quinta-feira, 20 de abril de 2017

VIDA SIMPLES

(LECTURES 17)

“Musônio Rufus, como os outros estóicos antigos, faz a conexão entre a natureza humana e a natureza divina. Musonius argumenta que até os animais não existem apenas para o prazer. Portanto, o maior potencial para cada criatura é mais do que 'comer, beber, acasalar sem restrições'. Ele sugere: ‘A natureza de cada criatura determina, afinal, a virtude característica dela’. Centelha do divino, nosso potencial está acima do dos animais. Epicteto mais tarde fará ecoar Musonius ao afirmar:

‘É assim vergonhoso para um ser humano começar e terminar onde os animais irracionais assim o fazem. Em vez disso, ele deve começar onde eles começam e terminar onde a natureza terminou em relação a nós mesmos. Agora ele terminou com a contemplação, e compreensão, e um modo de vida que está em harmonia com a natureza. Tome cuidado, então, para que você não morra sem ter contemplado essas realidades.' (Discursos 1.6.20-22)

E Musonius continua:

'E assim é uma suposição razoável que um ser humano também não vive de acordo com a natureza quando vive por prazer, mas sim quando vive pela virtude. É quando ele merece elogios e pode justamente pensar bem de si mesmo e ser esperançoso e corajoso. Uma disposição alegre e uma alegria segura acompanham automaticamente estes atributos. De fato, o ser humano, só entre as criaturas na terra, é a imagem do divino e tem as mesmas virtudes que o divino. Mesmo considerando os deuses, somos incapazes de pensar em características melhores do que inteligência e justiça, ou melhores que a coragem e o autocontrole. Portanto, um deus, porque possui essas virtudes, não é vencido pelo prazer ou pela ganância. Ele é mais forte que o desejo, a inveja e o ciúme. Ele é magnânimo e um benfeitor e amante da humanidade. Acreditamos que um deus tem esses atributos. Portanto, um ser humano, na medida em que é uma cópia de um deus, deve ser considerado como um deus, quando ele age de acordo com a natureza.
Viver de acordo com a natureza corresponde a viver de acordo com o melhor de nossa natureza humana, que é o divino dentro de nós que nos inspira a viver vidas excelentes (virtuosas)."
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sábado, 15 de abril de 2017

FILOSOFIA E RELIGIÃO

Uma reflexão:

"No vídeo desta semana, Juvenal Savian comenta alguns aspectos filosóficos da religião. Este é mais um vídeo da série "Filosofia e filosofias", que nos ajuda a compreender o mundo a partir de uma visão filosófica."


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VÍDEO

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Experiencias espirituais e a compreensão do Universo/ Spiritual experiences - Harald Walach

Em meio à excelente produção do NUPES-UFJF, para mim, este sinceramente é um dos melhores.

Experiencias espirituais e a codo Universo/ Spiritual experiences - Harald Walach.


OS SENTIMENTOS MORAIS EM ADAM SMITH




Em meio às leituras costumeiras, retomei como sempre faço a leitura ou releitura dos moralistas ingleses. Em meio a isso ocorreu-me retomar a releitura de Adam Smith em "A teoria dos sentimentos morais" sem fugir nunca do objeto a que me atenho sempre, claro. 

"Publicado em 1759, "Teoria dos sentimentos morais é, do ponto de vista filosófico, a obra-prima. Os interesses especulativos do autor se concentravam na busca de uma resposta à questão 'De que modo o homem, como indivíduo ou espécie, chegou a ser o que é' e em mostrar a condição atual do homem como o resultado de alguns fatores, poucos e simples. As duas partes de seu sistema são a teoria dos sentimentos morais e a célebre riqueza das nações. A primeira pretende reduzir a conduta moral dos homens a uma fonte única. Seu princípio fundamental é que o objeto primeiro de nossas percepções morais é representado pelas ações dos 'outros' homens que nós julgamos segundo a nossa capacidade maior ou menor de simpatizar com elas e, em segundo lugar, que nossos juízos morais sobre nossa própria conduta são apenas aplicações dos julgamentos que já fizemos da conduta dos outros e que elevamos à categoria de deveres."




quarta-feira, 12 de abril de 2017

ESTOICISMO E LIBERDADE EM EPICTETUS

"Freedom has nothing to do with liberty in a social or political sense. The freedom that interests Epictetus is entirely psychological and attitudinal. It is freedom from being constrained or impeded by any external circumstance or emotional reaction."

"LONG, A. A. Epictetus- A stoic and socratic guide to life. New York: Oxford University Press. 2007."

Nenhum texto alternativo automático disponível.


terça-feira, 11 de abril de 2017

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Samir Okasha, numa breve introdução ao tema “Filosofia da ciência”, a partir do que se pode definir como conhecimento científico e o que realmente é ciência. Explora alguns dos principais temas e teorias da filosofia e da ciência.

Faz uma apresentação da história da ciência e examina a natureza das práticas fundamentais, na área, tais como o raciocínio, a causalidade e a explicação. Também apresenta as revoluções científicas, as questões daí advindas e de que forma podem as ideias científicas mudarem ao longo do tempo. Fala brevemente sobre o realismo e as visões anti-realistas.

A imagem pode conter: texto

domingo, 9 de abril de 2017

As pesquisas sobre "Ansiedade e Espiritualidade"

BERNARD JANSE van RENSBURG - MD, PhD
President-elect of the South African Society of Psychiatrists (SASOP), 
Founder and director of SASOP's Spirituality and Psychiatry Special Interest Group (S&P SIG) - South Africa. Secretary of the WPA Section on Religion, Spirituality and Psychiatry.

BERNARD JANSE van RENSBURG - MD, PhD – Presidente eleito da Sociedade Sul Africana de Psiquiatras (SASOP), fundador e diretor da SASOP's 

(NUPES - UFJF)

segunda-feira, 3 de abril de 2017

REVISITANDO ANTIGAS QUESTÕES

Terminei recentemente, 01 de setembro, a releitura destes e outros dois livros deste autor (as traduções). Tinha lido, num período de um ano, encerrado em 03 abril 2017. 
Não o adotei como "revelação" mas aceitei o desafio de repensar alguns argumentos de seus livros. Em anexo, uma palestra em que R. Sheldrake, apresenta alguns de seus argumentos. Para reflexão em História e Filosofia da ciência.


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Science set free

The science delusion e A new science of life:

Além dos livros, segue indicada ao final: uma palestra do autor e, "nesta palestra o biólogo Rupert Sheldrake dá uma amostra dos assuntos do seu mais novo livro Science Set Free (A Ciência Libertada), título americano, ou The Science Delusion (A Ilusão da Ciência), título britânico. No livro Sheldrake aponta 10 idéias cristalizadas e dogmáticas da ciência moderna materialista fundamentalista que podem servir de ponto de partida para uma renovação e revolução na própria ciência, expandindo os conceitos e estudos científicos. Unindo ciência, filosofia e espiritualidade, Sheldrake aponta para caminhos científicos revolucionários, sempre usando o método científico, e reavaliando as interpretações convencionais das evidências e pesquisas."

Vídeo:

Mais informações:
http://www.sheldrake.org/homepage.html

A isso tudo, adiciono as traduções abaixo, lendo outra vez, desde 29 de julho de 2019.

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SHELDRAKE, Rupert. Uma nova ciência da vida: hipótese da causação formativa  e os problemas não resolvidos da bilogia. São Paulo: Cultix, 2013.

______. Ciência sem dogmas: nova revolução científica e o fim do paradigma materialista. São Paulo: Cultrix, 2014.

SPIRITUALITY IN CLINICAL CARE.


Spirituality in clinical care.
Prof. Ken Pargament fala sobre a integração da
espiritualidade no tratamento clínico.





domingo, 2 de abril de 2017

RELAÇÃO MENTE-CORPO: PRIMEIROS APONTAMENTOS - II

Dando prosseguimento aos meus "primeiros apontamentos" sobre o tema "relação mente-corpo" acrescento aqui um trecho de vídeo que fará parte das minhas reflexões.
Fundamental para as minhas reflexões e futura redação dessas ideias têm sido a leitura das "Meditações metafísicas" e "As paixões da alma".

O "erro" de Damásio - Prof. João Duque




(Prof. João Duque, director adjunto da Faculdade de Teologia, Braga, faz uma crítica à perspectiva de Damásio, isto é, ao modo como este considera o que significa o si que existe no sentimento de si. Apresentando, no final da sua exposição, o que considera o si mesmo — o 'self' — dos humanos, em 'perspectiva cristã', e o modo como chegamos a sentir esse si mesmo 'self').

KANTS 300. GEBURTSTAG

Immanuel Kant Via "Zoom"