sábado, 30 de junho de 2018

6º ENCONTRO DE FILOSOFIA, HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA PSICOLOGIA - EFHEP 6

EFHEP

Lá estaremos!
  •  2º CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
  • 6º ENCONTRO DE FILOSOFIA, HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA PSICOLOGIA - EFHEP 6 



Informações: http://sbhpsi.com.br/
Inscrições: http://www.efhep.com/inscricoes



quarta-feira, 27 de junho de 2018

VI COLÓQUIO DO GRUPO DE PESQUISA "RELIGIÃO E CULTURA: TEORIAS DA RELIGIÃO"

Imagem da página inicial da Conferência

"Teoria da Religião nas Ciências da Religião é o título do VI Colóquio do Grupo de Pesquisa Religião e Cultura (GPRC), promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Minas – Linha de Pesquisa: Religião e Contemporaneidade. Este Colóquio visa promover exposições, debates e reflexões sobre teoria da religião nas Ciências da Religião. Espera-se estimular diálogos acadêmicos entre os principais pesquisadores sobre o assunto, tanto do Brasil quanto do exterior, a fim de impulsionar e consolidar intercâmbios científicos entre diversos estudiosos da área. Além disso, este evento objetiva não só examinar questões especificamente teóricas da religião, mas supõe uma inserção no conjunto mais amplo das discussões epistemológicas das Ciências da Religião."

Informações e inscrições:


terça-feira, 19 de junho de 2018

KANT E A FILOSOFIA CRÍTICA EM ALEXIS PHILONNEKO

 


Dias para reler "L'œuvre de Kant" vols. I e II, retomando os temas dos anos 90, da graduação ainda, em relação às atuais pesquisas. 
Enquanto ouço as Sinfonias de Ludwig van Beethoven...

"O objetivo da obra de Kant não pode ser medido exatamente, pois muitos filósofos que ainda nascerão serão influenciados por suas  críticas ou forçados a criticá-lo. Só se pode dar uma imagem da importância do pensamento kantiano comparando-o - como Schelling ao usar a imagem mais famosa da Crítica da Razão Pura - à revolução copernicanaKant transformou a leitura filosófica do mundo instituindo uma nova abordagem e novo método na teoria do conhecimento e em todas as questões filosóficas. Procurando as condições a priori que determinam nossos julgamentos, tanto teóricospráticos, quanto estéticos, Kant abriu novos caminhos para a razão humana por meio do fundamento do idealismo transcendental."

E, tenho estudado a obra de A. Philonenko desde os primeiros intentos na compreensão do sistema kantiano. Sigamos com os trabalhos.

domingo, 17 de junho de 2018

EDUCAÇÃO ESTÉTICA DO HOMEM: O "BOM E O BELO"

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Esse livro, que reli algumas passagens recentemente, um presente de fim de ano (2002), da amiga Dora Incontri. Uma discussão instigante. "As advertências de Kant sobre os limites da razão pura não nos devem deter" (de Körner para Schiller. Dresden, 15 fevereiro 1793. In: Kallias...)

Pois: "O homem, sabemos, não é exclusivamente matéria nem exclusivamente espírito" (SCHILLER, 1995 - Carta XV, p. 82)

Há quase 3 anos publiquei no “Facebook” este mesmo texto. Trecho que usei numa palestra no dia 27.09.2015, em São Paulo. Para relembrar e continuar, ressaltando que o publico nas redes sociais, em certa medida, se inserem em minhas leituras e pesquisas. Só como forma de aprendizagem e fixação das ideias. Às “Cartas” Também tenho adicionado reflexões sobre a correspondência entre Schiller e Körner (presente de uma amiga, texto que tem sempre lugar nas minhas releituras e reflexões). Tudo, sempre, em relação aos escritos kantianos como pano de fundo:

...

 

"Dá ao mundo em que ages a direção do bem, e o ritmo calmo do tempo trará a evolução. Tu lhe terás dado esta direção quando, ensinando, tiveres elevado seus pensamentos até o necessário e eterno; quando, agindo ou formando, tiveres transformado o necessário e eterno em objeto de seus impulsos. 

O edifício da ilusão e do arbítrio cairá, terá de cair, já terá caído, tão logo tiveres a certeza de que ele se inclina; é preciso, contudo, que se incline no homem interior e não apenas no exterior. 

 

[...] 

 

E, para que não te aconteça receber da realidade o modelo que deves oferecer-lhe, não te atrevas à sua duvidosa companhia antes de estares seguro de um cortejo ideal em teu coração. Vive com teu século, mas não sejas sua criatura; serve teus contemporâneos, mas naquilo de que carecem, não no que louvam."


______.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Trad. Valério Rohden e Antonio Marques. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

SCHILLER, J. C. Friedrich. Cartas sobre a educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras, 1995.

______. Kallias ou sobre a beleza: a correspondência entre Schiller e Körner (jan-fev. 1793. Trad. Ricardo Barbosa. Rio de Janeiro: J. Zahar Editores, 2002.


A TEORIA SCHILLERIANA DO SUBLIME

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Tendo em vista o que se faz por aqui, o que se lê dá sequência aos trabalhos. Li esse texto em janeiro de 2018 e postei no Facebook, mas por ser um autor que dialoga com Immanuel Kant, incluo-o aqui:


"DO SUBLIME AO TRÁGICO 

"Nas últimas décadas, a quantidade de publicações dedicadas ao debate sobre o sublime demonstra o interesse que o assunto tem despertado, tanto nos críticos de arte e teóricos da literatura quanto nos artistas, filósofos e historiadores da cultura. Uma das principais referências nesse debate é, sem sombra de dúvida, Schiller.
As contribuições de Schiller para a estética datam da década de 1790, e foram veiculadas em dois periódicos que organizou nessa época, Neue Thalia e Die Horen. O tema do sublime – ao lado do belo, uma das principais categorias mobilizadas pela tradição moderna com vistas a explicar os fenômenos estéticos – ocupava uma posição central naqueles estudos. Ao discutir o sublime, Schiller buscava uma ferramenta que esclarecesse os princípios constitutivos da experiência trágica, não só para compreender melhor os objetos da estética, mas também para construir fundamentos conceituais mais sólidos para a sua própria produção dramatúrgica.
A teoria schilleriana do sublime pode ser avaliada como um ponto culminante no desenvolvimento do tema em função de avanços decisivos em relação às concepções modernas, ligados a uma transposição do sublime da natureza para a arte. A partir desses avanços, quando se considera o desdobramento contemporâneo da discussão, Schiller pode ser avaliado também como ponto de partida, ou como primeira proposta do tipo de reflexão que enxerga na noção de sublime uma chave para compreender a criação artística na atualidade."


SORGE: LENDO HEIDEGGER SOB OUTRO PONTO DE VISTA


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(Esboço)

O texto em que me empenho, doravante, como exigência de um curso e preparação para o próximo Colóquio, ainda em 2018, sobre o autor. Não estudamos sistematicamente o autor, o interesse surgiu por nos sentirmos na necessidade de visitar uma crítica daquilo a que nos últimos anos estamos nos dedicando e aprender com o contrário. O fato de que o autor  investigou os conceitos de medo, angústia, nada e morte na filosofia da existência é que me levou até sua obra. Ou seja, não é meu objetivo ir muito longe nos estudo da obra de Heidegger, a não ser o quanto for preciso para um leitor de Kiekegaard, na busca de quanto de influência e afastamento da obra kierkegaardiana há no interior de Ser e Tempo. Também é bom dizer que o autor sempre dialoga com Kant, motivo para estudá-lo, portanto.
Pretendo compreender o papel destes conceitos em relação aos fenômenos existenciais na passagem do ser-aí a partir da inautenticidade até a autenticidade do seu ser.

Examina-se, portanto, os conceitos de angústia, de nada e de morte na analítica da existência de Heidegger, e em que medida estes conceitos tem um papel preponderante e estratégico na obra de Heidegger. A obra Ser e Tempo, recoloca a questão do sentido do ser, alegando um esquecimento do ser provocado pela metafísica ocidental. Assim, o percurso seguirá dois momentos:

  • compreender a proposta de Heidegger de uma filosofia da existência, seus principais momentos.
  • estudar, na analítica da existência, os temas da angústia, do nada e da morte. Aproximações e distanciamentos em relação à obra de Kierkegaard, principalmente na questão da angústia.

A obra em que se pretende examinar a filosofia de Heidegger como “filosofia da existência”, na forma como tratam os especialistas é Ser e Tempo, de 1927. No entanto, ressaltado já, de início, uma vez que estamos pensando no “existencialista” Kierkegaard, o fato de que Heidegger se recusava a se definir como um “existencialista”.

...



HEIDEGGER, M. Sein und Zeit. Tübingen: M. Niemeyer, 1986.


______. Ser e Tempo. Trad. Fausto Castilho. Campinas - SP: Ed. Unicamp, 2012

______.Que é metafisica? Trad. Ernildo Stein. São Paulo: Abril Cultural, 1989. (Os Pensadores).

______. Kant y el Problema de la Metafísica. 3. ed. México: Fondo de Cultura Econômica, 1996.

______. A questão da técnica. Scientiæ & Studia. São Paulo, v. 5, n. 3, p. 375-98, 2007.

KIERKEGAARD. O conceito de angústia. 3. ed. Trad. Alvaro Valls. Petrópolis, RJ, Vozes, 2015.


sábado, 16 de junho de 2018

FILOSOFIA, METAFÍSICA E HISTÓRIA EM KANT

1. Resultado de imagem para começo conjectural 2. Resultado de imagem para kant: textos seletos



Quase sempre me convenço, sem novidades nem originalidade nisso, de que certas obras são melhor apreendidas quando estudadas detidamente, e por muito tempo. Um bom motivo para publicar estes, lidos há muito tempo, sempre retomados, dado que estudo o autor e agora com muito maior empenho e com desafios ampliados.

Os que adiciono reúnem artigos de Immanuel Kant.  Precisei retornar à leitura de alguns e decidi postar aqui, nesse blog, que criei com esse objetivo: esboçar textos a serem melhor desenvolvidos à medida que a pesquisa for avançando.
Inicialmente, precisei relê-los, a partir de desafios que me foram impostos recentemente, no original inclusive; dessa vez pensando já em compreender melhor o idioma do autor e avançar estudando dessa perspectiva.
Bastante surpreso com a releitura de alguns, por exemplo:

·         “Que significa orientar-se no pensamento”?
·         “Começo conjectural da história humana”
·         “O fim de todas as coisas”

Os dois últimos, principalmente, com detalhes que só percebi nessa última releitura. Ou seja, como diz: “Alea jacta est”.

.........
KANT, Immanuel. Começo conjectural da história humana. Trad. Edmilson Menezes. São Paulo: Editora Unesp, 2010 
______. Immanuel Kant: textos seletos. 4. ed. Trad. Floriano Vier. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2008. 

quarta-feira, 13 de junho de 2018

LIÇÕES DE ÉTICA: IMMANUEL KANT

Livro


“Em 1924, por ocasião do ducentésimo aniversário de nascimento do pensador de Königsberg, foram trazidas à luz as Lições de Ética, de Immanuel Kant.
E o que, de fato, são essas Lições? Qual a sua natureza e a sua origem? Muito embora Kant tenha dado em algum momento o aval para a divulgação de suas aulas, parece bastante claro que as Lições, de modo geral, não são textos que foram redigidos com o propósito de publicação. Trata-se das notas que foram tomadas pelos alunos a partir dos ensinamentos do professor em sala de aula. 
Apesar desse atraso na edição e na publicação das Lições de Ética, é perceptível que houve um reconhecimento progressivo da importância desses manuscritos no século XX, o que é atestado, sobretudo, nos estudos e comentários que foram desenvolvidos, a partir de então, utilizando esse material como um suplemento para a reconstrução e a compreensão do desenvolvimento do pensamento moral de Kant.”
______.
KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

terça-feira, 12 de junho de 2018

UM ESTUDO SOBRE A ÉTICA KANTIANA

Kantian Ethics: Value, Agency, and Obligation por [Stern, Robert]

Este livro apresenta uma seleção de trabalhos de Robert Stern sobre a  ética kantiana

Avançando para além de Kant, para sua influência mais ampla e para os críticos de sua obra. Nesse caso, inclui Hegel, os idealistas britânicos, e o filósofo e teólogo dinamarquês K. E. Løgstrup; isto o que, há pouco mais de um ano me fez acrescentar essa obra aos futuros livros a serem lidos à época, sobre o tema; leitura encerrada hoje 19.10.2019.

Além do tema propriamente dito, é também a aproximação que Stern realiza com os argumentos de William James sobre a liberdade.
______.
STERN, Robert. Kantian ethics: value, agency and obligation. New York: Oxford University Press, 2015.

KARL JASPERS: RELENDO

Psicopatologia Geral (2 Volumes) - Karl Jaspers - Traça Livraria e ...

Visto que revisitamos o tema (hoje, numa reunião de trabalho, inclusive com discussões sobre a temática no contexto da "tecnologia" e seus desdobramentos) , importante regressarmos também a um clássico.

“Embora ele próprio tenha negado que Allgemeine Psychopathologie fosse uma obra de psicopatologia fenomenológica (Jaspers, 1994; 2000), explicando que concebe esta última apenas como uma dentre as plataformas metodológicas possíveis para a psicopatologia, é sobre tal ferramenta que reside a maior “novidade” apresentada naquela obra. Apesar de Psicopatologia geral ser a fonte mais difundida sobre seu método fenomenológico entre os estudiosos de psicopatologia, nesta obra Jaspers discorre sobre o tema apenas de maneira bastante sucinta; em muitos aspectos, até duvidosa e vagamente sobre o que realmente quer dizer, oferecendo limitados subsídios para críticas ou explorações sobre o mesmo. Embora o autor se estenda, ali, no que concerne à descrição “fenomenológica” das experiências específicas, pouco se atém ao detalhamento quanto ao método. Estranhamente, não é tão amplamente conhecido o trabalho que publicara no ano anterior (1912), onde a fundamentação, a descrição e a aplicação do método fenomenológico à psicopatologia são mais esmiuçados. Com o título original de Die Phänomenologiche Forschungsrichtung in der Psychopathologie e publicado em Zeitschrift fur die Gesamte Neurologie und Psychiatrie, este texto de seminal importância para o correto entendimento da psicopatologia fenomenológica jasperiana foi traduzido para o inglês e publicado no British Journal of Psychiatry (1968) como The Phenomenological Approach in Psychopathology.


Fonte

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

______. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

IZQUIERDO, Ivan. A arte de esquecer: cérebro, memória e esquecimento. 2. ed.  Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2010.

______. Memória. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. 140 p.

______. KAPCZINSKI, Flávio; QUEVEDO, João; IZQUIERDO, Ivan. Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos: uma abordagem translacional. 3. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2011.

JASPERS, Karl. Il medico nell'età della técnica. Con un saggio introduttivo di Umberto Galimberti. Milano: Raffaello Cortina Editore, 1991.

______. Der Arzt im technischen Zeitalter: Technik und Medizin. Arzt und Patient. Kritik der Psychotherapie. 2. ed. München: Piper, 1999.

______. Psicopatologia geral: psicologia compreensiva, explicativa e fenomenologia. São Paulo: Atheneu, 1979. (2 vols.)

______. Plato and Augustine. Edited by Hannah Arendt. Translated by Ralph Manheim. New York: Harvest Book, 1962.

______. Introdução ao pensamento filosófico. 16. ed. São Paulo: Cultirx, 1971.

JONAS, Hans. "Técnica, medicina e ética: sobre a prática do princípio responsabilidade". São Paulo: Paulus, 2013. (Ethos) 

KANT, Immanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Campinas, SP: 1993.

QUEVEDO, J. ; IZQUIERDO, I. (Orgs.). Neurobiologia dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed, 2020. 388 p.

RODRIGUES, Adriano Carvalho Tupinambé. Karl Jasper e a abordagem fenomenológica em psicopatologia. (Rev, Latinoam. de Psicopatologia. VIII, 4, 754-76. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlpf/v8n4/1415-4714-rlpf-8-4-0754.pdf. Acesso em: 10 de junho de 2018.

PSICOPATOLOGIA: REVISITANDO UM TEMA

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Inspirei-me a revisitar o tema a partir de uma conversa com um colega psicólogo, outro dia, na Universidade.

Li esse texto: "43 de Abril ou: o drama ridículo de Aksenti Ivanovitch", em 1991, publicado na revista USP (link abaixo). À época, leitor assíduo dos suplementos de cultura de jornais, vi esse mesmo texto publicado no "suplemento de cultura", do "Estadão" e, posteriormente adicionado ao livro "O divã a passeio" (Fabio Hermann, 1992). Sempre fui também leitor de autores russos e aqui o autor faz uma análise de um texto e obra de Gogol "Diário de um louco", medeando a distância entre nós e a loucura. Mas, chamou-me à atenção esse texto à época que, a bem da verdade, não entendi muito bem naquele tempo. Mas como todo bom leitor, sempre retorno às leituras que não entendi, passe o tempo que passar. Nesse caso, vão-se mais de 20 anos e a passagem por uma graduação em que recebi orientação sobre as primeiras leituras da obra de Freud que, naquele tempo me despertavam muita curiosidade. A professora Carmen B. Milidoni (In Memoriam) deu-me as primeiras trilhas para tal leitura que mais tarde em função de ter mantido foco nos estudos da obra Immanue Kant, foram sendo substituídas.
Mas, dito isso, ressalto que em função de interesses da época terem permanecido, sempre retorno. O autor, incluiu o texto no seu livro num capítulo que chamou de "psicopatologia". Ou seja, por estar envolvido há anos na leitura desse tema, mantido sempre o objetivo desse blog, voltei ao texto. Ademais, há uma discussão sobre 'método' que sempre permeia a obra deixada por Hermann.  
______.
______. O divã a passeio. São Paulo: Brasiliense, 1992.
______. Andaimes do real: o método da psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

REVISITANDO AS ORIGENS DA ÉTICA KANTIANA

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Dado o percurso que iniciei recentemente, essa obra passou a fazer parte das minhas leituras. De grande utilidade para a minha pesquisa, em andamento; uma leitura que tem trazido uma série de apontamentos fundamentais além de importante bibliografia, algumas já acrescentadas às minhas leituras e outras a serem lidas o mais breve possível.
...

“Bruno Cunha começa a examinar a articulação entre moralidade e o problema do mal desde o de sua aparição primeira na obra de Kant, quando, ainda na década de 1750, ele se deparou com a teodiceia leibniziana. A originalidade de sua reconstrução reside na hipótese de que a cogitação de Kant sobre esse problema foi determinante na orientação de sua inteira filosofia prática. A ruptura com a tradição leibniziano-wolffiana, entre os anos 50 e 60, a aproximação de Kant em relação aos britânicos e especialmente, a Rousseau, são rediscutidos através desse problema, em uma investigação que combina a análise dos textos publicados com a interpretação das Reflexionen e das anotações ao compêndio de filosofia prática de Baumgarten. Ao fim e ao cabo, o leitor se dá conta que a articulação entre a fundamentação da obrigação, de um lado, e a aferição de um sentido para a ação moral, de outro, foi sendo gestada logo que a solução de matiz intelectualista e teológica oferecida pelo wolffianismo se revelou insustentável. A análise aqui efetuada das Reflexionen kantianas da segunda metade dos anos 60 é decisiva para reaver todo interessante e alcance das respostas ulteriores. Bruno Cunha é especialmente feliz em assinalar a lenta conversão de uma teodiceia objetiva – ponto de vista de Leibniz e Wolff – para o que será, com a consolidação do criticismo, uma filosofia da história. É impossível não recordar aqui um célebre artigo de G. Lebrun, no qual ele chamava a atenção para o fato de que a filosofia da história opera no kantismo como uma escatologia para o homem moral."  (Vinícius de Figueiredo).

______.
CUNHA, Bruno. gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.



sábado, 2 de junho de 2018

KIERKEGAARD: LEITURA DE HOJE

Livro


Outra importante obra de Kierkegaard em que faz um exame do desejo do homem em entender Deus e faz profunda análise da luta humana frente às angústias. Importante para compreensão de alguns conceitos centrais na reflexão kierkegaardiana, obra que influenciou autores como Karl Jaspers, Albert Camus, Martin Heidegger e outros. Um mergulho necessário a quem se dedica a estudar e refletir sobre a existência humana.

De uma outra edição, da (Coleção:  “Os Pensadores”) anoto a citação abaixo, que dá em grande medida, contornos bem fortes da preocupação principal de Kierkegaard, desde início procurando definir o que é o homem:

“O homem é espírito. Mas o que é espírito? É o eu. Mas, nesse caso, o eu? O eu é uma relação, que não se estabelece com qualquer coisa de alheio a si, mas consigo própria. Mais e melhor do que na relação propriamente dita, ele consiste no orientar-se dessa relação para a própria interioridade. O eu não é a relação em si, mas sim o seu voltar-se sobre si própria, o conhecimento que ela tem de si própria depois de estabelecida. O homem é a síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma, uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto-de-vista, o eu não existe ainda.


Leitura imprescindível.

______.
(KIEKEGAARD, S. A. O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979).

______. O desespero humano: São Paulo: Ed. UNESP, 2010.



O SUPOSTO "CONFLITO CIÊNCIA X RELIGIÃO" (II)

Recentemente, acrescentei, uma obra de  Alvin Plantinga  que até recentemente não conhecia: “ Ciência, religião e naturalismo:  onde está o ...