Em grande medida,
seguindo firme nas reflexões sobre o período pré-crítico da obra de Immanuel Kant; não fugindo jamais das pesquisas básicas e principais
terminei, há pouco, (um clinâmen)
mais uma vez, a releitura de alguns capítulos das obras abaixo. Selecionei
alguns capítulos para reler e seguir associando com a temática em que estou
mais dedicando tempo, atualmente. Que venham os resultados o mais breve
possível.
Retomei essas leituras;
estes textos, especificamente, para relembrar que, para Alexandre Koyré, as “formas mais elevadas” do
pensamento humano - filosofia, ciência e teologia -
se entrecruzam. Não se pode separá-las “em
compartimentos estanques”. Dizia ele que Copérnico, Kepler, Newton,
Galileu e Descartes,
por exemplo, não lidavam apenas com questões científicas, mas tratavam de
questões metafísicas e religiosas também.
É neste sentido que me
vejo envolvido, mais uma vez com os textos, que menciono abaixo:
1. “A obra "Estudos
de história do pensamento filosófico", de Alexandre Koyré, é o resultado de longos
e perseverantes estudos deste competentíssimo mestre. Doutorado em França,
tendo como um dos seus mentores o sempre respeitado Bergson, Alexandre Koyré logrou penetrar nos mais
indecifráveis textos de alguns filósofos – impossível não nos lembrarmos
de Hegel – e trazer à luz o
que de melhor essas cabeças pensantes produziram de significativo para a
Filosofia e o entendimento do mundo e da alma humana. Alexandre Koyré, nascido em Tanganrog, na Rússia, aborda a ciência e
a filosofia de um modo próprio, não lhes negando o fato de que a
inseparabilidade entre as duas é um fator de conhecimento e aprimoramento de
ambas, mormente quando se pensa no mundo moderno e suas vicissitudes
latentes. Estes Estudos, de suma importância para os cultores
da Filosofia, ultrapassam os limites
do conhecimento específico, ao aproximar de si aqueles leitores ávidos do
saber e contumazes em expandir seus horizontes.
2. Alexandre Koyré formou-se em Filosofia, na França e, neste "Estudos de história do pensamento
científico", obra densa e profunda, é o produto da perseverança do
trabalho de investigação e pesquisa realizado por este insigne professor. Alexandre Koyré não se atém a
conceitos estabelecidos: ele procura nos escritos consagrados o fio condutor
que o leva ao conhecimento seguro, e ressalta, com justiça, as dificuldades
técnicas da época em que inúmeras experiências científicas foram realizadas.
Desse modo, Alexandre Koyré enaltece
o esforço daqueles que projetaram essas experiências e expuseram com denodo as
suas ideias e conclusões. A partir desse método, Alexandre Koyré derruba mitos e lendas, como o episódio da Torre de Pisa, cujo protagonista, Galileu, teria realizado uma experiência
importante. A Torre de Pisa não caiu
(provavelmente não cairá), mas a lenda que a imortalizou, essa Alexandre Koyré deitou por terra
com humildade e sabedoria, privilégio daqueles que dedicaram suas vidas ao
estudo e à reflexão.”
3. "No
livro Do Mundo Fechado ao Universo Infinito, o autor exibe
algumas de suas melhores análises dos grandes textos clássicos de Nicolau de Cusa, Bruno e Copérnico,
Kepler e Galileu, Descartes, Leibniz e Newton. A escolha é
fundamentalmente definida por terem eles centrado toda a sua obra na
desmontagem e destruição da cosmologia antiga e medieval, substituindo-a pelo
universo infinito com que se inaugura o saber moderno. Nesta obra, Koyré nos expõe a história
apaixonante de uma tríplice revolução:
teológica, filosófica e científica;
e, ao fazê-lo, introduz o leitor no amplo quadro de suas análises
histórico-conceituais."
4. A estes, acrescentei e
sigo lendo: Between Leibniz, Newton, and
Kant: Philosophy and Science in
the Eighteenth Century:
“This
addresses the transformations of metaphysics as a discipline, the emergence of analytical
mechanics, the diverging avenues of 18th-century Newtonianism, the body-mind
problem, and philosophical principles of classification in the life sciences.
An appendix contains a critical edition and first translation into English of
Newton's scholia from David Gregory's Estate on the Propositions IV through IX
Book III of his Principia”
Ademais, aborda além das “transformações
da metafísica, o surgimento da mecânica analítica, os caminhos divergentes do
newtonianismo do século 18 [...], e, principalmente, além do que se refere aos
meus interesses por “ciências naturais” (aprendendo sempre), apontamentos sobre
“[...] o problema corpo-mente e os princípios filosóficos de classificação nas
ciências da vida. E, [...] um apêndice com uma edição crítica e a primeira
tradução para o inglês da scholia de
Newton, do patrimônio de David Gregory, nas proposições IV a IX, do Livro III dos Principia ” ou Philosophiæ
Naturalis Principia Mathematica,
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