sábado, 23 de novembro de 2019

SOBRE A "ORIGEM DAS REPRESENTAÇÕES ELEMENTARES": AINDA UMA RECORDAÇÃO


(IMAGEM: "Pinterest"

Por conta de um "fadário" (trabalho difícil, ser fiel ao que se lê), gosto de postar sempre isso; pois é certo que gosto sempre de revisitar, o tema desde os "Prolegômenos...” essa temática; tão incompreendida... Ainda!

A filosofia kantiana recusou o “inatismo” e o “empirismo”; negou que pudéssemos conhecer a coisa em si (Das Ding an sich). O conhecimento está circunscrito aos limites da experiência. A “revolução copernicana” prioriza o sujeito do conhecimento, enquanto para os empiristas e inatistas o enfoque era dado ao objeto do conhecimento.

Há quem, no entanto, leitor de manuais, acha-se dominando qualquer tema!

Ainda chego lá, estudando os autores, os originais destes autores! Preciso ler; sigo estudando!

"[...] o problema da origem das formas puras do espaço e do tempo, como também o da origem dos conceitos puros do entendimento, é, em nível de articulação da Crítica, uma etapa já percorrida." E, "[...] com a Dissertação de 1770, a questão é diretamente enfocada; e com ela, de pronto afastada a origem inata ou empírico-abstrata da futuras Anschauungsformen e Gedankenformen". (MARQUES, U. R. A., 1990).

Por isso, é certo que gosto sempre de revisitar a "Dissertação de 1770", os "Prolegômenos...”, o período "pré-crítico"; e essa temática; tão incompreendida... Ainda!

A filosofia kantiana recusou o “inatismo” e o “empirismo”; negou que pudéssemos conhecer a coisa em si (Das Ding an sich). O conhecimento está circunscrito aos limites da experiência.

A “revolução copernicana” prioriza o sujeito do conhecimento, enquanto para os empiristas e inatistas o enfoque era dado ao objeto do conhecimento.

Prossigo estudando...

______.

DESCARTES, René. Discurso do MétodoIn:__________. Tradução de João Gama. Introdução e notas de Étienne Gilson. Lisboa: Edições 70, 1987.

HUME, David. Investigação Acerca do Entendimento Humano. Trad. José Oscar de Almeida Marquws. São Paulo: Ed. Unesp, 2004.

______. Tratado da natureza humana. Trad. Débora Danowski. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.

LEIBNIZ. G. W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Lisboa: Edições Colibri, 1993.

LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Editora: Nova Cultural, 1999. (Os pensadores).

LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1989. (Os pensadores).

______. Crítica da razão pura. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. São Paulo: Estação Liberdade, 2014. 

MARQUES, U. R. A. Kant e o problema da origem das representações elementares:apontamentos. In: Tras/Form/Ação. 13: 41-72, 1990.

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