quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

REFLEXÃO MATINAL CXV: REVISITANDO BIBLIOGRAFIA POR UM "EXISTENCIALISMO POSITIVO"

 


Um cafezinho numa manhã "saudosista"

Reeditando uma postagem de 26 de janeiro de 2019, aqui no Blog e no Facebook.

Em meio a tanta coisa ruim, reli agora pela manhã, essa obra “O home a procura de si mesmo”; tinha lido em 1992, quando ainda assinava a "Revista do Círculo do livro". 

Li essa obra em 1992 (hoje só reli um capítulo, cotejando na hora do cafezinho); à época ainda existia o "Círculo do livro (1973-2000)"; recebíamos a revista, escolhíamos a obra do mês ou alguma outra. Sinceramente, tenho saudades daquele tempo. Ainda que hoje o acesso e a rapidez nos façam bem também. E, foi releitura da manhã! Para mim, bem interessante! Depois desta, li várias outras do autor, adicionadas com brevíssimas "resenhas" no Blog.

Interessei-me, à época, por indicação de um palestrante após preleção sobre o tema. À época não pude compreende-la suficientemente, por carência de referenciais teóricos a que, só mais tarde tive acesso. A releitura foi compensadora. 

O tema central dessa obra é a solidão e a ansiedade do homem contemporâneo diante das “perdas” de certezas com que se depara. No entanto, diferente das indicações catastróficas que ganham cada vez mais adeptos, Rollo May sugeria ao homem recuperar a coragem de viver, o gosto pela vida e buscasse conscientemente novos valores e metas, indicando soluções que fugissem das pressões e dos condicionamentos. Reforça a sua convicção da necessidade que o homem deve buscar na própria realidade interior um ponto de apoio sólido e verdadeiro, para poder sobreviver às crises de valores e vertiginosa queda de padrões espirituais atuais. Para ele, o homem só poderá superar essas crises superando-se. Rollo May, defendia que é necessário buscar as origens do Amor e da Vontade e, acima de tudo adotar uma perspectiva de Esperança.

Ademais:
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Diferente das indicações catastróficas que ganham cada vez mais adeptos, Rollo May sugeria ao homem recuperar a coragem de viver, o gosto pela vida e buscasse conscientemente novos valores e metas. Sempre o compreendi como autor direcionando para um "existencialismo positivo" presente, também, em Paul Ricouer, Gabriel Marcel, e acredito também, claro, em Kierkegaard. O certo é que estas leituras sempre me fizeram Bem.

Pronto, voltemos ao Kant!

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