sexta-feira, 25 de novembro de 2022

OS "ELEMENTOS DA PRIMEIRA FILOSOFIA PRÁTICA" DE BAUMGARTEM

 Com reflexões sobre a Filosofia moral de Immanuel Kant


“Este livro apresenta a primeira tradução para o inglês de Initia Philosophiae Practicae Primae, de Alexander Baumgarten, o livro-texto que Kant usou em suas palestras sobre filosofia moral.

Originalmente publicado em latim em 1760, o Initia contém uma versão sistemática, mas original, da filosofia prática universal articulada pela primeira vez por Christian Wolff. Em sua cópia pessoal, Kant escreveu centenas de páginas de notas e esboços que documentam sua relação com essa tradição anterior. Traduzindo essas extensas elucidações para o inglês, juntamente com as notas de Kant sobre o texto, esta tradução oferece um recurso completo para a leitura de Kant da Initia. Para facilitar um estudo mais aprofundado, traduções inéditas de passagens elucidativas de G. F. Meier e Wolff também estão incluídas, juntamente com um glossário alemão-inglês-latim. A introdução dos tradutores fornece uma biografia de Baumgarten, uma discussão sobre a importância da Initia, sua relação com a filosofia prática universal de Wolff e Meier e seu papel nas palestras de Kant.

Ao lançar uma nova luz sobre os argumentos das obras maduras de Kant e oferecer insights sobre seu pensamento moral pré-crítico, Elementos da primeira filosofia prática revela por que o trabalho de Baumgarten é essencial para a compreensão do pano de fundo da filosofia de Kant.”

...

“This book presents the first English translation of Alexander Baumgarten's Initia Philosophiae Practicae Primae, the textbook Kant used in his lectures on moral philosophy.

Originally published in Latin in 1760, the Initia contains a systematic, but original version of the universal practical philosophy first articulated by Christian Wolff. In his personal copy, Kant penned hundreds of pages of notes and sketches that document his relation to this earlier tradition. Translating these extensive elucidations into English, together with Kant's notes on the text, this translation offers a complete resource to Kant's reading of the Initia. To facilitate further study, first-time translations of elucidatory passages from G. F. Meier and Wolff are also included, alongside a German-English-Latin glossary. The translators' introduction provides a biography of Baumgarten, a discussion of the importance of the Initia, its relation to Wolff's and Meier's universal practical philosophy and its role in Kant's lectures.

By shedding new light on the arguments of Kant's mature works and offering insights into his pre-Critical moral thought, Elements of First Practical Philosophy reveals why Baumgarten's work is essential for understanding the background to Kant's philosophy.”

Sobre o autor(es)

Alexander Gottlieb Baumgarten was born in Berlin on 17 June 1714 to Jacob Baumgarten, a Protestant evangelical preacher, and Rosina Elizabeth, née Wiedemannin. After being raised in the pietistic communities of Berlin and later Halle, Baumgarten was among the first to teach the controversial philosophy of Christian Wolff (1769-1764). By order of the king, he moved to Frankfurt on the Order in 1739, where he remained until his death in 1762. While at Frankfurt, Baumgarten wrote his most influential philosophical works: Metaphysics (1739), Philosophical Ethics (1740), and Aesthetics (2 Vols, 1750 & 1757). It is as formulated in these works that the Leibniz-Wolff tradition was chiefly communicated to later German philosophers, including Immanuel Kant. Today Baumgarten is also regarded as a central founder of modern aesthetics.

Courtney D. Fugate is Associate Professor of Philosophy at Florida State University, USA.

Lawrence Pasternack is Professor of Philosophy and Director of Religious Studies at Oklahoma State University, USA.

John Hymers is Associate Professor of Philosophy at La Salle University, USA, where he teaches modern philosophy.

Pablo Muchnik is Associate Professor of Philosophy at Emerson College, USA.

______.

BAUMGATEN, Alexander Gottlieb; KANT Immanuel. Baumgarten's elements of first practical philosophy: a critical translation with Kant's reflections on moral philosophy. Bloomsbury Academic; Reprint edição, 2021.

CUNHA, Bruno. A Gênese da Ética de Kant: o desenvolvimento moral pré-crítico em sua relação com a teodiceia. São Paulo: LiberArs, 2017.

______; FELDHAUS, Charles. Estudo IntrodutórioIn: KANT, Immanuel. Lições de Ética. São Paulo: Unesp, 2018.

______. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Petrópolis: Vozes/São Fransciso, 2019.

______. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições de Metafísica. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

KANT, Immanuel. Gesammelte Schriften. Vol. I-XXIX. Berlim: Reimer (DeGruyter) 1910-1983.

______. Lições de Ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Feldhaus. São Paulo: Unesp, 2018.

______. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/ São Francisco, 2019.

______.Lições de Metafísica. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.


Mais Bibliografia sobre o tema:

 

ANTOGNAZZA, Maria Rosa. The Oxford Handbook of Leibniz. Oxford University Press, 2018.

BUTLER, J; CLARKE, S; HUTCHESON, F; MANDEVILLE, B; SHAFTESBURY, L; WOLLASTON, W. Filosofia moral britânica: Textos do Século XVIII. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2014.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

LEIBNIZ. G. W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Lisboa: Edições Colibri, 1993.

______. Ensaios de teodicéia. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.

______; WOLFF, C; EULER, L.P; BUFFON, G.-L; LAMBERT, J. H; KANT, I. Espaço e pensamento: textos escolhidos. Organização de Márcio Suzuki (Org.). Tradução de Márcio Suzuki e Outros. São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 286.

LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 

PHILONENKO, Alexis. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

RATEAU, Paul. Leibniz on the Problem of Evil. Oxford University Press, 2019.


domingo, 20 de novembro de 2022

REFLEXÃO MATINAL CXVIII: EXCERTOS ANOTADOS SOBRE O "BEM SUPREMO"

 

(IMAGEM: "Pinterest")

"Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; e se é verdade que nem toda coisa desejamos com vistas em outra (porque, então, o processo se repetiria ao infinito, e inútil e vão seria o nosso desejar), evidentemente tal fim será o Bem, ou antes, o Sumo Bem." (ARISTÓTELES)

Comecei a manhã, com os “exercícios” de sempre, pensando e refletindo sobre a ideia de “Bem supremo”.

Entendo o Bem supremo como a “Lei natural”:

A isso cheguei, após ter relido algumas questões no LE, entre elas, principalmente as 614-621, 919 e a 964.

E, Sêneca sugere:

"Sempre que queiras saber qual a atitude a evitar ou a assumir, regula-te pelo bem supremo, pelo objetivo de toda a tua vida. Todas as nossas ações devem conformar-se com o bem supremo: somente é capaz de determinar as ações individuais o homem que possui a noção do objetivo supremo da vida"

Em Kant, pude ler em "Do ideal de sumo bem como um fundamento determinante do fim último da razão pura(A805, 806 - B833, 834), que me motivou a escrever esse texto breve para reflexão pessoal:

"Todo o interesse da minha razão (tanto especulativa como prática) concentra-se nas seguintes três interrogações:

Que posso saber?

Que devo fazer?

Que me é permitido esperar?"

...

O que é o Homem?

...

primeira questão é simplesmente especulativa. Esgotamos (e disso me ufano) todas as respostas possíveis e encontramos enfim aquela com a qual a razão é obrigada a contentar-se e, mesmo quando não se ocupa do interesse prático, também tem motivo para estar satisfeita; mas ficamos tão distanciados dos dois grandes fins para onde está orientado todo o esforço da razão pura, como se por comodidade tivéssemos renunciado desde o princípio a este trabalho. Se portanto, se trata do saber, é pelo menos seguro e está bem estabelecido que, em relação a estas duas perguntas, nunca poderemos saber algo.

segunda interrogação é simplesmente prática. É certo que, como tal, pode pertencer à razão pura, mas não é transcendental, é moral, e, por conseguinte, não pode em si mesma fazer parte da nossa crítica.

terceira interrogação: Se faço o que devo fazer, que me é permitido esperar? é ao mesmo tempo prática e teórica, de tal modo que a ordem prática apenas serve de fio condutor para a resposta à questão teórica e, quando esta se eleva, para a resposta à questão especulativa. Com efeito, toda a esperança tende para a felicidade e está para a ordem prática e para a lei moral, precisamente da mesma forma que o saber e a lei natural estão para o conhecimento teórico I das coisas. A esperança leva, por fim, à conclusão que alguma coisa é (que determina o fim último possível), porque alguma coisa deve acontecer; o saber, à conclusão que alguma coisa é (que age como causa suprema) porque alguma coisa acontece.

A felicidade é a satisfação de todas as nossas inclinações (tanto eNxtensive, quanto à sua multiplicidade, como intensive, quanto ao grau e também protensive, quanto à duração). Designo por lei pragmática (regra de prudência) a lei prática que tem por motivo a felicidade; e por moral (ou lei dos costumes), se existe alguma, a lei que não tem outro móbil que não seja indicar-nos como podemos tornar-nos dignos da felicidade. A primeira aconselha o que se deve fazer se queremos participar na felicidade; a segunda ordena a maneira como nos devemos comportar para unicamente nos tornarmos dignos da felicidade. A primeira funda-se em princípios empíricos; pois, a não ser pela experiência, não posso saber quais são as inclinações que querem ser satisfeitas, nem quais são as causas naturais que podem operar essa satisfação. A segunda faz abstração de inclinações e meios naturais de as satisfazer e considera apenas a liberdade de um ser racional em geral e as condições necessárias pelas quais somente essa liberdade concorda, segundo princípios, com a distribuição da felicidade e, por conseqüência, pode pelo menos repousar em simples idéias da razão pura e ser conhecida a priori.

Admito que há, realmente, leis morais puras que determinam completamente a priori o fazer e o não fazer (sem ter em conta os móbiles empíricos, isto é, a felicidade), ou seja, o uso da liberdade de um ser racional em geral e que estas leis comandam de uma maneira absoluta (não meramente hipotética, com o pressuposto de outros fins empíricos) e portanto são, a todos os títulos, absolutas. Posso pressupor esta proposição recorrendo não só às provas dos moralistas mais esclarecidos mas ao juízo moral de todo o homem, quando quer pensar claramente semelhante lei"

 

A isso tudo, acrescentando, recentemente li, e hoje reli esse opúsculo escrito por Hans Jonas, com pouco mais de 30 páginas, em que discute o "mal radical" e a existência de um Ser supremo. Basicamente, uma reflexão sobre "radicalismos".

"O conceito de Deus após Auschwitz não é nem exterior ao pensamento geral de Hans Jonas nem a pedra de toque que permite extrair seu significado autêntico. Ele se apresenta, ao contrário, como um escrito que retoma os resultados anteriores do processo de pensamento do filósofo, a fim de apresentar uma tentativa de resposta a um problema moral muito específico, aquele do 'senti do' do mal radical no seio de um mundo cujo valor ele compromete."

______.

ANTOGNAZZA, Maria Rosa. The Oxford Handbook of Leibniz. Oxford University Press, 2018.

BUTLER, J; CLARKE, S; HUTCHESON, F; MANDEVILLE, B; SHAFTESBURY, L; WOLLASTON, W. Filosofia moral britânica: Textos do Século XVIII. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2014.

CUNHA, Bruno. A Gênese da Ética de Kant: o desenvolvimento moral pré-crítico em sua relação com a teodiceia. São Paulo: LiberArs, 2017.

______; FELDHAUS, Charles. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições de Ética. São Paulo: Unesp, 2018.

______. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Petrópolis: Vozes/São Fransciso, 2019.

______. Estudo IntrodutórioIn: KANT, Immanuel. Lições de Metafísica. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

JONAS, Hans. O conceito de Deus após Auschwitz: uma voz judia. Trad.: Lilian Simone Godoy Fonseca. São Paulo: Paulus, 2016.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. "Do ideal de Sumo Bem como um fundamento determinante do fim último da razão pura. Segunda seção". (A805, 806 - B833, 834). Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Sobre a Pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontenella. Piracicaba, SP: Editora Unimep, 1996.

______. Sobre a Pedagogia. Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2021.

______. Resposta à pergunta: o que é “esclarecimento”?. In: Immanuel Kant textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985.

______. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

LEIBNIZ. G. W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Lisboa: Edições Colibri, 1993.

______. Ensaios de teodicéia. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.

______; WOLFF, C; EULER, L.P; BUFFON, G.-L; LAMBERT, J. H; KANT, I. Espaço e pensamento: textos escolhidos. Organização de Márcio Suzuki (Org.). Tradução de Márcio Suzuki e Outros. São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 286.

LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 

PHILONENKO, Alexis. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

RATEAU, Paul. Leibniz on the Problem of Evil. Oxford University Press, 2019.

SÉNECA, Lúcio Aneu. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014 - Livro VIII - "Carta 71"; (2).

sábado, 19 de novembro de 2022

AINDA A FILOSOFIA DE KANT: SOBRE AS EMOÇÕES


Inicialmente, era só um projeto de leitura, na tentativa de compreender algumas críticas à filosofia de Immanuel  Kant que dizem que esse tema não aparece em seus textos. Encerrada a leitura do livro da profa. Maria Borges, continuei outras leituras e encontrei mais livros sobre o tema com contribuições de grandes especialistas em Kant. Portanto, prossigo os estudos.

“A relação entre razão e emoção deve seguir este modelo: ainda que as emoções, enquanto inclinações, não estabeleçam nem justifiquem princípios morais, elas não podem estar em contradição com os princípios morais obtidos. Dever significa poder, ou seja, não podemos estar comprometidos moralmente com algo que somos incapazes de realizar.” (BORGES)

Destaco:

“Ainda que Immanuel Kant nunca tenha usado a palavra 'emoção' em seus textos, é de vital importância para entender sua filosofia. Este livro, da profa. Maria Borges oferece um argumento para a leitura de Kant, que considera a importância da emoção, tendo em conta suas muitas manifestações em seu trabalho, incluindo afeto e paixão.” (BORGES)

“Though Kant never used the word 'emotion' in his writings, it is of vital significance to understanding his philosophy. This book offers a captivating argument for reading Kant considering the importance of emotion, taking into account its many manifestations in his work including affect and passion.

Emotion, Reason, and Action in Kant explores how, in Kant's world view, our actions are informed, contextualized and dependent on the tension between emotion and reason. On the one hand, there are positive moral emotions that can and should be cultivated. On the other hand, affects and passions are considered illnesses of the mind, in that they lead to the weakness of the will, in the case of affects, and evil, in the case of passions. Seeing the role of these emotions enriches our understanding of Kant's moral theory.

Exploring the full range of negative and positive emotions in Kant's work, including anger, compassion and sympathy, as well as moral feeling, Borges shows how Kant's theory of emotion includes both physiological and cognitive aspects. This is an important new contribution to Kant Studies, suitable for students of Kant, ethics, and moral psychology.”

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Review:

“English-language readers now have the opportunity to learn about Brazilian philosopher Maria Borges's groundbreaking work on Kant and the emotions. In Emotion, Reason and Action in Kant – her first book in English – she expands and deepens her investigations into an underexplored side of Kant that is unfortunately still foreign territory for many of Kant's friends as well as foes.” 

(Robert B. Louden, Distinguished Professor and Professor of Philosophy, University of Southern Maine, USA)

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“Among the recently increasing number of works on Kant on emotion, Borges's book is the most wide-ranging and insightful yet. Drawing on the full range of Kant's work in moral philosophy, anthropology, and aesthetics, she brings out the complexity of Kant's conception of what we now call the emotions and of the relation between his view of the emotions and his transcendental idealist theory of free will. A bonus is her demonstration that in spite of well-taken feminist critiques of Kant, he also allotted an indispensable role to women in the moral education of humankind at large. Borges convincingly argues that Kant made enduring contributions to our understanding of the nature and importance of human emotions.”

(Paul Guyer, Jonathan Nelson Professor of Humanities and Philosophy, Brown University, USA)

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“Wide-ranging in topics and scholarship, Emotion, Reason and Action in Kant develops Maria Borges's initially shocking claim that we can learn something about the emotions from Kant. Since, as she argues, any adequate account of Kant's moral psychology must include his views about the roles of different emotions in moral life, Borges's book will be valuable to many.”

(Patricia KitcherRoberta and William Campbell Professor of Humanities, Columbia University, USA)

About the Author:

Maria Borges is Professor of Philosophy at the University of Santa Catarina, Brazil.

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Lido e acrescentado em 2021 sobre as emoções na obra kantiana:

Mariannina Failla and Nuria Sánchez Madrid (eds.), "Kant on Emotions. Critical Essays in the Contemporary Context" (De Gruyter: 2021).
. ' .

New volume on Kant's philosophy:

Mariannina Failla and Nuria Sánchez Madrid (eds.). Kant on Emotions: critical essays in the contemporary contexto. De Gruyter, 2021.

«Kant’s account of emotions has only recently begun to receive the attention that this topic deserves, as it casts new light over the manifold features of transcendental philosophy. The authors expand the contemporary overview of the Kantian treatment from both a neuroscientific and a continental philosophical perspective. The volume opens paths to reevaluate neglected aspects of the Kantian model of human rationality”.

______.

BORGES, Maria. Borges. Razão e emoção em Kant. Pelotas, RS: Editora e Gráfica Universitária, 2012. 

______. Emotion, reason, and action in Kant. Bloomsbury Academic, 2019.

COHEN, Alexis (ed.). Kant on emotion and value. Palgrave MacMillan, 2014.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

UMA REFLEXÃO SOBRE UM "PROBLEMA EXISTENCIAL E METAFÍSICO" NO DIÁLOGO "CLARA", DE SCHELLING (II)

Em 8 de janeiro de 2023.

"CLARA ou Sobre a conexão da natureza com o mundo dos espíritos"
. ' .
F. W. J. SCHELLING

"Über den Zusammenhang der Natur mit der Geisterwelt" (Um 1810)"


Pausa na oficina!

Lendo Schelling.

Mantendo as leituras de sempre; Immanuel Kant, o Idealismo alemão; Ética das virtudes; Espiritualidade e saúde; relação mente-corpo e as bases do Estoicismo...

E, hoje, encerrando a leitura dessa tradução de um texto "inacabado" de F. W. J. Schelling: "Clara ou Sobre a conexão da natureza com o mundo dos espíritos: um diálogo".

Interessante, exatamente por tratar-se de um autor que conheço pouco, suas relações com o que estudo e por ser um tema que não sabia ter sido discutido por ele!

. ‘ .

F. W. J. Schelling: "Clara ou Sobre a conexão da natureza com o mundo dos espíritos: um diálogo".

"Com o diálogo "Clara", Schelling coloca um problema existencial e metafísico: a base da questão de saber se e de que maneira é possível conceber, de maneira filosófica, lógica e conceitual, uma relação entre a natureza e o mundo dos espíritos, entre a vida física e a vida espiritual, entre imanência e transcendência, encontra-se de fato a esperança de poder alcançar, naturalmente, um momento que garanta a sobrevivência do homem após a morte. Esta última pergunta anima a intenção mais profunda de Schelling, que escreve o diálogo principalmente para encontrar respostas para a dor causada pela morte prematura de sua esposa Caroline Michaelis (1809). No entanto, este não é o problema tradicional da imortalidade da alma, mesmo que a "Clara" tenha alguma analogia com a "Fedone" platônica. Schelling não apenas busca a sobrevivência da alma ou espírito após a morte, mas visa a sobrevivência de todo o homem, incluindo seu corpo, sua dimensão natural e sensível. A natureza radical e a sinceridade da questão são refletidas em uma linguagem que, conceitual e filosófica, muitas vezes se transforma em poética e descritiva, e na estrutura oferecida quase inteiramente por ambientes naturais, que não servem apenas como pano de fundo romântico para argumentos filosóficos, mas constituem o ponto de partida necessário para qualquer conhecimento do mundo espiritual.

(Introdução de Wofgang Neuser)"

______.

SCHELLING. F. W. J. Schelling. Clara ou Sobre a conexão da natureza com o mundo dos espíritos: um diálogo. 2. ed. Trad. Muriel Maria-Flickinger. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2015.

 


domingo, 13 de novembro de 2022

SOBRE AS “LIÇÕES DE METAFÍSICA” DE IMMANUEL KANT (II)

 


“Uma importante fonte para a investigação genética e para a compreensão geral do pensamento de Kant é o conjunto de Lições que passou a ser publicado desde os últimos anos da sua vida e depois postumamente. Estas Lições são, em sua natureza, um conjunto diverso de anotações manuscritas de estudantes tomadas diretamente da sala de aula ou apenas copiadas de outros cadernos. Elas retratam a atividade docente de Kant em sua totalidade. Em oitenta semestres, entre 1755-1796, Kant ministrou, na Universidade de Königsberg, cursos sobre temas diversos como lógica, matemática, física, geografia, ética, direito natural, teologia racional, enciclopédia filosófica e metafísica.  Como estas Lições nos atestam, somos capazes de testemunhar, no contexto informal da sala de aula, a partir da atitude crítica de Kant em relação à filosofia escolástica ensinada nas universidades alemãs, o lento desenvolvimento da reflexão filosófica que se tornaria célebre em clássicos atemporais tais como a Crítica da Razão Pura e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes, dentre outras. Isso faz das Lições uma importante fonte para a pesquisa do pensamento de Kant, seja para a investigação genética de sua filosofia, seja para a compreensão pontual de vários aspectos de sua filosofia madura.” (CUNHA, Bruno. As Lições de Metafísica de Kant. In: Revista Úrsula, nº6, jun/ago 2022).

Acrescento o texto em que o professor Bruno Cunha fala sobre o processo de edição e tradução do livro As Lições de Metafísica de Kant” mais recente deste filósofo vertido por ele ao português[1].

...

Com destaques especiais, claro, inclusive em relação à Psicologia racional, o período pré-crítico e, dado o percurso que iniciei há algum tempo (desde a graduação), as obras de Immanuel Kant passaram a fazer parte das minhas leituras. De grande utilidade para a minha pesquisa, em andamento; são leituras que tem trazido uma série de apontamentos fundamentais além de importante bibliografia, algumas já acrescentadas às minhas leituras e outras a serem lidas o mais breve possível.

Recentemente, o professor Bruno Cunha (UFSJ) como já postei aqui, traduziu as Lições de ética. “Trata-se das notas que foram tomadas pelos alunos a partir dos ensinamentos do professor em sala de aula. 

Apesar desse atraso na edição e na publicação das Lições de Ética, é perceptível que houve um reconhecimento progressivo da importância desses manuscritos no século XX, o que é atestado, sobretudo, nos estudos e comentários que foram desenvolvidos, a partir de então, utilizando esse material como um suplemento para a reconstrução e a compreensão do desenvolvimento do pensamento moral de Kant.” 

Publicou também seu livro “A gênese da ética kantiana” que, como diz o professor, Vinícius Figueiredo: “Bruno Cunha começa a examinar a articulação entre moralidade e o problema do mal desde o de sua aparição primeira na obra de Kant, quando, ainda na década de 1750, ele se deparou com a teodiceia leibniziana. A originalidade de sua reconstrução reside na hipótese de que a cogitação de Kant sobre esse problema foi determinante na orientação de sua inteira filosofia prática. A ruptura com a tradição leibniziano-wolffiana, entre os anos 50 e 60, a aproximação de Kant em relação aos britânicos e especialmente, a Rousseau, são rediscutidos através desse problema, em uma investigação que combina a análise dos textos publicados com a interpretação das Reflexionen e das anotações ao compêndio de filosofia prática de Baumgarten. Ao fim e ao cabo, o leitor se dá conta que a articulação entre a fundamentação da obrigação, de um lado, e a aferição de um sentido para a ação moral, de outro, foi sendo gestada logo que a solução de matiz intelectualista e teológica oferecida pelo wolffianismo se revelou insustentável. A análise aqui efetuada das Reflexionen kantianas da segunda metade dos anos 60 é decisiva para reaver todo interessante e alcance das respostas ulteriores. Bruno Cunha é especialmente feliz em assinalar a lenta conversão de uma teodiceia objetiva – ponto de vista de Leibniz e Wolff – para o que será, com a consolidação do criticismo, uma filosofia da história. É impossível não recordar aqui um célebre artigo de G. Lebrun, no qual ele chamava a atenção para o fato de que a filosofia da história opera no kantismo como uma escatologia para o homem moral”.

A esses acrescentei Lições sobre a doutrina filosófica da religião, outra obra fundamental para o trabalho em andamento. 

E, hoje, acabo de saber que o professor Bruno Cunha traduziu outra importantíssima obra, para a minha pesquisa sobre a Metafísica e, particularmente as discussões sobre este tema nas obras de Immanuel Kant, tanto no período pré-crítico como em toda “herança kantianas”. A obra é Lições de metafísica. Conforme sinopse:

Que há, portanto, realmente conhecimentos a priori já é algo comprovado. Por certo, há toda uma ciência de meros conceitos puros do entendimento. Mas se levanta a pergunta: como os conhecimentos a priori são possíveis? A ciência que responde essa questão se chama Crítica da razão pura. A filosofia transcendental é a ciência de todos os nossos conhecimentos puros a priori. Normalmente é denominada ontologia. [...] As principais ciências que pertencem à metafísica são a ontologia, a cosmologia e a teologia. [...] A ontologia é uma doutrina elementar pura de todos os nossos conhecimentos a priori. Em outras palavras, ela contém a soma total de todos os conceitos puros que podemos ter a priori de coisas. A cosmologia é a consideração do mundo por meio da razão pura. O mundo consiste no mundo corpóreo ou no mundo da alma. Portanto, a cosmologia contém duas partes. A primeira poderia ser denominada a ciência da natureza corpórea e a segunda parte a ciência da natureza pensante. Há, por essa razão, uma doutrina do corpo e uma doutrina da alma. A física racional [physica rationalis] e a psicologia racional [psychologie rationalis] são ambas partes principais que pertencem à cosmologia metafísica geral. – A última ciência metafísica principal é a teologia racional.” AA XXVIII: 541- 542

Com isso, prosseguindo com os trabalhos... 

(Grifos e Destaques são meus)

______.

CUNHA, Bruno. A Gênese da Ética de Kant: o desenvolvimento moral pré-crítico em sua relação com a teodiceia. São Paulo: LiberArs, 2017.

______; FELDHAUS, Charles. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições de Ética. São Paulo: Unesp, 2018.

______. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Petrópolis: Vozes/São Fransciso, 2019.

______. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições de Metafísica. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

KANT, Immanuel. Gesammelte Schriften. Vol. I-XXIX. Berlim: Reimer (DeGruyter) 1910-1983.

______. Lições de Ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Feldhaus. São Paulo: Unesp, 2018.

______. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/ São Francisco, 2019.

______.Lições de Metafísica. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.


Mais Bibliografia sobre o tema

ANTOGNAZZA, Maria Rosa. The Oxford Handbook of Leibniz. Oxford University Press, 2018.

BUTLER, J; CLARKE, S; HUTCHESON, F; MANDEVILLE, B; SHAFTESBURY, L; WOLLASTON, W. Filosofia moral britânica: Textos do Século XVIII. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2014.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

LEIBNIZ. G. W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Lisboa: Edições Colibri, 1993.

______. Ensaios de teodicéia. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.

______; WOLFF, C; EULER, L.P; BUFFON, G.-L; LAMBERT, J. H; KANT, I. Espaço e pensamento: textos escolhidos. Organização de Márcio Suzuki (Org.). Tradução de Márcio Suzuki e Outros. São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 286.

LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 

PHILONENKO, Alexis. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

RATEAU, Paul. Leibniz on the Problem of Evil. Oxford University Press, 2019.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

FILOSOFIA PRÁTICA: DE KANT A HEGEL

 




“Scholarship on Kant's practical philosophy has often overlooked its reception in the early days of post-Kantian philosophy and German Idealism. This volume of new essays illuminates that reception and how it informed the development of practical philosophy between Kant and Hegel. The essays discuss, in addition to Kant, Hegel and Fichte, relatively little-known thinkers such as Pistorius, Ulrich, Maimon, Erhard, E. Reimarus, Reinhold, Jacobi, F. Schlegel, Humboldt, Dalberg, Gentz, Rehberg, and Möser. Issues discussed include the empty formalism objection, the separation between right and morality, freedom and determinism, nihilism, the right to revolution, ideology, and the limits of the liberal state. Taken together, the essays provide an historically informed and philosophically nuanced picture of the development of post-Kantian practical philosophy.”

  • Illuminates the reception of Kant's practical philosophy
  • Highlights the importance of lesser-known figures in the German philosophical tradition such as Erhard and Reimarus
  • Explores important topics related to right, morality, freedom and revolution

...

“This book's title perfectly captures its content … This is certainly a niche work and will largely interest historical specialists. But the scholarship is solid and will give readers a vivid sense of the lively debates on practical philosophy that informed and reacted to the better-known works of Kant and Hegel … Recommended.’ S. E. Forschler, Choice.”

______.

CLARKE, James A (ed); GOTTLIEB, Gabriel(ed.). Practical philosophy from Kant to Hegel: freedom, right, and revolution. Cambridge University Press, 2022.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

FILOSOFIA KANTIANA DA MATEMÁTICA

 

“Nesta obra, Abel Lassalle Casanave argumenta que, quando se considera a história da matemática elementar nos séculos XVII e XVIII, fica manifesta a inadequação das objeções mais usuais à filosofia da matemática de Kant. O autor conclui convincentemente que a chamada "construção de um conceito", seja ostensiva ou simbólica, consiste naquilo que na literatura matemática da época se conhecia como a resolução de um problema. Desta maneira, é salientada a unidade da noção-chave kantiana de construção.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

THE DARK GROUND OF SPIRIT: SCHELLING AND THE UNCONSCIOUS


“Friedrich Wilhelm Joseph Schelling is widely regarded as one of the most difficult and influential of German philosophers. In this book, S. J. McGrath not only makes Schelling's ideas accessible to a general audience, he uncovers the romantic philosopher's seminal role as the creator of a concept which shaped and defined late nineteenth- and early twentieth-century psychology: the concept of the unconscious.

McGrath shows how the unconscious originally functioned in Schelling's philosophy as a bridge between nature and spirit. Before Freud revised the concept to fit his psychopathology, the unconscious was understood largely along Schellingian lines as primarily a source of creative power. Schelling's life-long effort to understand intuitive and non-reflective forms of intelligence in nature, humankind and the divine has been revitalised by Jungians, as well as by archetypal and trans-personal psychologists. With the new interest in the unconscious today, Schelling's ideas have never been more relevant.

The Dark Ground of Spirit will therefore be essential reading for those involved in psychoanalysis, analytical psychology and philosophy, as well as anyone with an interest in the history of ideas.”

...

"O livro, S. J. McGrath não apenas torna as ideias de Schelling acessíveis ao público em geral, como também revela o papel seminal do filósofo romântico como criador de um conceito que moldou e definiu a psicologia do final do século XIX e início do século XX: o conceito de inconsciente.

McGrath mostra como o inconsciente funcionava originalmente na filosofia de Schelling como uma ponte entre a natureza e o espírito. Antes de Freud revisar o conceito para adequá-lo à sua psicopatologia, o inconsciente era entendido em grande parte segundo as linhas de Schelling, principalmente como uma fonte de poder criativo. O esforço de toda a vida de Schelling para entender formas intuitivas e não reflexivas de inteligência na natureza, na humanidade e no divino foi revitalizado por junguianos, bem como por psicólogos arquetípicos e transpessoais. Com o novo interesse pelo inconsciente hoje, as ideias de Schelling nunca foram tão relevantes.

The Dark Ground of Spirit será, portanto, leitura essencial para aqueles envolvidos em psicanálise, psicologia analítica e filosofia, bem como qualquer pessoa interessada na história das ideias."

______.

ALLERS, Rudolf. O que há de errado com Freud? ‎ Rio de Janeiro, RJ: Editora CDB, 2023.

BORCH-JACOBSEN, Mikkel; SHAMDASANI, Sonu. The Freud files: an inquiry into the history of psychoanalysis. Cambridge University Press, 2012.

BORSCH-JACOBSEN, Mikkel. Os pacientes de Freud files: destinos. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2012.

CREWS, Frederick. (Ed.). Unauthorized Freud: doubters confront a legend. New York: Penguin, 1999. 

______. Freud: The making of an Illusion. New York: Metropolitan Books/Henry Holt & Company, 2017.

______. Out of my System: psychoanalysis, ideology, and critical method. Oxford University Pres, 1975.

______. O gênio da retórica. In: Folha de São Paulo (Caderno Mais+). São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2000. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2210200012.htm. Acesso em: 25 de fevereiro de 2022.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

______. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

DALRYMPLE, Theodore. Admirable evasions: how psychology undermines morality. New York: Encounter books, 2015.

______. Evasivas admiráveis: como a psicologia subverte a moralidade. São Paulo: Ed. É Realizações, 2017.

FERMÉ, Eduardo; HANSSON, Sven Ove. Belief Change: introduction and overview. Springer,  2018.

FFYTCHE, Matt. The foundation of the unconscious: Schelling, Freud and the birth of the modern psyche. Cambridge University Press, 2011.

______. As origens do inconsciente: o nascimento da psique moderna. Cultrix; 1. ed., 2014.

FREUD, Sigmund. Interpretação do sonhos. In: Obras completas. vol 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

HANSSON, Sven Ove. Vetenskap och ovetenskap, Stockholm: Tiden, 1983.

______. “Defining Pseudoscience”, In: Philosophia Naturalis, 33: 169–176. 1996.

______. “Falsificationism Falsified”, In: Foundations of Science, 11: 275–286, 2006.

______. “Values in Pure and Applied Science”, In:Foundations of Science, 12: 257–268, 2007.

______. “Philosophy in the Defence of Science”, In: Theoria, 77(1): 101–103, 2011.

______. “Defining pseudoscience and science”, pp. 61–77 In: Pigliucci and Boudry (eds.), 2013.

______. Philosophy of pseudoscience: reconsidering the demarcation problem. University of Chicago Press; Illustrated edição, 2013.

______. Descriptor revision: belief change through direct choice.  Springer; Softcover reprint of the original, 2018)

IZQUIERDO, Ivan. A arte de esquecer: cérebro, memória e esquecimento. 2. ed.  Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2010.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. 22. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/1).

______. O eu e seu inconsciente. 27. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/2).

______. Estudos psiquiátricos. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 1)

______. Estudos experimentais. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 2)

______. Psicogênese das doenças mentais. 6.ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 3)

______. Freud e a psicanálise. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 4)

______. Presente e futuro. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes,2011. (Obras completas, Vol. 10/1)

KANT, Immanuel. Gesammelte Schriften. Vol. I-XXIX. Berlim: Reimer (DeGruyter) 1910-1983.

_________. Lições de Ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Feldhaus. São Paulo: Unesp, 2018.

_________. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/ São Francisco, 2019.

_________. Lições de Metafísica. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

______. Crítica da razão prática. Tradução Valerio Rohden. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2002a. (pp. 255-256).

______. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984.

______. Träume eines Geistesehers. Stuttgart: Reclam, 2002.

______. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

______. Crítica da razão pura. 3, ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Anthropology from a pragmatic point of view. Carbondale, III: Southern Illinois University Press. 1996. eBook., Base de dados: eBook Collection (EBSCOhost).

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 400-412: “O sono e os sonhos”).

McGRATH, S. J. The dark ground of spirit: Schelling and the unconscious.  Routledge; Illustrated edição, 2012.

MEYER, Catherine; MIKKEL Borch-Jacobsen. [et al.]. O livro negro da psicanáliseViver e pensar melhor sem Freud. 5.ed. Trad. de Simone Perelson e Beatriz Medina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

SANDLER, Paulo Cesar. As origens da psicanálise na obra de Kant: a apreensão da realidade. Rio de janeiro: Imago, 2000. (Vol. III)

______. Raízes psicanalíticas no Iluminismo. Rio de janeiro: Imago, 2000. (Vol. I)

______. Os primórdios do movimento romântico e a psicanálise. Rio de janeiro: Imago, 2000. (Vol. II)SCHELLING, F. W. J. Investigações Filosóficas sobre a essência da liberdade humana: e os assuntos com ela relacionados. Edições 70, 2018. 

O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)

Recentemente, acrescentei, uma obra de  Alvin Plantinga  que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo:  onde está o ...