Esse livro; tendo sido publicado recentemente, mais ou menos há um ano, só terminei a leitura hoje!!!
Evidente
que há capítulos como o 4, o 5 e 6 que me prenderam mais e vou com certeza, reler
o livro e pensar nos temas ainda. Parabéns ao amigo e professor Humberto Schubert Coelho,
de quem li recentemente outro texto recente e que já adicionei aos estudos
aqui.
Esse
que divulgo agora, segundo o próprio autor trata-se de “uma pesquisa de 12 anos
que começa na universidade de Martinho Lutero termina na de Oxford, que
sintetiza e tenta explicar o percurso histórico do conceito de liberdade, e
como a filosofia e a teologia (também a religião popular) ajudaram a construir,
em um primeiro momento, o conceito de liberdade religiosa que muitos pensam ser
invenção da teoria política. De fato, a ideia de liberdades individuais, de que
o sujeito pode crer, professar e declarar seu culto, tem peso capital sobre a
vida política da Modernidade.”
Para conhecer mais:
Disponível em: https://www.facebook.com/humbertoschubert/videos/495557255347855
Acesso em: 08 de março de 2022.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ObvafgXJzCc.
Acesso em: 31 de maio de 2022.
“A liberdade no Ocidente
muitas vezes é abordada apenas sob o seu aspecto social e político, mas a fé
nas suas diversas expressões, o interesse transcendente, o elemento religioso
que cala fundo na alma humana, quase sempre tiveram papel central nesse tão
importante debate. Caso as várias doutrinas e instituições religiosas não
tivessem feito parte da nossa história, muito daquilo que pensamos e decidimos
talvez nem teria sido cogitado.
Algumas das grandes
oposições do imaginário moderno derivam dessa ascendência da religião sobre a
cultura. Ortodoxia e heresia, ciência e religião, razão e fé, catolicismo e
protestantismo, conformidade e dissidência, filosofia e teologia,
fundamentalismo e secularização, dentre outras tantas tensões dialéticas,
ajudaram a traçar as linhas de fronteira, bem como os debates, as definições e
as tomadas de posições necessárias para a convivência, harmoniosa ou não, no
mundo moderno.
Filósofos – religiosos,
sem religião ou antirreligiosos – frequentemente contribuíram para o debate
sobre a natureza da fé, os limites do saber teológico e o lugar da religião na
sociedade. Não poucas vezes, elucubrações metafísicas, investigações éticas e
teorias políticas impactaram, seja a percepção pública, seja mas próprias
posições das igrejas a respeito de temas doutrinais. Teólogos ou líderes
espirituais propiciaram transformações da consciência coletiva, ora atuando
sobre a doutrina, ora sobre a experiência de fé da população em geral.
Embora a Reforma e o
Iluminismo tenham posição de destaque nas histórias da filosofia ou da
religião, nem sempre ficaram evidentes as conexões entre ambos e o debate
fundamental sobre a natureza (metafísica) e sobre o lugar (ético e civil) da
religião na vida dos indivíduos. É esta a lacuna que o presente estudo se
propõe a preencher.
Série Ciência e
Espiritualidade – Conjunto de publicações científicas
sobre a espiritualidade em seus múltiplos aspectos. Objetiva divulgar trabalhos
acadêmicos de qualidade e acessíveis a um público amplo.”
Muito bom, e acrescento
aos meus estudos e consultas! O temas pinçados são indispensáveis aqui.
ANTOGNAZZA,
Maria Rosa. The Oxford Handbook of Leibniz. Oxford University
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pré-crítico em sua relação com a teodiceia. São Paulo: Editora LiberArs,
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