quarta-feira, 29 de junho de 2022

REFLEXÕES SOBRE O PRESENTE E O FUTURO DA SAÚDE MENTAL

Com interesses na área relacionados à saúde mental, espiritualidade, psicopatologia, e filosofia, há alguns anos tenho acompanhado regularmente as pesquisas, as publicações e demais intervenções nas mídias feitas pelos apresentadores!

Discussões e pesquisas sobre Saúde Mental: psiquiatria e psicologia em altíssimo nível:

  
     





domingo, 26 de junho de 2022

FILOSOFIA, RELIGIÃO E SOCIEDADE 2022

 


Evento interessante. Parecendo boa a proposta:

"A Apf – Associação de Professores de Filosofia e a SPF – Sociedade Portuguesa de Filosofia – organizam o Encontro Nacional de Professores de Filosofia 2022, a decorrer online através da plataforma de videoconferência Zoom, no dia 15 de outubro, sob o tema Filosofia, Religião e Sociedade."

LINK do Evento: 

TEMPO DE ESTUDO: CITAÇÕES DE "VORLESUNG ÜBER ETHIK" - IMMANUEL KANT


Dado o percurso que iniciei há algum tempo e está em fase final, retornei a alguns textos de obras que passaram a fazer parte das minhas leituras. De grande utilidade para as minhas pesquisas, em andamento e formação pessoal; são leituras que tem trazido uma série de apontamentos fundamentais além de importante bibliografia, algumas já acrescentadas às minhas leituras e outras a serem lidas o mais breve possível.

Aqui, destaco a que foi traduzida pelos professore Charles Feldhaus e Bruno Cunha que tenho estudado com regularidade : 

“Em 1924, por ocasião do ducentésimo aniversário de nascimento do pensador de Königsberg, foram trazidas à luz as Lições de Ética, de Immanuel Kant.
E o que, de fato, são essas Lições? Qual a sua natureza e a sua origem? Muito embora Kant tenha dado em algum momento o aval para a divulgação de suas aulas, parece bastante claro que as Lições, de modo geral, não são textos que foram redigidos com o propósito de publicação. Trata-se das notas que foram tomadas pelos alunos a partir dos ensinamentos do professor em sala de aula. 

Apesar desse atraso na edição e na publicação das Lições de Ética, é perceptível que houve um reconhecimento progressivo da importância desses manuscritos no século XX, o que é atestado, sobretudo, nos estudos e comentários que foram desenvolvidos, a partir de então, utilizando esse material como um suplemento para a reconstrução e a compreensão do desenvolvimento do pensamento moral de Kant.” 

Seguem abaixo, algumas citações de Lições de Ética de  Immanuel Kant por PaulMenzer, (Dos trechos das “Lições de Ética”; de Kant Paul Menzer traduzidos e postados pelo professor Charles Feldhaus, no Facebook) antes da publicação da obra pela editora Unesp.

"A imoralidade da ação portanto não consiste na falta de entendimento, mas na corrupção da vontade ou do coração". (p. 55)

Pedagogia moral do Kant nas Lições de Ética, (p. 56):  "Não temos de representar uma ação como proibida ou como prejudicial, mas como em si mesma interiormente desprezível, por exemplo, a criança que aqui mente, não tem de ser castigada, mas ser envergonhada, se tem de nutrir um nojo, uma aversão, um desprezo em relação a mesma, assim como se com estrume fosse atacada; através de tal repetição frequente poderíamos nela uma tal aversão contra o vício suscitar, que para ela pode ser tornada em habitus."

Outro trecho de Lições de Ética - Paul Menzer, (p. 61)... sobre relação entre deveres éticos e deveres jurídicos em Kant... se o dever do opúsculo é um dever jurídico, como diz em nota, a consequência é mesmo... mentir é errado (mesmo que contra intuitivo)... e da passagem se poderia concluir, mesmo que a ética dissesse outra coisa...."A primeira condição de todos os deveres éticos é porém essa, que a obrigação jurídica seja satisfeita primeiro. Aquela obrigação, que surge do direito de outro, tem de primeiro ser satisfeita; pois se ainda me encontro sob obrigação jurídica, então não sou livre: pois me encontro sob o arbítrio de outro. Se agora porém um dever ético desejo executar, então desejo um dever livre executar; se ainda não sou livre da obrigação jurídica, então tenho de primeiro me libertar da jurídica, na medida em que a cumpro, e somente depois posso executar os deveres éticos."

(p. 68-69)... recompensa, castigo, amor... o que seria melhor para induzir a boa conduta... "As recompensas concordam mais com a moralidade; pois a ação que eu pratico por causa disso, porque as consequências das mesmas são agradáveis, e a lei, que promete me a minha ação boa recompensa, poderei amar, mas a lei, que ameaça com castigo, não posso amar. O amor é porém um grande fundamento de determinação, para praticar ações; por isso é na religião melhor começar com as recompensas do que com os castigos . Os castigos porém tem de concordar com a indole erecta, com o modo mais nobre de pensar, não tem de ser desdenhosos e vergonhosos, pois senão produzem um modo de pensar não nobre."

Sobre ações heteronomas... (p. 67) "Se comparamos os castigos e as recompensas, então observamos, que nem os castigos nem as recompensas devem ser considerados como os fundamentos de determinação da ação. As recompensas não devem ser nenhum fundamento de determinação, para praticar as ações boas, e os castigos não devem ser nenhum fundamento de determinação, para deixar de fazer as ações más. Na medida em que elas fundam um temperamento, que é moderado, indoles abjectam. Aquele chamo por isso, que mediante a recompensa é movido, a executar ações boas, indoles mercenaria, e por isso aquele que mediante castigos é retido de ações más, indoles servilis;"

"KANT como historiador da ÉTICA... (p. 79.80)"

"Todos os filósofos antigos exigiram do ser humano nada mais do que sua natureza poderia realizar, por isso sua lei não tinha nenhuma pureza. Portanto suas leis eram acomodadas à capacidade da natureza humana, e onde se levantava além da capacidade da natureza humana, então era o impulso para isso não o juízo moral puro, mas orgulho, honra, por exemplo, coragem extraordinária, generosidade. Desde o tempo do evangelho é então a pureza completa e santidade da lei moral compreendida, se encontra igualmente em nossa razão."

(p. 91)  uma ação moral e uma ação virtuosa não são a mesma coisa e nem virtude é igual costume ... "Virtude porém expressa não muito exatamente a bondade moral. Virtude significa força no autodomínio e autocontrole em relação à disposição moral. Aqui porém considero a primeira fonte da disposição. Aqui é algo tomado por não verdadeiro, que apenas na sequência se esclarece, pois a ética pura e simplesmente a disposição censura, se tem tomado a palavra costume (Sitten) e eticidade (Sittlichkeit), para expressar a moralidade, apenas costume (Sitten) é a essência da decência. A virtude pertence porém um certo grau da bondade ética, uma certa autocoerção e domínio, sobre si mesmo. Povos podem ter costumes (Sitten), mas nenhuma virtude, por exemplo, franceses e outros podem ter virtudes, mas nenhum costume (Sitten) (Conduite é o estilo dos costumes). Ciência dos costumes não é ainda nenhuma moralidade. Porque nós porém nenhuma outra palavra temos para moralidade, então tomemos a eticidade pela moralidade, porque nós não podemos tomar virtude no lugar da moralidade.”

Sobre a relação entre religião e moral em Kant: (p. 101) "Toda religião pressupõe moral, por conseguinte a moral não pode ser derivada da religião. Toda religião, que não pressupõe a moral, consiste in cultu externo, em prestação de serviço e adoração (Hochpreisung); assim eram todas as religiões pagãs, elas representavam-se a divindade como temível e por isso invejosa, a qual não se poderia sacrificar incenso suficiente. Todas as religiões pressupõem por conseguinte a moralidade como fundamento. A religião dá à moralidade força (Nachdruck), beleza e realidade, pois a moralidade em si é algo ideal."

Kant se referindo a Spinoza em suas Lições de Ética, (p. 107) "O ateísta pode estar na pura especulação, mas na prática pode ser tal teísta ou adorador de Deus, cujo erro estende-se à teologia e não à religião; tais pessoas que decaem da especulação no ateísmo, não deveriam-se consideradas tão más, como se costuma, apenas seu entendimento foi corrompido, mas não sua vontade; por exemplo, Spinoza fez aquilo, que um homem religioso deveria fazer. Seu coração era bom, e em breve teria sido trazido ao correto, excedia-se apenas demais [108] nos fundamentos especulativos."

"Zombar da religião em geral é um crime horrível, pois é algo importante; contudo não se tem de imediatamente considerar como um zombador, aquele que sobre ela fala de modo bem humorado. Tais seres humanos têm religião interiormente, apenas deixam seu humor e sua graça o percurso.."  (p. 110)

Reflexão das aulas de ética de Kant sobre relação entre bondade, maldade do ser humano e virtude... "Não é bom, a virtude e o germe do bem no ser humano tornar suspeito, o que muitos eruditos praticaram, a fim de mostrar tanto melhor ao ser humano seu estado corrompido e o pensamento, que seria virtuoso, desanimar. Tal é porém muito odioso, a imperfeição do ser humano mostra-se já mais tarde pela pureza da lei moral. Que procura o cerne do mau no ser humano, é quase um advogado do diabo. Assim um certo Hofstede [114] busca contra Bélisaire subverter a virtude, qual é benefício disso para religião? Têm mais grande benefício, se ouço contar, por exemplo, do caráter de Sócrates como virtuoso perfeito, que pode ser quer inventado quer verdadeiro, e procura essa imagem tornar ainda mais perfeita, do que deveria procurar e expor manchas nisso; levanta contudo minha alma à imitação na virtude, é um móbil para mim. Quem porém prega tais descrenças contra a virtude e o cerne do bem no ser humano, que deseja com isso dizer tanto: que todos juntos pela natureza somos patifes.." (p. 113-4)

Referência a Rousseau nas mesmas Lições de Ética de Kant, Paul Menzer, (p. 114)... "Muitos têm declarado, que no ser humano não se encontra nenhum cerne ao bem, mas ao mal, e unicamente Rousseau começou por isso a declarar o contrário. Esta é a descrença moral. "

Na (p. 128)... "Tal zelo é em todas as coisas bom; mas se na religião significa afeto de conduzir tudo para promover a religião, então é cego, se existe algo no que qualquer um deve ter os olhos abertos ao mundo, é na religião."

Na (p. 136) ... sobre basear a ética em exemplos "Ora se pergunta, se também exemplos na moral e religião devem ser autorizados? O que é apodítico a priori, não precisa de nenhum exemplo, pois aí considero a necessidade a priori, por exemplo, sentenças matemáticas não precisam de nenhum exemplo, pois o exemplo não serve como prova, mas como ilustração."

Deveres em relação a si mesmo como condição do cumprimento dos deveres em relação aos outros... um beberrão não faz mal a ninguém, diz ele, mas pode se tornar incapaz de cumprir seus deveres para com outros nessa condição..." (p. 147).

"Quem os deveres contra si mesmo viola, descarta a humanidade e então ele não está mais na posição de deveres em relação a outros executar. Então pode o ser humano, que os deveres em relação aos outros tem mal executado, que não tem sido corajoso, bondoso, compassivo, que porém os deveres em relação a si mesmo tem observado, que tem vivido então se convém, contudo em si um certo valor interior tem. Que porém os deveres em relação a si mesmo tem violado em si mesmo nenhum valor interior. Portanto a violação de deveres em relação a si mesmo toma do ser humano todo o valor e a violação dos deveres em relação aos outros toma do ser humano apenas um valor respectivo. Por isso são os deveres em relação a si mesmo as condições sob as quais os deveres em relação aos outros podem ser observados. Queremos primeiramente a violação dos deveres em relação a si mesmo mostrar em um exemplo. Um beberrão não causa a nenhum ser humano dano e se ele por natureza é forte então ele não faz também nenhum dano a si mesmo porém ele é um objeto de desprezo."

O "bom uso da liberdade" como "regra suprema".

Aqui; “Kant ensaiando formular o imperativo categórico nas Lições de Ética Paul Menzer":

"Por liberdade, posso pensar toda a ausência de regras, se não é necessitada objetivamente; esses fundamentos que necessitam objetivamente se encontram no entendimento, que restringem a liberdade; portanto, o bom uso da liberdade é a regra suprema. Qual é condição sobre a qual a liberdade é restringida? Esta é a lei. A lei geral é, portanto essa: aja de tal modo que em todas as suas ações domine a conformidade a regras." (p. 152...)

Uma tentativa de apontar um princípio máximo da ética nas mesmas Lições de Ética de Kant de Paul Menzer, . (p. 154): "O princípio de todos os deveres é, portanto a concordância do uso da liberdade com os fins essenciais da humanidade." Na Doutrina da Virtude, Kant vai falar de dois fins que são também deveres...

Não confundir consciência moral (Gewissen) com censuras conforme a prudência... "Cada um tem seu impulso de se lisonjear-se e se censurar conforme regras e prudência. Esse porém não é ainda nenhuma consciência moral, mas apenas um análogo da consciência moral, segundo o qual o ser humano confere louvor e censura." (p. 161-2...) minha tradução

"[...] o domínio sobre si mesmo depende da força do sentimento moral". (Immanuel Kant)"

...

Amor próprio e estima nas Lições de Ética Kant Paulo Menzer, (p. 169...) "Deve-se distinguir o amor próprio da estima. Essa trata do valor interior, amor [próprio] porém da relação de meu valor em relação a prosperidade. Estimamos aquilo, que tem um valor interior e amamos aquilo, que tem um valor de modo relativo, por exemplo, entendimento tem um valor interior, sem considerar ao que ele se aplica, Aquele que observou seus deveres, que não desonrou sua pessoa, é digno de estima, aquele que é sociável, é digno de amor. Pode o juízo sobre nós nos representar quer como digno de amor que como digno de respeito. Quem acredita nisso, que ele tem um coração bom, que ele quer de boa vontade ajudar a todos os seres humanos, se ele apenas fosse rico, e se ele também realmente é rico, então ele pensa, se ele ainda mais rico fosse, como aproximadamente é um outro, pois esse precisa [suprir primeiro suas] necessidade, o que todos os avarentos acreditam, que consideram-se dignos de amor."

"... relação entre sentimento moral, determinação da ação correta e domínio de si mesmo... sentimento moral é móbil, é princípio de execução e não motivo, princípio de justificação... "Esse sentimento moral não é nenhuma distinção entre o mau e o bem, mas um móbil, em que nossa sensibilidade concorda com o entendimento. Seres humanos podem na verdade ter uma boa faculdade do juízo na moral, mas nenhum sentimento. Eles eventualmente consideram, que uma ação não seja boa, mas seja merecedora de castigo; mas eles contudo cometem. Ora porém o domínio sobre si mesmo depende da força do sentimento moral." (p. 174)

“[...] "procure provar na vida mediante ações ser bom e ativo, não mediante oração fervorosa, mas mediante boas ações, mediante regularidade e trabalho, particularmente mediante integridade e conduta boa em relação ao próximo, então se pode ver que é bom. " (p. 179...)

Essa máxima das Lições de Ética do Kant Paul Menzer é digna de menção... (p. 179): "procure provar na vida mediante ações ser bom e ativo, não mediante oração fervorosa, mas mediante boas ações, mediante regularidade e trabalho, particularmente mediante integridade e conduta boa em relação ao próximo, então se pode ver que é bom. "

"A presença de espírito pertence à autocracia. A presença de espírito é a conjugação e harmonia das faculdades do ânimo, que se mostram na execução dos negócios, isso não é na verdade coisa de qualquer um, mas se baseia no talento. Pode se porém ainda mediante exercício ser fortalecida." (p. 181...)

"A coerção objetiva é a necessidade (Necessitation) da ação por fundamentos de determinação objetivos. A coerção subjetiva é a necessidade (Notigung) de uma pessoa através daquilo que tem em seu sujeito a maior necessidade e força movente. A coerção não é portanto uma necessidade (Notwendigkeit), mas uma necessidade (Notigung) à ação. " O trecho é meio truncado... mas como traduzir em português... esses três termos para "necessidade" no sentido moral...

Sobre como lidamos com a felicidade... "Os fundamentos, para cultivar essa alma constante, são, que procura comportar-se com a falsa aparência, que se encontra nos pretensos bens da vida e na pretensa felicidade; a maior causa de felicidade ou infelicidade, de bem-estar ou mal-estar, de agrado ou desagrado encontra-se na relação com outros seres humanos, pois se todos comem juntos na cidade, queijo ruim, então como também com divertimento e com alma constante, apenas se todos estiverem com vida boa e apenas eu em circunstâncias ruins, então consideraria uma infelicidade. Portanto depende toda felicidade ou infelicidade de nós e do modo como nosso ânimo recebe a mesma." (p. 182...)

Quando o professor já fazia a “Última revisão das Lições de Ética, Kant, Paul Menzer, afirmou: “encontro essa frase de Kant: "Aquele que está na miséria, mas a suporta com [183] alma calma e alegre (não se importando com isso, uma vez que a miséria já está aí e não pode ser alterada), não é um miserável. Mas aquele que acredita ser um miserável, é um miserável." (pp. 182-3).

"O avarento, portanto, é um desconhecido para si mesmo. Ele não se conhece e, por isso, é incorrigível, posto que é absolutamente impossível convencê-lo de seu vício."...

"O princípio patológico da moralidade consiste nisso, satisfazer todas as suas inclinações, isso seria o epicurismo bestial, isso porém ainda não é o verdadeiro epicurismo." mesmo Kant sabia que certas críticas rasteiras ao epicurismo são equivocadas...

Kant, ainda nas Lições de Ética Menzer... "precisamos de um amigo para o qual possamos nos abrir e botar para fora todas as nossas perspectivas e opiniões, um amigo diante do qual não podemos esconder nada e com quem somos capazes de nos comunicar completamente"... todo mundo tem ao menos um desses eu suponho ao menos...

....

"Eu não necessito de um amigo do qual possa extrair algo, mas apenas de um cuja relação social eu possa desfrutar e com quem possa me abrir."

O que é uma pessoa invejosa conforme Lições de Ética Kant Menzer... é uma pessoa que não apenas quer ser feliz, mas quer ser a única pessoa a ser feliz no mundo, a pessoa invejosa quer extirpar a felicidade do mundo...

"Mas faço algo por causa disso, porque em si mesmo simplesmente é bom, então isso é uma disposição moral. Portanto, uma ação tem de acontecer, não por causa disso, porque Deus deseja lhe, mas porque ela em si mesma é honesta ou boa e porque ela assim é, então Deus a deseja e exige lhe de nós. "

______.

CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Eine vorlesung Kants über ethik. [PHILOSOPHIA PRACTICA UNIVERSALIS; ETHICA.] MENZER, Paul. im Auftrage der Kantgesellschaft. Pan Verlag. R. Heise, 1924

sábado, 25 de junho de 2022

KARL JASPERS E OS "CAMINHOS PARA A SABEDORIA"

 


Sobre o Bom Existencialismo:

Já, desde há muito tempo, acostumado a ler Karl Jaspers, desde seu “Introdução ao pensamento filosófico”, e, sempre como existencialista, ou como grande autor dos 2 volumes de “Algemeine Psichopalogie” a que tive acesso, inicialmente em português, e sempre os consulto, sobre estes temas com qual sempre estou envolvido e estudando.

Hoje, estou anotando e aguardando para leitura mais esse, recém lançado: Caminhos para a sabedoria: uma introdução à vida filosófica. Também escrito por  Karl Jaspers com prefácio: Luciano Alves Meira, publicado pela editora Vozes.

O tema, também comum aqui nesta página, com certeza terá acréscimos nas reflexões.

"A atitude reflexiva contida nesta obra torna-se refrescante e curativa porque nos estimula a rever as perspectivas do caminhar pensante em uma direção clara rumo à Existenz. Mas o que é a Existenz? Ela é o caminho de uma Vida Filosófica, a adoção de uma atitude que, em situações limítrofes, leva o indivíduo à compreensão do sentido singular de sua própria existência, sem que esse significado possa ser colocado em palavras por ser, antes de mais nada, um sentimento especial, situado para além de todas as facticidades e do poder da linguagem."

______.

JASPERS, Karl. Caminhos para a sabedoria: uma introdução à vida filosofica. Petrópolis, RJ: editora Vozes, 2022

______.

Ainda sobre o tema, em certa medida:

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012).

COELHO, Humberto Schubert. Genealogia do Espírito. Brasília, DF: 2012.

______. Filosofia perene: o modo espiritualista de pensar. São Paulo: Ed. Didier, 2014.

COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

EPICTÉTE. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue).

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). São Paulo: Ed. Unesp, 2002.

FRANKL, Viktor. O sofrimento humano: Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Trad. Bocarro, Karleno e Bittencourt, Renato. Prefácio, Marino, Heloísa Reis. São Paulo: É Realizações, 2019.

______. Em busca de sentido. 25. ed. - São Leopoldo, RS: Sinodal; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Yes to Life: In spite of everything. Beacon Press, 2020.

______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

______. The doctor and the soul: from psycotherapy to logotherapy. New york: Bantam Books, 1955.

FREUD, Sigmund. Inibição. sintoma e angústia. São Paulo: Companhia das letras, 2014.

______. Inibição, sintoma e medo. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018.

______. Die Träumdeutung. Hamburg: Nikol, 2011.

______. Interpretação do sonhos. In: Obras completas. vol 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

GADAMER, Hans-Georg. A ideia do Bem entre Platão e Aristóteles. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

GILSON, Étienne.  O ser e a essência. São Paulo: Editora Paulus, 2016.

______. Deus e a filosofia.  Lisboa: Edições 70, 2016.

______. A filosofia na idade média. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.

______. O espírito da filosofia na idade média. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2020.

HALL, Edith. Aristotle's way: how ancient wisdom can change your life. Penguim Books. Edição Reprint, 2020.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

HANH, Thich Nhat. Meditação andando: guia para a paz interior. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

JASPERS, Karl. Il medico nell'età della técnica. Con un saggio introduttivo di Umberto Galimberti. Milano: Raffaello Cortina Editore, 1991.

______. Der Arzt im technischen Zeitalter: Technik und Medizin. Arzt und Patient. Kritik der Psychotherapie. 2. ed. München: Piper, 1999.

______. Psicopatologia geral: psicologia compreensiva, explicativa e fenomenologia. São Paulo: Atheneu, 1979. (2 vols.)

______. Plato and Augustine. Edited by Hannah Arendt. Translated by Ralph Manheim. New York: Harvest Book, 1962.

______. Introdução ao pensamento filosófico. 16. ed. São Paulo: Cultirx, 1971.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. 22. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/1).

______. O eu e seu inconsciente. 27. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/2).

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. "Do ideal de Sumo Bem como um fundamento determinante do fim último da razão puraSegunda seção". (A805, 806 - B833, 834). Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Sobre a Pedagogia. Tradução de Tomas da Costa. Petrópolis, RJ: Vozes. 2021.

______. Sobre a Pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontenella. Piracicaba, SP: Editora Unimep, 1996.

______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Papirus, Campinas, 1993.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q 256-273 “escolha das provas”; Q. 893-919: "As virtude e os vícios”; “Paixões"; “Caracteres do homem de bem”; “Conhecimento de si mesmo”  e 920-933: "Felicidade"; Q. 614-648: "Caracteres da Lei natural"; "Origem e conhecimento da Lei natural"; "O bem e o mal"; "Divisão da Lei natural").

KIEKEGAARD, S. A. O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

______. O desespero humano: São Paulo: Ed. UNESP, 2010.

______. Do desespero silencioso ao elogio do amor desinteressado. (Org. Alvaro Valls). Escritos, 2004.

______. As obras do amor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

______. O conceito de angústia. 3. ed. Trad. Alvaro Valls. Petrópolis, RJ, Vozes, 2015.

KING, C. Musonius Rufus: Lectures and Sayings. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2011.

LESSING, Gotthold Ephraim. Educação do gênero humano. Bragança Paulista, SP: Ed. Comenius, 2019.

LUTZ, C. Musonius Rufus: the Roman Socrates. Yale Classical Studies 10 3-147, 1947.

MASSI, C. D. As leis naturais e a verdadeira felicidade. Curitiba: Kardec Books, 2020.

MAY. Rollo. May, R., Angel, E., & Ellenberger, H. (Orgs.). Existencia: nueva dimension em psiquiatría y psicología. Madrid, Editorial Gredos, 1977.

______. (Org.). Psicologia existencial. Rio de Janeiro: Globo, 1980.

______. A descoberta do ser. São Paulo: Rocco, 1988.

______. O homem à procura de si mesmo. São Paulo: Ed. Círculo do livro, 1992.

______. Psicologia do dilema humano. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

OLIVEIRA, Roni Ederson Krause de. O dever de amar segundo Kant e Kierkegaard. In: Controvérsia, São Leopoldo, v. 14, n. 2, p. 25-39, mai.-ago. 2018.

PONTE, Carlos Roger Sales da; SOUSA, Hudsson Lima de. Reflexões críticas acerca da psicologia existencial de Rollo May. Rev. abordagem gestalt.,  Goiânia ,  v. 17, n. 1, p. 47-58, jun.  2011 .   Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672011000100008&lng=pt&nrm=iso>.acessos em  17  ago.  2019. Último acesso: 26 de janeiro de 2022.

PORTA, Mario Ariel González. Psicologia e filosofia: estudos sobre a querela em torno ao psicologismo (Psychologismusstreit). São Paulo: Edições Loyola, 2020.

PRICE, A. W. Conflito mental. Campinas, SP: Ed. Papirus, 1998.

______. Mental conflict. London: Ed. Routledge, 1995.

QUEVEDO, J. ; IZQUIERDO, I. (Orgs.). Neurobiologia dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed, 2020. 388 p.

ROBERTSON, Donald. The Philosophy of Cognitive Behavioural Therapy (CBT): stoic philosophy as rational and Cognitive Psychotherapy. Londres: Karnac Books, 2010.

______. Pense como um imperador. Trad. Maya Guimarães. Porto Alegre: Citadel Editora, 2020.

______. How to think Like a roman emperor: the stoic philosophy of Marcus Aurelius. New York: St. Martin's Press, 2019.

RICOUER, Paul. Gabriel Marcel e Karl Jaspers. filosofia del mistero e filosofia del paradosso. Tab Edizioni, 2021.

ROSSETI, Livio. O diálogo socrático. São Paulo: Paulus Editora, 2014.

RUSSEL, Bertrand. A conquista da felicidade. Rio de Jamneiro, RJ: Nova Fornteira, 2015.

SCHELLE, Karl Gottlob. A arte de passear. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SELLARS, J. The Art of Living: The Stoics on the Nature and Function of philosophy. Burlington: Ashgate, 2003.

SCHLEIERMACHER, F. D. E. Introdução aos Diálogos de Platão. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2018.

SCHNEEWIND, Jeromé. Obligation and virtue: an overwien of Kant's moral philosophy. The Cambridge Companio to Kant. United Kingdom. Cambridge University Press, 1992.

______. Aristotle, Kant and the stoics: rethinnking happiness and duty. Cambridge University Press; Edição: Reprint, 1998.

THOUREAU, Henry David. Andar a pé: um ritual interior de sabedoria e liberdade. Loures: Editora Alma dos livros, 2021.SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

______. Lucio Aneu. Vida Feliz. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

______. Edificar-se para a morte: das cartas morais a Lucílio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

______. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre, RS: L&PM, 2007.

TOLSTÒY, Lev. El camino de la vida. Acatilado, 2019.

______. O reino de Deus está em vós. Rio de Janeiro, RJ: Best-seller, 2015.

XAVIER, Leiserée Adriene Fritsch.  Kant a Freud: o imperativo categórico e o superego. José Ernani de Carvalho Pacheco (editor). Curitiba, PR:  Editora Juruá, 2009. 

terça-feira, 21 de junho de 2022

SCRUTON "CONTRA A CORRENTE": UMA CRÍTICA AO "DESCONSTRUTIVISMO NA "MODERNIDADE"


De alguns anos para cá, tenho acompanhado alguns textos disponíveis na rede, e outros que recebo aqui, indicações enviadas por amigos, nos quais o escritor Roger Scruton apresenta suas concepções de mundo e filosofia. Em entrevistas e apresentações disponíveis no Youtube, alguns desses vídeos usei e uso em aulas e reuniões a que, porventura conversamos sobre tais temas. Aqui, após ter lido mais um de seus livros; uma brevíssima introdução ao pensamento kantiano: “Kant: a very short introduction”, lembrei-me de um outro, também do mesmo escritor, que li há algum tempo e que, relendo durante a pausa de hoje, anoto aqui: "A alma do mundo."

Hoje, porém, tive acesso a dois textos que não conhecia, com temas bem próximos entre si: 

  1. um livro sobre “as colunas e comentários filosóficos e políticos de Roger Scruton, agora reunidos num só volume, editado por Mark Dooley, seu executor literário.”
  2. o outro, interessou-me de imediato, exatamente, por fazer “um ataque cerrado ao pós-modernismo e uma lúcida crítica da cultura pop massificada[...].”

A CULTURA MODERNA 

“Nesta obra polémica desde o primeiro parágrafo, Roger Scruton apresenta uma defesa da alta cultura contra os ataques do desconstrutivismo e demais correntes dos chamados Estudos Culturais. Para o autor, toda a cultura tem raízes religiosas e é manifestação do religioso, elemento civilizacional fundador. Scruton vê na alta cultura o substituto da fé num mundo descrente como aquele a que o Iluminismo deu lugar. Como outrora à fé, caberia à alta cultura dar sentido à vida e constituir-se como a base de uma sociedade coesa.

Scruton faz ainda um ataque cerrado ao pós-modernismo e uma lúcida crítica da cultura pop massificada, apresentando um panegírico de Baudelaire, Wagner e T. S. Eliot, e desautorizando figuras como Derrida e Foucault, na filosofia, ou Oasis, Nirvana e The Prodigy, na cultura popular.”

 CONTRA A CORRENTE

“A edição definitiva das colunas e comentários filosóficos e políticos de Roger Scruton, agora reunidos num só volume, editado por Mark Dooley, seu executor literário.

Ao longo desta seleção, lemos Scruton no seu melhor. Por todos estes textos perpassa a mestria da sua prosa, só comparável à desenvoltura da sua veia polemista. Scruton escreve com paixão e convicção sobre temas tão variados como o feminismo, o racismo, o fascismo, Tony Blair, Jeremy Corbyn e Donald Trump, e visa todos aqueles que desafiam o senso comum conservador em favor das falsidades liberais.”

Para saber mais. Assista, no YouTube: análise da obra: "A cultura moderna"

https://youtu.be/hgSALIVb_qw

______.

CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

ENGSTROM, Stephen. The Form of Practical Knowledge. Harvard University Press, 2009.

______. Aristotle, Kant and the stoics: rethinnking happiness and duty. Cambridge University Press; Edição: Reprint, 1998.

HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. Trad. por Luiz S. Répa; Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Crítica da razão prática. Tradução Valerio Rohden. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2002.

______. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992.

_______. Reflexionen zur MoralphilosophieIn: KANT, Immanuel. Kants Werke. Ed. Königlich Preussischen Akademie der Wissenschaften, Berlin, Georg Reimer, <Akademie Text-Ausgabe, Berlin,Walter de Gruyter & Co.>, vol. XIX, 1902 ss.

_______. Dissertação de 1770. Trad. Leonel R. Santos. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985.

_______. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária.1993.

_______. Werkausgabe (ed.Wilhelm Weischedel). Frankfurt am Main: Suhrkamp, vol 8 (Die Metaphysik der Sitten), 1977.

______. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

______. Anthropology from a pragmatic point of view. Carbondale, III: Southern Illinois University Press. 1996. eBook., Base de dados: eBook Collection (EBSCOhost).

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

PATON, H. J. Categorical Imperative. Universidade of Pensilvania Press, 1971.

RAWLS, John. Lectures on the history of moral philosophy. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 2000.

_________. História da Filosofia Moral. São Paulo: Martins 

SCRUTON, Roger. A cultura moderna. Lisboa: Edições 70, 2021.

______. Contra a corrente: as melhores colunas, críticas e comentários de Roger Scruton. Coimbra: Edições 70. (e-bookKindle), 2022.

______. Sobre a natureza humana. Lisboa: Gradiva, 2017.

______. Sobre a natureza humana. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2020.

______. A alma do mundo. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record, 2017.

______. Kant: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2001. 

XAVIER, Leiserée Adriene Fritsch.  Kant a Freud: o imperativo categórico e o superego. José Ernani de Carvalho Pacheco (editor). Curitiba, PR:  Editora Juruá, 2009. 

UM TEMA EM VÁRIAS ABORDAGENS, PERSPECTIVAS E TRADIÇÕES

Estudo o tema em diversas perspectivas. Não conhecia essa abordagem. Estou lendo e já acrescente às minhas referência para futuras discussõe...