Num pequeno
opúsculo, Sponville (2001, p. 27) afirma que Kant, na Fundamentção da metafísica dos costumes, diz que “ser feliz é ter o que se deseja. Não tudo o que
deseja, porque nesse caso é fácil compreender que nunca seremos felizes e que a
felicidade, como diz Kant, seria um ideal não da razão mas da imaginação”[1]. E, na Crítica da razão pura, em: "Do ideal de sumo bem como um fundamento determinante do fim
último da razão pura", que me motivou a retornar a esses temas e
escrever mais este texto breve para reflexão pessoal, lemos o que diz Kant:
"Todo
o interesse da minha razão (tanto especulativa como prática) concentra-se nas
seguintes três interrogações:
Que posso saber?
Que devo fazer?
Que me é permitido
esperar?”
“[...]
A felicidade é a satisfação de todas as nossas inclinações (tanto extensive, quanto à sua multiplicidade,
como intensive, quanto ao grau
e também protensive, quanto
à duração). Designo por lei pragmática (regra de prudência) a lei prática que
tem por motivo a felicidade; e
por moral (ou lei dos costumes), se existe alguma, a lei que não tem outro
móbil que não seja indicar-nos como
podemos tornar-nos dignos da felicidade. A primeira aconselha o que se
deve fazer se queremos participar na felicidade; a segunda ordena a
maneira como nos devemos comportar para unicamente nos tornarmos dignos da
felicidade. A primeira funda-se em princípios empíricos; pois, a não ser pela
experiência, não posso saber quais são as inclinações que querem ser
satisfeitas, nem quais são as causas naturais que podem operar essa satisfação.
A segunda faz abstração de inclinações e meios naturais de as satisfazer e
considera apenas a liberdade de um ser racional em geral e as condições
necessárias pelas quais somente essa liberdade concorda, segundo princípios,
com a distribuição da felicidade e, por conseqüência, pode pelo menos repousar em simples idéias da razão pura e ser
conhecida a priori.
Admito
que há, realmente, leis morais puras que determinam completamente a
priori o fazer e o não fazer (sem ter em conta os móbiles empíricos, isto
é, a felicidade), ou seja, o uso da liberdade de um ser racional em geral e que
estas leis comandam de uma
maneira absoluta (não meramente hipotética, com o pressuposto de
outros fins empíricos) e portanto são, a todos os títulos, absolutas. Posso
pressupor esta proposição recorrendo não só às provas dos moralistas mais
esclarecidos mas ao juízo moral de todo o homem, quando quer pensar claramente
semelhante lei"
Recentemente, iniciei a
leitura de uma obra, de Claudia
Blöser e Titus Stahl,
com a qual tive contato através de uma resenha que li e postei aqui, no blog.
O tema é a “esperança”, mais uma vez, e ainda que
não seja tão raro que se ouçam dizer que o mundo atual tem se tornado tão vazio
de sentido por não haver uma preocupação com essa questão, sigo refletindo
sobre a temática. Quanto a esse tema, o ponto de partida um peque livro A felicidade, desesperadamente, de
André Comte-Sponville (2001).
E, aqui, diante de tanta
leitura errônea sobre “sentido da Vida,
de como se deve valorizar ou o que valorizar nessa vida; pois,
é certo que me distancio o quanto posso e devo das valorizações exageradas do
presente como o único a que se deve dedicar a vida.
Portanto, o a que tenho
me dedicado é a esse distanciamento de uma visão “presentista” e propositalmente empobrecida da vida. O que aprendo e
me exercito é nesse sentido: “encarar a vida de um ponto mais elevado”.
Ora, por sermos
imperfeitos, sempre nos equivocamos, à medida que somos desafiados. E, porque a
maioria teme o isolamento das próprias decisões que, certamente, o afastariam
da visão de "massa", o que
se faz é "seguir a maré". Daí, a meu ver, um pessimismo injustificado
em relação à Vida. Não nos
convençamos de que, imperfeitos, não possamos almejar o melhor. Menos ainda que
o presente seja a única referência. Parece-me, tendo notado, ser de extrema
urgência uma visão mais "desinteressada" da Vida.
Como escrevi, em texto
recente aqui, no Blog, no dia 20 de
dezembro de 2021, voltei a um pequeno texto que escrevi em 2018, para
acrescentar algumas das últimas leituras da obra de Ortega y Gassset (lidas entre 2015 e 2020) que tocam em grande
medida, o que estive pensando à época e atualmente.
Feito isso, estando há
alguns anos envolvido com a discussão sobre o “fim da metafísica”, reli ainda a
obra Lições
de metafísica, também escrita
por Ortega y Gasset e, desta vez,
instigado pela leitura de ontem 23 de dezembro de 2021, de um artigo de José Mauricio de Carvalho, incluído
abaixo, na bibliografia.
Ou seja, àquela reflexão
a partir da qual tentei extrair uma ideia “estoica” em certa medida, da obra de
Eça de Queiróz, sobre “Civilização” e “As cidades e as serras”, acrescentei obras de Heidegger que trata o tédio,
a questão da técnica, numa outra abordagem, e, hoje também adicionei este
excelente artigo de Carvalho (2015).
Mas, das leituras
procurei extrair reflexões “estoicas”
sobre os temas: esperança e vida.
Todos, são textos aos
quais tenho recorrido, além da pesquisa principal nas horas vagas, e aos quais voltarei,
com certeza, mais de uma vez ainda...
Assim, sobre as “Lições de metafísica” que concluí a
releitura, há pouco:
“Dizemos
que a metafísica consiste em o homem buscar uma orientação radical em sua
situação. Mas isso supõe que a situação do homem ― isto é, sua vida ― consiste
numa radical desorientação. Não dizemos, pois, que o homem, dentro de sua vida,
se encontre desorientado parcialmente nesta ou noutra ordem, em seus negócios
ou em seu caminhar por uma paisagem, ou na política. Aquele que se desorienta
no campo busca um mapa ou uma bússola, ou pergunta a um transeunte, e isso lhe
basta para se orientar. Mas nossa definição pressupõe uma desorientação total,
radical; ou seja, não que aconteça ao homem de se desorientar, de se perder em
sua vida, mas sim que a situação do homem, a vida, é desorientação, é estar
perdido ― e por isso existe a metafísica”.Os cursos universitários que José
Ortega y Gasset deu em Madri são um elemento decisivo para a compreensão de seu
pensamento filosófico. Neste curso, um dos últimos que ele pôde ministrar, a
exposição de sua filosofia se realiza desde um nível de maturidade de seu sistema
filosófico. Nele se encontra uma exposição original que está entre as mais
valiosas contribuições contemporâneas à história da filosofia e ao estudo do
“tema de nosso tempo”, isto é, a metafísica.”
E, a partir do artigo de
Carvalho (2015) sobre a obra, lemos que:
“A Metafísica é disciplina filosófica, que a tradição reconhece como a
mais importante, autônoma e fundamental, entre elas. O seu propósito é apontar
o fundamento geral que sustenta o homem em meio à sua experiência do mundo e
dos riscos de viver. Nesse sentido, a Metafísica
espera propor verdades suficientes, isto é, que não dependam de outras para se
sustentar e, ao contrário, porque se referem à totalidade do saber possível,
sirva às outras verdades de suporte ou fundamento. Esse conceito remonta a Aristóteles, que, no livro de Metafísica, a define como a ciência das
primeiras causas e princípios fundamentais. O mundo moderno concebeu uma outra
visão de Metafísica, entendida como Gnoseologia. Sua expressão amadurecida
foi obra de Immanuel Kant, mas sua
origem pode ser antevista no projeto de Francis
Bacon, o qual esperava criar uma nova ciência universal que fosse a base de
todas as outras.
Carvalho (2015) também apresenta
a questão da Metafísica nos séculos
XVIII e XIX, nas obras de Kant e Hegel, reconhecendo que o próprio Bacon já tinha se dedicado à uma revisão
das questões que daí surgem e, destaca ainda em seu artigo, a obra de Ortega y Gasset, mostrando que, entre:
“os elementos que permeavam a cultura filosófica, no início do século
XX, o filósofo espanhol José Ortega y Gasset concluiu que o grande problema a
ser enfrentado pela Filosofia do seu tempo era uma nova forma de opor a
subjetividade moderna à perspectiva objetivista dos gregos. Fazê-lo significava
propor uma nova subjetividade indo além do que fizera o criticismo de Emmanuel
Kant, tarefa que, contudo, não podia negligenciar a novidade trazida pelo
subjetivismo moderno. Adicionalmente, o princípio metafísico proposto devia
amparar as ontologias regionais associadas por Edmund Husserl às ciências de
fatos singulares como a História ou de experiências gerais como a Física. O
princípio precisava ainda enfrentar a preocupante crise de civilização sentida
de vários modos pelos filósofos de então, com forte impacto sociológico na vida
do ocidente. A crise trazia mudanças profundas no modo de pensar e desmontava
crenças antigas em verdades imutáveis e na natureza estável do mundo, herdadas
da concepção metafísica aristotélica, a qual continha determinações de todo ser
e estava presente nas formas e maneiras particulares dos entes.”
A visão “orteguiana”, portanto, de que esta “crise de civilização atingia costumes
sociais e a organização política dos povos, o novo princípio precisava, além de
considerar os problemas ontognoseológicos, solucionar as dificuldades éticas e
políticas da sociedade europeia. Eram esses os desafios que Ortega y Gasset
considerava devessem ser enfrentados pela filosofia do seu tempo. Não eram
poucos nem simples os problemas à espera de solução.
O que, seguindo a ideia
inicial de escrever este texto, quero destacar é que tendo essas “tarefa” que
se autoimpõe, Ortega y Gasset, trabalha intensamente na formulação de sua a filosofia
escrevendo seus trabalhos sobre tais questões. Algumas de suas obras: a) Meditações de Dom Quixote (1914) sempre
preocupado com “princípio metafísico” como
o instrumento a direcionar suas reflexões filosóficas. Em 1929, escreve um
importante texto neste sentido: O que é
filosofia? Seguido deste que terminei de ler hoje: Lições de metafísica (1933) mas que li esta edição aqui, de 2019. A
estas, como disse em outro texto aqui mesmo, nesse blog, se somam as leituras
que fiz das obras entre 2015 e 2020. O ponto fundamental nas obras é a
preocupação com a Vida como “realidade fundamental”, um esforço em
enfrentar “[...] os desafios de seu tempo, tanto os problemas trazidos pela
compreensão parcial e histórica da verdade quanto a crise de civilização (CARVALHO,
2015)”.
“A
interpretação orteguiana da história da Metafísica propõe um ideal de
aperfeiçoamento da consciência expresso em formulações que, se não são
completas, podem ser menos incompletas com as sucessivas reconstruções.
(CARVALHO, 2015)”
Ou seja, a proposta de Ortega y Gasset foi uma tentativa de
apresentar soluções às pretensões do idealismo e do realismo que segundo ele
não resolveram a questão fundamental e “É
pela Filosofia que se busca responder à pergunta radical pelo fundamento e, com
ela, alcançar a verdade radical e superar a parcialidade das verdades já
formuladas (CARVALHO, 2015)”.
Portanto, é nesse
sentido, que prossigo com estes estudos, buscando em autores como Ortega y
Gasset, em meio a tantas propostas absurdas contemporâneas que o que me resta é
aperfeiçoar a proairesis, aperfeiçoar a capacidade de escolha e
como devemos bem viver.
Ora, para Bem vivermos faz-se urgente,
portanto, uma disciplina centrada na atenção de si e o cultivo
da razão. E, a considerar as reflexões aqui, buscar uma melhor
fundamentação metafísica para solução de problemas filosóficos na Vida.
É muito, e tudo está por
realizar, ainda... Prossigamos.
Como diriam os estoicos:
é uma das tarefa do prokopton!
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