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Uma interrupção nos
trabalhos de pesquisa, nas leituras sobre estoicismo, pela manhã, me conduziram
aos estudos em outras frentes, outras perspectivas, outros referenciais, sem
contudo fugir, jamais, das temáticas a que sempre me ocupo. E. nessa manhã, o
tema pensado seguirá noite adentro, a partir de Platão, no Fédon, que anoto abaixo.
No Fédon, Sócrates expõe
a Símias porque se deve estar atento e priorizar, nesta vida, a virtude (ἀξεηῆο)
e a prudência (θξνλήζεσο): diz ele que a recompensa é bela (θαιὸλ γὰξ ηὸ ἆζινλ),
e é grande a esperança (ἡ ἐιπὶο κεγάιε)! (Fédon, 114c).
Pois...
“Os homens que de alguma
forma, cuidam de sua alma (κέιεη ηῆο ἑαπηῶλ ςπρῆο) e não vivem com o pensamento
fito no corpo (ζώκαηη πιάηηνληεο δῶζη), quando dizem adeus a todo este tipo de
prazeres (εἰδόζηλ) é para seguir um trilho bem diverso daqueles que não sabem
aonde vão dar: pois, convictos como estão de que nada devem fazer, que seja
contrário à filosofia (θηινζνθίᾳ πξάηηεηλ) e à libertação purificadora (ηῇ ἐθείλεο
ιύζεη) que neles opera, é na sua direção que se voltam, seguindo
espontaneamente na via por onde ela os conduz (ὑθεγεῖηαη) – (Fédon, 82d).”
Bastante conhecido que
Sócrates caminhou pelas ruas de Atenas tentando persuadir outros cidadãos e até
mesmo estrangeiros de que o fundamental é sempre o esforço em se melhorarem as
almas.
Pois, para ele, a alma é a parte mais preciosa (ηηκηώηεξνλ) – (Críton,
48a); tinha como principal objetivo defender a importância da alma e que esta,
vale mais do que o corpo. Fica evidente que a busca da virtude, para Sócrates,
está amplamente relacionada com a felicidade.
Alcançar virtude é ser feliz.
(Nas citações, da bibliografia sempre consultada; os grifos e destaques, são meus)
______.
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