Em andamento... (estudando o tema)
Ora,
prossigo, pois vejo aqui, corpo e alma (o velho problema mente-corpo) numa
clara unidade e interdependência:
“O
homem foi criado para receber as impressões e sentimentos que o mundo deve
despertar nele, por este corpo que é a parte visível de seu eu, e cuja matéria
serve não somente ao espírito invisível que ocupa este corpo, de modo que ali
se imprimam os primeiros conceitos dos objetos exteriores, mas é também
indispensável na atividade interior da repetição, da ligação, enfim do
pensamento (KANT AA 1:355)”
...
“L’homme
a été crée pour recevoir les impressions et émotions que le monde doit éveiller
em lui par ce corps qui est la partie visible de son être, et dont la matière
sert non seulement à l’esprit invisible qui habite ce corps, pour que s’y
impriment es premiers concepts des objets extérieurs, mais est aussi
indispensable dans l’activité intérieure de la répétion, de la liasion, bref de
la pensée”.
______.
Para saber mais:
Link 1: “Kant’s Second Paralogism, On the Simplicity of the Soul”:
Link 2: "A Dependência Material e a Refutação do Idealismo de Kant":
https://www.facebook.com/SpringerPhilosophy/photos/a.398254470269606/6264613460300315/
Lendo, dessa revista: "Material Dependence and Kant’s Refutation of Idealism".
"No quarto paralogismo (KrV A) acredita-se capaz de refutar o cético ao demonstrar que a percepção externa é imediata. esta estratégia. Na Refutação do Idealismo (KrV B) Kant promove a dependência material do sentido interior sentido externo."
"O
artigo argumenta que na Crítica da Razão Pura Kant desenvolve duas
estratégias anti-céticas. No quarto paralogismo (KrV A) acredita-se
capaz de refutar o cético ao demonstrar que a percepção externa é imediata.
esta estratégia é pouco convincente. Na Refutação do Idealismo (KrV B),
Kant promove a dependência material do sentido interior sentido externo. Mostro
que o argumento de Kant para a dependência material tem sido amplamente
negligenciado, embora seja o mais forte argumento contra o ceticismo do mundo
externo que ele desenvolve, uma vez que antecipa o externalismo do conteúdo
mental enquanto preserva idealismo transcendental e realismo empírico."
______.
BECKENKAMP, Joãosinho. Introdução à filosofia crítica de Kant. Editora UFMG, 2017.
CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.
______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
FERRY, Luc. Kant: uma leitura das três "Críticas". 3. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2009.
GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.
HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.
______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.
______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.
______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.
______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)
______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982
KANT, Immanuel. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984).
PORTA, Mário Ariel González. O pensamento de Immanuel Kant. Academia Monergista, 2023.
WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.
Nenhum comentário:
Postar um comentário