, Buffon e Daubenton. Esses modelos são elaborados em concomitância a uma crítica da ideia de uma natureza organizada em sistema segundo fins, produto de uma inteligência suprema. Essa crítica tem um impacto profundo, e, pelas mãos de Smith, alcança os domínios da teoria social. A segunda parte acompanha a absorção e tentativa de superação dessa crítica no interior da Filosofia Transcendental de Kant, e propõe a tese de que essa manobra, sem propriamente lograr os resultados esperados por seu autor, contribuiu para a formação de uma ciência dos seres vivos coerente com a Física newtoniana.”

(grifos e destaques meus)

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BUTLER, J; CLARKE, S; HUTCHESON, F; MANDEVILLE, B; SHAFTESBURY, L; WOLLASTON, W. Filosofia moral britânica: textos do Século XVIII. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2014.

CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

______. Crítica da razão prática. Tradução de Valério Rohden. São Paulo, Martins Fontes, 2002.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

PIMENTA, Pedro Paulo. São Paulo: Editora UNESP. A trama da natureza: organismo e finalidade na época da ilustração, 2018. 

SMITH, Adam.  Teoria dos sentimentos morais. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

domingo, 2 de agosto de 2020

SEMANA ESPECIAL DO BLOG SCIELO: MACHADO DE ASSIS

A imagem pode conter: 1 pessoa, barba, texto que diz "MACHADO DE ASSIS EM LINHA SEMANA ESPECIAL de 3a7 de agosto SCiELO em Perspectiva Hamanaa as"

“A partir de amanhã, e até 7 de agosto, a Machado de Assis em Linha participa da Semana Especial do Blog SciELO em Perspectiva: Humanas, com a publicação de vídeo, textos e um podcast com cinco episódios especialmente desenvolvidos para a Semana. Na programação, alguns dos principais editores da obra de Machado de Assis falam sobre a tarefa de editar textos do escritor. 

Acesse a página da MAEL em http://machadodeassis.fflch.usp.br/ e a do Blog Scielo em Perspectiva : Humanas em https://humanas.blog.scielo.org/


sábado, 1 de agosto de 2020

PARA UMA REFLEXÃO SOCRÁTICA


De fundamental importância em Filosofia, as obras de grandes filósofos gregos, como Sócrates, PlatãoAristóteles; seus seguidores críticos ao longo da história, adotei algumas que passaram a fazer parte do cotidiano, para enfoque bem existencial e focado em perspectivas práticas. Usando-as, principalmente, no sentido de ferramentas para distanciamento dos absurdos que dizem e divulgam com nome de filosofia.

Aqui, aproveito para incluir, para leitura este livro sobre o “diálogo socrático”...

"Autor propõe uma nova forma chave de leitura

O livro explora o tópico Sócrates, somado ao diálogo socrático, tema que o autor considera um laboratório aberto, cuja dificuldade em geral não consiste em defrontar-se com textos inéditos (por exemplo, papiros novos), mas em alcançar, notar, não deixar escapar o que se apresenta bem classificado em nossas fontes.

O autor inventou uma nova chave de leitura ao apontar que os diálogos platônicos se desenvolvem em dois níveis. Para isso, outra retórica é acrescentada à retórica do discurso manifesto, denominada por Rossetti como macrorretórica. O objetivo é o de esclarecer melhor a atmosfera na qual um diálogo imerge, um ambiente que o envolve para lhe dar outros sentidos que escapam aos preconceitos comuns.

De acordo com a obra, essa macrorretórica não deve ser confundida com o quadro narrativo, que permanece exterior às conversas realizadas. Perceptível muitas vezes de forma oculta, esse processo não se insinua menos no movimento do pensamento para abri-lo a uma variedade de interpretações verdadeiras ou falsas.

No prefácio da edição francesa, o filósofo François Roustang aponta que a descoberta da macrorretórica deveria levar a uma reinterpretação da filosofia de Platão através da de Sócrates."

Sobre o autor:

Livio Rossetti (1938), nasceu em Jesi, na Itália e formou-se em Filosofia na Universidade de Roma. Foi professor de História da Filosofia Antiga nas universidades de Palermo e Chieti, passando a integrar o corpo docente da Universidade da Perúgia em 1982. Suas pesquisas se concentram nas seguintes áreas: Heráclito, Parmênides, Zenão, os sofistas, Sócrates, os socráticos menores, Platão, direito antigo, retórica clássica, teoria do diálogo, entre outras.

 

REFLEXÃO VESPERTINA CLVIII: ESTOICISMO

Foi essa a Reflexão Vespertina de hoje, terminada há pouco, ler ainda é possível! " O objetivo da filosofia consiste em dar forma e est...