sexta-feira, 30 de outubro de 2020

DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA MORAL














O "Facebook" trouxe uma lembrança. Decido por publicar unicamente por trazer elementos para uma boa reflexão:

"Uma investigação sobre os princípios da moral é, segundo o próprio Hume, a expressão final e definitiva de suas ideias e de seus princípios filosóficos. Com este livro, Hume mostra que uma investigação deve proceder de fatos observados sobre o comportamento humano, deixando de lado quaisquer esquemas puramente hipotéticos e idealizados acerca da “real natureza” do homem. Seu modo de estudo é a antiga ideia do homem como um ser caracteristicamente racional, e a consequente tentativa de fundamentar na razão todas as atividades que são próprias do ser humano ― entre elas, a busca do conhecimento e do aprimoramento moral. Hume, ao publicar esta obra, teve em vista o leitor culto e educado, que acredita na filosofia não como um meio de vida, mas sim como uma fonte de princípios e ensinamentos, e que busca antes o conteúdo substancial do que os longos caminhos das réplicas e das tréplicas. Esse leitor poderá entregar-se a um dos textos mais ricos e fascinantes da prosa filosófica.”

...

"DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA MORAL
As disputas com homens teimosamente obstinados em seus princípios são dentre todas as mais tediosas, exceto talvez aquelas com pessoas inteiramente insinceras que não acreditam realmente nas opiniões que defendem mas engajam-se na controvérsia por afetação, por um espírito de oposição ou pelo desejo de mostrar um brilho e inventividade superiores aos do resto da humanidade. Em ambos os casos deve-se esperar a mesma aderência cega aos próprios argumentos, o mesmo desprezo pelos seus antagonistas e a mesma veemência apaixonada com que insistem em sofismas e falsidades. E como o raciocínio não é a fonte da qual nenhum desses contendores deriva suas doutrinas, é vão esperar que a lógica – que não se dirige aos afetos – consiga alguma vez leva-los a abraçar princípios mais sadios”.
______.

CUNHA, Bruno. A gênese da éticaem Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

ESSEN, Georg; STRIET, Magbus. (Hrsg.) Kant und die Theologie. Wbg academic, 2005.

HUME, Davis. História natural da religião. Trad. apres. e notas Jaimir Conte. São Paulo: Ed. Unesp, 2005.

______. Uma investigação sobre os princípios da moral. Trad: José Oscar de Almeida Marques. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1995, p.19.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Crítica da razão prática. Tradução Valerio Rohden. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2002.

______. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo,Abril Cultural, 1983.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992.

_______. 1902 ss. Reflexionen zur Moralphilosophie, In: KANT, Immanuel. Kants Werke, Ed. Königlich Preussischen Akademie der Wissenschaften, Berlin, Georg Reimer, <Akademie Text-Ausgabe, Berlin,Walter de Gruyter & Co.>, vol. XIX.

_______. Dissertação de 1770. Trad. Leonel R. Santos. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985.

_______. 1Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

_______. Werkausgabe (ed.Wilhelm Weischedel). Frankfurt am Main: Suhrkamp, vol 8 (Die Metaphysik der Sitten), 1977.

KANTERIAN, Edward. Kant, God and Metaphysics: the secret thorn. Routledge, 2017.


terça-feira, 27 de outubro de 2020

HISTÓRIA NATURAL DA RELIGIÃO: UMA "DIGRESSÃO" SEM PERDER O FOCO

 


Relia, há pouco, as "Lições..." de Immanuel Kant, referência principal nas pesquisas por aqui, sobre o tema, e decidi fazer uma digressão...

"História natural da religião é uma profunda reflexão sobre os princípios que dão origem à crença original e como o contexto histórico, cultural e social influencia e é influenciado pelas disposições morais e filosóficas do ser humano. O percurso de Hume leva ao entendimento de que "o bem e o mal se misturam e se confundem universalmente, assim como a felicidade e a miséria, a sabedoria e a loucura, a virtude e o vício". Por esse ângulo, a religião estaria associada a princípios sublimes, ao mesmo tempo que dá ensejo a práticas as mais vis. Uma conclusão audaz para a sua época e dramaticamente corroborada pelo cenário contemporâneo.”

. ' .

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Na obra, Hume faz "[...] uma espécie de genealogia da crença religiosa, ... busca a origem e os motivos causais da mesma.

Apresenta dois tipos de explicações no que se refere à origem da religião.

"A primeira explicação defende a tese de que as pessoas são levadas à religião pela contemplação racional do universo, explicação que lembra de passagem a ideia do Movente Imóvel de Aristóteles.

A segunda defende a tese de que a religião tem seu fundamento não em bases racionais mas em fatores estritamente psicológicos. Hume defenderá a segunda tese, ou seja, que as religiões não são fruto de uma tentativa de compreensão racional do universo, mas de paixões humanas primitivas e basilares, principalmente das paixões do medo e da esperança. A crença religiosa (e, por conseguinte, o politeísmo) origina-se do medo e do desconhecido e prospera em circunstâncias adversas de medo e ignorância em relação ao futuro. A crença religiosa acaba sendo uma escora psicológica importante para atenuar fracassos e fomentar esperanças 
[...]. (Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/nh/v14n2/a11.pdf)"

Dessa digressão, podem advir outras reflexões...

______.
CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

ESSEN, Georg; STRIET, Magbus. (Hrsg.) Kant und die Theologie. Wbg academic, 2005. 

HUME, Davis. História natural da religião. Trad. apres. e notas Jaimir Conte. São Paulo: Ed. Unesp, 2005.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

KANTERIAN, Edward. Kant, God and Metaphysics: the secret thorn. Routledge, 2017.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

XXIII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE FILOSOFIA UNISINOS & IV SIMPÓSIO DE FILOSOFIA DA MEDICINA

"Apresentação

Neste inusitado ano de 2020, o XXIII Colóquio de Filosofia Unisinos ocorrerá em conjunto com o IV Simpósio Internacional em Filosofia da Medicina, evento promovido pelo Grupo de Pesquisa Trolley. Nesses dois eventos reunidos debateremos questões de filosofia da mente, filosofia das ciências cognitivas, ética animal e neuroética. Em paralelo a questões de bioética sobre administração em saúde, com foco em problemas enfrentados durante a vigente pandemia de Covid-19.

ENVIO DE RESUMOS:
- O resumo contendo a proposta da comunicação deverá ter entre 150 e 250 palavras. Envie o resumo para o seguinte endereço eletrônico: mazevedogtalk@gmail.com. O prazo para submissão se encerra no dia 15 de outubro de 2020. As decisões serão comunicadas por e-mail até o dia 20 de outubro.
- Envie, no mesmo documento, além do resumo, o título da apresentação e três (3) palavras-chave, o nome do autor e da instituição à qual pertence.
- O resumo deverá ser formatado preferencialmente em arquivo de texto editável em word.
- A avaliação dos resumos será de responsabilidade da Comissão Organizadora do evento.
- Cada apresentador disporá de 20 minutos para sua apresentação. Na sequência, haverá 10 minutos de debate.

Serão avaliadas submissões de trabalhos em todas as áreas da filosofia, com preferência para as seguintes áreas e temas:
- Bioética
- Bioética e Covid-19
- Ética, pessoas e animais
- Filosofia da ciência e Covid-19
- Filosofia da gestão da saúde e do conhecimento
- Filosofia da medicina
- Filosofia da Medicina Baseada em Evidências
- Filosofia da Saúde Centrada na Pessoa
- Filosofia das neurociências, filosofia da mente, filosofia das ciências cognitivas
- Hermenêutica e Pessoalidade
- Hermenêutica e Saúde Coletiva
- Medicina e ontologia
- Saúde e ontologia
- Neuroética
- Neuroética e os animais não-humanos
- Ética da saúde coletiva e Covid-19

Quais são os objetivos?

Desenvolver, sob o pano de fundo da filosofia e da medicina, discussões e análises sobre os temas: "Como é ser uma pessoa? A neuroética da pessoalidade" ("What is it like to be a person? The neuroethics of personhood") "Questões de ética na pandemia de Covid-19" ("Ethical questions in the Covid-19 pandemic"). Proporcionando aos alunos um arrojado parâmetro argumentativo em tópicos de filosofia e bioética.

É destinado a quem?

Aluno (ativo) Graduação
Aluno (ativo) Lato
Aluno (ativo) Estrito
Professor
Conecta
Tutor
Funcionário
Egresso (Graduação, Lato, Estrito)
Público Geral
Outras IES

[...]"


Link do evento:

domingo, 25 de outubro de 2020

POR CAMINHOS OUTRORA JÁ PERCORRIDOS - "CLÁUSULA DE RESERVA" (III)

"STOIC COMPASS"

"Human flourishing, happines, a good flow of Life"

Voltando a refletir sobre essa questão da "cláusula de reserva", agora pela manhã; ideia essa encontrada na obra, que reli recentemente: “Inner citadel” de Pierre Hadot, que pode ser associada a essa Meditação de Marco Aurélio : “[...] se alguém te resistir pela força, recorre à serenidade e à resignação e serve-te assim do obstáculo para desenvolveres outra virtude. (VI : 50)”

Ora, qualquer coisa que não nos saia a contento, como planejamos, apresenta-nos esse desafio: “desenvolver outra virtude”. Não se irritar, (que eu mesmo, preciso superar, por exemplo!)

E, ainda, considerando o que diz Epicteto, numa das Diatribes [2.6]. “[...] é bom também conhecer a própria qualificação e a própria força, de modo que, nas coisas nas quais não estás qualificado, mantenhas silêncio e não te irrites se outros forem melhores que tu nelas” (trad. prof. Aldo Dinucci//)

É certo que, com as reflexões matinais levadas em frente aqui, para autocrescimento, o segredo para a liberdade [ἐλευθερίας], serenidade [εὐροίας], paz [Ἀταραξία] (EPICTETO. D. II.XVIII.28-29) é: preocupar-se em agir adequadamente diante dos acontecimentos e não agir quando nada se pode fazer.

______.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

DINUCCI, Aldo. Tradução e comentário à Diatribe de Epicteto 1.2: como manter o caráter próprio em todas as ocasiões. Veredas da História, [online]. Ano V, Edição 2: Juiz de Fora, 2012. p.197-208.

EPICTETO. Entretiens. Livre I./, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

1º STOICON - X BRASIL

 


Participando do "MAIOR EVENTO INTERNACIONAL sobre a filosofia estoica, em sua versão brasileira. Será a nossa estreia no STOICON mundial, que já está em sua oitava edição!"

“No dia 25/10/2020, de 08:40 a 19:00 (hora de Brasília: GMT-3) faremos o 1º Stoicon -X BRASIL.

Ao todo serão 16 conferencistas. Haverá sessão de perguntas e respostas antes do almoço e, ao final, debate entre todos.

Esta oportunidade é fruto de parceria da VIDA PROTAGONISTA Desenvolvimento Humano, firmada pela CEO Cláudia Torres, com a inglesa MODERN STOICISM. E do apoio do VIVA VOX, centro brasileiro de estudos avançados em Estoicismo, por seu Coordenador Aldo Dinucci. Estas entidades reúnem os mais ativos entusiastas do Estoicismo aplicado ao Século XXI.”

______.
Link com a PROGRAMAÇÃO do evento:

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

AS QUATRO VIRTUDES DO MUNDO CLÁSSICO

 “The Four Virtues of the Classical world. Very little is needed in order to raise good human communities. But this 'very little' is indispensable.

As Quatro Virtudes do mundo clássico. Muito pouco é preciso para criar boas comunidades humanas. Mas este 'muito pouco' é indispensável.

Четыре добродетели классического мира. Совсем немного требуется, чтобы воспитать хорошие общества. Но без этого «немного» не обойтись.”

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Credit: Michel Daw for the image.


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA XLII: AINDA A "CURA DAS PAIXÕES" (III)

 


Após fase muito difícil de retorno, como sempre, à leitura dos clássicos, de maneira o mais prudente possível - característica exigida a um  prokopton (προκόπτον) avançando por outros textos, sem nunca ultrapassar no que mais me interessa com essas buscas, o séc. XIX. O que veio depois, configurado como “contemporâneo” é parte do que dispenso e me afasto.

“Schwieriege wege führen oft zu schönen plätzen"

“Caminhos difíceis podem levar a belos lugares”

E, como já há algum tempo, venho reconfigurando abordagens teóricas, a forma pessoal de enfrentar um texto de grandes sábios, amplio o enfoque existencial num constante treino e esforços na direção da reformulação dos hábitos (ethos), na “cura das paixões”. Assim prossigo.

Inclusos tais treinos e esforços, pressupostos os exercícios, retiro da releitura de um dos livros Pierre Hadot, hoje, sobre o que ele chamou de “exercícios espirituais”, e anoto a divisão dos “exercícios” estoicos em dois grupos:

  • aqueles que desenvolvem a consciência de si direcionados a uma visão exata do mundo, da natureza e, 
  • aqueles que são orientados para a paz e tranquilidade interior (Inner Citadel).

Dadas tais recomendações, é necessário, como para Epicteto:

  •  a disciplina e a adoção desses “exercícios” na busca de euroia,
  • a mudança dos hábitos a ponto de reformular a teoria em prática,
  • reconhecer que é processo lento e exige persistência (perseverança).

 Por isso:

“Primeiro digira seus princípios, e então você terá certeza de não vomitá-los. [...] Mas depois que você tenha digerido estes princípios, mostre-nos alguma mudança em seu princípio governante [razão] que é devido a eles.” (D. III.XXII.3)

A proposta, portanto, é de alcançarmos o controle sobre nossos julgamentos, nossas escolhas (προαίρεσις) e assentimentos. Esforço válido e imprescindível! Diz Epicteto:

"Você vê, então, que é necessário para você vir a ser um frequentador das escolas, se você realmente deseja fazer um exame das decisões de sua própria vontade. E que este não é um trabalho para uma simples hora ou dia você sabe tão bem quanto eu.”

______.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue).

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. 
Trad. Flávio Fontenelle Loque, Loraine Oliveira. São Paulo: É Realizações, Coleção Filosofia Atual, 2014.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

______. Silêncio: o poder da quietude em um mundo barulhento. Rio de Janeiro, RJ: Harper Collins, 2018.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 907-912).

LEBRUN, Gérard. O conceito de paixão. In: NOVAES, Adauto (org.). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO DO CICLO "A CRÍTICA DA FACULDADE DE JULGAR, PRESSUPOSTOS E DESDOBRAMENTOS"

“Ciclo de Conferências "A Crítica da faculdade de julgar, pressupostos e desdobramentos".

A Conferência de Encerramento será na próxima quinta-feira, sexta-feira (22/10), às 18 horas e 30 minutos. Nossos convidados para esta conferência serão a Prof.ª Maria Lúcia Cacciola (USP), o Prof. Ricardo Ribeiro Terra (USP) e o Prof. Vinícius Figueiredo (UFPR).

O tema será "A recepção da Crítica da faculdade de julgar no Brasil".” 



PROJETO DE LEITURA: "PSICOTERAPIA E SENTIDO DA VIDA"


Mais uma vez, como sempre, meu interesse em ler essa obra, em certa medida, está relacionada à  questão da relação mente-corpo, maior motivo por inclui-lo entre futuras leituras, claro, nos intervalos da pesquisa. Interessa-me essa temática e esse autor. Pela maneira peculiar com que Viktor E. Frankl (1905 – 1997), investigou a questão do "sentido", em outras obras dele que já li, ultrapassando em grande medida, uma mera especulação, já vale a inserção desta para futura leitura. 

Pelo contrário: é possível extrair de sua posição uma boa reflexão filosófica. Parte do problema expresso pelo “sentimento de vazio de sentido” que leva as pessoas a procurar o psicólogo e o psiquiatra; um “vazio existencial” e a “depressão”, há muito discutidas nas áreas de saúde, apresentam-se cada vez mais como “doenças do século XXI”; ponto alto da investigação de Frankl em seus livros. O fato de o homem, na maioria das vezes, não saber o que quer deveria, segundo ele, servir para que tal ignorância a respeito de tal "sentido" fosse substituída por uma profunda reflexão sobre a Vida.

Ou seja, a discussão “terapêutica” de Frankl coloca o problema da “busca de sentido” como um tema de fundamental interesse humano, não somente como reflexão que aumente o sentido da existência mas como algo segundo o qual seria impossível viver sem. Buscar sentido em Viver constitui, portanto, para Frankl, a questão existencial primeira.

Sobre a obra:

“A análise existencial veio reformular, nas últimas décadas, todo o tratamento psicoterapêutico; na nova perspectiva em que visualiza o doente, o professor Viktor E. Frankl não pretende apenas libertá-lo de supostos "tabus" introjetados, mas fornecer à sua liberdade um "para quê", um sentido.

Desfaz assim o determinismo em que incide boa parte da cultura atual, realçando a necessidade de cultivar a liberdade, o caráter e o senso de responsabilidade como partes integrantes da saúde psíquica; supera o pansexualismo de origem freudiana, salientando que o prazer – assim como o poder – não preenche o "vácuo existencial" do indivíduo; elucida, enfim, o papel do espírito na captação dos valores objetivos, na abertura para a transcendência, sem a qual qualquer equilíbrio psíquico se reduz a uma palavra vã.

Este livro, pois, expõe as bases da Logoterapia. As considerações profundas que encerra, a sua originalidade, e até o estilo ameno, ágil e comovente do autor, que toca as fibras mais finas da poesia e da dialética sem perder o rigor científico, tornam-no imprescindível não apenas para os psiquiatras, mas para todos os médicos, pastores de almas, educadores e estudantes de psicologia. Não à toa, Carl Rogers classificou-o como "uma das mais importantes contribuições à psicologia publicadas nos últimos cinquenta anos".

(Grifos e detaques meus)

______.

FRANKL, Viktor. Psicoterapia e sentido da vida. 7. ed. São Paulo: Quadrante Editora, 2019.

______. O Sofrimento Humano: Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Trad. Bocarro, Karleno e Bittencourt, Renato. Prefácio, Marino, Heloísa Reis. São Paulo: É Realizações, 2019.

______. Yes to Life: in spite of everything. Beacon Press, 2020.

______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

______. The doctor and the soul: from psycotherapy to logotherapy. New york: Bantam Books, 1955.

______. Psycotherapy and existencialism: selected papers on logotherapy. New York: Simon and Schuster, 1970

______. Angst und Zwang. Acta  Psychotherapeutica, I, 1953, pp. 111-120.

______. Der Psichotherapie in der Praxis. Vienna: Deuticke, 1947.


IMMANUEL KANT E OS PRIMÓRDIOS DO "IDEALISMO ALEMÃO"

Persistindo!

Retomando, com muitos esforços, os trabalhos! Tentando recuperar o tempo!


Recentemente tive contato com essa obra; estou lendo! Vejo alguns pontos em comum com a pesquisa; incluído na leitura, vou prosseguindo. Agora, enquanto segue-se a recuperação, vou retomando aos poucos e acelerando. O tempo urge! Resultados já começam a surgir, mas muito a fazer ainda!

Incluí, ao final, como sempre faço, leituras com as quais venho trabalhando. Que não seja em vão todo o esforço!


The fate of reason: uma [...] história geral dedicada ao período entre Kant e Fichte, um dos mais revolucionários e férteis da filosofia moderna. Os filósofos dessa época romperam com os dois princípios centrais da tradição cartesiana moderna: a autoridade da razão e a primazia da epistemologia. Eles também testemunharam o declínio da Aufklärung, a conclusão da filosofia de Kant e os primórdios do idealismo pós-kantiano.”

“The Fate of Reason is the first general history devoted to the period between Kant and Fichte, one of the most revolutionary and fertile in modern philosophy. The philosophers of this time broke with the two central tenets of the modern Cartesian tradition: the authority of reason and the primacy of epistemology. They also witnessed the decline of the Aufklärung, the completion of Kant’s philosophy, and the beginnings of post-Kantian idealism.

Thanks to Frederick C. Beiser we can newly appreciate the influence of Kant’s critics on the development of his philosophy. Beiser brings the controversies, and the personalities who engaged in them, to life and tells a story that has uncanny parallels with the debates of the present.”

(Grifos e detaques meus)

______.

AMERIKS, Karl. The Cambridge Companion to German Idealism. Cambridge University Press; 2. ed., 2017.

BEISER, Frederick. The Ffate of reason: german philosophy from Kant to Fichte.  Reprint. Harvard University Press. Harvard University Press, 1993.

______. Diotima’s children: german aesthetic rationalism from Leibniz to Lessing. Oxford: Oxford University Press, 2009.

______. German Idealism: the struggle against subjectivism, 1781-1801. Massachussetts: Harvard University Press, 2008.

HENRICH, Dieter. Grundlegung aus dem Ich: Untersuchungen zur Vorgeschichte des Idealismus. Tübingen – Jena 1790–1794. Suhrkamp Auflage, 2004.

______. Konstellationen: Probleme und Debatten am Ursprung der idealistischen Philosophie (1789-1795).  Klett-Cotta /J. G. Cotta'sche Buchhandlung Nachfolger, 1991.




domingo, 18 de outubro de 2020

UM DISCUSSÃO SOBRE AS "PAIXÕES"

 



Já, há algum tempo, reconfigurando abordagens teóricas, da forma pessoal de enfrentar um texto de grandes sábios, amplio o enfoque existencial num constante treino e esforços na direção da reformulação dos hábitos (ethos), na “cura das paixões”. Assim prossigo.

Neste sentido, tendo refletido muito sobre o tema das "paixões" em algumas perspectivas filosóficas; agora, numa dessas outras perspectivas, na quinta-feira 19 de novembro às 20h, teremos "Aula magna" do professor Aldo Dinucci (UFS), que falará sobre "A teoria estoica das paixões".

Oportunidade para ampliar as reflexões!


sábado, 17 de outubro de 2020

ALGUNS TÓPICOS SOBRE "O PROCESSO DE SEPARAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E PSICOLOGIA"

 


Recentemente (2019) reli, um livro, da pesquisa de Matt Ffytche, de 2011, traduzido em 2014. Tendo passado algum tempo, nas últimas semanas, sem muitas leituras ou releituras que não estivessem diretamente ligadas à pesquisa principal; na pausa de hoje, retomei essas releituras, acrescentando alguns de seus capítulos, mantidas as leituras, em certa medida, a partir de pontos de contato com as minhas pesquisas costumeiras. Guardo sempre dessas releituras a formação e adequação às pesquisas que, demonstram muitas vezes, as verdadeiras origens de determinados "conceitos", como é este o caso!

E, o tema me acompanha desde que li Platão/Sócrates; nos estoicos (para uma "psicologia" das paixões); chegando no "De Anima" de Aristóteles; passando e sempre relendo algo de autores como Agostinho e Tomás de Aquino. Chegando a autores mais contemporâneos, como listei na "bibliografia", no final desse texto. Ocupo-me, fundamentalmente, dos desvios na definição de "alma" (psique) que, com o tempo ganhou contornos cada vez mais "materialistas"... 

Hoje, acrescentei, uma obra que acabou de ser lançada, tratando da separação, no séc. XIX entre filosofia e a psicologia. Conheço outras obras do autor. Ademais, a temática não se distancia dos meus interesses de pesquisa atuais.

Trata-se do livro: Psicologia e filosofia: estudos sobre a querela em torno ao psicologismo”, que discute e defende que “o processo de separação entre filosofia e psicologia marca um dos temas decisivos nas origens da filosofia contemporânea, dando lugar, como um de seus desdobramentos, à chamada querela em torno ao psicologismo (Psychologismusstreit). Esta enfatiza primariamente a questão acerca da possibilidade ou da impossibilidade da redução da filosofia ― em especial, suas disciplinas normativas, como a lógica, a ética e a estética ― à psicologia. Tal querela é decisiva para a formação de todas as escolas filosóficas que surgiram desde a segunda metade do século XIX até o início do século XX, dentre as quais se destacam a psicologia descritiva, o neokantismo, a fenomenologia, a hermenêutica e a filosofia analítica.”

(Grifos e destaques  meus)

______.

ARAÚJO, Saulo Freitas. Projeto de uma psicologia científica em Wilhelm Wundt: uma nova interpretação. Juiz de Fora: EDUJF, 2010.

______. Psicologia e neurociência: uma avaliação da perspectiva materialista no estudo dos fenômenos mentais. 2. ed. revista e ampliada. Juiz de Fora: EDUJF, 2011.

BORCH-JACOBSEN, Mikkel; SHAMDASANI, Sonu. The Freud files: an inquiry into the history of psychoanalysis. Cambridge University Press, 2012.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

FREUD, Sigmund. Interpretação do sonhos. In: Obras completas. vol 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

FFYTCHE, Matt. The foundation of the unconscious: Schelling, Freud and the birth of the modern psyche. Cambridge University Press, 2011.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. 22. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/1).

MAY. Rollo. May, R., Angel, E., & Ellenberger, H. (Orgs.). Existência: nueva dimension em psiquiatría y psicología. Madrid, Editorial Gredos, 1977.

______. (Org.). Psicologia existencial. Rio de Janeiro: Globo, 1980.

______. A descoberta do ser. São Paulo: Rocco, 1988.

______. O homem à procura de si mesmo. São Paulo: Ed. Círculo do livro, 1992.

______. Psicologia do dilema humano. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

PORTA, Mario Ariel González. Psicologia e filosofia: estudos sobre a querela em torno ao psicologismo (Psychologismusstreit). São Paulo: Edições Loyola, 2020.

______. Estudos neokantianos. São Paulo: Edições Loyola, 2011.

______. Edmund Husserl: psicologismo, psicologia e a fenomenologia. São Paulo. Edições Loyola, 2010.

______. A filosofia a partir de seus problemas. São Paulo. Edições Loyola, 2002.

...

Sobre o autor:

Mario Ariel González Porta, professor titular da graduação e da pós-graduação do Departamento de Filosofia da PUC-SP, é doutor em Filosofia pela Universidade de Münster, na Alemanha (1989), com uma tese sobre o neokantismo que foi eleita pelo Kant-Studien como “Caderno Complementar” do ano de 1990. Detém um pós-doutorado sobre Cassirer (DFG-Nachwuchsförderungsprogramm): 1989-1992. Publicou vários livros e artigos em revistas especializadas, contando com uma substancial produção acadêmica no âmbito internacional.




sexta-feira, 16 de outubro de 2020

RELENDO "INTRODUÇÕES" AO PENSAMENTO KANTIANO (II)


“Revisitando a estética, a analítica e a dialética transcendentais já minuciosamente analisadas em Crítica da razão pura, o filósofo alemão Immanuel Kant apresenta aqui, em texto publicado em 1783, dois anos após a publicação de sua obra-prima, grandes indagações complementares sobre o caráter da metafísica. A edição, baseada na versão de Leipzig, de 1920, traz ainda um prefácio esclarecedor sobre a atualidade da presente obra de Kant e os percalços de sua tradução.” (Edição brasileira)



“Pensar a ciência e a metafísica, inquirir a possibilidade desta última como ciência através da elucidação da estrutura da matemática e da física, tal é o propósito de Kant nesta obra sintética, onde mais uma vez expõe a doutrina da sensibilidade, do entendimento e da razão.” (Edição portuguesa)


“Entre as obras da filosofia moderna, a Crítica da razão pura, de Kant, destaca-se de tal modo que pode ser chamada de "a" fundação da filosofia moderna. Segundo Arthur Schopenhauer, é "o livro mais importante já escrito na Europa". O autor, vai guiá-lo através da crítica, apresentar os pensamentos de Kant, interpretá-los e chegar a uma conclusão em pleno equilíbrio. Este livro é, verdadeiramente, um guia para um texto-chave na filosofia moderna.”

(grifos e destaques meus)

_____.

BECKENKAMP, Joãosinho. Introdução à filosofia crítica de Kant. Editora UFMG,  2017.

FERRY, Luc. Kant: uma leitura das três "Críticas". 3. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.

HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.

______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982

WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.



 


domingo, 11 de outubro de 2020

RELENDO "INTRODUÇÕES" AO PENSAMENTO KANTIANO

Relendo! Uma boa aquisição do ano de 2009! Uma breve "Introdução" para descansar (segue-se a recuperação):

“É impossível entrar realmente na filosofia sem nos dedicarmos a compreender a fundo pelo menos um grande filósofo. Sob essa perspectiva, esforcei-me para oferecer ao leitor uma introdução tão clara quanto possível das três principais obras de Kant ― suas três Críticas. Tentei abrir algumas portas e retirar os principais obstáculos que podem entravar desde o princípio a compreensão ― explicar, por exemplo, por que a Crítica da razão pura começa com uma questão aparentemente técnica, mas que, na verdade, é de uma profundidade abissal, aquela dos ‘julgamentos sintéticos a priori’; ou, ainda, indicar as razões pelas quais a moral assume a forma, igualmente tão abstrata à primeira vista, de um ‘imperativo categórico’ a partir do momento em que a particularidade do homem, aquilo que compõe sua dignidade e o distingue dos animais, situa-se na sua liberdade ou em sua ‘perfectibilidade’. Para além de sua ambição pedagógica, este livro propõe uma interpretação de conjunto do sistema kantista, que parte daquilo que constitui, ao mesmo tempo, seu cerne e sua principal dificuldade: a questão da ‘coisa em si’. Ler Kant é e sempre continuará sendo difícil, e esta obra não visa à facilidade. Pelo menos, podemos nos esforçar para tornar a tarefa, ao mesmo tempo, mais sensata, ressaltando suas questões, e menos árdua, fornecendo as chaves do edifício..."

E, aproveitando o tempo, retornando aos poucos ao trabalho, nuama pausa nas leituras principais; aplicando-me na releitura de de uma “Introdução” à filosofia kantiana, escrita por Ferry; acrescentei mais este excelente livro que li logo que foi lançado, em 2017: Introdução à filosofia de crítica de Kant; as demais que adicionei abaixo na bibliografia.

“Neste livro sobre a filosofia crítica kantiana, o autor empreende a incomum tarefa de apresentar, ainda que introdutoriamente, o conjunto dos temas e problemas que têm interessado os estudiosos de Kant ao longo destes dois séculos em que já perdura sua recepção. Indo além da mera justaposição dos temas, à qual se limitam em geral as exposições abrangentes da obra kantiana, o autor fornece uma linha de interpretação que permite apreender de maneira articulada as diversas partes do ousado programa desta filosofia crítica que revolucionou a maneira como se abordam as questões últimas que sempre interessaram ao gênero humano.”

(Grifos e destaques meus)

______.

BECKENKAMP, Joãosinho. Introdução à filosofia crítica de Kant. Editora UFMG,  2017.

FERRY, Luc. Kant: uma leitura das três "Críticas". 3. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.

HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982

WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.



UM TEMA EM VÁRIAS ABORDAGENS, PERSPECTIVAS E TRADIÇÕES

O tema, aqui tratado por uma Rabina, numa perspectiva judaica já um dos que tenho estudado há alguns anos, inclusive no "estoicismo&quo...