segunda-feira, 27 de maio de 2024

REFLEXÃO MATINAL CLXXI: SOBRE A "GLORÍOLA" OU "A RESPEITO DOS QUE DESEJAM SER ADMIRADOS" (II)


Apontamentos  para ajudar a memória na elaboração de um texto futuro: esboço.

 

Tentando retornar a trabalho, recuperar atrasos e prosseguir!

...

Incluindo no projeto de Serenidade [εὐροίας].

...

Não me surpreendi ouvindo o próprio autor (In memoriam) dizer que este livro foi um fracasso de vendas.

Primeiro, porque ataca um vício tão comum, que precisamos superar.

Em segundo lugar, porque defende uma tese bastante interessante, que me agrada porque contraria visões contemporâneas herdadas de um autor que estou estudando atentamente.

E, por último, por se tornar em mais uma ferramenta de estudos sobre as paixões e vícios no blog pessoal.

...

O LIVRO:

GIKOVATE, Flávio. "Vício dos vícios: um estudo sobre a vaidade humana. São Paulo: MG Editores associados, 1987.

O prazer de se exibir, chamar a atenção e se destacar que é como a vaidade é definida pelo autor participa de todas as ações do ser humano e é parte essencial em todo tipo de interação social. O livro defende que a serenidade e a boa qualidade de vida só serão possíveis para aqueles que não se deixaram escravizar pela vaidade."

I.

De tão próximos, tendemos esperar grandes coisas. O mínimo reconhecimento profissional ou pessoal. Decepções cruentas, acumulam-se; o tapete sempre se movendo sob os pés; seguido de risos sarcásticos.

No entanto, de tão longe, de onde menos se espera, surpreendentemente vem um alento... Não, isso não é o fundamental, mas bem sei o quanto faz Bem ter o trabalho reconhecido. Só isso!

"Consciência tranquila e fé no futuro". Posso prosseguir com o Lema.

...

"Vi entre os homens um mal que prevalece sob o sol. (Cohélet)"

"Vaidades... tudo vaidades...(Cohélet)"

Recordava-me há pouco do que disse o Cohélet:

"Tudo é vão e fútil. Futilidade das futilidades! Sim, tudo é fútil. (1 : 2)".

E, acrescentei, de uma lembrança de 2019 e antes, um texto de um dos estoicos estudados aqui. A mesma ideia está presente em EpictetoSêneca, e entre outros que sigo relendo, estudando sempre com enfoque sobre algo que se busca tanto e que não me apetece, a Gloríola: e o que ela é?

É só futilidade das futilidades mesmo... e, para este efêmero rincão!

.'.

“Daqui a pouco tempo, só restará de ti cinza ou um esqueleto, um nome ou nem sequer um nome — e o nome é apenas ruído vão, um eco. As coisas mais apreciadas na vida não passam de vaidade, podridão, mesquinhez, cães que mordem, crianças que brigam, riem e logo a seguir choram. Fé, pudor, justiça e verdade fugiram “para o Olimpo, bem longe da face da Terra”. O que te prende ainda aqui, se é verdade que os objetos sensíveis não têm estabilidade nem duração, se os sentidos, desprovidos de agudeza, são fracos e facilmente enganados, se a tua própria alma pequenina é apenas um vapor do sangue, se a glória perante tais homens é apenas vaidade? Por que não esperas com serenidade o momento de te apagares ou mudares de morada? E até que chegue esse momento, de que precisas? Que outra coisa além de venerar e abençoar os deuses, fazer bem aos homens, suportá-los, abster-te e considerar que todas as coisas que vês, alheias ao teu corpo e ao teu espírito, não te pertencem nem estão sob o teu poder?

...

Podes sempre ter uma vida feliz porque está na tua mão seguir o caminho direito, pensar e proceder com método. Eis aqui duas coisas comuns à alma de Deus e do homem e de todo ser racional: não poder ser estorvado por outro; colocar o bem em intenções e ações conformes à justiça, e limitar aí os seus desejos.”

Para que correr atrás de reconhecimentos, pueris e até repugnantes aplausos, da “gloríola”, “futilidade”, de nadas, de efêmeros, insignificantes... ?

Ademais, como acabei de reler, agora mesmo, a edição bilíngue (grego-português) do Manual de Epicteto e agora lendo e estudando a primeira tiragem brasileira do Livro 1 das Diatribes de Epicteto, com tradução do prof. Aldo Dinucci, obra que só conhecia em "grego-francês":

II.

“Diatribe 1.21 – A respeito dos que desejam ser admirados[1]

(1) Quando alguém está na posição que deve ter na vida, não fica embasbacado com as coisas exteriores. (2) Homem, o que desejas que te ocorra? “Eu me contento se eu desejar e repudiar segundo a natureza; se me servir do impulso e da repulsa segundo a natureza; e o mesmo quanto à intenção, ao propósito, ao assentimento”. Então por que andas de lá para cá diante de nós como se tivesses engolido uma espada? (3) – Desejo que os que me encontrem me admirem e, seguindo-me, exclamem: “O grande filósofo!” (4) Quem são estes que queres que te admirem? Não são aqueles sobre os quais costumas dizer que estão loucos? Queres ser admirado pelos loucos?”

(Os Grifos e os Destaques são meus)

Esta foi, portanto, a reflexão matinal antes da retomada e intensificação do estudos cotidianos.

______.

ARRIANO FLÁVIO. As Diatribes de Epicteto. Livro I. Tradução, introdução e comentário Aldo Dinucci. Universidade Federal de Sergipe. Série Autores Gregos e Latinos Coimbra, Imprensa da universidade de Coimbra, 2020.

COELHO, Humberto Schubert. O pensamento crítico: história e método. Juiz de Fora, MG: Editora UFJF, 2022.

DESCARTES, René.  As paixões da alma. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

DINUCCI, A. Fragmentos menores de Caio Musônio Rufo; Gaius Musonius Rufus Fragmenta MinoraIn: Trans/Form/Ação. vol.35 n.3 Marília, 2012.

______. Introdução ao Manual de Epicteto. 3. ed. São Cristóvão: EdiUFS, 2012.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

FRANKL, Viktor. O sofrimento humano: Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Trad. Bocarro, Karleno e Bittencourt, Renato. Prefácio, Marino, Heloísa Reis. São Paulo: É Realizações, 2019.

______. Em busca de sentido. 25. ed. - São Leopoldo, RS: Sinodal; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Yes to Life: In spite of everything. Beacon Press, 2020.

______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

GIKOVATE, Flávio. Vício dos vícios: um estudo sobre a vaidade humana. São Paulo: MG Editores associados, 1987.

______. O mal, o bem e mais além: egoístas, generosos e justos. São Paulo: MG Editores associados, 2005.

______. Mudar: caminhos para a transformação verdadeira. São Paulo: MG Editores associados, 2014.

_____. Os sentidos da vida. São Paulo: Editora Moderna, 2009.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016.

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flávio Fontenelle Loque, Loraine Oliveira. São Paulo: É Realizações, Coleção Filosofia Atual, 2014.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 903-919 "paixões"; 893-906 “virtudes e vícios”e 920-933 "felicidade").

KING, C. Musonius Rufus: Lectures and Sayings. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2011.

LUTZ, C. Musonius Rufus: the Roman Socrates. Yale Classical Studies 10 3-147, 1947.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Livro II. 1).

MASSI, C. D. As leis naturais e a verdadeira felicidade. Curitiba: Kardec Books, 2020.


[1] ARRIANO FLÁVIO. As Diatribes de Epicteto. Livro I. 2020. (p. 139)

 

 

 

quarta-feira, 15 de maio de 2024

REFLEXÃO MATINAL CLXX: “REVOLUÇÃO” PESSOAL E INTRANSFERÍVEL (II)

 

Estudando sempre, mantendo o foco de sempre, acrescentando novos textos às leituras sobre o período “pré-crítico” kantiano, destaco aqui hoje, numa pausa, esta obra: “Ter ou ser? Uma introdução ao pensamento humanista”

Cheguei a esta obra assim que terminei mais uma releitura dos textos básicos da pesquisa sobre Idealismo alemão na trilha da filosofia clássica alemã e à medida que estou sempre retomando e mantendo um certo vínculo temático que sempre mantenho presente nas minhas leituras.

E, infelizmente, vivemos num mundo cada vez mais focado em proposições “presentistas”, com enfoque em coisas “materiais”.

Retomo antiga reflexão, para mim, por mim... Acabei me deparando novamente com o que me é comum e pretendo seguir na tentativa de mudanças ainda mais um pouquinho.

Pois:

"É realmente curioso ver o materialismo falar incessantemente da necessidade de elevar a dignidade do homem, quando se esforça para reduzi-lo a um pedaço de carne que apodrece e desaparece sem deixar qualquer vestígio; de reivindicar para si a liberdade como um direito natural, quando o transforma num mecanismo, marchando como um boneco, sem responsabilidade por seus atos. (Revue. março de 1869)"

E, nisso, considero muito pertinente algumas proposições dos antigos filósofos, e os tenho estudado com frequência. O dito abaixo, em certa medida justifica isso, para mim, claro:

"Os filósofos gregos antigos, como Epicuro, Zenão, Sócrates, etc, permaneceram mais fiéis à verdadeira ideia de filosofia do que muitos nos tempos modernos. ‘Quando é que tu vais, por fim, começar a viver virtuosamente?’, dizia Platão a um ancião que lhe contava que assistia a lições sobre a virtude. Não se trata de incessantemente especular, é preciso também, de uma vez por todas, pensar na aplicação. Mas hoje considera-se um sonhador aquele que vive em conformidade com o que ensina”[1]

Portanto, dessa abordagem que estou novamente retomando aqui, como ponto de partida para pensar sobre a busca incessante das Virtudes; da “cura das paixões” (numa perspectiva também estóica), aproveitei a manhã para estas anotações reforçando o projeto.

Nada conseguimos, nesta difícil tarefa de enfrentarmo-nos sem esforços “hercúleos”. Benjamin Franklin, por exemplo, reconheceu isso ao dizer que:

“Tho' I never arrived at the perfection I had been so ambitious of obtaining, but fell far short of it, yet I was, by the endeavour, a better and a happier man than I otherwise should have been if I had not attempted it.”

“Eu nunca cheguei à perfeição a que eu tinha sido tão ambicioso de obter; fiquei muito aquém disso, mesmo assim eu fui, pelo esforço, um homem melhor e mais feliz do que eu deveria ter sido se não tivesse tentado"

Outro neste sentido, bastante citado quando o “conhecimento de si mesmo” é estudado é Sócrates. Destacou-se, sempre, nos diálogos platônicos a importância da Alma, da Verdade, da Virtudes, etc.

E, é bastante conhecido que Sócrates caminhou pelas ruas de Atenas tentando persuadir outros cidadãos e até mesmo estrangeiros de que o fundamental é sempre o esforço em se melhorarem as almas. Pois, para ele, a alma é a parte mais preciosa (ηηκηώηεξνλ) – (Críton, 48a); tinha como principal objetivo defender a importância da alma e que esta, vale mais do que o corpo. Fica evidente que a busca da virtude, para Sócrates, está amplamente relacionada com a felicidade. Alcançar virtude é ser feliz.

No Fédon, Sócrates expõe a Símias porque se deve estar atento e priorizar, nesta vida, a virtude (ἀξεηῆο) e a prudência (θξνλήζεσο): diz ele que a recompensa é bela (θαιὸλ γὰξ ηὸ ἆζινλ), e é grande a esperança (ἡ ἐιπὶο κεγάιε)! (Fédon, 114c).

Pois, se é assim que queremos pensar, necessário reconhecermos que ...

“Os homens que de alguma forma, cuidam de sua alma (κέιεη ηῆο ἑαπηῶλ ςπρῆο) e não vivem com o pensamento fito no corpo (ζώκαηη πιάηηνληεο δῶζη), quando dizem adeus a todo este tipo de prazeres (εἰδόζηλ) é para seguir um trilho bem diverso daqueles que não sabem aonde vão dar: pois, convictos como estão de que nada devem fazer, que seja contrário à filosofia (ζνθίᾳ πξάηηεηλ) e à libertação purificadora (ηῇ θηινἐθείλεο ιύζεη) que neles opera, é na sua direção que se voltam, seguindo espontaneamente na via por onde ela os conduz (ὑθεγεῖηαη) – (Fédon, 82d).”

Encerro esta pequena “reflexão matinal” ainda reforçando o destaque a esta nova edição deste que foi um dos livros que li ainda na adolescência, de Erich Fromm; “Ter ou ser?” Um livro que foi marcante quando li e vou reler em breve.

Sempre retorno a este assunto aqui no Blog:

...

Esta nova edição do livro, reforço, traz uma discussão muito interessante e é “uma crítica profunda ao materialismo em favor de uma vida com significado

"Numa cultura em que o objetivo supremo é ter – e ter cada vez mais – e em que se pode falar que alguém 'vale um milhão de dólares', como pode haver escolha entre ter e ser? Pelo contrário, parece mesmo que a própria essência do ser é o ter; que se alguém não tem nada, não é nada."

Com o surgimento da era industrial, a sociedade se viu diante de uma perspectiva de progresso ilimitado, com promessas de domínio da natureza e abundância material, além da garantia de liberdade pessoal. A conquista de tanta riqueza e conforto deveria resultar em felicidade irrestrita para todas as pessoas.

Hoje sabemos que essa realidade não chegou para todos: a prosperidade econômica está concentrada nas nações ricas, a desigualdade social aumenta cada vez mais e viramos peças na máquina burocrática, influenciados pelo governo, pela indústria e pelos meios de comunicação de massa por eles manipulados.

Diante desse cenário, ao explorar a dicotomia entre o modo do ter e o modo do ser, o psicanalista alemão Erich Fromm, um dos maiores expoentes do movimento psicanalista do século 20, nos leva a refletir sobre os fundamentos da existência humana e nos incita a repensar nossas prioridades e a nos reconectar com nossa essência mais profunda.

Fromm faz uma original investigação das complexidades da natureza humana, questionando os valores que orientam nossa vida e as motivações por trás das escolhas individuais e coletivas.”

“Sobre o Autor

ERICH FROMM (1900-1980) foi um renomado psicanalista, filósofo e sociólogo alemão, radicado americano. Ficou mundialmente conhecido por sua abordagem humanista e suas múltiplas contribuições à compreensão da natureza humana e da sociedade. Em seus trabalhos, explorou temas que vão da psicologia individual à análise crítica das estruturas sociais, tendo, entre seus títulos mais conhecidos, A arte de amar, O medo da liberdade, O coração do homem, A linguagem esquecida e Análise do homem.” (Fonte: amazon.com.br e página da editora https://www.planetadelivros.com.br/livro-ter-ou-ser/393108)

______.

AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Penguin/Companhia das Letras, 2017.

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion de Epicteto. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012. 96 p.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

FRANKL,Viktor. Yes to Life: in spite of everything. Beacon Press, 2020.

______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

FROMM, Erich. Ter ou ser?  Uma introdução ao pensamento humanista. São Paulo: Paidós, 2024. 256p. 

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

IRVINE, William B. A Guide to the Good Life: the ancient art of Stoic joy. New York: Oxford University Press, 2009.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (As virtudes e os vícios” - Q. 893-912)

KIERKEGAARD, S. A. O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

______. O desespero humano: São Paulo: Ed. UNESP, 2010.

______. Do desespero silencioso ao elogio do amor desinteressado. (Org. Alvaro Valls). Escritos, 2004.

______. O conceito de angústia. 3. ed. Trad. Alvaro Valls. Petrópolis, RJ, Vozes, 2015.

LONG, A.A. A stoic and Socratic guide to life. New York: Oxford University Press, 2007.

______. Epictetus: a stoic and socratic guide to life. New York: Oxford University Press. 2007.

______. (Org.) Primórdios da filosofia grega. São Paulo: Ideias e Letras, 2008.

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixãoIn: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

______. Meditações. Trad. Aldo Dinucci. São Paulo: Penguin/Companhia, 2023.

MAY, R. (Org.). Psicologia existencial. Rio de Janeiro: Globo, 1980.

______. A descoberta do ser. São Paulo: Rocco, 1988.

______. O homem à procura de si mesmo. São Paulo: Ed. Círculo do livro, 1992.

______. Psicologia do dilema humano. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Livro II. 1).

PLATÃO. Górgias, Eutidemo, Hípias Maior e Hípias Menor. Trad. Edson Bini. Bauru, SP: EDIPRO, 2007.

________. Mênon. Trad. Maura Iglésias. Rio de Janeiro: Ed. PUC-RIO; São Paulo: Ed. Loyola, 2001.________. Górgias, Protágoras. 3. ed. Trad. Carlos Alberto Nunes. Edição bilíngue; Belém, PA, 2021.

________. Mênon, Eutidemo. 3. ed. Trad. Carlos Alberto Nunes. Edição bilíngue; Belém, PA, 2021.

________. República de Platão. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2012.

________. Teeteto. Trad. Adriana Manuela Nogueira e Marcelo Boeri. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.

________. Fedro, Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton, Fédon. Trad. Edson Bini. Bauru, SP: Edipro, 2008.

RANGÉ, Bernard. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Grupo A - Selo: Artmed, RS, 2011.

SÉNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

______.

[1] KANT, Immanuel. Vorlesung über die philosophische Encyclopädie. InKant gesalmmelte Schriften, XXIX, Berlin, Akademie, 1980, pp. 8 e 12).

terça-feira, 14 de maio de 2024

DOENÇAS, LEIS NATURAIS E BIOLOGIA: O "NÚCLEO RÍGIDO" DE UMA HIPÓTESE DE LEITURA (III)



Mantidos, o foco e referências de sempre, resolvi  reler esse livro. Li-o, em 2018. Dado o evento atual, retornei ao "núcleo rígido" da obra: "the rise of mental illness from to 1750 to the present".

“Este livro é uma contribuição única e importante para a história médica. Até agora, a loucura, e sua aparente ascensão ao longo dos séculos, tem sido interpretada como um fenômeno social e econômico. Torrey e Miller insistem na realidade biológica da doença psiquiátrica e examinam as razões pelas quais sua prevalência contemporânea foi tão profundamente incompreendida.”

A essa tese dos autores é que me prendo e foi o que me trouxe de volta a sua releitura. Há as questões do texto, sobre "[...] a realidade biológica da doença psiquiátrica" que me fizeram reler um outro autor: Rupert Sheldrake; este aparece, em algum de seus textos defendendo uma "tese" de que as "leis da natureza" como as que entendemos, não são fixas, e tendem a se alterarem e reorganizarem. Enfim, essa é hipótese de releitura para os textos relacionados aqui; sem fugir da temática, recentemente descrita aqui, sobre a Bioética e às leituras que geralmente tenho feito. 

Em certa medida, minhas releituras, nesse caso se somam e procuro relações nos temas.

...

“The prevalence of insanity, which was once considerably less than one case per 1,000 total population, has risen beyond five cases in 1,000. Why has mental illness reached epidemic proportions? What are the causes of severe mental illness? Why do we continue to deny the rising numbers, and how does this denial affect our ability to help those who are afflicted.

In The Invisible Plague, E. Fuller Torrey and Judy Miller examine the records on insanity in England, Ireland, Canada, and the United States over a 250-year period, concluding, through both qualitative and quantitative evidence, that disorders like schizophrenia and bipolar illness are an unrecognized, modern-day plague. This book is a unique and major contribution to medical history. Until now, insanity, and its apparent rise over the centuries, has been interpreted as a socially and economically driven phenomenon. Torrey and Miller insist upon the biological reality of psychiatric disease and examine the reasons why its contemporary prevalence has been so profoundly misunderstood.

Prossigo!

Sugestões de palestras (17.05.2021):


E, hoje, 28 de fevereiro, numa pausa aqui, acescento:

"Watch selected papers from the recent conference "New Approaches to the History of Plague in Late Antiquity"

https://www.youtube.com/playlist...

  1. https://www.youtube.com/playlist?list=PLJW4s7x9vRrgcWdAeudV2zqY9_B_cC0U5

_____.

SHELDRAKE, Rupert. Uma nova ciência da vida: hipótese da causação formativa  e os problemas não resolvidos da biologia. São Paulo: Cultix, 2013.

______. Ciência sem dogmas: nova revolução científica e o fim do paradigma materialista. São Paulo: Cultrix, 2014.

TORREY, E. Fuller; MILLER, Judy. Invisible plague: the rise of mental illness from 1750 to the presente. Rutgers University Press, 2007.


SCRUTON. A CULTURA IMPORTA: FÉ E SENTIMENTO EM UM MUNDO SITIADO

 

Lendo devagar, durante as pausas no tratamento e na redação.

Tem sido comum, de alguns anos para cá, acompanhar as publicações de  alguns dos textos disponíveis na rede, e outros que recebo aqui, indicações enviadas por amigos, nos quais o escritor Roger Scruton apresenta suas concepções de mundo e filosofia. També já assisti algumas entrevistas e apresentações disponíveis no Youtube, alguns desses vídeos usei e uso em aulas e reuniões a que, porventura conversamos sobre temas que ele discute. Aqui, após releitura de um de seus livros; uma brevíssima introdução ao pensamento kantiano: “Kant: a very short introduction” e “A cultura moderna” de 2021.

...

Acrescento hoje: “A cultura importa: fé e sentimento em um mundo sitiado”:

“O que é cultura? Por que devemos preservá-la? E como?

Em A cultura importa, lançamento de Roger Scruton, o autor defende a cultura ocidental contra as críticas internas e os inimigos externos e argumenta que os rumores de sua queda são completamente exagerados, que suas raízes vão além de uma estrutura social que pode ser golpeada pela política e pelos costumes.

Scruton mostra que a cultura ocidental é uma fonte inesgotável de conhecimento moral e o sarcasmo em voga que a classifica como “nada mais que um legado inútil de homens brancos europeus” deve ser permanentemente refutado. Permeando as artes, a filosofia, entre outros itens constituintes de nossa cultura, defende o que T. S. Eliot chamou de “busca comum do verdadeiro julgamento” em contrapartida aos ataques dos novos acadêmicos.

Roger Scruton é insistente em seu apelo à nossa civilização, que, mais do que nunca, necessita de autoconhecimento e autoconfiança, coisas que apenas a cultura tradicional pode oferecer, mostrando, em especial, que aquela liberdade e autonomia que tanto se busca com filosofias confusas e progressismos políticos atabalhoados, já foi alcançada com a clássica cultura ocidental.”

______.


CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

ENGSTROM, Stephen. The Form of Practical Knowledge. Harvard University Press, 2009.

______. Aristotle, Kant and the stoics: rethinnking happiness and duty. Cambridge University Press; Edição: Reprint, 1998.

HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. Trad. por Luiz S. Répa; Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Crítica da razão prática. Tradução Valerio Rohden. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2002.

______. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992.

_______. Reflexionen zur MoralphilosophieIn: KANT, Immanuel. Kants Werke. Ed. Königlich Preussischen Akademie der Wissenschaften, Berlin, Georg Reimer, <Akademie Text-Ausgabe, Berlin,Walter de Gruyter & Co.>, vol. XIX, 1902 ss.

_______. Dissertação de 1770. Trad. Leonel R. Santos. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985.

_______. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária.1993.

_______. Werkausgabe (ed.Wilhelm Weischedel). Frankfurt am Main: Suhrkamp, vol 8 (Die Metaphysik der Sitten), 1977.

______. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

______. Anthropology from a pragmatic point of view. Carbondale, III: Southern Illinois University Press. 1996. eBook., Base de dados: eBook Collection (EBSCOhost).

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

PATON, H. J. Categorical Imperative. Universidade of Pensilvania Press, 1971.

RAWLS, John. Lectures on the history of moral philosophy. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 2000.

_________. História da Filosofia Moral. São Paulo: Martins 

SCRUTON, Roger. A cultura moderna. Lisboa: Edições 70, 2021.

______. A cultura importa: fé e sentimento em um mundo sitiado. São Paulo: LVM, 2024. 

______. Contra a corrente: as melhores colunas, críticas e comentários de Roger Scruton. Coimbra: Edições 70. (e-bookKindle), 2022.

______. Sobre a natureza humana. Lisboa: Gradiva, 2017.

______. Sobre a natureza humana. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2020.

______. A alma do mundo. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record, 2017.

______. Kant: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2001. 

XAVIER, Leiserée Adriene Fritsch.  Kant a Freud: o imperativo categórico e o superego. José Ernani de Carvalho Pacheco (editor). Curitiba, PR:  Editora Juruá, 2009. 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

REFLEXÃO MATINAL CLXIX; SAÚDE, PSICOTERAPIA E EXISTENCIALISMO SEGUNDO VIKTOR FRANKL

 


Sobre o Bom Existencialismo:

Mais uma das boas, necessárias e fundamentas reflexões que faço sobre as consequências que devem ser pensadas por quem escreve; sobre a busca de sentido; “locus of control” autocontrole e reeducação visando a “cura das paixões”.

Desde há muito tempo, acostumado a ler Karl Jaspers, tendo iniciaod com o seu “Introdução ao pensamento filosófico”, e, sempre como existencialista, ou como grande autor dos 2 volumes de “Algemeine Psychopathologie” a que tive acesso, inicialmente em português, e sempre os consulto, sobre estes temas com qual sempre estou envolvido e estudando.

Recentemente acrescentei, assim que encerrei a leitura, esse recém lançado: Caminhos para a sabedoria: uma introdução à vida filosófica. Também escrito por  Karl Jaspers com prefácio: Luciano Alves Meira, publicado pela editora Vozes.

O tema, também comum aqui nesta página, com certeza terá acréscimos nas reflexões.

"A atitude reflexiva contida nesta obra torna-se refrescante e curativa porque nos estimula a rever as perspectivas do caminhar pensante em uma direção clara rumo à Existenz. Mas o que é a Existenz? Ela é o caminho de uma Vida Filosófica, a adoção de uma atitude que, em situações limítrofes, leva o indivíduo à compreensão do sentido singular de sua própria existência, sem que esse significado possa ser colocado em palavras por ser, antes de mais nada, um sentimento especial, situado para além de todas as facticidades e do poder da linguagem."

A este, aqui acrescento um outro livro escrito por outro autor que também era médico e discutiu a questão do Existencialismo e que estou lendo nos intervalos:

Psicoterapia e existencialismo é uma seleção de textos de Viktor Frankl, publicados durante as décadas de cinquenta e sessenta. O intuito do próprio Frankl foi selecionar seus escritos fundamentais para a compreensão dos princípios da logoterapia e suas aplicações práticas. Apresenta algumas das ideias bem conhecidas de Frankl a respeito da liberdade e responsabilidade do homem, e descreve pesquisas que apoiam a hipótese levantada por Frankl de que talvez a mais importante fonte de neurose moderna é a falta de sentido na vida. O livro ainda descreve os resultados da logoterapia através de uma descrição valiosa dos resultados clínicos da aplicação das técnicas logoterapêuticas. De acordo com Frankl, “a vida pode se tornar significativa pela atitude que tomamos diante de um destino que não podemos mais mudar”. Portanto, a obra de Frankl resgata uma visão antropológica, salientando a liberdade e a transcendência como pontos fundamentais para se compreender o ser humano.”

O homem procura sempre um significado para a sua vida. Ele está sempre movendo-se em busca de sentido de seu viver; em outras palavras, devemos considerar aquilo que chamo de ‘vontade de sentido’ como um interesse primário do homem [...]” (2005, p. 29).

Dado que tive uma melhora na saúde física, volto a Kant e aos estudos.

Em frente!

______.

FRANKL, Viktor. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

______. Em busca de sentido. 25. ed. - São Leopoldo, RS: Sinodal; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. O Sofrimento Humano: Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Trad. Bocarro, Karleno e Bittencourt, Renato. Prefácio, Marino, Heloísa Reis. São Paulo: É Realizações, 2019.

______. The doctor and the soul: from psycotherapy to logotherapy. New york: Bantam Books, 1955.

______. Psycotherapy and existencialism: selected papers on logotherapy. New York: Simon and Schuster, 1970.

______. Psicoterapia e existencialismo. Trad. Ivo Studart Pereira. São Paulo: É Realizações, 2020.

______. Angst und Zwang. Acta  Psychotherapeutica, I, 1953, pp. 111-120.

______. Teoria e terapia das neuroses: introdução à logoterapia e à análise existencial. São Paulo: É Realizações, 2016.

GALENO. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

______. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

JASPERS, Karl. Il medico nell'età della técnica. Con un saggio introduttivo di Umberto Galimberti. Milano: Raffaello Cortina Editore, 1991.

______. Der Arzt im technischen Zeitalter: Technik und Medizin. Arzt und Patient. Kritik der Psychotherapie. 2. ed. München: Piper, 1999.

______. Psicopatologia geral: psicologia compreensiva, explicativa e fenomenologia. São Paulo: Atheneu, 1979. (2 vols.)

______. Plato and Augustine. Edited by Hannah Arendt. Translated by Ralph Manheim. New York: Harvest Book, 1962.

______. Introdução ao pensamento filosófico. 16. ed. São Paulo: Cultirx, 1971.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. A religião nos limites da razão pura. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Editra Vozes, 2024

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). ______. O livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 893-919: "As virtudes e os vícios”; “Paixões"; “Caracteres do homem de bem”; “Conhecimento de si mesmo” e 920-933: "Felicidade"; Q. 614-648: "Caracteres da Lei natural"; "Origem e conhecimento da Lei natural"; "O bem e o mal"; "Divisão da Lei natural").

KIEKEGAARD, S. A. O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

______. O desespero humano: São Paulo: Ed. UNESP, 2010.

______. Do desespero silencioso ao elogio do amor desinteressado. (Org. Alvaro Valls). Escritos, 2004.

______. As obras do amor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

______. O conceito de angústia. 3. ed. Trad. Alvaro Valls. Petrópolis, RJ, Vozes, 2015.

TOLSTOY, Leon. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre, RS: L&PM, 1997.

O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)

Recentemente, acrescentei, uma obra de  Alvin Plantinga  que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo:  onde está o ...