sexta-feira, 24 de agosto de 2018

EM BUSCA DE SENTIDO: REFLEXÃO

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“Wieviel ist aufzuleidenn” (RILKE)

Corria o difícil ano de 2014, iniciei a releitura dessa obra; lida em fins dos 90. Não contava, semana passada, com a excelente oportunidade de retornar à edificante releitura. De profunda reflexão, destaco aqui o trecho seguinte:

“A liberdade do ser humano, a qual não se lhe pode tirar, permite-lhe, até o último suspiro, configurar a sua vida de modo que tenha sentido [...] Se é que a vida tem sentido, também o sofrimento necessariamente o terá”


______.
FRANKL, Viktor. Em busca de sentido. 25. ed. - São Leopoldo, RS: Sinodal; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

EPICTETUS E UMA DISCUSSÃO SOBRE A MORTE



Os temas , "estoicismo", "Epicteto" e a denominada "morte", a  quem me conhece mais de perto sabe o suficiente do meu interesse de há muitos anos. Aqui, uma oportunidade de reflexão da temática em nova chave: mais um desafio! 
Aparecem no texto, em certa medida, também os temas sobre ética, bioética e fundamentalmente, claro, a filosofia

...
A TANATOLOGIA EM EPICTETO

“Como uma filosofia eminentemente prática, o Estoicismo, ao longo de seus quase sete séculos d
e existência, se dedicou frequentemente ao tema da morte, entendendo sua importância na construção da vida virtuosa. Para isso, é fundamental compreender o que é a morte e eliminar o medo que se sente dela. Nesta obra, apresentarei uma (re)construção da tanatologia de Epicteto, filósofo estoico do século I d.C. Para isso, inicialmente apresento o tema da morte sob a perspectiva dos três campos que compõem a filosofia estoica (lógica, física e ética) [...]"
. ”

Link:

OLIVEIRA, Fernanda Lopes de. A tanatologia em Epicteto. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018.
______.

ABDALA, Almir. A morte em Heidegger. São Paulo: Paco Editorial, 2017.

ARCHER-HIND, R. D. Phaedo. Introduction, notes and appendices. London, Macmillan and Co, 1883.

AZEVEDO, Maria Teresa Schiappa. Fédon: Introdução, tradução e notas. Coimbra, 1983. BURGER, Ronna. The Phaedo. A platonic labirynth. Yale University Press, 1984.

BURNET, John. Plato´s Phaedo. Oxford, 1986.

BUCHENAU, Stefanie (1969- ) Entre medicina e filosofia: Sulzer; Herder; Kant; Maimon. — São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 178 p.

CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

DICK, Corey. Early Modern German Philosophy (1690-1750). OUP. Oxford University Press, 2010.

DINUCCI, Aldo. A bela morte é o fim da bela vida de Sócrates. Aisthe, 1(2), 155-159, 2008. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/Aisthe/article/view/5172. Acesso em 17 de junho de 2021.

COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

DIXSAUT, M. Phédon. Traduction, introduction et notes, Flammarion, Paris, 1991.

FRANKL, Viktor. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

______. Yes to life: in spite of everything. Beacon Presss, 2020.

______. Em busca de sentido. 25. ed. - São Leopoldo, RS: Sinodal; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. O Sofrimento humano: Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Trad. Bocarro, Karleno e Bittencourt, Renato. Prefácio, Marino, Heloísa Reis. São Paulo: É Realizações, 2019.

______. The doctor and the soul: from psycotherapy to logotherapy. New york: Bantam Books, 1955.

______. Psycotherapy and existencialism: selected papers on logotherapy. New York: Simon and Schuster, 1970.

______. Angst und Zwang. Acta  Psychotherapeutica, I, 1953, pp. 111-120.

GALENO. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GALLOP, D. Phaedo. Oxford University Press, 1975.

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GOLDSCHIMIT, Victor. A religião de Platão. São Paulo: Difusão Européia do livro, 1963.

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HADOT, Pierre. O que é filosofia antiga? São Paulo: Edições Loyola, 2011.

HEIDEGGER, M. Sein und Zeit. Tübingen: M. Niemeyer, 1986.

______. Ser e Tempo. Trad. Fausto Castilho. Campinas - SP: Ed. Unicamp, 2012

______. Que é metafisica? Trad. Ernildo Stein. São Paulo: Abril Cultural, 1989. (Os Pensadores).

______. Kant y el Problema de la Metafísica. 3. ed. México: Fondo de Cultura Econômica, 1996.

______. A questão da técnica. Scientiæ & Studia. São Paulo, v. 5, n. 3, p. 375-98, 2007.

JASPERS, Karl. Il medico nell'età della técnica. Con un saggio introduttivo di Umberto Galimberti. Milano: Raffaello Cortina Editore, 1991.

______. Der Arzt im technischen Zeitalter: Technik und Medizin. Arzt und Patient. Kritik der Psychotherapie. 2. ed. München: Piper, 1999.

______. Psicopatologia geral: psicologia compreensiva, explicativa e fenomenologia. São Paulo: Atheneu, 1979. (2 vols.)

______. Plato and Augustine. Edited by Hannah Arendt. Translated by Ralph Manheim. New York: Harvest Book, 1962.

______. Introdução ao pensamento filosófico. 16. ed. São Paulo: Cultirx, 1971.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

______. Crítica da razão prática. Tradução de Valério Rohden. São Paulo, Martins Fontes, 2002.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992.

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______. As obras do amor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

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KOENIG, Harold. Handbook of religion and mental health. Academic Press (1998).

______. Handbook of Religion and mental health. 2. ed. Oxford University Press. 2012.

______. Medicina, religião e saúde. Porto Alegre, RS: L&PM, 2015.

LAN, Conrad Eggers. Fédon. Introdução, tradução e notas. Buenos Aires: Eudeba, 2008.

LONG, A. A., The Cambridge companion to early greek philosophers. 1999.

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MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: Dos pré-socráticos à Wittgeinstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002

NUNES, Carlos AlbertoIntrodução. In. PLATÃO. Fédon. Belém: Ed.UFPA, 2011.

NUSSBAUM, Martha C. The fragility of goodness: luck and ethics in Greek tragedy and philosophy. Cambridge University Press, Cambridge, 1986.

PERINI, Carla Corradi; PESSINI, Leo. Bioética, humanização e fim de vida: novos Olhares - Série Bioética Volume 8. Curitiba, PR: Editora CRV, 2018.

PETEET, John R. Depression and the soul: a guide to spiritually integrated treatment'. New York, NY: Brunner-Routledge, 2015.

______.  Doing the right thing: an approach to moral issues in mental health treatment. Washington, DC: American Psychiatric Association Publishing, 2004.

PLATÃO. As Leis e Epinomis. Trad. Edson Bini. Bauru, SP: Edipro, 2010.

________. Banquete, Fédon, Sofista e Político. Trad. José Cavalcante de Souza, Jorge Paleikat e João Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

________. Crátilo. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 1973

________. Fedro, Cartas e Primeiro Alcibíades. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: ed. da Universidade Federal do Pará, 1975.

________. Fedro, Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton, Fédon. Trad. Edson Bini. Bauru, SP: Edipro, 2008.

________. Górgias, Eutidemo, Hípias Maior e Hípias Menor. Trad. Edson Bini. Bauru, SP: EDIPRO, 2007.

________. Mênon. Trad. Maura Iglésias. Rio de Janeiro: Ed. PUC-RIO; São Paulo: Ed. Loyola, 2001.

________. Górgias, Protágoras. 3. ed. Trad. Carlos Alberto Nunes. Edição bilíngue; Belém, PA, 2021.

________. Mênon, Eutidemo. 3. ed. Trad. Carlos Alberto Nunes. Edição bilíngue; Belém, PA, 2021.

________. República de Platão. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2012.

________. Teeteto. Trad. Adriana Manuela Nogueira e Marcelo Boeri. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.

________. Timeu. Trad. Maria José Figueredo. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.

ROWE, C. J. Plato. Phaedo. Cambridge Greek and Latin classics, 2001.

SANTANA, Júlio César Batista; PESSINI, Leo; SÁ, Ana Cristina de. (Orgs.) Cuidados paliativos: uma reflexão bioética. Curitiba, PR, 2018.

SIQUEIRA-BATISTA, R., SCHRAM, F. R. (2004). A filosofia de Platão e o debate bioético sobre o fim da vida: interseções no campo da Saúde Pública. Cad. Saúde Pública, 20(3), 855-865. Disponível em https://scielosp.org/article/csp/2004.v20n3/855-865/. Acesso em 17 de agosto de 2021.

TORRES, José Carlos Brum (Org.). Manual de ética: questões de ética teórica e aplicada. Petrópolis, RJ: Vozes; Caxias do sul: Universidade de Caxias do Sul: BNDES, 2014.

TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 5. ed. revista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

VERNANT, J. P. Entre Mito e Política. 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2002.

_____________. Mito e Sociedade na Grécia Antiga. Rio de Janeiro: José Olympio: 1999.

_____________. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva, 2011.

WATANABE, Lygia Araújo. Platão, por mitos e hipóteses. São Paulo: Moderna, 1995.

WOOD Allen (editor); DI GIOVANNI (editor). Religion and rational theology. (The cambridge edition of the works of immanuel Kant), 2006.

IDEALISMO ALEMÃO: SCHELLING




“Traduzido do espólio original do autor, esta breve introdução (propedêutica) à filosofia conduz o leitor pelo desenvolvimento do pensamento filosófico ocidental moderno até o ponto em que Schelilng começa a atuar no cenário. Sua abordagem parte de uma explicação dos principais problemas da filosofia e de sua origem necessária na natureza humana, e passa para uma designação das perspectivas acima das quais a filosofia teve de elevar-se para atingir o ponto de vista absoluto. O texto conta com tradução, notas e introdução de Pablo Guimarães, que esclarece alguns pontos mais específicos do pensamento de Schelling e do seu contexto filosófico, o chamado idealismo alemão.”


Sobre o autor:
Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling (1775–1854) foi um filósofo e educador alemão. Junto de Fichte e Hegel, é talvez um dos pensadores mais influentes da tradição filosófica conhecida como “idealismo alemão”. Mudou muito suas concepções filosóficas ao longo dos anos, o que não deixa de refletir aquele período dinâmico da história da filosofia, mas sua importância para o pensamento contemporâneo persiste principalmente por três motivos: sua filosofia da natureza, que abre a possibilidade de entender a natureza para além daquilo que as ciências naturais modernas conseguem identificar; sua concepção anti-cartesiana da subjetividade e sua crítica do idealismo hegeliano.”

______.

SCHELLING, Friedrich W. J. von. Propedêutica da Filosofia . Trad. Pablo Guimarãoes. Campinas, SP: Vide Editorial, 2018.

O DEUS INTERIOR NO IDEALISMO ALEMÃO


The God Within: Kant, Schelling, and Historicity (Heritage) por [Fackenheim, Emil]

Mais uma obra acrescentada à extensa Bibliografia. De bastante relevância, para o que se pretende e se trabalha por aqui nessa página, traz vários elementos da filosofia kantiana, desdobra-se para temas “religiosos”, vai a Schelling e os demais idealistas alemães, aproximando-se de Friedrich Daniel Schleiermacher, todos temas sobre os quais tenho me dedicado e pretendo refletir e escrever em momento oportuno.

...
“Para os pensadores do século XIX, o problema central da consciência religiosa no Ocidente moderno era a tensão entre os conceitos predominantes de autonomia individual e a tradicional reivindicação judaico-cristã de revelação divina. ‘O Deus Interior’ reúne dez dos ensaios do professor Emil Fackenheim sobre os idealistas alemães que tenta resolver essa tensão.

Essa preocupação filosófica encontrou sua expressão mais perspicaz e abrangente, quando a noção tradicional de ‘Deus como transcendente’ foi reconceitualizada como ‘o Deus interior’. A internalização da ‘alteridade’ de Deus atingiu seu clímax com Hegel, o tema da obra anterior de Fackenheim, ‘A Dimensão Religiosa no Pensamento de Hegel’. Esse, há muito aguardado volume examina os estágios iniciais do processo, começando com seu iniciador, Immanuel Kant, considerando então Schelling em suas fases anteriores e posteriores e, finalmente, olhando mais uma vez para Hegel. A investigação desse movimento, juntamente com os temas relacionados à história e às artes literárias, leva à reflexão sobre o significado de levar a historicidade a sério. Está incluído o clássico e muito citado artigo Metafísica e Historicidade’, que liga a filosofia dos idealistas alemães às questões de historicidade e pensamento existencial do século XX em particular. O ensaio inédito 'Schelling em 1800-1801: arte como revelação', fornece uma visão geral da história filosófica de Kant através de Fichte e Schleiermacher, e na sequência Schelling.

Todos os ensaios aqui reunidos estão relacionados com a singularidade radical da história e da existência, por um lado, e as exigências da verdade filosófica, por outro. Eles são informados pelo envolvimento do professor Fackenheim com os profundos desafios filosóficos de nossos dias - particularmente seus esforços, como teólogo judeu, para enfrentar os horrores do Holocausto

Vemos, por meio da exposição de Fackenheim, como esses pensadores procuraram lidar com a presença do mal radical, um problema cuja relevância moderna é explorada no epílogo deste volume, o ensaio de 1988 ‘Holocausto e Weltanschauung: reflexões filosóficas sobre por que o fizeram.”

(Grifos e destaques são meus)

Fonte: Amazon.
______.
FACKENHEIM, Emil.  The God within: Kant, Schelling, and Historicity. University of Toronto Press, 1996.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

FILOSOFIA DA RELIGIÃO: RELIGIÃO E CIÊNCIA




"DOSSIÊ:  CIÊNCIA E RELIGIÃO"

Acima de tudo, mantidas as reflexões a que me disponho e incluo nessa página; acrescento o link dessa publicação por trazer artigos que me remetem a uma bibliografia que há alguns anos estou acompanhando atentamente:
...

Revista  Brasileira  de  Filosofia  da  ReligiãoAssociação  Brasileira  de Filosofia  da  Religião. v.  1,  n.  1  (2014).  Brasília:  ABFR,  v.  2,  n.  2,  dez./2015.


domingo, 19 de agosto de 2018

KANT, DEUS E METAFÍSICA




Como tem sido o foco das leituras atuais, a que tenho me dedicado, aqui acrescento uma obra a que em breve me debruçarei. 

Como segue abaixo; é sabido que "Kant era um epistemólogo, um filósofo da mente, um metafísico da experiência, um especialista em ética e um filósofo da religião. Mas tudo isso foi sustentado por sua fé religiosa", pontos que sempre me interessaram e compõem minhas leituras básicas.  Portanto, é nessa linha que seguirei. 

O livro tem como objetivo recuperar alguns pontos bastante criticados por outros pensadores. 


"Primeiro, situa Kant na tradição de reflexão sobre a fraqueza humana, de Lutero a Hume; em seguida [...], todo o trabalho pré-crítico de Kant, incluindo seus fragmentos póstumos. Especial atenção é dada ao The Only Possible Ground (1763), um dos mais difíceis, interessantes e subestimados trabalhos de Kant. O presente livro se baseia em uma antiga abordagem de Kant, mas também se engaja com estudos acadêmicos anglófonos e continentais recentes, e emprega ferramentas analíticas modernas para dar sentido a Kant. O resultado é uma interpretação inovadora e instigante da metafísica de Kant, tendo como pano de fundo aspectos religiosos esquecidos da filosofia européia. ” 
(Grifos são meus)

Resta-me prosseguir... 

“KANT, GOD AND METAPHISICS

Kant is widely acknowledged as the greatest philosopher of modern times. He undertook his famous critical turn to save human freedom and morality from the challenge of determinism and materialism. Intertwined with his metaphysical interests, however, he also had theological commitments, which have received insufficient attention. He believed that man is a fallen creatureand in need of ‘redemption’. He intended to provide a fortress protecting religious faith from the failure of rationalist metaphysics, from the atheistic strands of the Enlightenment, from the new mathematical science of nature, and from the dilemmas of Christian theology itself. Kant was an epistemologist, a philosopher of mind, a metaphysician of experience, an ethicist and a philosopher of religion. But all this was sustained by his religious faith.
This book aims to recover the focal point and inner contradictions of his thought, the ‘secret thorn’ of his metaphysics (as Heidegger once put it). It first locates Kant in the tradition of reflection on the human weakness from Luther to Hume, and then engages in a critical, but charitable, manner with Kant’s entire pre-critical work, including his posthumous fragments. Special attention is given to The Only Possible Ground(1763), one of the most difficult, interesting and underestimated of Kant’s works. The present book takes its cue from an older approach to Kant, but also engages with recent Anglophone and continental scholarship, and deploys modern analytical tools to make sense of Kant. What emerges is an innovative and thought-provoking interpretation of Kant’s metaphysics, set against the background of forgotten religious aspects of European philosophy.”

______.
KANTERIAN, Edward. Kant, God and Metaphysics: the secret thorn. Routledge, 2017)
...
"Edward Kanterian is Senior Lecturer in philosophy at the University of Kent. Previously he was a lecturer in philosophy at the University of Oxford. His research interests include metaphysics, the philosophy of logic and language, the ethics of memory, and modern philosophy. He is the author of several books, the most recent of which is on Frege’s logic."
...

Fontes: (The Prussian of Königsberg e Amazon)

SER, ESSÊNCIA E SUBSTÂNCIA ...


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Pausa para uma releitura...

“Este Curso interpreta com rigor o sentido das três palavras do título - 'ser', 'essência' e 'substância' - os conceitos fundamentais da metafísica ocidental. Como Platão e depois Aristóteles pensam tais conceitos? Que sentido lhes dão? Juntamente com o interesse intrínseco do comentário, muito profundo e muito apoiado nos textos, destacam-se as conexões e inversões que Ricceur estabelece dentro das duas filosofias e entre elas. Ele também põe em relevo evoluções surpreendentes - um segundo Platão criticou um primeiro Platão (o das Ideias) e um segundo Aristóteles criticou Platão, simplificando-o e mesmo caricaturando-o.”
______.
RICOUER, Paul. Ser, essência e substância em Platão e Aristóteles. São Paulo: Martins Fontes, 2014.


domingo, 12 de agosto de 2018

CONUPES 2019

Nenhum texto alternativo automático disponível.

VEM AÍ:

"O Conupes 2019 [...Desta vez, o foco é a pesquisa.


FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ EM JUIZ DE FORA

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"Os textos desta edição abarcam uma saudável diversidade de perspectivas e autores, correspondentes ao escopo monumental da produção filosófica dos anos 1780 a 1830, que engloba o romantismo, o idealismo e outras reações à filosofia kantiana.
A organização da edição foi feita pelo Prof. Humberto Schubert Coelho do Departamento de Filosofia da UFJF. — em UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora."

Link da Edição:


"Revista Ética e Filosofia Política - Nº 21 - Volume 1 - julho de 2018"

https://eticaefilosofia.ufjf.emnuvens.com.br/eticaefilosofia

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ




Acabei de ler, um ano após ter chegado à referência da obra. 

Li, uma edição atualizada, mas a obra, por oferecer um material bem abrangente e informativo sobre o período clássico da filosofia clássica alemã, tornou-se fundamental para os estudos e, desde que tive as primeiras informações sobre sua publicação, passou a ser, para mim, leitura obrigatória. Nela, Autores do período como: Kant, Fichte, Hegel e Schelling são apresentados  e discutidos em detalhes, em conjunto com seus debates com contemporâneos como Hölderlin, Novalis e Schopenhauer.

Um livro que me obriguei a ler por tratar-se de reunião de vários estudiosos do Idealismo alemão e kantiano, discutindo sua relação ou divergências com o romantismo, o Iluminismo e a cultura da Europa dos séculos XVIII e XIX.

Bem me fez, ler a segunda edição, que oferece uma bibliografia mais atualizada e incluiu três novos capítulos, abordando questões estéticas e a natureza humana; a revolução química após Kant e o organismo e sistema no idealismo alemão

Enfim, um empreendimento para essa semana que, com certeza, vou retomar várias vezes. Uma visão geral sobre o movimento filosófico do Idealismo alemão. Sem dúvidas, muito importante a todos que tem interesse por filosofia, literatura, teologia, estudos alemães e história das idéias. (23.09.2018)
...
“Esta edição atualizada oferece um guia abrangente, penetrante e informativo para o que é considerado o período clássico da filosofia alemã.

Kant, Fichte, Hegel e Schelling são todos discutidos em detalhes, juntamente com contemporâneos como Hölderlin, Novalis e Schopenhauer, cuja influência foi considerável, mas cujo trabalho é menos conhecido no mundo de língua inglesa.
Os principais estudiosos traçam e exploram os temas unificadores do Idealismo Alemão e discutem sua relação com o Romantismo, o Iluminismo e a cultura da Europa dos séculos XVIII e XIX. Esta segunda edição oferece uma bibliografia atualizada e inclui três capítulos inteiramente novos, que abordam a reflexão estética e a natureza humana, a revolução química após Kant e o organismo e sistema no idealismo alemão. O resultado é uma visão geral esclarecedora de um movimento filosófico rico e complexo e atrairá uma ampla gama de leitores interessados ​​em filosofia, literatura, teologia, estudos alemães e história das idéias.”

...
AMERIKS, Karl. The Cambridge Companion to German Idealism. Cambridge University Press; 2. ed., 2017.


terça-feira, 7 de agosto de 2018

O CONFLITO MENTAL NA FILOSOFIA CLÁSSICA

1.    2. Mental Conflict (Issues in Ancient Philosophy) por [Price, A.W.]


Sempre assim; considerando que sempre retorno aos clássicos, dessa vez decidi retornar a um texto que li em 1998. Tal retorno, releitura, deveu-se exatamente ao fato de a obra partindo de boas “fontes primárias” traçar uma discussão pertinente, reforce-se, ao interesse que mantenho nesta página. Aqui, o tema é o “conflito mental” (razão vs emoção). Price trata de desenvolver o tema a partir da ideia de “mente dividida ou desejos opostos”, bastante presentes nas obras dos filósofos gregos.
Ao longo da obra Price, portanto, traça um panorama geral deste contexto; mostra como Sócrates, Platão tratam a questão.  Mostra Aristóteles, a princípio discípulo mas pouco a pouco se distanciando de seus mestres.
Em meio a tais discussões, como é um de nossos interesses aqui na página, adentraremos com atenção a maneira como Price tratará do tema a partir dos estóicos, de como esta “mente dividida” é tratada de maneira peculiar. Como ainda preservam algo da perspectiva socrática de que a decisão e responsabilidade por esta deve ser sempre da razão.
Enfim, será de certa maneira uma oportunidade de manter o foco dos objetivos já estabelecidos na página desde o inicio e retornar como dito acima às “fontes primárias” (antigas, medievais e modernas, até o séc. XIX) propostas pelo autor.  
.... 
“As earthquakes expose geological faults, so mental conflict reveals tendencies to rupture within the mind. Dissension is rife not only between people but also within them, for each of us is subject to a contrariety of desires, beliefs, motivations, aspirations. What image are we to form of ourselves that might best enable us to accept the reality of discord, or achieve the ideal of harmony?
Greek philosophers offer us a variety of pictures and structures intended to capture the actual and the possible either within a reason that fails to be resolute, or within a split soul that houses a play of forces. Reflection upon them alerts us to the elusiveness at once of mental reality, and of the understanding by which we hope to capture and transform it. Studying in turn the treatments of Mental Conflict in Socrates, Plato, Aristotle and the Stoics, A.W. Price demonstrates how the arguments of the Greeks are still relevant to philosophical discussion today.” (Fonte: Amazon)

...
1. PRICE, A. W. Conflito mental. Campinas, SP: Ed. Papirus, 1998.

2. ______. Mental conflict. London: Ed. Routledge, 1995.

...

"A. W. Price is at Universiy of York; was educated at Winchester and Oxford, and has taught chiefly at York and in London. He has maintained an interest both in current ethical theory, and in the moral psychology of Greek philosophers, especially Plato and Aristotle."

Também escreveu:


  • "Love and Friendship in Plato and Aristotle". Oxford Clarendon Press, 1989.
  • Contextuality in Practical Reason. (Oxford: Clarendon Press, 2008).
  • Virtue and Reason in Plato and Aristotle . Oxford University Press. 2011.



  


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A "ALMA" NO ESTOICISMO: UMA FORTALEZA INTERIOR


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"Esqueça o passado, entregue o futuro às mãos da Providência, e consagre o presente à virtude." (Marcus Aurelius)
...
Não tenho dúvidas de que este foi um dos melhores livros, dos que li recentemente, que um amigo indicou a leitura e me emprestou para que eu pudesse ler. Valeu cada instante na leitura; tive que me dedicar a estudá-lo nos últimos meses. O tema, intimamente relacionado, aos estudos que geralmente insiro nessa página, onde tenho como objetivo ir registrando as leituras, releituras e aproveitando tais registros para eventuais escritos futuros. Aqui, portanto, refletir sobre a alma é apresentado como grande objetivo estóico, tema bastante privilegiado nesse livro. 
...   
“As Meditações de Marco Aurélio são hoje valorizadas - como foram ao longo dos séculos - como fonte inesgotável de sabedoria. E como uma das três expressões mais importantes do estoicismo, este é um texto essencial para todos os interessados ​​em religião e filosofia antigas. [...] Pierre Hadot, eminente historiador do pensamento antigo, descobre novos níveis de significado e expande nossa compreensão de sua filosofia subjacente.
Escrito pelo imperador romano para sua própria orientação privada e auto-admoestação, as Meditações estabelecem princípios para viver uma vida boa e justa. Hadot investiga as diretrizes e convicções de Marco Aurélio e discerne o sistema conceitual, até então não percebido, que as fundamenta. Citando abundantemente as Meditações para ilustrar sua análise, o autor permite que Marcus Aurelius fale diretamente com o leitor. E, Hadot desdobra para nós o contexto filosófico das Meditações, comentando os filósofos que Marco Aurélio leu e dando atenção especial aos ensinamentos de Epicteto, de quem era discípulo.
A alma, o princípio orientador dentro de nós, está na filosofia estóica de Marco Aurélio como uma fortaleza inviolável da liberdade, a 'cidadela interior'. Este estudo espirituoso e envolvente de seu pensamento oferece uma nova imagem do fascinante filósofo-imperador, uma compreensão mais completa da tradição e das doutrinas do estoicismo e uma rica percepção da cultura do Império Romano no segundo século. Pierre Hadot estudou Marco Aurélio por mais de vinte anos; neste livro ele destila sua análise e conclusões com extraordinária lucidez para o leitor em geral.”


Fonte: Amazon

______
HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001. 

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

UMA DISCUSSÃO SOBRE "EVASIVAS ADMIRÁVEIS"



Terminei de ler, recentemente (2018), bastante interessante, para mim. Aponta elementos bem interessantes acerca de "evasivas admiráveis". Gostei do que li. Ao retornar à leitura, pretendo associar com leituras anteriores. Uma proposta a ser discutida.

"Como um psiquiatra altamente capacitado, Theodore Dalrymple pode narrar os efeitos perniciosos, para o entendimento de nossa moralidade, que foram gerados pelas teses da psicanálise, do behaviorismo, da cibernética, da psicologia evolutiva e das ciências neurais. Como um profundo conhecedor da alta cultura ocidental, ele pode demonstrar como a arte, em especial a literatura, antecipou – e com ainda mais clareza – os fenômenos humanos que viriam a ser descritos por aquelas disciplinas. E como um arguto observador, hábil principalmente em lidar com outros seres humanos, pode nos mostrar como o senso comum guarda frequentemente uma sabedoria equivalente ou superior à dos estudos cognitivos."
(Grifos e Destaques meus)


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PS: E, hoje 31 de agosto de 2024, acrescento mais leituras e reflexões sobre este tema. Dessa vez, a partir de leituras e estudos de obras de autores como Frederick Campbell Crews, Rudolf Allers e Sven Ove Hansson sobre epistemologia, métodos em ciência e as discussões sobre ciência e pseudociência.

Link de hoje: 

PS 2: Hoje, 19 de setembro de 2024acrescento mais leituras e reflexões sobre este tema. Dessa vez, a partir de leituras e estudos a partir do livro "O que é a psicologia?" escrito por Caponnetto; Abud; Alonso (2024).

PS 3: E, Hoje, 14 de outubro de 2024acrescento mais leituras e reflexões sobre este autor e suas obras publicadas pela É Realizações.

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ALLERS, Rudolf. O que há de errado com Freud? ‎ Rio de Janeiro, RJ: Editora CDB, 2023.

BORCH-JACOBSEN, Mikkel; SHAMDASANI, Sonu. The Freud files: an inquiry into the history of psychoanalysis. Cambridge University Press, 2012.

CAPONNETTO, Mario; ABUD, Jordán; ALONSO, Ernesto. O que é a Psicologia? Rio de Janeiro: Centro Dom Bosco, 2024.

CREWS Frederick. (Ed.). Unauthorized Freud: doubters confront a legend. New York: Penguin, 1999. 

______. Freud: the making of an Illusion. New York: Metropolitan Books/Henry Holt & Company, 2017.

______. Out of my System: psychoanalysis, ideology, and critical method. Oxford University Pres, 1975.

______. O gênio da retórica. In: Folha de São Paulo (Caderno Mais+). São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2000. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2210200012.htm. Acesso em: 25 de fevereiro de 2022.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

______. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

DALRYMPLE, Theodore. Evasivas admiráveis: como a psicologia subverte a moralidade. São Paulo: Ed. É Realizações, 2017.

FERMÉ, Eduardo; Hansson, Sven Ove. Belief Change: introduction and overview. Springer,  2018.

FFYTCHE, Matt. The foundation of the unconscious: Schelling, Freud and the birth of the modern psyche. Cambridge University Press, 2011.

______. As origens do inconsciente: o nascimento da psique moderna. Cultrix; 1. ed., 2014.

FREUD, Sigmund. Interpretação do sonhosIn: Obras completas. vol 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

______. (1914-1916). Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

IZQUIERDO, Ivan. A arte de esquecer: cérebro, memória e esquecimento. 2. ed.  Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2010.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. 22. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/1).

______. O eu e seu inconsciente. 27. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/2).

______. Estudos psiquiátricos. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 1)

______. Estudos experimentais. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 2)

______. Psicogênese das doenças mentais. 6.ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 3)

______. Freud e a psicanálise. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 4)

______. Presente e futuro. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes,2011. (Obras completas, Vol. 10/1)

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 400-412: “O sono eos sonhos”).

MEYER, Catherine; MIKKEL Borch-Jacobsen. [et al.]. O livro negro da psicanáliseViver e pensar melhor sem Freud. 5.ed. Trad. de Simone Perelson e Beatriz Medina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

PEREIRA, Oswaldo Porchat. Vida comum e ceticismo. São Paulo: Brasiliense, 1994.

SANDLER, Paulo Cesar. As origens da psicanálise na obra de Kant: a apreensão da realidade. Rio de janeiro: Imago, 2000. (Vol. III)

______. Raízes psicanalíticas no Iluminismo. Rio de janeiro: Imago, 2000. (Vol. I)

______. Os primórdios do movimento romântico e a psicanálise. Rio de janeiro: Imago, 2000. (Vol. II)

SCHELLING, F. W. J. Investigações Filosóficas sobre a essência da liberdade humana: e os assuntos com ela relacionados. Edições 70, 2018. 

SCRUTON, Roger. Freud e fraude. In: Contra a corrente. Lisboa: Edições 70, 2022. (pp. 154-156).





O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)

Recentemente, acrescentei, uma obra de  Alvin Plantinga  que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo:  onde está o ...