THÉOLOGIE ET RELIGION: A REFLEXÃO "TEOLÓGICA" NA OBRA KANTIANA (1750 e 1760)

 

Enquanto enfrento as dificuldades do idioma dos textos do Josef Schmucker, apareceu-me este que eu não conhecia. Interessante notar que parece haver "[...] sim um pensamento teológico mesmo dentro do discurso “crítico”. Uma primeira seção temática das contribuições trata dessa questão teológica, partindo dos primeiros esboços da teologia kantiana nas décadas de 1750 e 1760 [...]".

E, por ser um assunto com o qual estou envolvido há alguns anos, e sempre lendo e relendo sobre o tema para andamento das pesquisas, aqui. com destaques especiais, sobre as reflexões kantianas sobre a "Metafísica" e desdobramentos em relação ao seu contexto. Principalmente, aqui destaco essa obra tratando da questão de uma certa "filosofia da religião" que estaria presente, no período pré-crítico da obra kantiana.

Assim. pelo percurso que iniciei há algum tempo (desde a graduação), as obras  de Immanuel Kant passaram a fazer parte das minhas leituras. De grande utilidade para a minha pesquisa, em andamento; são leituras que tem trazido uma série de apontamentos fundamentais além de importante bibliografia, algumas já acrescentadas às minhas leituras e outras a serem lidas o mais breve possível.

Trata-se aqui, do livro organizado por Robert Thies: Théologie et religion. “Este volume analisa a questão do lugar e do significado da reflexão teológica na obra de Kant; o ponto de partida é que o tratamento da problemática teológica em Kant não se limita à única crítica às provas tradicionais da existência de Deus, mas que há sim um pensamento teológico mesmo dentro do discurso “crítico”. Uma primeira seção temática das contribuições trata dessa questão teológica, partindo dos primeiros esboços da teologia kantiana nas décadas de 1750 e 1760, passando para a teologia da “Crítica da razão pura”, da “Crítica da razão prática e da “Crítica da razão prática”. Crítica do juízo" para concluir com a teologia tardia de Kant no Opus postumum.

Por outro lado, o que é conhecido como "filosofia da religião" de Kant é estudado mais particularmente, particularmente como ele a expôs em sua obra de 1793, Religião dentro dos limites da razão simples. De acordo com a organização deste escrito em quatro partes (adicionando observações gerais – a “parerga”), as contribuições se concentram em temas relacionados (problema do mal, cristologia, trintié, eclesiologia etc.). Além disso, as questões relativas à exegese kantiana são abordadas a partir de uma perspectiva histórica e sistemática. Por fim, são discutidos contextos específicos da recepção da filosofia religiosa de Kant."

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“Est analysée dans ce volume la question de la place et de la signification de la réflexion théologique dans l’œuvre de Kant; le point de départ étant que le traitement de la problématique théologique chez Kant ne se limite pas à la seule critique des preuves traditionnelles de l’existence de Dieu, mais qu’il existe effectivement une pensée théologique même à l’intérieur du discours « critique ». Un premier volet thématique des contributions porte sur cette question théologique en partant des premières esquisses de la théologie kantienne dans les années 1750 et 1760, en passant à la théologie de la « Critique de la raison pure », de la « Critique de la raison pratique » et de la « Critique de la faculté de juger » pour conclure avec la théologie tardive de Kant dans l’Opus postumum.

D’autre part, est étudiée plus particulièrement ce qu’il est convenu d’appeler la « philosophie de la religion » de Kant, notamment telle qu’il l’a exposée dans son écrit de 1793, La Religion dans les limites de la simple raison. Selon l’organisation de cet écrit en quatre parties (en y ajoutant des remarques générales – les « parerga »), les contributions s’attachent aux thématiques y relatives (problème du mal, christologie, trintié, ecclésiologie etc.). Par ailleurs, des questions relatives à l’exégèse kantienne sont abordées dans une optique historique et systématique. Enfin sont abordés des contextes particuliers de la réception de la philosophie religieuse de Kant.”

(Grifos e Dstaques são meus)

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